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Resumo 
A sociedade atual se encontra num processo de intensa mudança, que inclui a maneira de pensar, perspectivas, metas e objetivos das pessoas. Diante desta nova proposta de conscientização, a educação ambiental objetiva a formação de indivíduos capazes de compreender o mundo e agir de forma consciente, ou seja, uma sociedade socialmente responsável. A medida que a humanidade vai tomando consciência do seu papel social, muito tem se questionado acerca da Responsabilidade Social das empresas, pois embora muitas organizações, consideram-se socialmente responsáveis o assunto responsabilidade social só ganhou maior destaque a partir dos anos 90, período onde houve maior pressão da sociedade, meios de comunicação e ONG’s sobre o mundo organizacional. A gestão socioambiental é o caminho para as organizações que decidiram assumir responsabilidade social e adotar as melhores práticas para tornar mais sustentáveis seus processos produtivos. 
Palavras-chave: Gestão Ambiental. Responsabilidade Social. 
Introdução
 Estamos vivendo um momento de grande concorrencias onde as organizaçoes buscam cada vez mais melhora seus esforços nos respectivos mercados. A gestão da comunicação se torna um fator critico para o sucesso de qualquer empresa, pensando nisto, o trabalho posssui com o objetivo de apresentar a importancia da comunicação e a responsabilidade socio ambiental como referencias competitivas do desenpenho atual pelas as organizaçoes. 
O desafio atual enfrentado pelas organizações é de alcançar soluções capazes de harmonizar o plano econômico, ambiental e social. A gestão de comunicação e responsabilidade socioambiental é o caminho para as organizações que decidiram assumir responsabilidade social e adotar as melhores práticas para tornar mais sustentáveis seus processos produtivos. Segundo Tachizawa (2006), a gestão ambiental e a responsabilidade social, tornam-se importantes instrumentos gerenciais para capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações, qualquer que seja seu segmento econômico.
Referencial Teórico 
Conceito de Comunicação 
Segundo KOTLER (2000) o processo de comunicação é constituído de nove elementos:
Emissor, receptor, mensagem, meio, codificação, decodificação, resposta, feedback e ruído. Para transmitir mensagens, é preciso codificar as mensagens levando em consideração o modo como o público alvo as decodifica. Precisam também transmitir a mensagem por meio de veículos de comunicação eficazes que alcancem o público alvo e desenvolvam canais de feedback para monitorar a resposta à mensagem.
Para DAFT (1997), comunicação pode ser definida como um processo pelo qual a informação é trocada e entendida por duas ou mais pessoas, normalmente com o intuito de motivar ou influenciar o comportamento. 
A comunicação se dá de várias formas. Pode ser falada, escrita, gestual, musical, ouvida, sentida, vista através de símbolos, cores e imagens.
De acordo com KOTLER (2000), para se ter uma comunicação eficiente, é imprescindível que se compreenda os principais elementos que compõe o processo de comunicação. Dois deles representam as principais partes envolvidas na comunicação: o emissor e o receptor. Outros dois representam as principais ferramentas de comunicação: a mensagem e o meio. Outros quatro elementos representam as principais funções da comunicação: codificação, decodificação, resposta e feedback. O último elemento no sistema é o ruído (mensagens aleatórias e concorrentes que podem interferir na comunicação) como ilustra a figura 1
Elementos do processo de comunicação Fonte: KOTLER, 2000, p. 571
Continuação de KOTLER
Para que a comunicação se realize, é primordial que primeiramente haja um propósito (em forma de mensagem) a ser transmitida. Essa mensagem vai passar de uma fonte (o emissor) para o receptor. A mensagem será codificada através de uma sinalização (verbal, não verbal, escrita, etc. e transmitida através de um canal até o receptor). Esse decodifica a mensagem passada pelo emissor. Dessa forma se dá o processo de comunicação 
Toda comunicação, independente do tipo, tem como objetivo exercer influência sobre a outra pessoa, gerando uma reação. O propósito da comunicação é construir e manter o bom entendimento entre as pessoas, desenvolvendo a empatia. Observar e principalmente ouvir, são habilidades essenciais para a eficácia da comunicação interpessoal. As relações entre o emissor e o interlocutor são interdependentes (ação e reação). Um influencia o outro, que serve como feedback. O conhecimento e a utilização do feedback facilitam e aumentam a eficácia da comunicação.
É preciso saber observar cuidadosamente e interpretar as reações do receptor e do interlocutor, utilizando os sinais que o interlocutor emite ao que transmitimos. 
Devemos salientar que no processo de comunicação, encontramos diversas barreiras que podem impedir ou dificultar a compreensão da mensagem ou a comunicação entre as pessoas ou grupos. O receptor interpreta a informação que recebe de acordo com sua formação cultural, formação educacional, comportamento social, experiências vividas. Portanto cada receptor tem uma leitura dependendo de sua bagagem de vida.
Por isso é imprescindível, que o emissor seja o mais claro possível e adapte a sua mensagem a fim de transmiti-la com inteligência, empatia e sensibilidade, de forma que o seu receptor entenda o que está sendo transmitido, evitando margem para dupla interpretação ou dúvidas. Assegurando a excelência nas relações interpessoais e gerando sucesso nas ações cotidianas.
Na perspectiva de Harold Lasswell, a audiência era concebida como um conjunto de classes etárias, de sexo, de poder econômico, etc. Ele deu pouca atenção às relações informais, pois considerava que as relações informais entre as pessoas eram irrelevantes e que não influenciavam o resultado de uma campanha publicitária. A contribuição do esquema de Lasswell aos estudos de comunicação está no fato deste ter organizado a “communication research” em torno de dois temas centrais e de maior duração: análise dos efeitos e análise dos conteúdos. A partir de Lasswell, portanto, as limitações da teoria hipodérmica (resistência do público, efeitos opostos aos previstos) deram lugar a novas diretrizes na área de comunicação.
Modelo de Lasswell
https://collegeworkpp.wordpress.com/modelo-de-lasswell/
Tipos de Comunicação 
(Segundo Gabriela Porto) http://www.infoescola.com/comunicacao/comunicacao-verbal/
A Comunicação Verbal: é todo tipo de passagem ou troca de informações por meio de linguagem escrita ou falada.
A comunicação verbal é composta pela palavra, essencialmente concretizada por escrito e devidamente documentada. Esta comunicação tem duas formas de se realizar: a comunicação oral onde predominam as ordens, os pedidos, as conversas, entre outras., e a comunicação escrita: como é o caso das cartas, dos telegramas, dos cartazes, dos livros, jornais ou revistas.
(Segundo Alaine Silva) http://www.infoescola.com/comunicacao/comunicacao-nao-verbal/
A Comunicação não verbal: ou Comunicação de conduta refere-se a maneiras de expressão que não utilizam palavras ou que não recorrem a linguagem escrita, e engloba o aprendizado dentro de uma cultura, gestos, trejeitos faciais, posturas corporais e distâncias físicas que são inconscientes. Este tipo de comunicação é marcado por algumas vezes um indivíduo guardar uma boa ou má impressão de alguém que possa ter conhecido
(Segundo Vilson Santos Ferreira) http://vilsonsantos.blogspot.com.br/2010/04/comunicacao-pessoal.html
A Comunicação Pessoal: envolvem duas ou mais pessoas comunicando-se diretamente entre si. Elas podem comunicar-se face a face, corpo a corpo com a audiência, por telefone ou pelo correio. Os canais de comunicação pessoal são considerados eficazes pelas oportunidades que têm de individualizar a apresentação e o feedback
(Segundo Manoel Luiz Goncalves Correa) https://www.significados.com.br/comunicacao/
https://www.travessa.com.br/linguagem-e-comunicacao-social-linguistica-para-comunicadores/artigo/0cdfc017-1f4c-4747-b043-da4d9d977fdcA comunicação social: consiste em sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo. Essa designação abrange essencialmente os chamados órgãos de informação de massas das áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema.
(Segundo Ana Lucia Santana) 
A Comunicação de Massa: tem a pretensão de atingir um grande público não especificamente identificado, é realizada de forma coletiva e não focalizada a uma única pessoa. É conhecida como sendo “um-para-muitos”, possibilitando respostas limitadas do público. Exemplos desse tipo de comunicação: jornais, revistas, filmes e televisão.
Tipos de Ruídos da Comunicação 
Atualmente, apesar das profundas evoluções tecnológicas verificadas, com o diversificado leque de meios e formas de comunicação, ainda existem problemas que impedem o desenvolvimento de uma comunicação efetiva, por falta, falhas e até mesmo excesso de informações. 
Estes obstáculos à comunicação, mais propriamente à eficácia da comunicação, mais conhecidos por ruídos, de uma maneira geral, são frequentes e temidos pelos gestores conscientes da importância da comunicação na organização.
Segundo Gessner (2007), ruído é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar danos ou desvios na mensagem.
Os ruídos normalmente são causados por alguns fatores (Mendonça, 2009):
- ambiente adverso – local em que há muito barulho, excesso de pessoas circulando poderá distrair a atenção do receptor, que por sua vez compreenderá apenas parte da mensagem emitida pelo emissor:
- o momento em que a mensagem esta sendo passada - caso o receptor não esteja concentrado para obter as informações necessárias, tenha sua atenção dividida em mais de uma atividade, a mensagem não será completamente entendida;
- linguagem inadequada – uso de termos técnicos ou palavras em idioma desconhecido pelo receptor;
- exposição descuidada – falar de temas que não são do interesse dos receptores, desviando assim a atenção, não centrando nos assuntos que são de fato importantes.
Diante das causas apontadas acima no que tange os problemas da comunicação, Soares (2008) diz que, para que isto seja evitado, é importante que as organizações desenvolvam para cada público ferramentas e programas de relacionamento específicos, buscando, assim, reduzir os inevitáveis ruídos e conflitos de interesse nas relações.
Pesquisa aponta para que 80% dos problemas corporativos são provenientes de falhas na comunicação (Machado, 2008). Baseados em dados como este, os gestores estão cada vez mais olhando para a comunicação de uma maneira geral como uma área de importância estratégica na empresa, buscando aperfeiçoar os processos e investindo em recursos para melhorar a comunicação estabelecida, vendo-a como investimento e não como custo.
As informações que circulam dentro da organização têm que ser comunicadas de forma a serem compreendidas por todos, não gerando dúvidas nem posteriores ruídos. O colaborador deve saber com exatidão tudo o que ocorre dentro da empresa, no que diz respeito a sua função, para passar adiante a informação para o cliente de forma adequada e completa.
E a comunicação funcional, articulando-se de forma com duas outras vertentes da comunicação pode introduzir elementos de ruído e distorção detrimentais dos seus objetivos: falamos da vertente da partilha de valores, da cultura organizacional, de criação de sentimento de pertença, bem como da comunicação ligada à motivação e satisfação dos públicos internos.
Desenvolvimento sustentável 
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu durante a Comissão de Brundtland, na década de 1980, onde foi elaborado o relatório Our Commom Future, quando a primeira ministra norueguesa, Gro Harlem Brundtland, apresentou a seguinte definição para o conceito: “É a forma com as atuais gerações satisfazem as suas necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (Brundtland apud Scharf, 2004, p.19)
Camargo (2003, p.43) cita outra definição para o termo também apresentado na Comissão de Brundtland: Em essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas. Para Elkington (2001), mesmo com o conceito formulado, inicialmente, a ideia de desenvolvimento sustentável era entendida como a harmonia entre a questão financeira e ambiental. Muitas empresas aderiram a esse conceito, pois acreditavam que esse era um desafio de “esverdeamento” dos negócios, tornando-os mais eficientes e reduzindo custos. Mesmo que todas as empresas no mundo desenvolvido alcançassem níveis de emissão de poluição zero até o ano 2010, a Terra ainda estaria estressada além do que os biólogos se referem como capacidade de suporte. De forma crescente, os flagelos do final dos anos 20 – terra assolada pesca predatória e florestas devastadas, poluição urbana, pobreza, doenças infecciosas e migração – estão indo além das fronteiras geopolíticas. O fato é que a atendermos às nossas necessidades, estamos destruindo a capacidade das gerações futuras atenderem as delas (Hart apud Elkington, p.74, 2001).
Segundo Almeida (2002), durante a Conferência da ONU em Estocolmo, em 1972, a crescente discussão foi conciliar a atividade econômica com a preservação do meio ambiente.
Conforme Nobre & Amazonas (2002), o pensamento que se ressaltou durante a Comissão de Brundtland, foi abordado pelo secretário Jim Macniell, que destacou que a capacidade de regeneração dos recursos naturais se tornava comprometida, em função do seu consumo de forma desenfreada.
De acordo com Elkington (2001:74), dez anos após a Comissão, viu-se que somente as questões ambientais - que tanto afligiam a sociedade e o meio organizacional - não resolveriam os problemas de uma economia global sustentável. Seria necessário atingir outros meios para se conseguir a sustentabilidade. “Aqueles que pensam ser a sustentabilidade somente uma 4 questão de controle de poluição, não estão vendo o quadro completo” (Hart apud Elkington, p.74, 2001). Percebeu-se então que a questão a ser tratada não era somente uma questão ambiental ou econômica, mas sim, uma questão social. “Hart ainda afirma que será cada vez mais difícil para as empresas fazerem negócios, tendo em vista que o empobrecimento dos clientes, a degradação do meio ambiente, a falência dos sistemas políticos e a dissolução da sociedade” (Hart apud Elkington, p.75, 2001).
Conforme interpretação de Scharf (2004), o objetivo do desenvolvimento sustentável seria a preservação da riqueza global que, no seu entendimento, referem-se aos ativos financeiros, recursos naturais e qualidade de vida da população.
De acordo com Viola (1996), durante a Conferência da ONU, ECO-92, documentou-se o crescimento da consciência sobre os problemas do sistema econômico vigente. Este fato promoveu a discussão entre a relação do desenvolvimento sócio-econômico com as transformações ecológicas. O plano de sustentabilidade da Agenda 21, apresentado na ECO-92, fixava três áreas de desenvolvimento sustentável: a dimensão econômica , social e ambiental. Scharf também defende que o desenvolvimento sustentável estaria apoiado no tripé formado pelas dimensões ambientais, econômicas e sociais, ou seja, a sustentabilidade estaria condicionada ao desenvolvimento simultâneo dos três pilares. Colombo (Colombo apud Instituto Ethos, p.78, 2006), durante a conferência realizada em Chapel. Hill, EUA, em 1999, também faz alusão ao conceito de desenvolvimento sustentável, quando menciona que a ele teria sido adicionada às questões econômicas e sociais, além da questão ambiental que já estava envolvida no conceito anterior, o que resulta na visão do Triple Botton Line.
ECO DESENVOLVIMENTO
O conceito eco desenvolvimento nasceudurante os anos 70, por causa da polêmica gerada na primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo, entre aqueles que defendiam o desenvolvimento a qualquer preço, mesmo pondo em risco a própria natureza e os partidários das questões ambientais. O termo foi proposto por (Maurice Strong) e, em seguida, ampliado pelo economista (Ignacy Sachs), que, além da preocupação com o meio ambiente, incorporou as devidas atenções às questões sociais, econômicas, culturais, de gestão participativa e ética.
Como uma derivação do conceito, surgiu a ideia de desenvolvimento sustentável. Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), presidida pela a então primeira-ministra da Noruega, (Gro Harlem Brundtland), adotou o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório Our Common Future (Nosso Futuro Comum), também conhecido como Relatório Brundtland. Esse novo conceito foi definitivamente incorporado como um princípio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - a Cúpula da Terra de 1992 (Eco-92) - no Rio de Janeiro.
Em sua essência, o desenvolvimento sustentável também busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento socioeconômico e serviu como base principal para a formulação do documento Agenda 21 Global, com o qual mais de 170 países se comprometeram. A premissa básica do Relatório Brundtland é: Independente da existência de atores sociais implicados na responsabilidade da degradação ambiental, a busca de soluções seria uma tarefa comum a toda humanidade. Existem diversas semelhanças entre os conceitos de Eco Desenvolvimento e Desenvolvimento Sustentável, o que permitem interpretações de que ambos são sinônimos, como considera o próprio (Ignacy Sachs). Os dois tratam de ser abrangentes conjuntos de metas para a criação de um mundo, enfim, equilibrado e com uma sociedade sustentável.
fonte:
Responsabilidade Sócia Ambiental (RSA)
A história das civilizações aponta uma preocupação tradicional com o fator
Econômico. Recentemente, após a Segunda Guerra Mundial tiveram início manifestações de. Preocupação com questões sociais, ambientais e o futuro das organizações no mundo. No Brasil o discurso sobre as questões sociais, cresceu a partir da reforma do Estado no final dos anos 80, descentralizando ao mercado a responsabilidade pelo crescimento econômico e atendimento às necessidades sociais (ESTIGARA, 2009).
O processo econômico decorrente da globalização, as transformações políticas e sociais mundiais, a inovação tecnológica e científica, e os impactos das mudanças climáticas, têm ressaltado a necessidade de revisão dos atuais padrões insustentáveis de produção e consumo e dos modelos econômicos adotados pelos países desenvolvidos e economias emergentes, como é o caso do Brasil. Este cenário tem conduzido números debates sobre o papel dos indivíduos, das empresas e instituições na promoção de práticas e atitudes que conduzam ao desenvolvimento sustentável. No âmbito das instituições (públicas, privadas ou do terceiro setor) o conceito utilizado é o de responsabilidade social ou responsabilidade socioambiental, visando identificar e estruturar ações para atender as demandas da sociedade (TAVARES, 2012).
O movimento da responsabilidade socioambiental é um movimento mundial. Trata-se de um processo contínuo e progressivo do desenvolvimento de competências cidadãs, com a assunção de responsabilidades sobre questões sociais e ambientais relacionadas a todos os públicos em interação na sociedade: trabalhadores, consumidores, governo, empresas,
Investidores e acionistas, organizações da sociedade civil, mercado e concorrentes, comunidade e o próprio meio ambiente, conforme a Agenda Ambiental na Administração.Pública - A3P (BRASIL, 2009). 
As questões relacionadas a responsabilidade socioambiental são globais e, dependendo do contexto, sua compreensão por parte das empresas e demais instituições pode acontecer de formas diferentes, levando-se em consideração os impactos e influências dos desafios econômicos, sociais e ambientais a serem enfrentados, e dos padrões internacionais e nacionais adotados como referência para o desenvolvimento nos diferentes países (BRASIL, 2009).
Empresas que investem em práticas de responsabilidade socioambiental elevam os níveis de desenvolvimento social, proteção ao meio ambiente e respeito aos direitos humanos, os quais se traduzem em uma gestão responsável. A empresa responsável possui em sua base valores que geram uma cultura de cooperação interna e externa, conciliando os interesses de diversos agentes em um enfoque global de qualidade e viabilidade. De forma geral, uma empresa sustentável possui uma visão sistêmica de sua atuação, analisando as necessidades do cliente externo e interno, estando atenta aos efeitos que ela gera no curto, médio e longo prazo em relação às suas ações, produtos, processos.
Percebe-se que no mundo dos negócios e na sociedade, ações de responsabilidade socioambiental são iniciativas relativamente complexas, que envolvem médias e grandes empresas. Estas ações tornam-se efetivas quando envolvem programas institucionais com a utilização de recursos financeiros. Micro e Pequenas Empresas, apesar de não possuírem estruturas e recursos, tendem a atuar em estreita relação com as comunidades onde estão inseridas de maneira informal, e acabam se tornando importantes agentes para a solução de problemas sociais e ambientais.

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