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LUKAS CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DEFENSORIA

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ESTADO DO PARÁ
DEFENSORIA PÚBLICA
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA _VARA CÍVEL DE BELÉM-PA.
ARLON TAVARES DE ALMEIDA, brasileiro, solteiro, portador do RG nº 8134348 e CPF nº 039.579.292-45 residente e domiciliada na Passagem Stelio Maroja , nº 41, Bairro Barreiro, CEP 66117-410, Belém-PA, e LUKAS ARAÚJO TAVARES brasileiro menor, neste ato assistido por sua genitora a Sra. VANILDA ARAÚJO TAVARES, brasileira, solteira, autônoma, portadora do RG nº 2497649, inscrita no CPF sob o nº 426.808.322-72, residente e domiciliada na Passagem Stelio Maroja , nº 41, Bairro Barreiro, CEP 66117-410, Belém-PA, através de seu procurador infra-assinado, respeitosamente vem, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 528 do Código de Processo Civil, observando-se os motivos de fato e de direito abaixo aduzidos para requerer que tenha início a fase de
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
em face de JOSÉ MARIA BARROS DE ALMEIDA, brasileiro, funcionário público, casado, portador do RG nº 2202553, CPF nº 212.440.972-34, residente e domiciliado na Passagem Ipiranga, nº 102, Bairro Telégrafo sem Fio, CEP 66113-270, Belém-PA.
1 - DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
Os autores não possuem condições financeiras para arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e da família, fazendo jus, portanto, ao benefício da Assistência Judiciária Gratuita, conforme inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal e art. 2º (caput e parágrafo único) da Lei Federal nº 1.060/50.
2. DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL
Os Assistidos, por meio de sua representante, desconhecem endereço eletrônico do executado, destarte, não há infringência ao inciso II, na forma do § 3º do art. 319 do Código de Processo Civil.
3. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO FEITO
Faz-se mister ressaltar, inicialmente, a prioridade absoluta na tramitação dos feitos em que seja parte criança e adolescente, em observação ao espírito protecionista da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que aponta o dever do Poder Público, com prioridade absoluta, à efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, máxime em seu art. 4º, parágrafo único, b, o qual determina a precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, devendo tal informação constar no rosto dos autos. Corroborando tais argumentos, o Novo Código de Processo Civil dispõe no inciso II e no § 2º do artigo 1048 a respeito da tramitação prioritária dos processos em que são partes crianças e/ou adolescentes.
4 .DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃOE JULGAMENTO:
Os autores com fulcro no artigo 334 Código de Processo Civil, possui interesse em participar de audiência de conciliação como meio de autocomposição da lide.
5. DAS PRERROGATIVAS LEGAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA
Vale lembrar que a DEFENSORIA PÚBLICA possui as prerrogativas legais da dispensa de apresentação de mandato e prazos em dobro (cf. Lei Complementar Federal n.º 80/94; Lei Complementar Estadual n.º 54/2006; e Lei n.º 1.060/50), além da intimação pessoal mediante entrega dos autos com vista (cf. art. 128, inciso I, da Lei Complementar Federal n.º 80/94, alterada pela Lei n.º 132/2009).
6. DOS FATOS
Os exequentes são filhos inconteste de JOSÉ MARIA BARROS DE ALMEIDA, ora executado, conforme certidão de nascimento em anexo.
A sentença proferida em Agosto de 2015 no bojo do Processo nº 000070404.2009.8.14.0011 que tramitou na Comarca de Santa Cruz de Cachoeira do Arari, fixou a pensão alimentícia devida pelo executado aos exequentes, à razão de 100% (cem por cento) do salário mínimo vigente, a ser paga até o dia 05 de cada mês.
Porém, o executado só começou a cumprir a obrigação alimentar a partir de fevereiro de 2017 até o presente momento.
Desta feita existe um debito de alimentos pretéritos referente ao período de agosto de 2015 a janeiro de 2017.
7. DO DIREITO
7.1 DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA.
A regra processual elencada no artigo 528 do Código de Processo Civil proporciona meios hábeis para se promover à execução dos alimentos fixados em sentença judicial, como se demonstra abaixo:
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
	
Estabelece, ainda, que no cumprimento de sentença que fixe alimentos, é possível a utilização do método coercitivo indireto do protesto da sentença, a fim de estimular o cumprimento da obrigação pela restrição de direito ao crédito do Executado, caso não haja pagamento no prazo de 03 dias, conforme estipulado no dispositivo legal acima. Nesse sentido, o art. 528, §1º:
§ 1o Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
Ora Excelência, visto que o executado está inadimplente em 17 (Dezessete) prestações, no valor de R$ 15.929,00 (quinze mil novecentos e vinte e nove reais).
 O que trouxe graves danos às condições de vida do menor, caso não pague, deverá ser compelido a isso por todos os meios admitidos.
Dessa feita, encontra-se fundamentado o pedido dos exequentes, sendo legítimo e urgente, sob pena de prejuízos irreparáveis para o menor.
8. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1) A concessão do benefício da Justiça Gratuita, sobretudo porque, os autores não possuem respaldo remuneratório para pagamento de eventuais custas que venham advir no curso do presente feito, sem prejuízo do seu sustento próprio e o de sua família;
2) A citação do Executado para que, em 3 (três) dias, pague a quantia de R$ 15.929,00 (quinze mil novecentos e vinte e nove reais) referente aos alimentos pretéritos do período de AGOSTO/15 a JANEIRO/17, ano ou justifique a impossibilidade absoluta de pagar os alimentos, nos termos do art. 528, §2º, CPC/15;
3) a intimação do ilustre representante do Ministério Público, para que acompanhe a presente demanda até seus ulteriores termos, em razão desta ação envolver interesses de menor;
d) Protesta-se pela produção de provas por todos os meios em direito admitidas, especialmente através da prova documental que segue em apenso e o depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas que serão arroladas no momento oportuno e demais provas que se fizerem necessárias.
Dá-se à causa o valor de R$ 15.929,00 (quinze mil novecentos e vinte e nove reais).
Termos em que,
Pede Deferimento.
Belém, 18 de setembro de 2017.
Defensor Publico

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