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* Sistema Respiratório * * Exame Físico Geral: Estado geral, Estado mental, Tipo morfológico, Dados antropométricos, Postura/locomoção, Expressão facial, Sinais vitais, Pele e mucosas. Sistemas: Neurológico, Cabeça e pescoço, Pele e anexos, Locomotor, Cardiovascular, Respiratório, Digestório, Genitourinário. * * Aparelho Respiratório O Sistema respiratório promove a promoção da troca gasosa e extração do oxigênio do ambiente e transporte deste para os pulmões Além da sua troca pelo dióxido de carbono nos alvéolos, assim como a devolução do dióxido de carbono para o ambiente VAS – nariz, boca, faringe e laringe - Participam da fonação e enviam o ar para as vias respiratórias inferiores - Proteção dessas vias contra corpos estranhos e o aquecimento - Filtração, aquecimento e umidificação do ar inspirado - A laringe é a transição entre as vias respiratórias superiores e inferiores, contém as cordas vocais A epiglote evita aspiração de alimentos e líquidos para as vias respiratórias inferiores. VAI – traquéia, brônquios direito e esquerdo, brônquios segmentares, brônquios subsegmentares, bronquíolos terminais e alvéolos * * Tórax e Pulmão Para o exame físico do aparelho respiratório o enfermeiro deverá ter domínio dos marcos anatômicos das regiões posterior, lateral e anterior do tórax. Para descrever uma anormalidade é preciso definir sua localização em duas dimensões: ao longo do eixo vertical (numerar as costelas e os espaços intercostais) e em torno da circunferência torácica (utilizar as linhas verticais). * * Anatomia * * Anatomia e Fisiologia do Aparelho Respiratório * * * * * * * Sistema Respiratório Composição Abrangente Funcional * * Linhas Anatômicas * * Linhas Anatômicas * Localização dos Pulmões dentro da Caixa Torácica * * Localização dos Pulmões dentro da Caixa Torácica * * Sistema Respiratório - Respiração - Diafragma - Músculos Intercostais - Musculatura Acessória Para Respiração Esternocleidomastóideo - Escalenos Combinam-se para elevar a escápula, clavícula, esterno e costelas superiores. Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax * * Fatores que Interferem na Respiração Distúrbios anatômicos Déficit de musculatura Déficit neurológico – Bulbo Estilo de Vida * * Exame Físico - Aparelho Respiratório Anamnese - identifica a queixa principal Exame físico aparelho respiratório Anamnese respiratória - idade, sexo e profissão - hábitos e condições atuais - história patológica pregressa - história familiar - dados psicossociais Questões Quando e em que situações os sintomas ocorrem com maior freqüência ? O aparecimento é gradual ou súbito? Há quanto tempo ocorrem? * * Exame Físico – Aparelho Respiratório Análise dos Sinais e Sintomas: Início Incidência Duração Mudança com o tempo Fatores que pioram, melhoram ou acompanham Localização Qualidade Ambiente de ocorrência dos Sinais e Sintomas * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Dispnéia Desencadeamento Fatores que melhoram ou pioram Atividades relacionadas Causas: Diminuição da complacência pulmonar Distúrbios da musculatura acessória Obstrução das vias respiratórias Obesidade * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Tosse – É uma resposta reflexa à estímulos irritantes na laringe, traquéia e brônquios Produtiva? Cronicidade? Fatores desencadeantes e de melhora (agentes internos e externos) Escarro Avaliação (características: coloração, odor, quantidade, quantidade, qualidade (mucóide, espesso, aquoso) Momento de ocorrência Cronicidade Hemoptise – Freqüência Aspecto * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Hemoptise, epistaxe Seguido de tosse? Fatores que melhoram, pioram ou desencadeiam. Influência do ambiente. Sintomas Psicossomáticos Ansiedade Palidez Medo Sensação de morte iminente Palpitações Sudorese * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Estertores e sibilos Desencadeamento e melhora Audíveis? Nível de consciência, coloração da pele e uso de musculatura acessória Tiragem Aumento da retração que os espaços intercostais apresentam, em conseqüência das variações da pressão entre os folhetos pleurais durante as fases da respiração. * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Cornagem Dificuldade inspiratória por redução do calibre das VAS, na altura da laringe, que se manifesta na forma de estridor. Estridor Respiração Ruidosa Dificuldade na passagem do ar. * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Dor torácica Localização Aguda? Penetrante? Queimação? Referida? Fatores que melhoram, pioram ou desencadeiam. Caracterizações da Dor: Dor esternal Dor traqueal Dor esofágica Dor pleural * * Principais Queixas Respiratórias Sinais e Sintomas Ortopnéia - Aumento da dispnéia quando o cliente está em decúbito dorsal Causas: Hipertensão pulmonar Obesidade Paralisia do diafragma Asma DPOC * * Exame Físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta * * Tórax e Pulmão Na inspeção observar: condições da pele (coloração, cicatrizes, lesões), pêlos e sua distribuição, abaulamentos e retrações. Observar a caixa torácica. A forma do tórax apresenta variações em relação à idade, ao sexo e biótipo. As alterações no diâmetro ântero-posterior ou transverso indicam algumas deformidades torácicas. Observar a dinâmica e frequência respiratória, amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo alterar-se tornando a respiração superficial ou profunda. * * INSPEÇÃO * FORMA do TÓRAX (variações em relação à Idade, Sexo e Biotipo) * Inspeção Condições Gerais: Nível de consciência Aparência Geral Ansiedade Relaxamento Desconforto Dificuldade para respirar * * Inspeção Anterior e Posterior Freqüência, ritmo e qualidade de respiração Configuração do tórax Posição da traquéia Simetria Estado da pele (Cianose, sudorese) Cicatrizes Nódulos Abaulamentos (aneurismas, tumores) Uso de musculatura acessória Dilatação ou não de asas de nariz Curvatura Retrações Baqueteamento dos dedos * * Baqueteamento dos dedos * * * Deformidades * * Tórax em funil Fratura de costela “sinal do degrau” Tórax de pombo Tórax em tonel * Inspeção Respiração Normal FR (normal adulto) = 12 a 20 irpm FR (Bebês) = Até 40 irpm. * * * * * * * * Inspeção – Achados Anormais Movimentos Irregulares do tórax Uso freqüente da musculatura acessória, lábios afastados, asas de nariz dilatadas Taquipnéia : Acima de 20irpm (rápida e superficial) Bradipnéia: Abaixo de 10 irpm (lenta e superficial) Hiperpnéia: Respirações profundas, mas com freqüência normal (Atividade física, ansiedade, dor) * * Inspeção – Achados Anormais Kussmall: Respiração rápida e profunda, sem pausas, respiração forçada, semelhante a suspiros (Acidose Diabética). Cheyne-Stokes: Respirações gradualmente mais rápidas e mais profundas que o normal, alternando com apnéia. (Insuficiência Cardíaca, I. Renal, lesões do SNC, Intoxicações por barbitúricos) Biot: Respirações rápidas e profundas, com pausas súbitas, profundidade uniforme). (lesão grave do SNC) * * Palpação Estrutura da parede torácica Simetria e amplitude dos movimentos Avalia-se Dor Presença de massas Edema Frêmito palpável (redução – derrame pleural) * * * Expansibilidade torácica Expansibilidade torácica vista posterior * Palpação * * Palpação com polpas digitais * * Palpação Traquéia Anterior e Posterior * * * * Palpação - Achados Anormais Desvio de traquéia: Atelectasia Aumento da glândula tireóide ou pneumotórax Tumores ou acúmulo de líquido na cavidade pleural. * * Palpação Tórax anterior Expansibilidade Dor Nódulos Movimento torácico ausente ou retardado durante a respiração: Pneumectomia, disfunção do diafragma e obstrução completa ou parcial de vias respiratórias. * * Palpação - Tórax Anterior Achados Anormais Expansão assimétrica Pneumonia, derrame pleural, atelectasia, pneumotórax Expansão diminuída Enfisema, depressão respiratória, paralisia do diafragma, atelectasia, obesidade, ascite * * Palpação Tórax Posterior Palpação semelhante ao tórax anterior: Superfície palmar das pontas dos dedos de uma ou duas mãos. Identificação de estruturas ósseas: Vértebras/escápulas. Identifique a 1ª vértebra torácica e conte o número de apófises espinhosas. Identifique a ponta inferior e as bordas mediais das escápulas para localizar os limites posteriores dos lobos pulmonares superiores e inferiores. Verifique simetria dos movimentos durante a inspiração Avalie anormalidades, como uso de musculatura acessória e dor. * * Palpação Frêmito Toracovocal * * Palpação ► Palpação de vocalizações: Dedos sobre o conteúdo pulmonar ►Vibrações iguais nos 02 lados do tórax ►Diminuição do frêmito: Retração de movimento do ar - Pneumonia, Derrame Pleural e DPOC ► Aumento do frêmito: Condensação de tecido ou líquido em uma parte pleural - Tumor pulmonar * * * Percussão vista anterior Percussão vista posterior Ausculta vista posterior Frêmito vista anterior Frêmito vista posterior * * * Percussão Percussão do tórax Localização dos limites pulmonares Determinação se há presença de ar, líquido ou material sólido Identificação de sons Avaliação da dor * * * Percussão * Percussão * * * * Sons da Percussão Som Maciço: Curto, agudo, muito surdo, observado sobre a coxa. Compatível com a atelectasia e no derrame pleural extenso. Som Submaciço: Intensidade e altura médias, duração moderada, observado sobre o fígado. Compatível com área sólida, com em derrame pleural, massa ou pneumonia lobar. Som Ressonante: Longo, alto, grave, oco. Compatível com tecido pulmonar normal, bronquite. * * Sons da Percussão Som Hiper-ressonância: Muito alto, grave, encontrado sobre o estômago. Compatível com pulmão hiperinflado, como em enfisema ou pneumotórax. Som Timpânico: Alto, agudo, de duração moderada, musical, como um tambor, observado sobre uma bochecha cheia de ar. Compatível com coleção de ar, como a bolha de ar gástrica ou ar nos intestinos, grande pneumotórax. * * Pulmão – Ausculta Deve ser realizada enquanto o paciente respira com a boca entreaberta, na regiões simétricas dos dois hemitórax, seguindo a mesma localização na percussão. A enfermeira deve avaliar três elementos: características dos ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios e característica da voz falada. * * Ausculta Procurar por: Ruídos respiratórios normais Presença de ruídos adventício * * Sons Respiratórios Normais Murmúrio vesicular Som brônquico Som broncovesicular Durante a ausculta: Alterações de som, quando o ar se move. Mesmos locais da percussão. Pedir ao cliente para respirar pela boca. * * Pulmão – Ausculta Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais intenso nas bases pulmonares. Tem timbre grave e suave e é auscultado mais facilmente na inspiração. Ruídos adventícios: sons anormais que se sobrepõem aos sons respiratórios normais. São eles: crepitantes, subcrepitantes, roncos, sibilos, atrito pleural e cornagem. Quando auscultados observar: intensidade, timbre, duração e localização. * * Ruídos Adventícios Crepitações ou estertores: são audíveis quando ocorre abertura súbita das pequenas vias aéreas contendo líquido. O som pode ser reproduzido esfregando-se uma mecha de cabelo contra os dedos, próximo ao ouvido. Encontrada durante a inspiração. Subcrepitantes: assemelham-se ao rompimento de pequenas bolhas, podendo ser auscultados no final da inspiração e no início da expiração. Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquido/secreções. São geralmente auscultados durante a expiração. * * Ruídos Adventícios Atrito pleural: é descrito como ruído semelhante a um estalo ou um “roçar” semelhante àquele ouvido quando dois pedaços de couro são esfregados. É audível na inspiração e na expiração. Cornagem: é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe com ou da traquéia. Pode ser de laringite, edema de glote e corpos estranhos. * * Sons vocais transmitidos Frêmito: verificar se o som tátil é normal. Broncofonia: é o aumento da ressonância quando o paciente pronuncia “33”. Egofonia: é quando o “ee” é ouvido como “ai”. * * Sons Pulmonares * Ruídos adventícios creptantes finos Ruídos adventícios Roncos Ruídos adventícios Sibilos Murmúrios vesiculares * * * * Ausculta Pulmonar * * Ausculta Pulmonar * Ruídos Adventícios Sons Anormais: Sons diminuídos, sons ausentes, crepitações finas e grosseiras, sibilos, roncos, estridor, atrito pleural. Ausculta Intensidade Timbre Duração (fase inspiratória, expiratória, ambos) Localização Crepitações (estertores) – não desaparecem com a tosse Subcrepitantes Roncos Sibilos Atrito pleural Cornagem * * Ruídos Adventícios CREPITAÇÕES Som = esfregando mecha de cabelo Durante a inspiração Edema pulmonar, bronquite, pneumonia RONCOS – podem desaparecer com a tosse Passagem do ar através dos canais estreitos repletos de secreção Produção excessiva de muco, pneumonia, bronquite Durante a expiração SIBILOS Passagem do ar por vias aéreas estreitadas Ausculta na inspiração ou expiração Broncoconstricção, corpos estranhos * * Ruídos Adventícios ATRITO PLEURAL Decorrente inflamação pleural Ruído = roçar Na inspiração e na expiração sobre a área de inflamação CORNAGEM Respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe e/ou da traquéia Laringite, edema de glote ou corpos estranhos * * Diagnósticos de Enfermagem Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada às secreções excessivas secundárias à inflamação Dor relacionada à irritação das vias aéreas superiores secundária à infecção Comunicação verbal prejudicada relacionada à irritação da via aérea superior secundária à infecção ou ao edema Déficit do volume de líquido relacionado ao aumento da perda hídrica secundário à diaforese associada à febre Ventilação espontânea prejudicada relacionada à fadiga da musculatura respiratória caracterizado por dispnéia * * Diagnósticos de Enfermagem Ansiedade relacionada a dispnéia caracterizado por sudorese. Intolerância à atividade relacionada ao cansaço respiratório caracterizada por cianose. Déficit no autocuidado para alimentação relacionado à dispnéia caracterizado por perda ponderal. Confusão aguda relacionada à baixa oxigenação cerebral caracterizada por percepções errôneas. Desobstrução ineficaz de vias aéreas relacionada ao fumo caracterizada por tosse ineficaz. * * Plano de Cuidados Instalar macronebulização para compensar dispnéia. Administrar medicação broncodilatadora prescrita para melhorar aporte de oxigênio. Instalar oximetria de pulso para monitorar nível de saturação de oxigênio. Realizar aspiração de VAI e VAS para retirar secreção. Elevar grades do leito para evitar acidentes. * * Macronebulização Broncodilatadores Oxímetro de pulso Aspiração VAS e VAI * Implementação Realizado exame físico, instalado oximetria de pulso, com monitoramento de saturação, instalada macronebulização, administrada medicação prescrita, realizada aspiração de VAS e VAI. Mantendo grades do leito levantadas. * * Avaliação Cliente ainda com confusão mental, apresenta melhora da cianose, após macronebulização, apresentou taquicardia com o broncodilatador, mantém saturação de 90% de oxigênio. * * Exames Diagnósticos Complementares Procedimentos radiográficos Procedimentos endoscópicos Estudo de escarro Toracocentese, biopsia pleural e pulmonar Teste da função pulmonar Gasometria arterial * * * * Alvéolo Pulmonar com Edema * * * * Nariz e Seios Paranasais Utilize uma lanterna para visualizar os vestíbulos nasais e observar: deformidades, desvios do septo nasal, coloração da mucosa, secreções, lesões e edemas. Seios da face: observar a presença de hipersensibilidade local, e sintomas associados a febre, dor e secreção nasal, sugestivo de sinusite aguda. * * * Faringe * Drogas Os antimuscarínicos antigos, como a atropina, ressecavam as vias aéreas apesar de serem broncodilatadoras, sendo substituída por β-stimulantes. Hoje há um derivado da atropina com efeito broncodilatador pequeno mas prolongado: o brometo de ipratrópio. Este provoca poucos efeitos colaterais, sendo a maior queixa a xerostomia (boca seca). Atrovent : brometo de ipratrópio Berotec: Fenoterol A ação do broncodilatador inalado de ação prolongada previne o estrangulamento do músculo liso em torno do brônquio e o corticóide inalado reduz a inflamação do brônquio. * * Corticóides Os antiinflamatórios interrompem o desenvolvimento da inflamação brônquica e têm uma ação profilática. Os corticosteróides (CS) são freqüentemente utilizados no tratamento da asma por sua potente ação antiinflamatória. São drogas preventivas da asma que apresentam efeito colaterais sistêmicos. São anti-inflamatórios e broncodilatadores. O uso de corticóides inalatórios evita os efeitos colaterais sistêmicos (uso tópico). Efeitos indesejáveis: candidíase oral e disfonia. Para evitar esse efeitos adversos: utilizar espaçadores de grande volume ou do tipo jet para reduzir a deposição oral e a higiene oral após a administração do medicamento. * * * Disfonia é uma expressão médica que significa alteração na produção da voz. Nestas situações, a voz produzida não é harmônica, é obtida com esforço e sem a possibilidade de variações de seus atributos, vulgarmente referido como rouquidão. A ausência de produção de voz refere-se por afonia.
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