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Aula 01/11 Constitucional

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Observações: Poder Executivo 
O poder executivo é formado no plano federal pelo Presidente da República, no plano estadual pelo governador do estado e no plano municipal pelo Prefeito todos eleitos pelo sistema majoritário em dois turnos com exceção dos municípios que possuem menos de 200 mil habitantes, onde ocorrerá apenas um único turno;
No plano federal temos o sistema presidencialista onde Presidente da República é chefe de governo e chefe de estado;
O poder executivo federal é composto pelo Presidente da República, Vice-presidente, Ministros de Estado, Conselhos da República e de Defesa;
O Conselho da República e o Conselho de Defesa estão previstos no Art.89 a 91 e são órgãos responsáveis por apresentar parecer ao Presidente da República em determinadas situações, como por exemplo, intervenção, estado de sítio e etc;
O Ministros de Estado são auxiliares do Presidente com cargo de livre nomeação é livre exoneração, conforme previsão do Art.87 e 88 da CRFB;
O Vice-presidente eleito com o Presidente da República possui algumas atribuições, como por exemplo, participar do Conselho da República, entre outros, porém sua principal função é substituir o Presidente quando ocorrer renúncia, impedimento ou morte. Vale ressaltar, que o Vice-presidente irá substituir o Presidente até o término do mandato;
O Presidente da República eleito pelo sistema majoritário em dois turnos, conforme os requisitos previstos nos Arts.12 e 14 será eleito por um mandato de quatro anos podendo ser reeleito uma única vez. Havendo impedimento, renúncia ou morte do Presidente e do Vice-presidente será necessário a realização é nova eleição, contudo nos primeiros dois anos faremos uma eleição direta no prazo de 90 dias, e nos dois últimos anos faremos uma eleição indireta no prazo de 30 dias, em ambos os casos o cargo de Presidente da República será ocupado temporariamente pelo Presidente da Câmara, Presidente do Senado ou Presidente do STF, nesta ordem;
O Presidente da República possui as atribuições previstas no Art.84 da CRFB, sendo alguma delas autorizado a delegação (Art.84, parágrafo) e são atribuições taxativas, contudo não trata-se de um rol fechado, sendo possível incluir outras atribuições;
O Presidente da República tomará posse frente ao Congresso Nacional, conforme previsão do Art.78, no prazo de até dez dias, salvo por motivo de força maior. Após a posse, nosso Presidente só poderá ausentar-se do país com a licença do Congresso Nacional, se o prazo for superior a 15 dias, caso contrário poderá ocorrer a perda do cargo;
O Presidente da República, após a posse, só poderá ser punido por crimes relacionados com as suas atribuições, para tanto deverá ser apresentado uma denúncia, por qualquer cidadão, na Câmara dos Deputados e se está denúncia for aprovada em plenário por quorum de dois terços com voto aberto, após a admissibilidade de culpa pela Câmara dos deputados será encaminhado, em caso de crime comum ao STF e , no caso de crime de responsabilidade ao Senado Federal. Vale ressaltar que no dia do julgamento do Presidente no Senado Federal a sessão será presidida pelo Presidente do STF, podendo o Presidente ser considerado inocente ou culpado, sendo que no último caso deverá sofrer a perda do cargo e se tornar inelegível por oito anos;
Conforme decisão do STF, após a admissibilidade de culpa pela Câmara dos Deputados, mesmo havendo renúncia do Presidente, o processo continuará para julgamento, desta forma para ser julgado por crime, o Presidente não precisa estar no cargo, isto só é necessário para receber a denúncia na Câmara dos Deputados;
No processo impeachment da ex-presidente Dilma não foi aplicada a inelegibilidade por 8 anos, desta forma conclui-se que é possível no julgamento do Senado separar as duas sanções, o que não pôde ocorrer no caso Collor;
Após a decisão da Câmara dos Deputados de receber a denúncia, o processo será encaminhado ao STF e/ou Senado Federal, dependendo do tipo de crime, e o Presidente será afastado de suas funções pelo prazo de 180 dias, e caso os referidos órgãos não realizem o julgamento poderá o Presidente retornar à sua função;
O Presidente terá direito à ampla defesa e o contraditório.
No caso de Governador do Estado e Prefeitos há uma tendência na doutrina e na jurisprudência para não exigir autorização prévia da Assembléia Legislativa ou da Câmara Municipal para julgar o Governador ou o Prefeito. Os Governadores serão julgados pelo STJ e os Prefeitos pelo Tribunal de Justiça, desta forma, não se aplica o princípio da simetria.
Caso 11
Resposta: O STF nos seus últimos posicionamentos vem se manifestando contra a necessidade das Assembléias Estaduais autorizarem o início do processamento perante o STJ, desta forma, não deverá ser aplicado o Princípio da Simetria, pois de acordo com Luís Roberto Barroso, esta seria uma limitação anti republicana.
Objetivas: C / C
Caso 12
Respostas O conteúdo processual é matéria de competência da União, desta forma não pode o Estado legislar sobre esse tema, e mais, o processo de julgamento do Governador está regulamentado pela Lei 1079/50, que define que o Governador do Estado será julgado por um Tribunal composto por 5 membros do Legislativo e 5 membros do Judiciário, ou seja, 5 desembargadores, assim não poderá a Constituição Estadual dispor de forma contrária.
Objetivas B 
Caso 13
Respostas Não está correto, pois o CNJ trata de questões relativas à organização e administração do Poder judiciário, assim como uma competência financeira.
Objetivas D/C
Caso 14
Respostas Errada, pois está desrespeitando o Princípio da Separação dos poderes e o cumprimento das leis orçamentárias.
Objetivas 2 / E
Caso 15
Respostas
1- Por tratar-se de crime doloso contra vida será julgado pelo Tribunal do Júri, conforme Art.109,XI, compete à justiça federal as questões relativas a disputa de direitos indígenas.
2- Trata-se da competência da justiça federal quanto às questões relativas à direitos indígenas.
3-A competência para solucionar conflitos entre tribunais diversos é do STJ. (Art.105,I,”d”)
Objetivas D/D
Pontos importantes para a AV2:
Repartição de competência: Princípio da preponderância do interesse; quem tem competência residual e taxativa; A competência prevista no Art.24 e 23;
Intervenção : Qual a entidade que intervém no Estado, Município e intervenção branca.
Estado de sítio e Estado de defesa
Poder legislativo: CPI e imunidades 
Processo Legislativo: não esquecer Medida provisória (Art.62)
Poder Executivo: Processo de impeachment 
Poder Judiciário: quinto constitucional; o Art. 109, parágrafo 5; Qual a emenda que alterou o poder judiciário EC/45;
Precisa ou não da autorização da assembléia legislativa para julgar os Governadores.

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