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Procedimento Comum Sumaríssimo do Processo Penal

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1
ENTENDENDO O PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO 
DO PROCESSO PENAL 
 
Mary Mansoldo1 
Agosto/2011 
 
Resumo 
Trata-se de material didático sobre o Procedimento Comum Sumaríssimo do 
Processo Penal. O estudo é enriquecido com as teorias defendidas pelo ilustre 
Professor Eugênio Pacelli, juntamente com a legislação pertinente. 
Apontamentos procedimentais são expostos de maneira simples e didática. Não 
há objetivo de esgotar o tema, mas, a finalidade de contribuir com os estudos 
da ciência jurídica processual penal. 
 
Palavras-chave: Processo. Procedimento. Processo Penal. Procedimento Comum 
Sumaríssimo. Audiência de Instrução e Julgamento. 
 
Abstract 
This is educational material on the Common Procedure accelerated of Criminal 
Procedure. The study is enriched with the theories advocated by the illustrious 
Professor Eugenio Pacelli, together with the relevant legislation. Procedural 
notes are displayed in a simple and didactic. There is no goal to exhaust the 
subject, but in order to contribute to sduies of legal science of criminal 
procedure. 
 
Keywords: Process. Procedure. Criminal Procedure. Accelerated Common 
Procedure. Hearing and trial. 
 
Sumário 
1 Dos Juizados Especiais Criminais. Considerações iniciais. Critérios e 
propósitos da Lei nº 9.099/95. Infrações de menor potencial ofensivo. 
Competência e atos processuais. O rito nos Juizados Criminais. 2 Procedimento 
Sumaríssimo. Audiência de Instrução e Julgamento. Da execução. Cronograma 
do procedimento sumaríssimo. Notas. Bibliografias. 
 
 
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 2
1 DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 
 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
A Lei nº 9.099 de 26 de setembro de 1995, instituiu os juizados Especiais 
Criminais, com competência para a conciliação, o julgamento e a execução das 
infrações penais. 
 
Observação 
 
A pressa e a informalidade com que as questões podem ser tratadas – e a 
realidade demonstra tal incidência – nos Juizados, com os olhos voltados para a 
eficiência e a rápida satisfação dos interesses em conflito, podem ser altamente 
nocivas à realização da Justiça Penal. Todo o cuidado é pouco, sobretudo no 
que se refere à atuação dos órgãos do Ministério Público e do Judiciário, 
responsáveis, cada um à sua maneira, pela administração dos Juizados. Mas, 
ainda que assim seja, pensamos que os Juizados Especiais Criminais vieram 
para ficar. E devem mesmo ficar (PACELLI, 2011, p. 734). 
 
1.2 CRITÉRIOS E PROPÓSITOS DA LEI 9.099/95 (ART. 62) 
 
• Oralidade; 
• Informalidade; 
• Economia processual; 
• Celeridade; 
• O quanto possível, a não aplicação da pena privativa de liberdade. 
 
Observações 
 
Além destes critérios e propósitos, entende-se que a Lei nº 9.099/95 tem como 
contexto um movimento desencarcerizador. Esse movimento, cujo ápice 
resultou na Lei nº 9.714/98, que amplia a aplicação das chamadas penas 
alternativas, procura afastar, como já especificado acima, o quanto possível, a 
imposição da pena privativa da liberdade. Bem como, na atualidade, nessa 
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 3
linha de compreensão, a Lei 12.403/11, que trata das novas medidas 
cautelares pessoais, diversas da prisão, insere-se também nesse contexto 
descarcerizador, ampliando o leque de alternativas para a proteção da 
efetividade do processo, sem recorrer à privação da liberdade. (PACELLI, 2011, 
p. 735). 
 
1.3 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
 
O art. 61 da lei em análise, alterado pela Lei 11.313/06, considera às infrações 
de menor potencial às contravenções penais e os crimes a que a lei comine 
pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 
Exemplos: 
 
Contravenções: 
 
� Vias de fato; 
� Omissão de cautela na guarda ou condução de animais; 
� Perturbação do trabalho ou do sossego alheios; 
� Importunação ofensiva ao pudor; 
� Perturbação da tranquilidade. 
 
Crimes: 
 
� Ameaça; 
� Lesão corporal; 
� Desobediência; 
� Dano; 
� Ato obsceno; 
� Comunicação falsa de crime ou contravenção; 
� Exercício arbitrário das próprias razões; 
� Dirigir sem habilitação causando perigo de dano. 
 
Apenas como registro histórico, a antiga redação do art. 61 considerava uma 
pena máxima de 1 (ano) como menor potencial ofensivo. 
 
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 4
1.3.1 Possibilidades de afastamento da competência dos Juizados Especiais 
Criminais 
 
Nos termos do art. 60, parágrafo único, a competência dos JEC poderá ser 
afastada nos seguintes casos: 
• conexão; 
• continência. 
 
Porém, salienta-se que, nem a gravidade dos crimes conexos e/ou continentes 
que determinarem a atração do foro (arts. 78 e seguintes, CPP) poderá impedir 
a aplicação dos institutos da Lei nº 9.099/95 aos crimes de menor potencial 
ofensivos ali reunidos, e, de outro lado, nem se exigirá a referida aplicação (da 
Lei 9.099) para os delitos mais graves. (PACELLI, 2011, p. 736). 
 
Ou seja, por mais que a infração de menor potencial ofensivo seja atraída para 
a Justiça Comum, pela conexão ou continência, este juízo deverá aplicar a 
transação penal e a composição civil, mesmo sendo estes, institutos aplicados 
pela Lei 9.099/95. Ou, ainda, completando, a aludida infração de menor 
potencial será julgada fora do Juizado Especial Criminal. 
 
Percebe-se, portanto, que não há nenhuma privatividade dos juizados para o 
julgamento dos crimes de menor potencial ofensivo, como facilmente se 
percebe da leitura do art. 98, I, CF. e, ainda, percebe-se que, o que é 
especializado nos Juizados é o rito procedimental e a possibilidade de transação 
penal, consoante os termos do referido artigo constitucional. 
 
Desta forma, também é especificado no artigo 66, parágrafo único, da Lei 
9.099, outra possibilidade de afastamento da competência do Juizado Criminal: 
“não encontrado o acusado para ser citado, o juiz encaminhará as peças 
existentes ao juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.” 
 
Bem como, é especificado no § 2º do artigo 77: 
 
 
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 5
se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a 
formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o 
encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do 
art. 66 desta Lei. 
 
Assim, podemos concluir por quatro hipóteses de afastamento da competência 
do Juizado Criminal, sendo elas: 
 
• conexão (art. 60); 
• continência (art. 60); 
• réu não encontrado (art. 66, parágrafo único); 
• complexidade ou circunstâncias do caso (art. 77, § 2º). 
 
1.4 COMPETÊNCIA E ATOS PROCESSUAIS 
 
Competência (art. 63) 
 
A competência territorial, nos Juizados Criminais, é firmada pelo lugar em que 
for praticada a infração penal, conforme o disposto no art. 63 da Lei 9.099 (ao 
contrário do que ocorre com o art. 70 do CPP – teoria do resultado). Assim, 
entende-se que a teoria aplicada nos Juizados Criminais é a de ubiquidade e 
não de resultado. 
 
Quando falamos em teoria de ubiquidade, entendemos que se considera lugar 
da infração tanto onde ocorreu à ação ou omissão como onde se produziu ou 
deveria se produzir o resultado, conforme o disposto no art. 6º do CP. 
(PACELLI, 2011, p. 744). 
 
Citação do réu (art. 66) 
 
A citação do réu deve ser sempre pessoal, na sede do Juizado, ou por 
mandado. Assim, não há possibilidade de citação por edital e nem por hora 
certa. E, não se encontrando o réu, o juiz deve remeter o processo para o juízo 
comum, para a adoção do procedimento sumário (art. 66, parágrafo único, Leinº 9.099, c/c art. 538, CPP). 
 
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 6
Intimações (art. 67) 
 
Já as intimações, destinadas a dar conhecimento da existência da prática de ato 
processual já realizado ou em vias de sê-lo, poderão ser feitas por meio de 
correspondência, com aviso de recebimento pessoal. 
 
Tanto no ato de intimação do autor do fato como no mandado de citação do 
acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de 
advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado 
defensor público. 
 
Tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, a intimação ocorrerá 
mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente 
identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de 
mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de 
comunicação. 
 
1.5 O RITO NOS JUIZADOS CRIMINAIS 
 
Fase preliminar (processo conciliatório) 
 
O processo conciliatório se inicia com uma fase denominada de preliminar. A 
autoridade policial, após lavrar termo circunstanciado da ocorrência, deverá 
conduzir o suposto autor e a alegada vítima ao Juizado, providenciando, desde 
logo e se necessário, as requisições dos exames periciais necessários à 
constatação dos danos, bem como de quaisquer circunstâncias e elementares 
cuja existência dela dependa (art. 69). 
 
Como já dito, sempre que possível será evitado à imposição de pena privativa 
de liberdade, portanto, não deverá ser imposta a prisão em flagrante, nem a 
fiança e nem a aplicação de medidas cautelares (arts. 319 e 320 do CPP), 
bastando que o suposto autor compareça imediatamente ao Juizado ou a ele se 
comprometa a comparecer posteriormente. Tratando-se, portanto, de uma 
liberdade provisória vinculada. 
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 7
• A única exceção diz respeito aos casos de violência doméstica, hipótese 
em que caberá o afastamento do lar ou do local em que reside a vítima. 
 
A audiência de conciliação poderá ser conduzida por conciliador, 
preferencialmente bacharel em direito, sob supervisão do juiz. 
 
O não comparecimento do suposto autor ao Juizado não implicará em 
imposição da prisão. Em primeiro lugar, porque não há, no Juizado, a 
possibilidade de restauração da prisão em flagrante. Em segundo lugar, porque 
não há determinação legal para a prisão preventiva no caso de não 
cumprimento do comparecimento ao Juizado Criminal. Neste caso, a prisão, 
somente, seria possível pela motivação e fundamentação do risco concreto à 
aplicação da lei penal. 
 
Mas, de qualquer forma, não havendo o comparecimento do suposto autor, de 
acordo com o art. 71, a Secretaria providenciará sua intimação e, se for o caso, 
a do responsável civil, na forma dos arts. 67 e 68 desta Lei. 
 
Comparecendo o suposto autor e a vítima, devidamente acompanhados por 
seus advogados, será realizada a audiência preliminar, cujo objetivo maior será 
a composição civil dos danos causados pela infração penal e a transação penal, 
com a imposição de pena diversa da privativa da liberdade. 
 
 a) Composição civil dos danos 
 
Nos Juizados Especiais Criminais, busca-se, sempre que possível, um acordo 
entre o autor e a vítima quanto ao fato que deu causa ao processo. Quando a 
vítima sofre um prejuízo com o delito praticado pelo autor do fato, pode haver 
uma indenização mediante o pagamento de determinada quantia em dinheiro 
pelo autor. Por exemplo, o autor do fato atira uma pedra no carro da vítima e 
quebra um vidro, mas na audiência ele faz um acordo e paga o valor do 
prejuízo. Nesses casos, o acordo de indenização se chama composição civil e 
põe fim à questão criminal. 
 
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� A sentença homologatória do acordo será irrecorrível e constituirá título 
executivo no cível (art. 74); 
� Para a ação penal privada e pública condicionada à representação do 
ofendido: o acordo implicará a renúncia ao direito de queixa e o direito de 
representação, extinguindo-se a punibilidade do fato (art. 74, parágrafo 
único – que difere do art. 104, CP); 
� Tratando-se de ação pública incondicionada, a composição civil dos danos 
não tem qualquer efeito em relação à persecução penal, valendo, 
contudo, como título executivo no cível. Ou seja, a vontade do ofendido 
não impede nem condiciona a atuação estatal. 
 
Não havendo a composição civil dos danos, segue-se ao próximo item. 
 
b) Transação penal (processo de conciliação propriamente dita) 
 
Nos delitos de competência dos Juizados Especiais Criminais, a lei permite que 
o Promotor de Justiça faça um acordo com o autor do fato, propondo para este 
uma pena alternativa, antes de oferecer a denúncia. Caso o autor do fato e seu 
Advogado aceitem a proposta de transação penal e seja cumprida a pena 
aceita, o processo acaba sem se discutir se o autor do fato é culpado ou 
inocente. Se não forem cumpridos os termos da transação penal, o Ministério 
Público (Promotor de Justiça) poderá oferecer denúncia e o processo ser 
reiniciado. 
 
A transação penal pode ser proposta pelo Promotor quando houver indícios de 
que o autor do fato praticou um delito de menor potencial ofensivo e ele for 
primário e preencher os demais requisitos legais. O autor de fato só poderá 
fazer um acordo desse a cada cinco anos. A transação penal constitui direito 
subjetivo do réu. A discricionariedade que se reserva ao Ministério Público é 
unicamente quanto à pena a ser proposta na transação; restritiva de direitos ou 
multa, nos termos do art. 76 da Lei nº 9.099/95. Assim, não se pode permitir 
que o próprio juiz realize (o juiz não tem iniciativa de jurisdição penal), com o 
réu, a transação penal. A presença do Ministério é mesmo indispensável. 
 
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Não entendendo o órgão do parquet ser o caso de transação, por ausência dos 
requisitos, por exemplo, e este entendimento gerar controvérsias, a solução 
será a remessa dos autos ao órgão superior com competência de revisão, como 
é o caso do Procurador-Geral de Justiça (art. 28, CPP), isto no âmbito da 
Justiça Estadual. 
 
Sendo que, o próprio juiz, entendendo que a hipótese era efetivamente de 
transação penal, por preencher o acusado todos os requisitos previstos em lei e 
por se tratar de infração penal para a qual ela seja cabível, deverá rejeitar a 
peça acusatória por falta de justa causa (art. 395, III, CPP) ou mesmo por falta 
de interesse de agir (II). 
 
A Lei nº 9.099, em seu art. 76, prevê a transação penal para as ações: 
 
• penais públicas condicionadas a representação; 
• penais públicas incondicionadas. 
 
Portanto, foram excluídas pelo legislador, as ações penais privadas. Ou seja, 
não haverá transação penal nestes tipos de ações. Porém, alguns teóricos 
entendem que quando não houver a composição civil, será possível a transação 
penal nas ações privadas, mas, a questão não é pacificada. 
 
Requisitos para a transação penal (art. 76): 
 
I - não ter sido o autor anteriormente condenado à pena privativa de liberdade, 
pela prática de crime, por sentença definitiva (a condenação anterior por 
contravenção não impede a transação); 
 
II - não ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, 
pela aplicação de pena restritiva ou multa; 
 
III - não serem desabonadores os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias não serem 
desfavoráveis. 
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 10
A pena imposta na transação não implica reconhecimento de culpa nem gera 
quaisquer outros efeitos penais que não o fato de impedir o exercíciodo mesmo 
direito pelo prazo de cinco anos (art. 76). Ou seja, não se torna o acusado um 
reincidente. 
 
Da decisão que defere ou indefere a transação penal poderá ser interposta 
apelação, no prazo de dez dias, para a Turma Recursal do Juizado (art. 76, § 
5º). 
 
c) Suspensão do Processo 
 
Assim dispõe a Lei nº 9.099/95: 
 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior 
a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao 
oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a 
quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não 
tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos 
que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código 
Penal). 
 § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do 
Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, 
submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: 
 I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
 II - proibição de freqüentar determinados lugares; 
 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem 
autorização do Juiz; 
 IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, 
para informar e justificar suas atividades. 
 § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica 
subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação 
pessoal do acusado. 
 § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o 
beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem 
motivo justificado, a reparação do dano. 
 § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser 
processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir 
qualquer outra condição imposta. 
 § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a 
punibilidade. 
 § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do 
processo. 
 § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o 
processo prosseguirá em seus ulteriores termos. 
 
 
 
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 11
Oferecida a denúncia, que pode ser oral, abre-se a possibilidade de aplicação 
da suspensão do processo. A priori, tão só as ações públicas, condicionadas ou 
não, é que podem dar ensejo à medida, mas há opinião de prestigiosa doutrina 
pela extensão do dispositivo às ações privadas. 
 
O instituto é aplicável às infrações cuja pena mínima cominada seja igual ou 
inferior a um ano, sejam ou não da competência do Juizado Especial, ou seja, 
incluem-se as competências especiais, e constitui-se na possibilidade de 
suspensão do processo por dois a quatro anos (período de prova) mediante 
imposição de uma série de condições. 
 
A suspensão do processo, transação penal ou sursis processual, como prefere 
Damásio de Jesus, fundamentam-se em dois princípios, quais sejam: a 
autonomia da vontade do acusado que tem liberdade de recusá-la, e da 
desnecessidade da pena de prisão. 
 
Cabe a proposição ao Ministério Público, sendo verdadeiro poder-dever e até 
mesmo direito público subjetivo do acusado, e deve a proposta trazer de forma 
clara e expressa as condições para apreciação do acusado. Caso o Ministério 
Público não faça a proposta de suspensão do processo, estando os requisitos 
preenchidos, a súmula 696 do STF determina que: 
 
Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do 
processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, 
dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por 
analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. 
 
A submissão do acusado, que resulta de transação, é ato voluntário, 
personalíssimo, absoluto, vinculante e tecnicamente assistido, sujeito ao 
controle do magistrado. 
 
Requisitos da Suspensão 
 
a) Que tenha sido recebida a denúncia e não seja caso de perdão judicial. 
b) Que se trate de crime cuja pena máxima abstratamente cominada seja igual 
ou inferior a um ano, levando-se em conta as causas de aumento e diminuição 
de pena (aumento a mínima e diminuição a máxima). 
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 12
c) Em se tratando de concurso de crimes, a soma das penas, ou o aumento 
mínimo, no caso de concurso formal, deve ser inferior a 1 ano. Quando se 
tratar de concurso de agentes, deve ser analisado o cabimento do benefício de 
forma individual, sendo possível o desmembramento do feito. 
d) Que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado 
por outro crime, afastando-se os casos de pena de multa. 
e) Não reincidência em crime doloso (Art. 77, inc. I do CP). 
f) Que os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem 
como, os motivos e circunstâncias autorizem o benefício (art. 77, inc. II do CP). 
Exclui-se o inciso II do dispositivo assim como o inc. III referente à 
culpabilidade posto que só o processo pode apurá-la . 
 
Condições da Suspensão 
 
Aceita a proposta, aplica-se o período de prova, em cujo transcurso não corre 
prescrição, e sob as seguintes condições: 
• reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
• proibição de frequência a determinados lugares; 
• comparecimento pessoal e obrigatório em juízo mensalmente para prestar 
informações ou outras condições reputadas necessárias. 
 
Condições Facultativas 
 
No caso de quaisquer outras constitucionalmente possíveis, desde que não 
atinjam direitos constitucionais. 
 
Revogação e Cumprimento da suspensão 
 
A Lei nº 9.099/95 prevê hipótese de revogação obrigatória e de revogação 
facultativa da suspensão do processo, tal como ocorre com o sursis do art. 77 
do CP. 
 
Revogação: Causas obrigatórias (art. 89, § 3º) 
• Quando o acusado não efetuar reparação do dano, salvo justo motivo; 
• Se for processado por outro crime. 
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 13
 
Revogação: Causas facultativas (art. 89, § 4º) 
• Se o acusado vier a ser processado por contravenção; 
• Se houver o descumprimento de quaisquer das condições impostas. 
 
Com a revogação retoma-se o curso do processo. 
 
Vencido o período de prova sem revogação do benefício extingue-se a 
punibilidade, apagando-se qualquer efeito, sendo possível, inclusive a 
concessão de novo benefício. 
 
Observações finais 
 
A suspensão condicional do processo é cabível em qualquer procedimento, 
comum ou especial, desde que preenchidas as condições do art. 89, com as 
seguintes exceções: 
 
• justiça militar (Lei nº 9.839/99, que criou o art. 90-A na Lei 9.099/95); 
• crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher (art. 
41 da Lei nº 11.340/06) 
 
Também, é salutar a observação de que, com a suspensão condicional do 
processo, tal como ocorre com o art. 77 do CP, não haverá paralisação total do 
processo, tendo em vista a imposição de determinadas restrições de direito que 
é feita ao réu, a exigir dele determinados comportamentos para o cumprimento 
das obrigações judicialmente fixadas. O que estará suspenso, pois, é o curso 
regular do processo. Uma vez suspenso o processo, não se avançara para as 
fases subsequentes do procedimento, até que o réu seja submetido ao período 
de prova, isto é, ao cumprimento das obrigações assumidas para o fim da 
suspensão do processo (PACELLI, 2011, p. 686). 
 
 
 
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 14
Ainda, ressalva-se que não há qualquer problema no oferecimento da proposta 
de suspensão quando já estiver em curso a ação penal, desde que não esteja já 
sentenciada. Havendo já decisão definitiva, ainda que não passada em julgado, 
não poderá ser realizada a suspensão do processo (PACELLI,2011, p. 687). 
 
Neste aspecto, é bom relembrarmos que, mesmo na fase da sentença, prevê o 
nosso CPP, art. 383 e art. 384, a possibilidade de aplicação da suspensão 
condicional do processo, se e quando for operada a desclassificação (emendatio 
libelli) ou nova definição jurídica do fato por meio da mutatio libelli (art. 384, 
CPP). 
 
2 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
Recusada a transação penal, os autos irão ao Ministério Público, para o 
imediato oferecimento da denúncia (art. 77), ou para o ofendido, se privada a 
ação penal (art. 77, § 3º). Em ambos os casos o oferecimento será oral e será 
reduzido a termo. 
 
A denúncia ou a queixa serão fundamentadas pelo Termo de Ocorrência (art. 
69 – termo circunstanciado). 
 
Lembrando que, neste momento, no caso de ação penal de iniciativa pública, se 
o Ministério Público entender que a complexidade ou circunstâncias do caso não 
permitem a formulação da denúncia, poderá requerer ao Juiz o 
encaminhamento das peças existentes ao Juízo comum para adoção do 
procedimento previsto em lei. Sendo que, neste juízo, a modalidade do 
procedimento comum a ser adotada é o sumário (art. 538, CPP). 
 
Ainda, salienta-se que o juiz poderá declinar de sua competência para o juízo 
comum, sempre que entender que a causa exige maior complexidade na sua 
instrução probatória. 
 
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 15
Caso ocorra discordância entre o MP e o juiz quanto à complexidade da causa, 
para fins de remessa ao juízo comum, a solução será a aplicação do art. 28 do 
CPP, ou seja, a questão deve ser encaminhada ao procurador-geral. 
 
Proposta a ação penal 
 
Seguindo o procedimento, proposta a ação, o juiz irá designar a data e o 
horário da Audiência de Instrução e Julgamento. Todos os presentes neste 
momento de fase preliminar serão considerados cientes. Aquele que não estiver 
presente será intimado por correspondência, salvo se for o acusado que, neste 
caso, será citado por mandado (arts. 66 e 68) e não intimado por 
correspondência (art. 67). 
 
Porém, se o juiz entender que o fato não constitui crime deverá ele, de plano, 
sem determinar a citação do acusado e a intimação dos demais interessados, 
rejeitar a peça acusatória. Por esta decisão será cabível o recurso de apelação, 
de acordo com o art. 82, para a Turma Recursal do Juizado (mesmo não sendo 
uma decisão de mérito, o recurso cabível conforme a lei é a apelação e não 
recurso em sentido estrito). 
 
Nesta questão, observa-se que a rejeição do procedimento sumaríssimo é 
diferente do procedimento comum ordinário e sumário. 
 
Isto, porque no procedimento sumaríssimo a rejeição poderá ocorrer tanto por 
questões processuais (art. 395, CPP) como por questões de mérito (art. 397, 
CPP). Ou seja, o juiz poderá rejeitar a denúncia ou a queixa com fundamento 
em atipicidade manifesta (mérito, portanto), por exemplo. Somente no caso de 
extinção de punibilidade deverá o juiz absolver sumariamente. Neste caso, não 
porque está expresso em lei, mas, pelo fato de ser mais favorável ao réu a 
absolvição sumária, do que o simples reconhecimento de causa extintiva de 
punibilidade. 
 
 
 
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2.1 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
 
Testemunhas 
 
O réu deverá apresentar as suas testemunhas na data designada, independente 
de intimação, salvo se requerer, com antecedência mínima de cinco dias (art. 
78, § 1º), as intimações. 
 
As testemunhas arroladas pela acusação serão intimadas por correspondência, 
com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma 
individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será 
obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, 
independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer 
meio idôneo de comunicação (art. 67). 
 
Não há previsão expressa, na Lei nº 9.099, referente ao número de 
testemunhas. Por analogia, a doutrina entende que o número é de 5 (cinco) 
testemunhas, ou seja, igual ao procedimento sumário. 
 
Nova tentativa de conciliação 
 
Se ainda não tiver sido tentada a conciliação entre as partes na fase preliminar, 
por ausência do acusado, ou por qualquer outro motivo, o juiz deverá repetir o 
procedimento previsto nos arts. 72 a 75, bem como reabrir a fase processual 
para a transação penal. Nada impede que o juiz renove também a tentativa de 
conciliação já proposta (PACELLI, 2011, p. 754). 
 
Frustrada a conciliação, será ouvida a defesa, para o oferecimento da resposta 
à acusação (art. 81). Após a referida defesa, o juiz irá rejeitar a peça acusatória 
ou recebê-la. 
 
Inquirição das testemunhas e o interrogatório do réu 
 
Sendo recebida a peça acusatória, serão ouvidas, nesta ordem: 
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- a vítima; 
- as testemunhas da acusação; 
- as testemunhas da defesa; 
- o réu. 
 
No procedimento sumaríssimo não se aplica as hipóteses de interrogatório por 
videoconferência, salvo nos casos em que facilite a participação do réu preso 
por outra razão (art. 185, § 2º, II, CPP). 
 
Observação 
 
Não há previsão legal no procedimento sumaríssimo sobre a intervenção das 
partes. Alguns teóricos entendem que deverão ser seguidos os dispositivos do 
CPP no que forem pertinentes, ou seja, art. 185 e seguintes. 
Assim, devem as partes inquirir as testemunhas diretamente (art. 212, CPP), 
cabendo o juiz complementar o ato, ao final. 
 
No interrogatório do réu, que, nos termos do art. 186 e seguintes, CPP, se 
inicia com o juiz, podendo as partes intervir no final, também se daria 
tratamento unitário, de tal maneira que as partes sempre iniciarão as 
inquirições, findando-as o juiz. (PACELLI, 2011, p. 754) 
 
Das provas 
 
Todas as provas serão realizadas em audiência (art. 81, § 1º). As provas de 
exames periciais ou exames médicos devem se submeter ao contraditório, caso 
tenham sido produzidas sem a participação do acusado. 
 
Razões orais e Decisão 
 
Após as inquirições e interrogatórios, o juiz irá facultar às partes a 
apresentação de razões orais, proferindo, após, a sua decisão. 
 
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Não há previsão legal sobre o tempo das apresentações orais, entende-se que, 
por analogia seria utilizado o mesmo prazo determinado pelo rito sumário (art. 
534, CPP). 
 
O termo de assentada, com a descrição da ocorrência de todos os atos 
processuais realizados, será feito de forma resumida e incluirá a sentença com 
a motivação do convencimento judicial, sendo dispensado o relatório (art. 81, § 
3º). 
 
O prazo para o recurso de apelação será de dez dias, contados da ciência da 
sentença pelo MP, do réu e seu defensor. E a segunda instância dos Juizados 
Criminais será exercida pelas Turmas Recursais, compostas por três juízes em 
exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado (art. 82). 
O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. 
 
2.2 DA EXECUÇÃO 
 
Assim, a lei nº 9.099/95 dispõe sobre a execução: 
 
 Art. 84. Aplicada exclusivamente pena de multa, seu cumprimento 
far-se-á mediante pagamento na Secretaria do Juizado. 
 
 Parágrafo único. Efetuado o pagamento, o Juiz declarará extinta a 
punibilidade, determinando que a condenação não fique constando dos 
registros criminais, exceto para fins de requisição judicial. 
 
 Art. 85. Não efetuado o pagamento de multa, será feita a 
conversão em pena privativa da liberdade, ou restritiva de direitos, nos 
termos previstos em lei. 
 
 Art. 86. A execução das penas privativas de liberdadee restritivas 
de direitos, ou de multa cumulada com estas, será processada perante o 
órgão competente, nos termos da lei. 
 
Em relação ao art. 85, salienta-se o parecer de Eugênio Pacelli (2011, p. 756): 
 
A nosso aviso, não há possibilidade de se converter em pena privativa de 
liberdade as sanções de multa e de restrição de direitos firmadas por 
ocasião da transação penal (...) pela redação do art. 51 do CP, no qual se 
estabelece que a pena de multa constituirá dívida de valor, a ser 
executada pelo mesmo rito da execução fiscal. (...) a par disso, releva 
notar que a decisão que homologa a transação é uma sentença, ato 
jurídico perfeito e acabado (...) 
 
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2.3 CRONOGRAMA DO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
 
 
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Notas 
 
1 Advogada. Graduada pelo Curso de Direito da Universidade José do Rosário 
Vellano - UNIFENAS. Pós-graduada em Direito Processual pela Universidade 
Gama Filho. Pós-graduanda em Ciências Penais pela PUC/MINAS. Mestranda em 
Direito Processual pela PUC/MINAS. Professora universitária em Direito 
Processual. Integrante da equipe do Escritório Junqueira Sampaio Advogados. 
 
Bibliografia 
 
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 15ª ed., rev. e atual. 
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2011. 974p. 
 
GONÇALVES, Aroldo Plínio. Técnica Processual e Teoria do Processo. Rio de 
Janeiro: AIDE, 1992. 220p. 
 
Legislação consultada 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. Brasília: Senado, 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. 
______. Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Institui o Código 
de Processo Penal. Rio de Janeiro: Senado, 1941. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-lei/Del3689.htm>. 
______. Lei n. 5.869, de 11 de janeiro De 1973. Institui o Código de 
Processo Civil. Brasília: Senado, 1973. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869compilada.htm>. 
______. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Institui o 
Código Penal. Rio de Janeiro: 1941. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-lei/Del2848.htm>. 
______. Lei n. 9099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados 
Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Brasília: 1995. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm>. 
 
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