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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Princípio da Condição Mais Benéfica Este princípio determina que se houver alguma alteração no contrato que o torne menos favorável ao empregado, tal alteração não irá produzir efeitos, tendo em vista que o empregado tem direito adquirido à norma mais favorável. No entanto, se a alteração for favorável ao empregado, produzirá os efeitos pretendidos. O princípio em questão pode ser percebido, por exemplo, no art. 468, que determina que LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Princípio da Condição Mais Benéfica Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. (art. 468, CLT) O princípio da condição mais benéfica se caracteriza, portanto, na garantia da preservação das cláusulas mais benéficas ao empregado ao longo de todo o contrato. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Conceito do princípio da norma mais favorável O princípio da norma mais favorável, segundo Luiz de Pinho Pedreira da Silva, deve ser assim formulado: “havendo pluralidade de normas, com vigência simultânea, aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se optar pela mais favorável ao trabalhador” (in Principiologia do direito do trabalho. Luiz de Pinheiro Pedreira da Silva. São Paulo: LTr, 1999) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EMPREGADO – Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado. É sujeito da relação de emprego e não objeto. Num sentido amplo poderia ser considerado, o que está pregado na empresa, o que é por ela utilizado. Artigo 3º da CLT. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Artigo 3º da CLT “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Para ser empregado devemos observar 5 requisitos: Ser pessoa Física Não eventualidade na prestação de serviços Dependência Pagamento de salários Prestação pessoal de serviços LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EMPREGADO Requisitos da relação de emprego (art. 3º da CLT) S H O P P ubordinação Jurídica (sob a dependência) abitualidade (não eventual) nerosidade (salário) essoalidade essoa física LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Pessoa jurídica não pode ser empregado, para ser empregado tem que ser pessoa física. O trabalho deve ser de forma contínua, não podendo ser episódico, ocasional, é requisito do contrato de trabalho a continuidade na prestação de serviço. Dependência - Deve estar subordinado ao empregador. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Subordinação é a obrigação que o empregado tem de cumprir as ordens determinadas pelo empregador em decorrência do contrato de trabalho. A subordinação pode ser em várias espécies. Técnica, econômica, moral etc... LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Espécies de Empregados: Empregado em domicilio – Aquele que trabalha em seu domicílio (83 CLT) Empregado aprendiz – Menor aprendiz Empregado doméstico – Trabalha para o âmbito familiar (regido por lei específica 5859/72 alterada pela Lei 12964 de 8/4/2014) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Empregado rural – pessoa física que presta serviço em propriedade rural. Empregado público – Não é regido por estatuto do funcionário público e sim pela CLT. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Espécie de Trabalhadores: Trabalhador autônomo – trabalha por sua conta e risco, habitualmente a uma ou mais empresas. Lei 8.212/91 Trabalhador temporário – aquele de empresas de serviços temporários. Lei especial 6.019/74 Estagiário – Lei 11.788/08 cumprindo as determinações legais não é empregado. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Trabalhador eventual – O que não tem habitualidade. Lei 8.2012/91 Trabalhador Avulso – Sem vínculo, serviços esporádicos ao mesmo tomador através de Sindicato ou órgão gestor de mão de obra. Trabalhador voluntário – Não tem onerosidade. Lei 9.608/98 RELAÇÃO DE TRABALHO Relação de emprego Estagiário – Lei nº 11.788/08 Trabalhador eventual Representante Comercial Autônomo (Lei nº 4.886/65) Trabalhador voluntário (Lei nº9.608/98) Trabalhador autônomo Servidor Público Estatutário - regido pelo Dir. Administrativo Trab. Autônomo por intermédio da cooperativa (art. 442, p. único, CLT) Avulso – Ex. Portuário – Lei nº 8.630/93 Atividade não remunerada prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, ou à instituição privada de fins não lucrativos Com objetivos: cívicos, culturais, educacionais, recreativos ou de assistência social O voluntário poderá ser ressarcido das despesas NÃO GERA VÍNCULO EMPREGATÍCIO SERVIÇO VOLUNTÁRIO (Lei nº 9.608/98) É aquele cuja prestação de serviços é realizada sem subordinação jurídica (dependência). No trabalho autônomo o prestador de serviços desenvolve suas atividades com autonomia. As atividades realizadas são comandas pelo próprio trabalhador que corre os riscos de sua atividade econômica. Ex: prestação de serviços, contrato de empreitada, etc. TRABALHADOR AUTÔNOMO ESTAGIÁRIO (Lei nº 11.788/08) Matrícula e frequência em curso superior, profissional, ensino médio, educação especial Celebração termo de compromisso – educando, parte concedente estágio e instituição ensino Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso Tanto o obrigatório, quanto o não obrigatório, não gera vínculo empregatício, desde que: 17 O art. 9º, VI do Decreto nº 3.048/99, que regulamenta a Previdência Social. Aquele que sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria O avulso é equiparado em direitos aos empregados (art. 7º, XXXIV, CRFB/88) AVULSO (Lei nº 8.630/93) 18 Estatutário Direito Administrativo (COMP. JUST. COMUM) SERVIDOR PÚBLICO Celetista Direito do Trabalho (COMP. JUST. TRAB) Administração direta, autárquica, fundacional Sociedade de Economia Mista Empresa Pública Nomeação para cargo em comissão de livre nomeação e livre exoneração Relação de caráter jurídico administrativo Contratação sem concurso público (COMP. JUST. COMUM Contratação por prazo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público LEGISLAÇÃO TRABALHISTA EMPREGADOR – Artigo 2º da CLT. Considera empregador a empresa individual ou coletiva. Definição: A empresa é um centro de decisões em que são adotadas as estratégicas econômicas. Juridicamente a empresa é a atividade exercida pelo empresário. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Artigo 2º da CLT “Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.” LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Empresa é a atividade organizada para a produção ou circulação de bens e serviços para o mercado de trabalho. A CLT dispõe que empregador é a empresa. Tem por base a teoria institucionalista, a empresa é algo que perdura no tempo. Numa concepção objetiva, empregador é um ente destituído de personalidade jurídica LEGISLAÇÃO TRABALHISTA A sociedade irregular não tem personalidade jurídica, mas emprega trabalhadores. Podemos dizer que empregador é aquele que tem empregado. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Elementos do Vínculo de Emprego: Subordinação Jurídica (sob dependência). Habitualidade (não eventual) Onerosidade (salário) Pessoalidade (deverá ser feito pelo próprio) Pessoa Física (Pessoa Jurídica não pode) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Espécies de Empregadores: Empresa de trabalho temporário – É pessoa física ou jurídica urbana que coloca a disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente qualificados. Por ela remunerados e assistidos. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Empregador Rural – pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agropecuária, em caráter permanente ou temporário direta ou por meio de prepostos e com auxílio de empregados. Lei 5.889/73 Empregador Doméstico – Pessoa física ou família, sem finalidade lucrativa admite empregado doméstico. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA PESQUISA Grupo de Empresas – Mais de uma empresa que estejam sob comando único. Consórcio de Empregadores Rurais – Portaria 1.964 de 1/12/199 Dono de Obra – Empregador por equiparação – art2º da CLT LEGISLAÇÃO TRABALHISTA PODER DE DIREÇÃO OU DE COMANDO DO EMPREGADOR Toda organização pressupõe uma hierarquia que por sua vez pressupõe o poder de organizar e definir o quê, como e quando realizar determinada tarefa. Isso ocorre mais quando se assume o risco do empreendimento. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Para que esse poder seja exercido, é necessário que exista o poder disciplinar. O empregado, ao aceitar as condições do contrato de trabalho, concorda em aceitar as determinações ou ordens do empregador mediante o recebimento do salário. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 1ª) Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o serviço de táxi de um município, sendo o automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da mencionada empresa. Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com a legislação trabalhista, Ciro é considerado? Justifique sua resposta. a) empregado. b) empresário. c) trabalhador avulso d) trabalhador autônomo LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 2) Roberval estagia a empresa Y desde janeiro de 2012 e trancou matrícula na Universidade em fevereiro, sem termo de compromisso entregue na empresa. Em face da situação hipotética Roberval terá vínculo empregatício com a empresa Y? Justifique. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 3) Um serviço oneroso, subordinado, eventual, prestado por determinada Pessoa Física, a uma empresa individual ou coletiva, ou outros a ela equiparados, é abrangido pelo vínculo de emprego? Justifique sua resposta. 4) Nas relações de emprego, existe a figura que possui o “Jus Variandi” descrita na Consolidação das Leis do Trabalho. Comente sobre essa assertiva. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 5) Juvenal trabalha esporadicamente para a empresa y sendo considerado eventual? Ele terá vínculo empregatício? Justifique. 6) Quais os requisitos para ser considerado Estagiário? 7) Quais são os requisitos para ser considerado empregado? 8) Por quê um trabalhador não poderá ser considerado empregado?
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