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Conduta Dolosa Direta

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Conduta Dolosa Direta
	Agente prevê o resultado e deseja o resultado.
	Conduta Dolosa Indireta
	Agente prevê o resultado e assume o risco, para ele o resultado é indiferente.
	Conduta Culposa Consciente
	O resultado é previsível e o agente o prevê, mas acredita piamente que o resultado não vai acontecer.
	Conduta Culposa Inconsciente
	O resultado é previsível mas o agente não prevê o resultado.
O crime é um fato típico, antijurídico e culpável. Neste artigo abordaremos os elementos do Fato Típico que são, a saber:
 
a) Conduta Humana
b) Resultado
c) Nexo Causal
d) Previsão Legal
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Uma conduta será criminosa quando a lei, ao descrevê-la, comina uma pena oponível a quem a pratica. Este é um conceito estritamente formal de crime.
 Sob o aspecto material, o crime consiste numa conduta ofensiva a um determinado bem jurídico tutelado pela norma.
 A análise do crime em seus elementos constitutivos, de outro lado, considera criminosa a conduta típica, antijurídica e culpável.
 O fato típico (a conduta típica) é a ação ou omissão promovida pelo seu autor e prevista em lei como crime.
A CONDUTA pode consistir numa Ação ou Omissão.
Em sentido formal é qualquer ação legalmente punível. é a contradição do fato a uma norma de direito, ou seja, a sua ilegalidade como fato contrário à norma penal.
Em sentido material é aquela que tem em vista o bem protegido pela lei penal.
d)Tipicidade-é a correspondência exata, a adequação perfeita entre o fato natural, concreto e a descrição contida na norma penal incriminadora.
Culpa Inconsciente=>o resultado não é previsto pelo agente, embora previsível.
Conduta típica : é a descrição precisa do comportamento humano descrita na lei penal
O agente precisa percorrer todo o comportamento descrito na lei penal.
nullum crimen sine lege,( não há crime sem lei )
Tipicidade quer dizer, , a descrição perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador.
a adequação de um fato cometido à descrição que dele se faz na lei penal. Por imperativo do princípio da legalidade, em sua vertente do nullum crimen sine lege, só os fatos tipificados na lei penal como delitos podem ser considerados como tal".
Quando afirmamos que só haverá tipicidade se existir uma adequação perfeita da conduta do agente ao modelo em abstrato previsto na lei penal (tipo), estamos querendo dizer que por mais que seja parecida a conduta levada a efeito pelo agente com aquela descrita no tipo penal, se não houver um encaixe perfeito, não se pode falar em tipicidade. Assim, a exemplo do art. 155 do Código Penal, aquele que simplesmente subtrai coisa alheia móvel não com o fim de tê-Ia para si ou para outrem, mas sim com a intenção de usá-la, não comete o crime de furto, uma vez que no tipo penal em tela não existe a previsão dessa conduta, não sendo punível, portanto, o "furto de uso".
O Tipo penal é uma norma que descreve condutas criminosas em abstrato. Quando alguém, na vida real, comete uma conduta descrita em um tipo penal, ocorre a chamada tipicidade.
Conduta é o comportamento humano, voluntário e consciente dirigido a um fim.
CONDUTA (ação ou comportamento humano) – Finalismo: dirigida à consecução de um fim. Se este for lícito, gerará culpa; ao revés, sendo fim ilícito, haverá dolo.
+
RESULTADO
+
NEXO DE CAUSALIDADE
+
TIPICIDADE (formal e/ou conglobante)
=
FATO TÍPICO

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