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conservaa§a£o e uso do solo

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Centro Universitário Leonardo da Vinci
Núcleo de Educação a Distância
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 
- UNIASSELVI -
Conservação e Uso do Solo
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Conservação e Uso do Solo
Profª Msc. Joseane Rubin 
(Supervisora da Disciplina)
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Este roteiro é somente introdutório. 
Faça uma leitura aprofundada, crítica e reflexiva do Caderno de Estudos, bem como das demais bibliografias que são recomendadas.
Consulte também os materiais que estão disponíveis na Trilha de Aprendizagem da disciplina publicada no AVA.
Socialize suas ideias e construa novos conhecimentos junto ao Fórum preparado especialmente para esta disciplina. Votos de bons estudos pela frente!
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Unidade 1
Formação do Solo
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Conceito de Solo
São corpos naturais constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos e formados por materiais minerais e orgânicos.
O solo é o resultado de algumas transformações que ocorrem nas rochas, sendo afetado pelas condições climáticas e a presença de seres vivos que atuam sobre as rochas.
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Formação do Solo
Disponível em <http://pt.slideshare.net/rosita3/powerpoint-solo> Acesso em 24 de ago. 2015.
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Importância do Solo
O solo serve de suporte a toda a vida do Planeta;
No solo é gerado toda a produção alimentar, sendo importante fonte de recursos, para todos os seres.
No solo encontramos microrganismos que nele residem, tais como, fungos, bactérias e vírus.
O solo é um recurso finito e não renovável, levando milhares de anos para se tornar produtivo. 
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Alicerce da vida em ecossistemas terrestres.
Armazenamento e liberação de água para as plantas e animais.
Reciclagem de nutrientes, fornecendo 15 elementos essenciais à vida das plantas (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel, cobalto, zinco).
 Hábitat para a fauna e flora.
 Recarga dos aquíferos.
 Filtro da água melhorando a qualidade.
 Fornecimento de material para construção de estradas, barragens em açudes, casas, outros.
Funções do Solo
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Formação do Solo
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Os solos no processo de formação são controlados por cinco principais fatores: ativos (clima e organismos) e passivos (rocha, relevo e tempo).
Os principais elementos do clima (temperatura e umidade) regulam o tipo e a intensidade de intemperismo das rochas, o crescimento dos organismos e, a distinção entre os horizontes pedogenéticos.
Os organismos auxiliam no processo de decomposição e formação da matéria orgânica do solo.
Fatores de Formação do Solo
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http://pt.slideshare.net/murilosierro/origem-dos-solos
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Os materiais que dão origem ao solo podem ser classificados como autóctones (originam-se da ação do intemperismo do material parental - rocha subjacente); alóctones (materiais que foram conduzidos de outras áreas) e; pseudoautóctones (resultam de um processo de mistura dos produtos locais ao longo das encostas).
As rochas (materiais de origem) podem ser agrupadas em quatro categorias: 
	a) materiais derivados de rochas claras; 
	b) materiais derivados de rochas ígneas escuras; 
	c) materiais derivados de sedimentos consolidados; 
	d) sedimentos inconsolidados.
 
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Devido à topografia, encontramos denominações diferentes para os solos: aluviais, coluviais e eluviais.
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S1981-81142010000300004&script=sci_artt
ext
http://ceteme.blogspot.com/2013/08/suelos-lo-caracteristico.html
Aluviais
Eluviais
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http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap3/
Coluviais
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Intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao surgirem na superfície da Terra.
Os produtos do intemperismo, rocha alterada e solo, estão sujeitos a outros processos, como erosão, transporte e sedimentação.
O intemperismo é classificado como físico e químico, em função dos mecanismos predominantes de atuação.
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Os processos intempéricos que atuam como mecanismos modificadores das propriedades físicas dos minerais e rochas (morfologia, resistência, textura, entre outros) são denominados de intemperismo físico.
O principal agente do intemperismo químico é a água da chuva, que infiltra e percola as rochas.
 As principais reações do intemperismo químico são: hidratação, dissolução, hidrólise e oxidação.
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ESTRUTURA DOS SOLOS
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Composição do Solo
Porção sólida: Formada por matéria inorgânica ( minerais – decomposição de rochas) e matéria orgânica (resíduos de plantas e animais em decomposição).
Porção líquida: Formada pela água do solo, sais e material coloidal.
Porção gasosa: Formada pelo ar. 
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https://www.meted.ucar.edu/sign_in_es.php?go_back_to=http%253A%252F%252Fwww.meted.ucar.edu%252Fhydro%252Fbasic%252FHydrologicCycle_bp%252Fprint_version%252F04-surface_water.htm##
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Morfologia do solo
As características observadas são:
Estrutura
Textura
Consistência
Porosidade
Cor
 
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Estrutura
http://s20.postimg.org/739mgjea5/structure.jpg
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Textura
Solos de textura Arenosa (Solos Leves):
Teores de areia superiores a 70% 
Teores de argila inferior a 15%; 
Permeáveis, 
Leves, 
Baixa capacidade de retenção de água
Baixo teor de matéria orgânica. 
São altamente susceptíveis à erosão, 
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Solos de textura Média (Solos Médios):
Possui equilíbrio entre os teores de areia, silte e argila. 
Boa drenagem, 
Boa capacidade de retenção de água 
Índice médio de erodibilidade
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Solos de textura Argilosa (Solos Pesados):
Teores de argila superiores a 35%, 
Baixa permeabilidade, 
Alta capacidade de retenção de água,
Resistentes à erosão, 
Susceptíveis à compactação.
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Consistência
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfbWIAF-0.jpg
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Porosidade 
O espaço poroso de um solo é a porção ocupada pelo ar e pela água e o tamanho deste espaço é determinado pela distribuição das partículas sólidas:
se as partículas permanecem em contato, como nas areias ou subsolos compactos, a porosidade total é reduzida; 
se distribuídos em agregados porosos, como solos com elevada concentração de matéria orgânica, os espaços porosos serão elevados.
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Cor
Matiz - cor "pura" ou fundamental de arco-íris.
Valor - medida do grau de claridade da luz ou tons de cinza presentes (entre branco e preto) variando de 0 (para o preto absoluto) a 10 (para o branco puro).
Croma - proporção da mistura da cor fundamental com a tonalidade de cinza, também variando de 0 a 10. (LEPSCH, 2002).
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Perfil do Solo
Cinco tipos de camadas ou horizontes que costumam ser chamados de "horizontes principais" e são, convencionalmente, identificados pelas letras maiúsculas O, A, A1 ou E, B, C (ou saprólito) e R (rocha). 
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http://rusoares65.pbworks.com/f/perfil%20e%20horizontes.jpg
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Classificação dos Solos
http://www.cprm.gov.br/publique/media/solos_brasileiros.jpg
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UNIDADE 2
RELAÇÃO SOLO-ÁGUA-PLANTA E A QUALIDADE
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Caminhos da água no solo
Infiltração ou Escoamento superficial
http://www.gentequeeduca.org.br/sites/default/files/importadas/img/ciencias/planeta-ciclo.jpg
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Fatores que influenciam na Infiltração
Cobertura vegetal, Ocupação, Topografia, Precipitação
http://6.fotos.web.sapo.io/i/ob2117e8b/17905781_f8MrF.jpeg
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Distribuição da água no subsolo
http://images.slideplayer.com.br/3/1258014/slides/slide_24.jpg
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Classificação dos Aquíferos
Em relação a porosidade:
Aquíferos porosos, de fraturas e cársticos.
http://www.abas.org/imagens/educacao_image004.jpg
Segundo a pressão da água:
Aquíferos livres e confinados
http://wwweducacionalcombr2.cdn.educacional.com.br/imagens/reportagens/alterchao/img-b.png
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O efeito do adensamento do solo sobre as condições de
crescimento de uma planta 
Relação Solo e Plantas
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Esquema do efeito de adensamento do solo sobre o desenvolvimento radicular e a produção de plantas
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Elementos de nutrição essenciais para as plantas
Macronutrientes: São elementos nutritivos necessários à planta em maiores quantidades.
Ex: Fósforo, nitrogênio, potássio e etc.
Micronutrientes: São elementos nutritivos necessário à planta em quantidades reduzidas.
Ex: Ferro, mangânes, cobre, zinco e etc.
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Agrotóxicos no solo
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Os agrotóxicos nos solos podem se comportar de cinco diferentes formas ou possuírem diferentes destinos:
a) os produtos químicos poderão se vaporizar e se perder na atmosfera, sem nenhuma modificação química;
b) poderão ser adsorvidos pelos solos;
c) poderão se mover no sentido descendente do solo, sob forma líquida ou de solução e se
perder por lixiviação;
d) poderão ser submetidos a reações químicas na superfície ou no interior do solo e;
e) poderão ser desagregados pelos microrganismos.
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As matas ciliares desempenham papel de filtro superficial de sedimentos das águas advindas de áreas agricultáveis ou outros usos, desta forma, há uma diminuição significativamente na concentração de agrotóxicos nos cursos da água.
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Os agrotóxicos podem gerar diversas consequências: 
destruição da microflora e microfauna dos solos; 
acúmulo nos ecossistemas, 
contaminação dos alimentos por meio de resíduos remanescentes no solo; 
poluição indistintamente a água, o ar e o solo.
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A Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, é específica para os agrotóxicos e dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização e dá outras providências.
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Qualidade Ambiental do solo
A qualidade do solo serve como indicador da qualidade ambiental. O solo, além de funcionar no sistema de produção agrícola e ser um componente altamente crítico na biosfera terrestre, deve também funcionar na manutenção da qualidade ambiental.
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Funções do solo, atributos e indicadores de qualidade do solo
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UNIDADE 3:
Degradação e conservação dos solos
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Relação Uso do Solo e Bacia Hidrográfica
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Usos diversos do solo em propriedade modelo
http://www.apremavi.org.br/
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Degradação e Erosão dos Solos
O uso intensivo do solo degrada os recursos naturais, destruindo a matéria orgânica e originando camadas endurecidas com a redução da permeabilidade do solo, assim provocando a erosão. Também o cultivo das espécies sem rotação de culturas, uso excessivo de fertilizantes, queimadas e desmatamentos levam à degradação do solo.
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Erosão Hídrica
É a remoção e transporte das camadas ou horizontes superiores do solo pela água. Começa com a queda das gotas de chuva diretamente sobre superfícies desprotegidas e continua com a formação de enxurradas que formam sulcos de diversas proporções. 
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http://bioinfo.cnpso.embrapa.br/seca/images/artigos/ManejoSoloReducaoSeca/fig6.png
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfJBMAD-0.jpg
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Tipos de Erosão Hídrica
Superficial; 
Sulcos; 
Voçorocas.
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Erosão laminar ou superficial
É a uniforme remoção de uma delgada camada superior de todo o terreno.
http://www.ecoanimateca.net.br/imagens_pedagogicas/258.JPG
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Erosão em sulcos
É resultado de irregularidades na superfície do solo, devido à concentração de enxurrada em determinados locais. A água das encostas escorre em pequenos sulcos, convergindo para outras encostas, tornando os sulcos ainda mais acentuados.
http://www.ecoanimateca.net.br/imagens_pedagogicas/160v4erosolaminar.JPG
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Erosão em voçoroca
Apresenta-se como valas profundas nas encostas, atingindo até mesmo o horizonte C dos solos. Pode atingir profundidades de vários metros. 
http://www.rgbioengenharia.com.br/img/1.jpg
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Manejo e Conservação dos Solos
O principal objetivo da conservação dos solos está ligada à produtividade. 
Manejar o solo é gerenciar esse recurso natural em uma área, a fim de conservar para que seu aproveitamento possa ser feito de forma integrada e contínua.
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Métodos de Conservação e Manejo
Edáfico: A adubação, a rotação de culturas e a eliminação ou controle das queimadas.
Mecânico: Plantio em curvas de nível, os terraços de tipo camalhão, bem como estruturas para desvio e infiltração das águas.
Vegetativo: Cultivo em faixas, reflorestamento, manejo adequado de pastagens, formação de quebra de vento com faixas de árvores, cobertura do solo com palhas ou serapilheira e controle de capinas.
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Técnicas de Recuperação
Implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs);
Implantação de espécies florestais nativas;
Regeneração natural;
Implantação de poleiros artificiais; 
Implantação de leiras de contenção.
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Esta estratégia consiste em plantar espécies nativas consorciadas com espécies exóticas que não tenham histórico de invasão, quando manejadas ao longo do tempo em uma mesma área.
Implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs);
http://celuloseonline.com.br/wp-content/uploads/2014/11/DSC03224.jpg
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Essa estratégia pode ser usada em áreas em que a floresta original foi substituída por alguma atividade de agricultura ou de pecuária. As espécies são introduzidas nessa sequência: pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e/ou climáxicas.
Implantação de espécies florestais nativas;
https://ecosanto.wordpress.com/2009/06/
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Essa estratégia é usada em áreas com menor nível de perturbação e caracteriza-se pela facilidade do processo de recuperação, pois é preciso somente isolar a área dos fatores de perturbação.
Regeneração natural
http://www.ib.usp.br/~delitti/projeto/ricardo/images/sucessao-secundaria.jpg
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Consiste na instalação de galhos secos na fase inicial do processo de recuperação.
Os poleiros artificiais servem de atrativo aos dispersores dentro da área que se pretende
Recuperar.
Implantação de poleiros artificiais
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABcN4AD-7.jpg
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A estratégia de adicionar sobre o solo as leiras de contenção consiste da formação de pilhas de galhos e matéria orgânica que formem aglomerados de meio a um metro de altura e de aproximadamente dois metros de comprimento, distribuídos ao longo da área em que há caminhos preferenciais de água
Implantação de leiras de contenção
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Bons Estudos!!!
http://revistadinheirorural.terra.com.br/media/images/large/2012/12/06/img-340545-como-melhorar-qualidade-do-solo.jpg

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