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Trabalho farmacotécnica hospitalar

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Introdução
Antineoplásicos, imunossupressores, anestésicos voláteis, etc
Risco químico genotóxico
Exposição durante manipulação em ambiente hospitalar
 Destruição de células tumorais;
 Quimioterápicos cada vez mais utilizados em terapia combinada por conta de crescentes casos de neoplasia;
 Necessidade de novas formulações para melhora em qualidade de vida;
 Nem todos são carcinogênicos.
Grupos expostos
Pacientes
Pesquisadores
Familiares dos pacientes
Pessoal da limpeza
Médicos e enfermeiras
Manipuladores e administradores do fármaco
Profissionais da indústria
Existe risco químico para profissionais da área da saúde que manipulam essas substâncias?
É possível mensurar esse risco e previnir da maneira correta?
?????
Essas questões demandam demandam avaliação do risco ocupacional através da delimitação de etapas: hipótese do risco, demonstração do risco, medida do risco, medida dos efeitos e controle do risco.
Objetivo do estudo
Abordar aspectos toxicológicos dos fármacos antineoplásicos;
Abordar os principais métodos de prevenção e controle do risco pela exposição ocupacional à esses xenobióticos.
Aspectos toxicológicos dos antineoplásicos
Principal objetivo: inibir crescimento e/ou processos vitais em células cancerosas prejudicando o mínimo possível as células normais.
Podem se dispersar no ambiente em estado sólido, em forma de pó, líquido ou aerodispersa;
Via percutânea é a principal via de absorção (lesão local facilita esse processo);
Em torno de 0,5-250 µg de solução 20 g/L podem estar disponíveis para contaminar e causar risco à trabalhador exposto durante uma jornada de trabalho (luva diminui o risco);
Absorção via inalatória pode estar associada à efeitos diretos na mucosa e brônquios;
	Pode ocorrer absorção por mucosa ocular (acidentes);
	Absorção oral pode ocorrer por deglutição do muco (depuração brônquica), contato com mãos ou alimentos contaminados;
Após absorção são distribuídos via sistêmica e se alojam em órgão-alvo;
Biotransformação pode gerar metabólitos mais reativos;
Eliminação ocorre via urinária (excessão dos excretados via digestiva ou com a bile)
Efeitos tóxicos
Aumento no número de aborto no primeiro trimestre em mulheres que manipulavam estes agentes sem medida preventiva adequada
Dados de mortalidade por presença de tumor em expostos são insuficientes para caracterizar esse grupo como de maior risco.
 Em 1970 efeitos da exposição dos trabalhadores aos antineoplásicos começou a despertar atenção (via-se efeitos agudos causados por contato via cutânea/inalação por erros ou acidentes);
 Em 1980 interesse em pesquisar efeitos genotóxicos (época que coincidiu com aumento de mortalidade por tumores em indivíduos que trabalhavam em laboratórios. 
Sintomas: cefaléia, vertigens, tonturas, queda de cabelo, hiperpigmentação cutânea e vômitos em trabalhadores que preparam e administram sem devida proteção;
Muitos fármacos são mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos, fator que se manifesta com aparecimento de neoplasias secundárias em pacientes tratados;
Extremamente necessários para pacientes, perigoso para trabalhadores;
Aberrações cromossômicas, troca de cromátides irmãs e presença de micronúcleos (indicadores citogenéticos dao negativos para funcionários que utilizam medidas protetivas corretamente)
Antineoplásicos de ação irritante podem causar vermelhidão cutânea, edema de mucosa, úlcera e estomatite principalmente pelo contato com mucosa nasal e orofaríngea;
Edema de pálpebra, náusea, dispnéia asmatiforma e edema de glote (exposição aguda relevante) podem ser resultantes de ação alérgica;
Como efeitos sistêmicos observa-se leucopenia, anemia, aplasia medular (sistema hematopóiético), miocardioesclerose (sistema circulatório), fibrose pulmonar, diminuição da produção de espermatoóides e amenorréia (sistema reprodutor);
Todos esses efeitos são comuns em pacientes em tratamento, mas foram também encontrados em profissionais que foram expostos às substâncias.
Referências
ALMEIDA, Vera Lúcia de et al. Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução. Quim. Nova, v. 28, n. 1, p. 118-129, 2005.
SILVEIRA CORRÊA, Natália et al. Monitoramento da ação genotóxica em trabalhadores de sapatarias através do teste de micronúcleos, Pelotas, Rio Grande do Sul. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 6, 2009.

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