Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E le m e n to s d e T ra n s m is s ã o UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 1. INTRODUÇÃO - Acoplamento de EIXOS e CUBOS, com maior responsabilidade. - Transmissão de maior torque. - Maior resistência à fadiga devido à menor concentração de tensões. Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 2. FABRICAÇÃO Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 3 - Maior precisão. Estria no Cubo - estrias internas (cubo) – brochamento, seguido de retificação. - estrias externas (eixo) – fresamento ou conformação, seguido ou não de retificação - Fácil fabricação UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 2. FABRICAÇÃO (cont.) Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ Fresa geradora de estrias paralelas - Ferramentas para geração de estria no eixo: Fresas geradoras para eixos estriados com flancos perfil de envolventes Fresas geradoras para eixos estriados DIN 5480 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 2. FABRICAÇÃO (cont.) Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 5 Retificação de estrias paralelas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 3. CARACTERÍSTICAS: - Melhor alinhamento, maior estabilidade, principalmente em altas rotações. - Utilizados na indústria automobilística, M.Opt. e etc. - Utilizados em variadores de velocidades devido a liberdade de translação das engrenagens. Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 7 Mecanismo de acionamento da árvore de trabalho de M.Opt. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES (cont.): 8 Mecanismo variador de velocidade tipo “Ruppert” UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES (cont.): 9 Mecanismo variador de velocidade tipo “Norton” UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES (cont.): 10 Mecanismo de acionamento da árvore de trabalho de M.Opt. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES (cont.): 11 Caixa de velocidades de automóvel. Engrenagem B – inversora do movimento. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES (cont.): 12 Caixa de velocidades de automóvel. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 4. EXEMPLOS e APLICAÇÕES: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 13 Mecanismo sincronizador de caixas de velocidade de automóveis. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 5. TIPOS e CARACTERÍSTICAS a) Estrias de lados paralelos ou retos b) Estrias com perfil envolvental c) Estrias com perfil triangular – Serrilhas ou serrilhados d) Estrias trapezoidais Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 14 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 5. TIPOS e CARACTERÍSTICAS (cont.) L = comprimento estriado z = número de estrias - Indústria automobilística: z = 6; 8; 10; 16 e 20 - Máquinas Operatrizes: z = 4; 6; 8; 10 e 16 Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 15 L UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 5. TIPOS e CARACTERÍSTICAS (cont.) a) Estrias paralelas h = altura do dente b = largura do dente d1 = diâmetro menor d2 = diâmetro maior dm = diâmetro médio h Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 16 2 21 dddm UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 5. TIPOS e CARACTERÍSTICAS (cont.) b) Estrias envolventais df1 = diâmetro da raiz dp = diâmetro primitivo = ângulo de pressão = 30º m = módulo m = dp/z [mm] Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s a) Estrias Paralelas 6. DIMENSIONAMENTO 1. Análise de tensões: A F - compressão: CS Sy zLhA d T F adm 21 - cisalhamento: A F CS Ss zLbA d T F y adm 21 577.0 2 577.0 2 2 577.0 1 1 1 zLbd CST Sy Syzbd CST L CS zLbdSy T zLhd CST Sy Syzhd CST L CS zLhdSy T 1 1 1 2 2 2 Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s a) Estrias Paralelas 6. DIMENSIONAMENTO 2. Coeficiente de segurança - CS: CS = n1 x n2 x n3 x n4 n1 fator para incerteza do material 1.5 n1 2.5 n2 fator de distribuição de carga ao longo da estria e por estria n2 = 1.33 n3 fator de choque n3 = 1.4 transmissão com choque n3 = 1.0 transmissão sem choque n4 fator para o material do cubo n4 = 1.7 cubo de F oFo n4 = 1.0 cubo de aço OBS.: nmín = 2.0 nmáx-aço= 4.7 nmáx-FF = 8.0 Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s b) Estrias Envolventais 6. DIMENSIONAMENTO 1. Análise de tensões: A F - compressão: - cisalhamento: A F CS Sy LdpLzmA dp T F adm dp 22 2 Ldp CST Sy Sydp CST L CS LdpSy T 2 2 2 se L dp A dp T F 2 2 2 2 4 Ldp dp CST CS Ldp T atuante 2 16 ...(1) Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 20 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s b) Estrias Envolventais 6. DIMENSIONAMENTO 1. Análise de tensões (cont.): Tensão cisalhante devido ao torçor em eixo circular é: 3 16 r T d T ...(2) Assim, igualando-se (1) e (2), vem: 3 2 16 16 r T atuante d T Ldp T 2 3 dp d L r Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 21 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s b) Estrias Envolventais 6. DIMENSIONAMENTO 2. Coeficiente de segurança - CS: CS = n1 x n2 n1 fator para incerteza do material 1.5 n1 2.5 n2 fator de distribuição de carga ao longo da estria e por estria n2 = 1.25 OBS.: nmín = 1.9 nmáx = 3.13 Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 22 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 7. RECOMENDAÇÕES - O dimensionamento de estrias envolventais é o mesmo de engrenagens, seguindo os critérios de resistência e desgaste (dependendo da aplicação) bem como a padronização. Apenas o ângulo de pressão é maior: 30º - Vantagens das estrias envolventais sobre as retas: • maior capacidade de carga. • menor concentração de tensões • melhor alinhamento e maior estabilidade (devido à construção) • possibilidade de execução em máquinas de grande produtividade e e alta precisão. • melhor padronização. Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 7. RECOMENDAÇÕES (cont.) SOLICITAÇÃO UNIÃO INDICADA Pequena torção - pinos transversais - ajuste com interferência - chavetas de disco ou côncavas Torção em apenas 1 sentido - pinos transversais - chavetas planas Torção alternada - chavetas inclinada - ajustes com grande interferência (forçados) Torção alternada com choque - ajustes com grande interferência (forçados ou fretados) - chavetas tangenciais - estrias retas (ranhuras múltiplas) - perfil K com ajuste forçado Cubos curtos com grande torção - ajustes com grande interferência (forçados ou fretados) com pó de carburundum - estrias retas (ranhuras múltiplas) - estrias envolventais - perfil K com ajuste forçado Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 7. RECOMENDAÇÕES (cont.) SOLICITAÇÃO UNIÃO INDICADA Cubos ou eixos com deslocamento axial e desmontáveis - chavetas deslizantes e ranhuras múltiplas - ajustes forçados - assentos cônicos - buchas cônicas - chavetas planas - chavetas inclinada com cabeça - estrias retas (ranhuras múltiplas) - perfil K Cubos com montagem posterior sobre eixos lisos - chavetas côncavas - ajustes forçados - buchas cônicas Cubos ajustáveis no sentido da rotação - chavetas côncavas - ajustes forçados - assentos cônicos - buchas cônicas - estrias envolventais Cubos de parede fina - estrias envolventais Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 8. PADRONIZAÇÃO 5.1. Estrias retas – TABELA I – UNI: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ Série 220 – apoio estreito e centragem interna Série 221 – apoio médio e centragem interna Série 222 – apoio médio e centragem nos lados Série 223 – apoio amplo e centragem nos lados Especificação: d x UNI x 221 Exemplo: 32 x UNI x 221 d = 32 mm D = 38 mm z = 8 b = 6 mm 26 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 8. PADRONIZAÇÃO 5.1. Estrias retas – TABELA I – UNI – 220 e 221: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 27 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 8. PADRONIZAÇÃO 5.1. Estrias retas – TABELA I – UNI – 222 e 223: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 8. PADRONIZAÇÃO 5.1. Estrias retas – TABELA II - DIN: Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 8. PADRONIZAÇÃO 5.1. Estrias retas - TABELA II (cont.): Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 30 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica E le m e n to s d e M á q u in a s I – E s tr ia s 9. EXERCÍCIOS 1. Especificar a estria paralela mais adequada para o acionamento abaixo. DADOS: - Material: Aço 0.2 C - CD - Sut = 530 MPa - Sy = 385 MPa - HB = 154 - Potência transmitida: 100 HP - rotação: 300 rpm - diâmetro mínimo do eixo: 25 mm - comprimento estriado: 150 mm - transmissão com choque. - cubo de aço. Prof. Flávio de Marco DEM/UFRJ 31
Compartilhar