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Caso Concreto 1 ao 4 corrigidos e comentados

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Caso Concreto semana 1
 O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: - A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. 
Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro: 
Quais as condições de validade do contrato?
A relação contratual sempre exige a vontade das partes. Essa declaração é indispensável tanto por parte do proponente quanto por parte do aceitante. Pelo princípio da obrigatoriedade no lançamento da proposta, o proponente fica obrigado, até a chegada do aceite, a cumprir com todos os deveres e obrigações com os quais se envolveu. Da mesma forma, o aceitante no momento que manifesta sua concordância fica vinculado a esse contrato.
Pelo princípio da pacta sunt servanda aquilo que as partes determinarem fará lei entre as mesmas, desde que não excedam os limites do contrato e estejam dentro das condições de validade do mesmo. A saber:
O agente deve ser capaz; Nas relações em que haja incapacidade ainda que de uma das partes poderá ser observada tanto a anulação quanto a nulidade do negócio jurídico. – tutela, curatela, nulidade, anulável, etc.. 
Anulabilidade: capacidade relativa ou defeito no negócio jurídico. (Vícios que podem ser sanados)
Nulidade: incapacidade absoluta, ou tutela e curatela.
Objeto lícito, determinado e possível; determina que a coisa contratada seja legal o que vincula a situação diretamente ao princípio da boa-fé objetiva prevista no art 422 do Código Civil.
Cc de 2002, antes estava implícita. O que abria uma lacuna imensa para contratar de má fé e gerava muito dano.
Forma prescrita ou não defesa em lei; É a situação em que a relação contratual deve estar prevista no Código Civil Brasileiro ou pelo menos não ser proibida pelo mesmo. Na legislação Civil encontraremos contratos nominados ou típicos descritos no Código ou ainda teremos a possibilidade de contratar independentemente do contrato ser nominado (contratos atípicos)
 b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual?
 É essencial ao contrato. Ligado ao princípio da boa-fé objetiva e princípio do consensualismo . 
A autonomia da vontade das partes está ligada exclusivamente a declaração de vontade delas e por consequência a dois princípios importantíssimos: o princípio do consensualismo e o princípio da boa fé objetiva.
 c) O que vem a ser a função social do contrato?
Gerar efetivamente economia, lucro entre as partes. Desde que as partes não sejam feridas.
A função social do contrato é basicamente a administração da economia, a geração de lucros e benefícios para todas as partes desde que haja interesse e limitação em não prejudicar a nenhuma delas.
Caso concreto semana 2 
Manoel, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço (via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário.
 Responda as questões abaixo:
Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa a resposta, de que forma? 
Sim, porque estava apenas a título de negociação, caráter circunstancial, não houve efetivamente aceite. Proposta não efetivada. Negociação preliminar. Ainda não vinculou as partes com o princípio da obrigatoriedade.
Sim, houve negociação preliminar, nessa fase a proposta ainda não foi lançada e por consequência o aceite também não foi feito. Estamos nos aspecto das tratativas, das hipóteses onde podemos deduzir que a qualquer momento pode haver desistência sem nenhum prejuízo as partes.
A proposta feita on-line por Manoel vincula? Justifique sua resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta. 
Lançamento da proposta – quem lançou, vincula.
Com o aceite – quem aceita, também vincula-se.
Vincula quem propõe. Pelo princípio da obrigatoriedade. Quem lança a proposta se vincula independente do aceite.
 Qual o prazo de validade da oferta feita por Manoel? 
De caráter instantâneo.
Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e formado finalmente o contrato? 
O momento do lançamento da proposta e o aceite.
 Identifique o lugar da celebração do contrato;
O local em que se lança a proposta, é o local que se considera o contrato.
Questão objetiva 1 
A respeito da interpretação de contratos, é certo dizer que 
a) as cláusulas não podem ser revistas em hipótese alguma depois da assinatura do contrato por todos os contratantes, a não ser por determinação judicial em processo de conhecimento. 
b) as expressões com mais de um sentido não devem, em caso de dúvida, ser entendidas de maneira mais conforme à natureza e ao objeto do contrato só podendo ser modificadas em juízo. 
c) as cláusulas ambíguas não são interpretadas de acordo com o costume do lugar em que foram estipuladas. 
d) quando um contrato ou uma cláusula apresenta duplo sentido, deve-se interpretá-lo de maneira que possa gerar algum efeito, e não de modo que não produza nenhum. <-
e) as cláusulas inscritas nas condições gerais do contrato, impressas ou formuladas por um dos contratantes, não são interpretadas, na dúvida, em favor do outro.
Questão objetiva 2 
Sobre os efeitos da boa-fé objetiva, é INCORRETO afirmar que 
a) servem de limite ao exercício de direitos subjetivos. 
b) resultam na proibição do comportamento contraditório. 
c) qualificam a posse, protegendo o possuidor em relação aos frutos já percebidos. <-
d) servem como critério para interpretação dos negócios jurídicos. 
e) reforçam o dever de informar das partes na relação obrigacional.
Caso concreto semana 3 
Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. 
Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. 
Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. 
Diante dessa situação, responda: 
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada? 
Obrigação de fazer e obrigação de resultado (ela sabe o fim, realizar o show). Promessa de fato de terceiro, aquela em que a pessoa se obriga em nome de outra a comprometer o resultado. (Terceira Ivete) Pela efetividade da prima então não dava para desconfiar que Ivete não fosse. As partes agiram com boa-fé objetiva (quem prometeu Lúcia e quem esperou que houvesse o show).
b)Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita?
Sim, caberá responsabilidade a ela, sem atribuir perdas e danos. Art 439 CC.
C)Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta.A cantora. Art 440 (negligência). 
Questão objetiva 1 (TJMA - Juiz substituto - 2008) 
Assinale a proposição correta, em se considerando o atual Código Civil: 
a) Qualquer que seja o valor do imóvel, a escritura pública é essencial à validade do contrato de compra e venda. 
b) Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça <-
c) Nos contratos unilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. 
d) A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato ou o seu cumprimento; mas apenas na primeira hipótese será possível cumular o pedido com o de indenização por perdas e danos. 
Questão objetiva 2 (TRT 8a. Região - 2009) 
Marque a alternativa correta: 
a) Se o contrato for aleatório em virtude de fatos futuros, cujo risco de inexistirem for assumido por um dos contratantes, terá o outro direito de receber integralmente o que foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido culpa ou dolo, ainda que nada do avençado venha a existir. <-
b) No contrato aleatório, o alienante terá direito ao preço integral em qualquer situação, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. 
c) Concluído o contrato preliminar poderá a parte exigir seu cumprimento. A existência e a utilização da cláusula de arrependimento não inibe a exigência de perdas e danos. 
d) Se a promessa de contrato for unilateral, pode o credor manifestar-se a qualquer tempo pela sua aceitação. 
e) A resilição unilateral do contrato, em qualquer caso, só se opera mediante denúncia.
Caso concreto semana 4
Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e morais advindos da perda da propriedade de dois lotes de terra urbanos adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir lhe foram entregues em dação em pagamento. 
Considerando os dados fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? Fundamente sua resposta. 
O pedido será julgado procedente, somente para reaver perdas e danos, pois o vendedor agiu de má-fé. Neste caso cabe entrar com ação de regresso.
Questão objetiva 1 
(DPE-SP-2006)Sobre os vícios redibitórios, é correto afirmar: 
a) São defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de qualquer tipo de contrato. 
b) Ocorrendo vício redibitório pode o adquirente rejeitar a coisa ou conservar o bem e reclamar abatimento no preço sem acarretar a redibição do contrato, através da ação estimatória ou quanti minoris. <-
c) Se o alienante tinha ciência do vício oculto, deverá restituir o que recebeu, sem perdas e danos. 
d) Se a coisa vier a perecer em poder do alienatário, em razão do defeito já existente ao tempo da tradição, o alienante não terá de restituir o que recebeu. 
e) A ação redibitória ou estimatória dev

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