Buscar

resenha do documentario

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAMPUS BARRA
CURSO DE PSICOLOGIA
Resenha do documentário 
“Quebrando tabu”
Trabalho apresentado à disciplina de clinica III, sobre orientação da professor Carlos Linhares, como requisito para compor a nota da prova.
 
Aluna: 
Luciana Sarmento
 
Rio de Janeiro
Abril de 2017
Resenha do documentário – “Quebrando tabu”
Como se fala no artigo: O processo Saúde – Doença e a dependência química: interfaces e evolução. “A dependência química hoje em dia corresponde a um fenômeno amplamente divulgado e discutido, uma vez que o uso abusivo de substancias psicoativas tornou-se um grave problema de social e de saúde pública em nossa realidade.” 
E importante pontuar que os hábitos e costumes de cada sociedade é que direcionavam o uso de drogas em cerimonias coletivas, rituais e festas, sendo que, geralmente, esse consumo estava restrito a pequenos grupos, fato esse que apresentou grande alteração no momento atual, pois hoje se verifica o uso dessas substancias em qualquer circunstância e por pessoas de diferentes grupos e realidades.
O dumentario inicia falando sobre de como as '' drogas '' sempre foram usadas, e apontam até a teoria dos macacos bêbados. O álcool e o exemplo de uma droga lícita, capaz de proferir danos psicológicos e até mesmo catástrofes a níveis danosos a sociedade, seria. Culturalmente, percebemos que o consumo alcóolico é passado de geração em geração, trazendo '' alegria '', porém vitimando algumas pessoas e trazendo riscos a sociedade.
Como os gregos, que eram um povo considerado avançado para seu momento histórico e que apresentava uma característica particular, a preocupação em compreender a natureza do homem. Assim em primeiro momento as explicações para as doenças entre os gregos tinham uma fundamentação religiosa e existia no ideário popular a concepção de que o sobrenatural era responsável pela manifestação das doenças, ou seja, existia a ideia de sacralização das doenças, uma vez que o homem tinha por costume curva-se às divindades e se submeter aos mais diversos tipos de sacrifícios com a finalidade de livra-se de alguma enfermidade do castigo e das impurezas. As drogas constituíam parte de toda uma simbologia cultural, preenchiam cultos religiosos que contribuíam na ligação do corpo com o espírito. Mostra também, uma realidade diferente em vários países em relação ao uso de drogas. Essa visão sofreu mudança a partir das ideias de Hipócrates.
No século passado, por meados dos anos 1980, um presidente nos Estados Unidos resolveu combater quaisquer tipos de drogas, proibindo assim, até o consumo alcóolico. Resultado, vários fatores negativos impulsionaram uma dúvida. A dúvida era, seria então capaz motivar as pessoas a pararem o uso de determinadas substâncias por meio da proibição? a minha resposta é não.
O documentário pretende aproximar diversos públicos, entre eles os jovens, os pais, os professores, os médicos e a sociedade como um todo, para que se inicie uma conversa franca que leve a diminuição do preconceito, ajude na prevenção ao uso de drogas e que dissemine informações com base científica sobre o tema.
O âncora do filme é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que aceita o convite do diretor Fernando Grostein Andrade para uma jornada em busca de experiências exitosas em vários lugares do mundo, sempre em diálogo com jovens locais e profissionais que se dedicam a tratar a questão das drogas de forma mais humana e eficaz do que as propostas na “guerra às drogas”, declarada pelos EUA há 40 anos.
Ao aborda a descriminalização do uso de entorpecentes trazendo a realidade os fatos presentes nas sociedades onde tais medidas foram adotadas em contraste com os países em que existe a penalização quanto ao consumo de drogas, mostrando dessa forma que a não liberação de drogas como a maconha pode apenas contribuir para o tráfico e o crime organizado, o qual é totalmente dependente da comercialização de substancias ilícitas para se manter, levando em conta que é necessário verba para a sobrevivência o crime. 
NO documentário podemos ver, estatísticas, críticas e explanações diversas sobre o mundo das drogas. A partir disso, podemos perceber a motivação causada com o lucro exorbitante gerado entre uma compra de traficante e fornecedor, usuário e traficante, e os riscos assumidos tornam-se obstáculos meramente impostos e incentivados a serem quebrados, pois os resultados são '' maravilhosos ''. 
Ao dar início a guerra contra drogas consideradas ilícitas, muitos Estados obtiveram inúmeras perdas, consequências trágicas, mas mesmo assim o consumo a essas substâncias não diminuiu. Um bom exemplo de que a política criminalizam-te e estritamente punitiva contra as drogas não corrigiu os problemas do consumo irresponsável e potencializou o uso marginal, assim como deu poder ao tráfico e a luta ao álcool nos Estados Unidos.
A maior dúvida, seria possível motivar as pessoas a pararem o uso de determinadas substâncias por meio da proibição? a minha resposta é não. Assim, como houve venda de cigarros por longos anos e após o uso ter sido dado como prejudicial à saúde não só do usuário, as pessoas passaram para uma política de reeducação cultural. Como foi feito isso? através de propagandas incentivando o não uso e possíveis danos a serem promovidos no indivíduo com o passar dos anos. O que poderia ser feito então para garantir de maneira eloquente o devido rumo para essas correntes. Acredito que a descriminalização de umas, como no caso a maconha, e a proibição total de outras combatendo não somente nas ruas, mas também de onde vem o problema. No caso os fabricantes. Mas o que seria descriminalização? diferentemente de legalização, a descriminalização e posta como o intuito de organizar o uso devido de diversas drogas. Já citado a maconha, tomando como exemplo, então, temos a Holanda. Claro que o nível cultural entre Brasil e Holanda são totalmente distintos. Tomando então estes exemplos meramente taxativos, a título de rumo a ser dado. A droga passaria a ser vendida, com limite de quantidade, consumo e posse por pessoa. Embora o sonho ainda esteja longe de acontecer, é possível sim a mudança com um bom plano governamental. Mas como assim plano governamental? a falta de estrutura para o combate contra as drogas, a disparidade cultural e a educação em desfalque, se tornam pontos favoráveis indiscutivelmente enormes no que se diz respeito a propensão ao consumo de drogas.
Um dos eixos do filme relaciona o tráfico à questão prisional. Vemos no documentário, cadeia não é lugar para usuário de droga. A cadeia transforma esses usuários em criminosos. Ao saírem da prisão, esses usuários-criminosos estarão excluídos da sociedade. Sou a favor de alguns argumentos apresentados no filme a respeito de tratar o usuário não como criminoso, mas como um doente, um dependente, mostrando que se o Estado mantiver o controle sobre a distribuição ele pode tirar o poder sobre os viciados que os traficantes possuem.
“Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes”. Essa lei de drogas, Lei Nº 11.343, de 23/08/2006) a qual teve a intenção ,não alcançada para muitos, de diferenciar e distinguir os usuários dos traficantes de entorpecentes, dessa maneira aplicando penas mais brandas e com o intuito de reeducar e reintegrar o indivíduo usuário de produtos ilícitos e não o prender e transformá-lo em um criminoso em potencial, característica levada pela maioria daqueles que são presos e acabam participando de uma escola do crime mais conhecida como penitenciária, cadeia. A lei é mais severa para os traficantes pois ela acaba com várias regalias e benefícios presentes no código penal, justamente para inibir aconduta criminosa e diminuir o tráfico de drogas.
 A lei de drogas teve por objetivo diferenciar os traficantes dos usuários e para muitos não atingiu seu objetivo a justificativa dada pelos reclamantes é que a lei não foi clara e direta e acabou aumentando o número de usuários presos, dessa forma anulou a função de sua existência, outra justificativa dada é a rigidez quanto liberdade do paciente em quanto corre o processo, durante o julgamento essas pessoas permanecem presas, pois a legislação não permite os acusados a responderem em liberdade ao procedimento penal. Percebemos que existe um certo medo ou receio de reconhecer a descriminalização total quanto aos usuários de produtos ilícitos, dessa maneira foi criada uma lei imprecisa, mas temos que reconhecer que começamos a caminhar em direção a uma legislação mais condizente com a realidade.
Por outro lado a lei de drogas tenta de certa forma mascarar a descriminalização do uso de entorpecentes quando ela cita, como sendo crime e determina penas no capítulo III, em seu artigo 28, que segue:"Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços
No documentário podemos perceber que por parte do longa metragem existe uma tendência para que seja adotada a descriminalização dos usuários de narcóticos dando a entender que é o melhor caminho a ser adotado. No filme vários exemplos são dados e comprovados a partir de estatísticas, porém a legalização e descriminalização do uso de certas substâncias possui uma variável de grande valor, a cultura e maturidade social as quais necessitam estar em um elevado nível para inserir novas normas e regras permissivas. Podemos notar que a sociedade brasileira não está preparada para isso, pois não atingiu uma maturidade social para que algo de gigantesca proporção seja adotado em nosso país, tal movimento mudará o comportamento social podendo, quando inserido em uma sociedade inapta a receber tal transformação, gerar graves e incorrigíveis crises que afetarão importantes valores sociais e econômicos.
O que não pode existir e a criação de normas ineficazes e confusas que acabam atrapalhando o desenvolvimento social ao invés de ajudar no seu crescimento, a lei 11.343 trouxe alguns pontos confusos e na opinião de muitas pessoas alguns pontos injustos com aqueles que deveriam ser resguardados pela norma infraconstitucional, os usuários.
Referências bibliográficas 
Processo Saúde –doenças e a dependência química: interfaces e evolução. Psicologia: teoria e pesquisa abri-jun. 2009, vol. 25 n 2, pp.203-211
A política e legislação brasileira sobre drogas. O uso de substancias psicoativas no brasil modulo 1 8.ed-brasilia: secretaria nacional de políticas sobre drogas, 2015 cap. 6
LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.
Documentário Quebrando o Tabu Publicado em 12 de dez de 2012

Outros materiais