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Segurança patrimonial na cidade de Corumbá

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FACULDADE DE TECNOLOGIA PAULISTA
INSTITUTO EDUCACIONAL JEAN PIAGET
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO “LATO SENSU” DE GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA
MARCIAL JESKE
A PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO PUBLICO E O ENSINO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORUMBÁ-MS
CORUMBÁ – MS 
2017
A PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO PUBLICO E O ENSINO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORUMBÁ-MS
Marcial Jeske[1: Aluno do curso de Especialização “Lato Sensu” de Gestão em Segurança Pública, oferecido pela Faculdade de Tecnologia Paulista/UniPiaget.]
Eliana Doraci da Silva[2: Professora orientadora do presente artigo.]
RESUMO
Este artigo trata da preservação e conservação do patrimônio público de Corumbá, tanto da área cultural da cidade quanto da escolar, envolvendo os alunos da escola pública municipal neste assunto tão importante, de preservar e evitar a destruição dos prédios, casarios, estátuas, praças, escolas e locais históricos da cidade. Na Constituição Federal Brasileira de 1988, em seu artigo 216, determina que o patrimônio cultural e os bens material e imaterial, são referentes a identificação e a memoria da sociedade brasileira, que determinam a identidade do povo. Os bens culturais, materiais e imateriais, que se mostrarem relevantes para garantir a qualidade de vida caracterizam-se, também, como bens ambientais, requerendo, portanto o resguardo jurídico. O estudo das crianças e adolescentes sobre o patrimônio cultural local e nacional faz com que saibam da própria cultura que lhe confere identidade e orientação, pressupostos básicos para que se reconheça como comunidade, inspirando valores ligados à pátria, à ética e à solidariedade e estimulando o exercício da cidadania, por meio de um profundo senso de lugar e de continuidade histórica.
Palavras-chave: Patrimônio Cultural; Educação; Preservação.
INTRODUÇÃO
Pichações nas mesas da biblioteca, nos monumentos históricos, nos prédios tombados e em escolas, isso que vemos na cidade de Corumbá, muitas dessas pichações estão associadas ao imaginário pejorativo, denotando enorme poluição visual. Com isso, faz-se necessário tentar desvendar as mensagens escondidas nos atos de violência contra o patrimônio público, os quais podem ter vários significados: desde a necessidade de chamar atenção, de exibir-se para os colegas, expressar revolta ou até mesmo querer deixar sua marca no mundo (DAY, 1996), uma vez que, os que cometem tais atos estão colocando para fora alguma rebeldia, seja ela contra o governo, o país, a sociedade ou contra alguém indefinidamente.[3: DAY, N. Violence in schools – learning in fear. Berkeley Heights, NJ: Enslow Publishers, 1996.]
No Brasil de hoje, o responsável de depredação responde pelo crime de dano, sem considerarmos minúcias como as relatadas acima, ou seja, sem considerarmos se ato de vandalismo pode levar a uma consequência positiva ou negativa. O entendimento é de que há a perda ou diminuição de um bem jurídico, ainda que momentaneamente. Homicídio, lesões corporais, peculato, roubo, estupro etc. também são classificados como crimes de dano. No código penal, o crime de dano relacionado à esfera patrimonial refere-se ao fato de destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia.
Patrimônio público é o conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico, pertencentes aos entes da administração pública direta e indireta. Segundo a definição da lei, o que caracteriza o patrimônio público é o fato de pertencer ele a um ente público – a União, um Estado, um Município, uma autarquia ou uma empresa pública.
Os atos de depredação, a falta de consciência ambiental e o abandono do patrimônio, é o que mais choca quando se trata de consciência pública. Para tanto, foram realizadas diversas atividades de pesquisa, que envolveu toda a comunidade e a parte de infraestrutura da cidade, através de conversas com grafiteiros profissionais para grafitarem alguns locais da cidade, no sentido de melhorar o visual ambiental e trazendo uma beleza a mais para a cidade.
Trabalhar em sala de aula, partindo da realidade do aluno, é um desafio constante. A motivação de alunos e guardas pelas trocas de experiências e a atuação do guarda como um mediador em todo o processo são práticas presentes na aprendizagem construída através do projeto. 
Na Rede Municipal de Ensino (REME), a proposta do projeto foi pensada pelos guardas municipais, a partir do tema “Depredação do patrimônio”. Trabalhamos a partir das series iniciais o valor de se preservar o patrimônio. Nas reflexões, apareceu certa indagação: por que é importante preservar o patrimônio? Procuramos construir na cabeça dos alunos atitudes de respeito e valorização do patrimônio por toda a REME. 
Com todos os guardas e alunos motivados, conseguimos compartilhar com todos o conhecimento e construir com os alunos uma consciência em prol do patrimônio publico pois as crianças são os futuros cidadãos da nossa cidade e já devem ter a mentalidade de cuidar do patrimônio da cidade onde moram por ser uma cidade turística e histórica.
O resultado foi o esperado por todos. Os alunos tornaram pesquisadores da realidade em que vivem; compartilharam o conhecimento construído pelos alunos interagindo constantemente no seu processo de ensino-aprendizagem, no meio familiar e social, fora dos portões da escola e, por conseguinte, transformando (de forma gradual e progressiva) o conjunto da realidade na qual estão inseridos.
BENS PÚBLICOS E SUAS CLASSIFICAÇÕES 
São denominados bens públicos tudo o que pertence às pessoas jurídicas de Direito Público, ou seja, União, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações Públicas.
Obtém a classificação em federativa, estadual ou municipal, de acordo com a entidade política na qual pertence ou conforme o interesse do bem que está ali designado.
Os bens públicos federais são designados pelo que lhe pertence e pelas suas atribuições como as terras devolutas; os lagos, rios e correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banham mais de um Estado ou sirvam de limites com outros países, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; as ilhas fluviais; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e costeiras; os recursos naturais da plataforma continental; o mar territorial e os terrenos de marinha e seus acrescidos; os potenciais de energia hidráulica e os recursos minerais, inclusive os do subsolo; as cavernas e sítios arqueológicos.
Os bens públicos estaduais são as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas as decorrentes de obras da União; as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem em seu domínio; as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
E por fim, os bens municipais são os que atualmente lhe pertencem e os que vierem a ser atribuídos; ruas praças e áreas dominiais.
De acordo com Celso Bastos (2002), os bens públicos são um conjunto com variados tipos de coisas, sendo elas corpóreas e incorpóreas, móveis, imóveis e semoventes de que o Estado se ira se servir para que possa atingir as suas finalidades.[4: BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito administrativo. 1994]
Conforme o Código Civil (art. 98 e ss.), são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. [5: Brasil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil.]
Os Bens de uso comum do povo são aqueles que, por determinação legal ou por sua própria natureza, podem ser utilizados por todos em igualdade de condições, sem a necessidade de consentimento individualizado por parte da Administração Pública, por exemplo: praças, estradas, água do mar, rios e etc. 
Em relação aos Bens de uso especial, são aqueles destinados ao cumprimento das funções públicas. Têm utilização restrita, não podem ser utilizados livremente pela população, sejam eles bens móveisou imóveis, tais como repartições públicas, veículos oficiais, museus, cemitérios, entre outros.
Os Bens dominiais (patrimônio disponível) são bens que possuem características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou podem ser alienados de acordo com a necessidade do Estado, e geralmente produzem renda. Ainda dentro da contabilidade pública, a classificação dentro dos critérios contábeis e a seguinte: 
Bens imóveis: são prédios e instalações de uso público coletivo; 
Bens de natureza industrial: instalações destinadas a produção industrial para o próprio Estado, com máquinas, ferramentas, móveis, etc; 
Bens de defesa nacional: são os bens destinados às forças armadas nacionais tais como navios, quartéis, tanques de guerra etc; 
Bens científicos, culturais e artísticos: são bens destinados a exatamente a este fim, por exemplo: biblioteca, museus, zoológicos, etc;
ÓRGÃOS PÚBLICOS GERENCIADORES DO PATRIMÔNIO PÚBLICO 
O patrimônio público possui gestores próprios, seja no município, estado ou na federação, sendo definida pela legislação constitucional que rege as esferas. Para que seja mantida a conservação, controle de seu uso e que se mantenha ali por muito tempo, é necessário o uso da gerência administrativa e a determinação dos órgãos que ficaram como titulares do controle e do cuidado patrimonial. Porém a responsabilidade é da Federação, Estados e Municípios, seja administração direta ou indireta, com o uso dos seus representantes para tal.
	Os órgãos públicos que possuem responsabilidades na administração do cuidado sobre o patrimônio público, assim, obedecendo a lei que o rege diante da união. Destaca-se que o controle e a administração mesmo que seja simplificada, da um auxilio e contribuem com a mudança até mesmo do trabalho. 
É possível indicar, utilizando da definição jurídica retirada da ação popular, inclusive para o uso da responsabilização civil, política e administrativa, que o comando e domínio do patrimônio público cabe à União, Estados, Municípios, entidades estatais e paraestatais e fundações. Desta forma, para os representantes legais das respectivas pessoas jurídicas de direito público é conferido o poder-dever de conservação, administração, controle e proteção do patrimônio público e as respectivas responsabilidades decorrentes. Desta maneira, a responsabilidade pela administração e controle surge à responsabilidade civil, penal e administrativa.
LEI Nº 2.486, DE 26 DE JUNHO DE 2015 
	Na cidade de Corumbá, foi estabelecida a lei de n°2.486 no ano de 2015 que traz as Diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária do exercício de 2016 e aborda outras providências que ainda está em sanção até hoje. 
As providências que na lei é destacada em relação à preservação do patrimônio público são em relação à Coordenadoria Municipal De Segurança Pública, Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico, Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural da Cidade de Corumbá/MS.
Algumas das providencias na qual a lei cita sobre a preservação do patrimônio são:
Realizar a proteção patrimonial, interna e externa, de bens móveis e imóveis, serviços e instalações do Município e a prevenção de sinistros, atos de vandalismo e danos ao patrimônio público;
Valorizar o nosso patrimônio histórico cultural material e imaterial, valorizando ações voltadas para a educação patrimonial nas escolas e comunidade;
Restaurar o Patrimônio Cultural: coreto, estátuas, livros, fotos e outros;
Desenvolver projetos relacionados ao Desenvolvimento Urbano, de obras de interesse municipal, e do patrimônio histórico local; 
Preservar e restaurar os complexos arquitetônicos, bens de domínio público, bens privados que sejam de interesse social e cultural em relação ao patrimônio histórico material e natural; 
 Preservar o Patrimônio Material local, seja ele público ou privado, resguardando bens, documentos, acervos, artefato, vestígios, sítios, entre outros; 
 Implementar e modernizar a infraestrutura de arquivos, bibliotecas e outros centros de informação cultural do Patrimônio Histórico; 
Desenvolver projetos, bem como, implementar um sistema municipal dedicado ao restauro e à aquisição, formação, preservação e difusão de acervos de interesse público no campo das artes visuais, audiovisual, livros, arqueologia e etnologia, arquitetura, desenho, música e demais mídias quando se tratar de Patrimônio Histórico; 
LEI COMPLEMENTAR Nº 112/2007 
Outra lei que auxilia na conservação do patrimônio publico é a Lei complementar de n° 112/2007, que dispõe sobre a organização e operação da guarda municipal de Corumbá e os dá outras providências. 
Na lei, na área das Categorias Funcionais prevê que os guardas municipais em sua função utilizem da lei para a defesa do patrimônio como se dispõe no inciso II, alíneas a, c, d que determina o que os guardas municipais devem fazer em relação ao patrimônio da cidade de Corumbá.
II – aos Guardas Municipais, em qualquer categoria: 
proteção dos serviços e do patrimônio do Município de Corumbá; 
C) orientação de agentes públicos e usuários dos serviços públicos municipais quanto à conservação, preservação e ao uso dos bens públicos municipais; 
D) prestação dos serviços de vigilância das instalações, bens e serviços de que trata o inciso I, do art. 2º, desta Lei Complementar, obedecidas as escalas de serviço e determinações superiores; 
O ENSINO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PATRIMÔNIO NAS ESCOLAS
A preservação cultural e material é superimportante para o crescimento social e cultural para a sociedade que a rodeia, pois os bens culturais retêm todo um conjunto de informações. Eles podem refletir crenças, ideias e costumes, além de demonstrar um determinado gosto estético ou algum tipo de conhecimento tecnológico, e servir como documento das condições sócio-políticas e mesmo da econômica das civilizações.
Atualmente é comum chegar às escolas públicas e outros patrimônios públicos e encontrar algum tipo de depredação. Isso acontece de certa forma, como protesto a má qualidade dos serviços públicos prestados. Para que se mude este tipo de pensamento e novas atitudes possam ser criadas para requerer os direitos, é necessária uma educação, com uma visão voltada para a preservação do patrimônio.
Por mais esforços que os governos fazem para preservar as praças, os parques e as áreas verdes das cidades para lazer e recreação, de nada adianta se a população não colaborar efetivamente. Zelar pelo patrimônio público também é uma tarefa do cidadão, a valorização e a preservação diária do bem público são ações que não podem ser esquecidas.   
Dessa forma poderemos ter uma sociedade com o seu passado preservado e o que é mais importante uma história pra contar. Do contrário perderíamos a nossa identidade e não teríamos o que mostrar no futuro.
A Escola com todos os seus bens materiais é um exemplo claro de bem público de uso da coletividade. Pois não pertence ao governo, nem ao diretor, nem ao professor e tão pouco aos alunos. Mas sim pertencente a todos da sua comunidade e por certo um Patrimônio Público, mantido com recursos das pessoas que a utilizam.
O município protege, mas necessita do apoio da sociedade. O trabalho feito pela Guarda Municipal na cidade de Corumbá tem tido um grande efeito sobre as depredações feitas pela cidade. Mas como já foi dito, sem a ajuda da população nada adiantaria, e foi pensando nisso que se iniciou o trabalho entre a REME e a Guarda.
Se tratando de um projeto, os dados necessários para que se pudesse detectar um panorama geral [do aspecto visual], foi adquirido por meio do projeto aplicado junto aos alunos, quando os mesmos puderam opinar sobre as possíveis causas e sugestões de soluções a respeito do assunto poluição visual e depredação patrimonial. 
Além disso, a interação da equipe de guardas com os alunos, também, será criado um blog a partir de ações dentro e fora da escola, onde os mesmos poderão estar constantemente, atualizados sobre as novidadesdo projeto, bem como postando sugestões e ideias em busca de melhorias das condições visuais do ambiente patrimonial público.  
É através da preservação que novos alunos poderão utilizar os bens materiais conservados. Pois uma vez que quando dizemos patrimônio público vem logo à ideia de que não nos pertence, e que não devemos fazer esforço algum para preservar e cuidar dos bens que estamos utilizando. 
Além disso, no sentido de, inicialmente, minimizar a problemática da poluição e depredação visual dos espaços públicos da cidade de Corumbá, foi, também, realizado palestra e oficina de grafitagem onde os interessados pudessem, então, externalizar atos pela: justiça social, igualdade de gênero e raça, proteção do meio ambiente, etc., estimulando, assim, a melhoria visual dos espaços públicos. Isso veio despertar em toda a comunidade escolar e social, o interesse em prosseguir contribuindo para a conservação e preservação.
PRESERVAÇÃO NO AMBITO ESCOLAR
A escola é temos os bens materiais próprios e os coletivos e é onde se deve começar a conscientizar sobre a preservação por ser de uso público, pois não pertence a uma pessoa, ao governo ou aos próprios alunos, entretanto, pertence a todos da comunidade que mantem com os recursos através dos impostos pagos.
É muito importante que todos da comunidade, principalmente da comunidade escolar desenvolvam o respeito e a vontade de ser cidadão, sempre respeitando e preservar o Patrimônio escolar. 
Através da preservação, os novos alunos que entrarão na escola poderão utilizar os bens materiais conservados. Pois uma vez que quando dizemos patrimônio público vem logo à ideia de que não nos pertence, e que não devemos fazer esforço algum para preservar e cuidar dos bens que estamos utilizando. Quanto mais jovens os alunos forem conscientizados, melhores e mais duráveis serão os resultados, com intenção de garantir uma boa qualidade de vida escolar. 
A conscientização é uma das maneiras de se preservar o patrimônio escolar, buscando como se dá a degradação e a preservação do espaço público da escola e refletir sobre suas consequências propondo ações coletivas e individuais para preservar esse Patrimônio Escolar.
Exemplos de que a educação patrimonial poderá servir para o auxilio da mudança até mesmo dentro das escolas, são as fotos coletadas dentro da escola com arrombamentos e desordem, o que mostra o quão necessário é educar desde pequeno.
Figura 1 – Desordem e bagunça em sala de aula
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 2 – Sinais de arrombamento em cozinha escolar
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 3 – Arrombamento em banheiro escolar
 
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 4 – Arrombamento em janela de escola 
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Exemplo de que a educação patrimonial feita pelos Guardas Municipais nas escolas é extremamente importante, orientando desde criança até quando um adulto formado é dada pelos exemplos recolhidos fora do âmbito escolar:
Figura 5 – Quebra de luminária em espaço público 
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 6 – Vandalismo na Via crucis (Cristo Redentor)
 
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 7 – Pichação em área pública – Praça Generoso Ponce
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
Figura 8 – Roubo de lâmpada em área publica
Fonte: Arquivo Pessoal do Autor
CONCLUSÃO
Deve-se criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para os alunos e utilizá-los em atividades de preparo para a leitura, produções de textos, interpretações para os números, conceitos lógicos que envolva situações problemas, músicas, danças, dramatizações e etc. Cada guarda deverá acompanhar o desenvolvimento do aluno, intervindo para levantar problemas que o leve a formular hipóteses sempre que necessário.
As ações e atividades serão desenvolvidas buscando envolver o aluno em atitudes de conservação e valorização do patrimônio público, demonstrando responsabilidades e respeito à natureza e ao espaço público.
Os pais serão envolvidos diretamente através de uma reunião para expor a proposta e em outras situações, como entrevistas e sugestões acerca da temática trabalhada pelos guardas.
Com os alunos será possível realizar um trabalho semanal no pátio da escola através de pequenas conversas sobre temas que envolvem o projeto e com apresentações de atividades que transmitam assuntos relacionados à cidadania e cuidados com o patrimônio público, principalmente, o patrimônio histórico da cidade.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 1994
Brasil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil.
Corumbá, Lei nº 2.486, de 26 de junho de 2015. Lei Orçamentária do exercício de 2016.
		, Lei complementar nº 112/2007, Organização E Operação Da Guarda Municipal De Corumbá.
DAY, N. Violence in schools – learning in fear. Berkeley Heights, NJ: Enslow Publishers, 1996.

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