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Aula 1- Palestra José Leonardo Gonçalves - Manejo do solo em florestas plantas

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Manejo do Solo para Plantações Florestais 
José Leonardo de Moraes Gonçalves
1
 
1 Professor Titular 
 Depto de Ciências Florestais 
UFV, 15 abril 2015 
Sumário 
 
• Setor florestal 
• Manejo de resíduos florestais 
• Preparo de solos friáveis 
• Preparo de solos coesos 
IBÁ (2014) 
Plantações 
Florestais 
2013 
 
5,47 M ha Eucalyptus 
1,57 M ha Pinus 
0,56 M ha Outros 
 
Total = 7,7 M ha 
Aw = tropical, inverno seco e quente 
Cerrado 
Cwa = subtropical 
Úmido, inverno seco, verão quente 
Alvares et al. (2013) 
0
20
40
60
80
100
120
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Telemaco Borba – PR 
Altitude : 768 m 
PP: 1629,2 mm 
T°C média: 18,5°C 
DH: 0 m 
Exce: 767,6 mm 
 
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
São Mateus do Sul – PR 
Altitude : 770 m 
PPP: 1629,2 mm 
T°C média: 16,9°C 
DH: 0 m 
Exc: 841,1 mm 
 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Lages- SC 
Altitude : 884 m 
PP : 1691,0 mm 
T°C média: 13,2° C 
DH: 0 m 
Exc: 1017,2 mm 
 
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Aracruz – ES 
Altitude : 28 m 
PP: 1200 mm 
T°C média: 23,6°C 
DH: 110 mm 
Exc: 90 mm 
-20
0
20
40
60
80
100
120
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Jacareí- SP 
Altitude : 570 m 
PP: 1239 mm 
T°C média: 21,4 °C 
DH: 37,9 mm 
Exc: 252,8 mm 
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Itatinga- SP 
Altitude : 845 m 
PP: 1308 mm 
T°C média: 19,9°C 
DH: 2,4 mm 
Exc: 389,8 mm 
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Capão Bonito – SP 
Altitude : 702 m 
PP : 1210 mm 
T°C média: 20,1°C 
DH: 0,8 mm 
Exc: 271,4 mm 
 
-40
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Mogi Mirim - SP 
Altitude : 588 m 
PP: 1325 mm 
T°C média: 21,7 °C 
DH: 59,3 mm 
Exc: 337,4 mm 
-100
-50
0
50
100
150
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Três Marias – MG 
Altitude : 573 m 
PP: 1439 mm 
T°C média: 22,5 °C 
DH: 225 mm 
Exc: 570 mm 
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Três Lagoas – MS 
Altitude : 313 m 
PP : 1302,0 mm 
T°C média: 23,8 °C 
DH: 52,7 m 
Exc: 94,5 mm 
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
-100
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
100
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Sinop- MT 
Altitude : 345 m 
PP : 1314 mm 
T°C média: 25,2°C 
DH: 295 m 
Exc: 115 mm 
Campo Grande- MS 
Altitude : 530 m 
PP: 1468 mm 
T°C média: 22,7 °C 
DH: 15,4 m 
Exc: 360 mm 
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
300
350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
DEF(-1) EXC
 Macapá- AP 
Altitude : 14 m 
PP : 2570 mm 
T°C média: 26,6°C 
DH: 299 m 
EXC: 1223 mm 
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Alagoinhas – BA 
Altitude : 131 m 
PP: 1233mm 
T°C média: 23,9°C 
DH: 160 mm 
Exc: 150 mm 
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
Palmas- TO 
Altitude : 239 m 
PP: 1667 mm 
T°C média: 26,1°C 
DH: 450 m 
Exc: 560,5 mm 
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
DEF(-1) EXC
 Caxias-MA 
Altitude : 103 m 
PP : 1557 mm 
T°C média: 26,9 °C 
DH: 700 mm 
Exc: 530 mm 
For each increase of 100 mm in 
water deficit, there is a decrease 
of 10 m3 ha-1 y-1 to MAI 
Rocha e Gonçalves, 2015 
2014 
North of MG 
Central Brazil 
E. urophylla x camaldulensis (VM01) 
4 yr old 
E. urophylla (AEC 144) 
4 yr old 
Critical age 
2.5 to 3.5 years after planting 
2014 
2007 
Same region 
E. urophylla x camaldulensis (cloning) 
E. urophylla (cloning) 
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
 
Monthly Water Balance (2007) 
DEF(-1) EXC
-100
-50
0
50
100
150
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
m
m
 
Monthly Water Balance (Historic 22 years old)) 
DEF(-1) EXC
Soil water balance 
Thornthaite and Matter (1955) 
> 6 months of drought 
The root system's characteristic is 
essential for adaptation of genotypes 
to water stress conditions. 
 
There is a high correlation between 
the depth of the taproot and WD 
tolerance. 
Distribuição das áreas de plantios florestais próprios e florestas 
nativas preservadas pelas associadas individuais da ABRAF 
ABRAF (2012) 
Produtividade Florestal 
E. grandis 
Década de 70 
plantios seminais 
Híbrido E. grandis vs. urophylla 
Plantios clonais 
15 m3 ha-1 ano-1 55 m3 ha-1 ano-1 
Média geral do país 
40 m3 ha-1 ano-1 
Fatores: 
• Investimento em Pesquisa e Tecnologia 
• Treinamento profissional 
Sítio de alta qualidade (5 anos) 
E. urophylla x grandis 
IMA = 50 m3 / ha / ano 
Latossolo Vermelho-Amarelo 
Argiloso 
Sítio de baixa qualidade 
E. urophylla x grandis 
IMA = 30 m3 / ha / ano 
Idade = 5 anos 
Neossolo Quartzarênico 
20
25
30
35
40
45
1
9
9
0
1
9
9
5
2
0
0
0
2
0
0
4
2
0
0
5
2
0
0
6
2
0
0
7
2
0
0
8
2
0
0
9
2
0
1
0
In
c
re
m
e
n
to
 M
é
d
io
 A
n
u
a
l 
(m
³ 
h
a
-1
 y
e
a
r-
1
) 
Eucalyptus
Pinus
1 
1 
 Melhor material genético 
 Propagação clonal 
 Adequação do genótipo ao ambiente 
 Melhoramento das práticas silviculturais 
Gonçalves et al. (2013) 
42 
Produtividade média do Brasil (idade de 7 anos) 
 
ARG1 vs ima7 
y= 9,698 +22,006 [1-exp (-0,078 x)]
R2 = 0,85; n=14; p<0,01
TEOR DE ARGILA (%)
0 10 20 30 40 50 60 70
IM
A
 (
t 
 h
a
-1
 a
n
o
-1
)
10
15
20
25
30
35
40
(b)
Gava & Gonçalves (2005) 
Nível crítico de argila 
Mesmo clone e clima 
Manejo florestal com alta tecnologia 
(sem limitação nutricional) 
ΔA 
15 
30 
Cambissolo 
Antiga Tecnologia 
Preparo intensivo do solo 
(1960 to 1980) 
Figura 1 
Figura 2 
Eucalyptus 
Biomassa antes queima: 20-45 t ha-1 
 após queima: 85-90% menos 
 
N: 200-310 kg ha-1 
 85-90% menos 
 
P: 25-35 kg ha-1 
 35-60% menos 
Grade Bedding 
Início da década de 80 até meados da década de 90 
Área preparada com grade bedding 
camalhões 
“Cultivo Mínimo do Solo” 
 
(desde 1988) 
• Estabelecido no Brasil no fim da década de oitenta 
• Atualmente, cobre cerca de 90% das áreas de plantações florestais 
1 Manutenção dos resíduos vegetais 
sobre o solo 
(serapilheira, resíduos da colheita, biomassa de plantas daninhas 
Folhas e galhos 
8 t ha-1 
Serapilheira 20 t ha-1 
Casca 12 t ha-1 
∑ = 40 t ha-1 
Tratamento Biomassa(1) 
Custo para reposição dos nutrientes 
exportados 
t ha-1 BRL USD(2) Eq m3(3) 
MRe 125 1.800,00 800.00 35 
MSe 140 2.900,00 1,300.00 55 
RRe 164 4.200,00 1,900.00 80 
Custo com insumos para a reposição de nutrientes exportados em diferentes cenários 
de manejo florestal 
 
(2) Dólar a R$ 2,24 - data base 04/04/2014; 
(3) valor em m3 de madeira equivalente, considerando o preço da madeira de R$ 51,30 m-3. 
(1) Biomassa = madeira + resíduos exportados 
 MRe – Manutenção de todos os resíduos (folhas, galhos, cascas e serapilheira); 
 MSe – Manutenção apenas da serapilheira 
 RRe – Remoção de todos os resíduos 
Deslocamento de resíduos sobre o 
leito de plantio antes da subsolagem 
Estrovenga 
Limpa Trilho 
Se houver pequena quantidade de resíduos sobre o terreno, o 
uso do limpa-trilho pode ser conjugado com o subsolador. 
Condição adequada para aplicar herbicidapré-emergente. 
Aspectos operacionais do implemento limpa-trilho, usado para deslocar os 
resíduos no leito de plantio, antes da subsolagem. Se houver pequena quantidade 
de resíduos sobre o terreno, o uso do limpa-trilho pode ser conjugado com o 
subsolador. 
LV argiloso (50% arg.) 
Sistema Conservacionista 
< 30% solo exposto 
E. grandis 
Cultivo mínimo 
Cultura anual 
Arações anuais 
Figura 23 
Casca 10 t ha-1 
Folha 3 t ha-1 
14% 
280 
240 (copa + Casca) 
22% 
(serapilheira) 
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
15
20
25
30
35
40
45
Manutenção dos resíduos
Remoção dos resíduos
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
0
5
10
15
20
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
5
10
15
20
25
p<0,001
0 50 100 150 200 250 300
0
2
4
6
8
10
p=0,005
a b
c d
-25% 
-28% 
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
15
20
25
30
35
40
45
Manutenção dos resíduos
Remoção dos resíduos
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
0
5
10
15
20
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
5
10
15
20
25
p<0,001
0 50 100 150 200 250 300
0
2
4
6
8
10
p=0,005
a b
c d
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
15
20
25
30
35
40
45
Manutenção dos resíduos
Remoção dos resíduos
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
0
5
10
15
20
p<0,001
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C
 O
 (
g
 k
g
-1
)
0
5
10
15
20
25
p<0,001
0 50 100 150 200 250 300
0
2
4
6
8
10
p=0,005
a b
c d
C total oxidável (0-5 cm) C facilmente oxidável 
C dificilmente oxidável C medianamente oxidável 
Dia após a colheita 
Rocha et al. (2014) 
2.2 Preparo de solo 
Limitado às linhas de plantio 
• Subsolagem 
• Coveamento 
950 
900 
850 
950 
850 
900 
MICROPLANEJAMENTO DO PREPARO DE SOLO EM ÁREAS 
SOB CULTIVO MÍNIMO NA CENIBRA, MG 
Coveamento manual 
Coveamento mecânico 
Subsolagem 
Recuperação ambiental 
Vegetação Nativa 
Fatores Considerados 
• Declividade 
• Rede de drenagem 
• Tipo de solo 
• Peculiaridades locais 
Métodos de Preparo de Solo 
 
1. Com subsolagem 
 
Situações 
 
o Reflorestamento de área total 
o Solos adensados ou compactados 
o Declive até 12% 
 
Profundidade 
 
• 30 a 40 cm - Solos friáveis , permeáveis 
 Solos com textura arenosa ou média 
 Solos com textura argilosa e mineralogia oxídica ou mista 
(oxídica-caulinítica) 
 
• 50 a 70 cm – Solos coesos, duros, pouco permeáveis 
 Solos com textura argilosa e mineralogia silicatada (Ex.: 
caulinítica) 
Métodos de Preparo de Solo 
 
1. Com subsolagem 
 
Vantagens 
 
o Grande volume de solo desadensado ou descompactado 
o Facilita a abertura de covas de plantio 
o Boas condições edáficas para rápido pegamento e 
crescimento inicial 
 maior índice de sobrevivência 
 maior capacidade competitiva com plantas daninhas 
o Alto rendimento operacional 
 
PREPARO DE SOLOS FRIÁVEIS 
(permeáveis, soltos, macios) 
1. Subsolagem 
2. Coveamento 
LVA distrófico textura média 
LVA distrófico argiloso 
Solo bem permeável 
• ampla distribuição de raízes 
em profundidade 
Subsolagem: Área planas e suave-onduladas 
1 m 
linha de plantio 
Rendimento 
1,0 a1,3 ha / HM 
Opção 
Acabamento leito de plantio 
com correntão 
• destorroamento 
• nivelamento 
Figura 29 
A haste do subsolador possui uma sapata que, ao 
deslocar, promove uma tensão de cisalhamento no 
solo à sua frente. Esta tensão propaga-se até a 
superfície do solo num ângulo de 45o, gerando uma 
seção triangular de solo desadensado. O preparo de 
solo é embutido, sem exposição de camadas 
revolvidas de solo na superfície. 
Figura 29 
SUBSOLAGEM 
AUMENTA 
 
• Infiltração (preferencialmente 
próximo a linha de plantio) 
 > melhor aproveitamento da 
água da chuva 
 
• Taxa de enraizamento e volume 
de solo explorado por raízes 
 
DIMINUI 
 
• Evaporação 
• Enxurrada 
 
 = 45o
H
L
SD ;
H
H
 
L/2
 H
 45 tg o 
;H 
2
H H 2
2
H L
S
2
xx
 D 
.H CV 2x D
 = 45o
H
L
SD ;
H
H
 
L/2
 H
 45 tg o 
;H 
2
H H 2
2
H L
S
2
xx
 D 
.H CV 2x D
Se a= 45o  L = 2 H 
Figura 26 
Eucalyptus grandis vs. urophylla 
5 meses pós-plantio 
SUBSOLAGEM DE CAMBISSOLO HÚMICO 
(Otacílio Costa, Santa Catarina) 
Cambissolo Húmico alumínico léptico 
Otacílio Costa, SC 
Cambissolo Húmico alumínico léptico 
A: 0 – 51 cm 
Bi: 51 – 65 cm 
C: > 65 cm 
-Textura argilosa; 
 
- Relevo ondulado; 
 
Preparo de 
Cambissolo Húmico alumínico léptico 
Otacílio Costa, SC 
Plantio de Eucalyptus e Pinus 
E. benthamii 
alta tolerância à geada 
folhas jovens geminadas 
folhas adultas pendentes e filiformes 
 
P. taeda 
Subsolagem: 
Área onduladas a montanhosas 
LVA argiloso 
PVA média/argila 
Cambissolo e/ou 
Neossolo Litólico 
Figura 12 
3 meses 6 meses 
9 meses 19 meses 
Vale do Rio Doce Proteção do Solo com diferentes idades 
Figura 12 
E. urophylla x grandis 
9 meses 
Recomendações para evitar erosão 
• só usá-la em áreas sob cultivo mínimo 
• não preparar o solo nas épocas mais chuvosas 
 (chuvas mais erosivas) 
• se for feita subsolagem morro abaixo, interrompê-la 
 a cada 15-20 m 
Subsolagem no sentido da pendente 
1. Energia erosiva da chuva 
Dez 
Cenibra (2001) 
Verão 
MÉTODO DE PREPARO DE SOLO EM ÁREAS ACIDENTADAS NO VALE DO RIO PARAÍBA, SP 
 
Declive 
(%) 
Preparo de solo 
 
< 10-12 
 
Subsolador florestal monohaste 
Sentido perpendicular à declividade do terreno (“cortando 
águas”) 
 
Coveador mecânico 
 algumas áreas de reforma 
 alinhamento do povoamento anterior dificulta ou 
impedem a subsolagem 
12% a 35 Coveador mecânico duplo – acoplado a trator de pneu (80 a 100 
CV) 
> 35 Coveamento manual 
 
Coveador mecânico duplo, acoplado ao Forwarder Sisu 636 (120 CV). 
 
 
Silva et al. (2002) 
Reestruturação do Solo Pós-Subsolagem 
LOCAL (cm) 
E45 E30 E15 C D15 D30 D45 
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
 (
cm
) 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
12 meses pós-subsolagem 
0 mês pós-subsolagem 
24 meses pós-subsolagem 
Latossolo Vermelho Distrófico textura média (24% argila) oxídico 
Solo Friável 
(LVd-1) 
Resistência do solo à penetração 
(isolinhas 2 MPa) 
Sasaki & Gonçalves (2007) 
Forest Ecology and Management 
LOCAL (cm) 
E45 E30 E15 C D15 D30 D45 
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
 (
cm
) 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
12 meses pós-subsolagem 
0 mês pós-subsolagem 
24 meses pós-subsolagem 
Latossolo Vermelho Distrófico argiloso (46% argila) caulinítico 
Solo Coeso 
(LVd-2) 
Resistência do solo à penetração 
(isolinhas 2 MPa) 
Sasaki & Gonçalves (2007) 
Forest Ecology and Management 
LVd-1 
17% (12 meses) 
31% (24 meses) 
LVd-2 
42% (12 meses) 
56% (24 meses) 
Taxa de Re-Adensamento do solo 
Métodos de Preparo de Solo 
 
2. Com abertura de covas 
 
Situações 
 
o Solos permeáveis 
o Declives entre 13 e 35% 
o Áreas com muitos tocos e resíduos 
o Reflorestamento pontual/parcial da área 
 
Tamanho da cova 
 
• Ao menos 30 x 30 x 30 cm 
 
 
Métodos de abertura das covas 
 
2.1 Manual 
2.2 Broca espiral 
2.3 Coveadeira mecanizada 
2.4 Coveadeira semi-mecanizada 
 
Métodos de Preparo de Solo 
 
2. Com abertura de covas 
 
Vantagens 
 
o Reflorestamento pontual/parcial da área 
o Possível preparo de solo em terrenos declivosos, irregulares, 
com muito resíduos vegetais e manchas de afloramento 
rochoso 
 
 
2. Coveamento 
Coveadeira mecânica (600 a 1000 covas/hora) 
40 cm diâmetro 
40 cm profundidade 
 
500 cm3 por planta 
 
Sistema de trabalho: 
 Espaçamento de 3 m entre ruas e 2 
entre plantas. 
 Caminhamento é definido na inclinação 
frontal, morro abaixo e ruas 
subsequentes são definidas pelo 
bigode. 
 Os 3 m entrelinhas é fixo na barra 
porta ferramentas e o espaçamento 
entre plantas (2 m) é definido pelodeslocamento das rodas. 
 Nos finais de rua e trocas de eito é 
desligado o funcionamento das brocas. 
 As manobras são realizadas 
independente do funcionamento da 
máquina. 
Rendimento 
600 a 700 covas/hora 
Plantio de Inverno  4 meses 
Coveador Mecânico 
Devido à cobertura de resíduos sem controle de plantas 
daninhas 
Silva et al. (2004) 
Fibria, Capão Bonito 
LV argiloso (50% arg.) 
5 dias após a última chuva 
Alta umidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coveamento Semi-Mecanizado (declives > 20°) 
Relevo muito acidentado (declividade > 20°) 
Alta restrição à mecanização 
 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO: 
• Perfurador de solo 
• Potência nominal: 1,77 cv 
• Capacidade do tanque: 640 ml 
 
 PESO: 
• Vazio e sem a broca: 9,2 Kg 
• Abastecido e sem a broca: 10,0 Kg 
• Abastecido e com a broca: 12,5 Kg 
SOLUÇÃO ENCONTRADA 
• Sistema antivibratório 
Equipe Fibria (Vale Paraíba) 
2,1 Kg 1,6 Kg 
BROCA – com vídea e tratamento térmico 
Comparativo de resultados 
EQUIPAMENTO RENDIMENTO TOTAL/HA 
Enxadão 350 covas / diária 6,5 dárias 
Perfurador 808 covas / diária 
 
 2,02 coveando/coroando 
+ 0,62 alinhamento 
+ 0,50 coroamento 
 3,14 diárias / ha 
Coveador 
mecânico 
764 covas / hora 2,2 horas 
+1,0 hora manutenção 
3,2 horas / ha 
Hv articulado com 
limpeza de área 
579 covas / hora 2,9 horas 
Equipe Fibria (Vale Paraíba) 
PREPARO DE SOLOS COESOS 
(pouco permeáveis, duros) 
Ex.: Tabuleiros costeiros 
• ES e BA 
• Formação Barreiras 
Tabuleiros Costeiros 
Localização: litoral do RJ até RN 
Tabuleiros 
Vales 
(Sul da Bahia) 
Latitude: 17,28 S Longitude: 38,58 W Altitude: 131 m Período: 1961-1990
T P ETP ARM ETR DEF EXC 
(°C) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) 
 Jan 25,6 62 134 13 75 59 0 
 Fev 24,6 74 109 9 78 31 0 
 Mar 25,7 118 133 8 119 14 0 
 Abr 24,9 152 112 47 112 0 0 
 Mai 23,6 175 95 100 95 0 27 
 Jun 22,7 143 80 100 80 0 63 
 Jul 21,0 117 65 100 65 0 52 
 Ago 21,7 82 73 100 73 0 9 
 Set 22,6 60 83 80 80 2 0 
 Out 24,2 63 109 50 93 17 0 
 Nov 24,8 87 118 37 100 18 0 
 Dez 25,4 100 135 26 111 24 0 
 TOTAIS 286,8 1.233 1.246 669 1.081 165 152 
 MÉDIAS
 23,9 103 104 56 90 14 13 
Mês
Município: Alagoinhas - BA
Fonte:INMET
Clima tropical semiárido 
Isoietas médias anuais do Litoral Norte da Bahia 
Argissolo Amarelo distrófico coeso 
A moderado 
Caulinítico 
Formação Barreiras, BA 
A 
Bt 
textura média 
textura argilosa 
coeso 
21 
36 
49 
Arg. (%) 
1,52 
1,75 
1,71 
Ds (g cm-3) 
Subsolagem profunda 
Com trator de esteira 
180 HP 
Estrutura do solo: coesa 
Densidade do solo: ≥ 1,6 g cm-3 (predominante argilosa) 
Seca: severa (5 a 7 meses por ano) 
80 a 120 cm 
Raízes concentradas no 
sulco de subsolagem 
Ds = 1,6 g cm-3 
Volume de solo por Árvore 
 
• 1.5 m3/árv. 
• Espaçamento: 3 x 2m 
Alta infiltração 
Copas ajudam 
conduzir as chuvas 
Baixa infiltração 
EFEITOS 
• Maior exploração lateral e em profundidade das raízes 
• Maior infiltração e retenção dirigida de água 
Raízes concentradas no 
topo do horizonte A 
Etapas do Preparo de Solo e Plantio 
Rebaixamento de Toco 
Limpa Trilho (Estrovenga) 
Subsolagem Profunda (80 a 120cm) 
Destorroamento / Plantio Mecanizado) 
Plantio Mecanizado (com aplicação de hidrogel) 
Profundidade de Subsolagem vs. Volume de Solo Preparado 
40 cm 
40 
cm 
300 cm 
80 cm 
80 
cm 
300 cm 
solo mobilizado = 13% 
Solo mobilizado = 27% 
Figura 8 
Stape et al., 2002 
Controle de Qualidade das Práticas Silviculturais 
 
(Silvicultura de Precisão) 
Number of 
Machine 
Passes 
>11 
6-10 
5 
4 
3 
2 
1 
Tráfico de Skidder 
Taylor (2007) 
Controle da qualidade do preparo de solo 
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Área com 
resíduos 
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Subsolador levantado 
Eficiência Operacional 
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##
##
Area with residue 
concentration 
 RIPPER LOWED 
 
 RIPPER RAISED 
Tools of Precision Forestry 
Prescription = 100 kg/ha of 4-28-6 
• Mean Error of Regular System: +16,9% 
• Mean Error of Electronic-Controlled System: +1,1% 
 
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