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Ana Lidia G. Botelho
Matheus A.S. Andrade
Nara Flores Ferraz
(Grupo Y)
A Ética Kantiana e o Imperativo Categórico
Belo Horizonte
2017 
Ana Lidia G. Botelho
Matheus A.S. Andrade
Nara Flores Ferraz
(Grupo Y)
A Ética Kantiana e o Imperativo Categórico
Belo Horizonte
2017
Sumário
Capa
Folha de rosto
Sumário
Introdução (A ética Kantiana e o Imperativo categórico)
6. 7. Desenvolvimento
 8. Conclusão
 9. Referencias bibliográficas 
 Introdução
 A Ética Kantiana coincide com o surgimento e a ascenção da sociedade industrial e capitalista. É considerada a ética do homem empreendedor, que se fundamenta na autonomia racional.
 Immanuel Kant nasceu em Konigsberg, no ano de 1724 emorreu em 1804 sem nunca ter saído da sua cidade natal.
 Foi um dos últimos europeus a dominar toda a ciência do seu tempo, incluindo a física, a geografia, a filosofia e a matemática. Lecionou na universidade Konigsberg. É autor de uma das mais influentes teorias. Essa teoria ética leva seu nome: Ética Kantiana.
 Para Kant, ser moral é o mesmo que ser racional, pois da mesma forma que ninguém nos pode obrigar a ser racional, ninguém nos pode obrigar a ser moral.
 Com tanta imperfeição no caráter, o homem precisa do dever para que se torne um ser moral. Uma pessoa frustrada faz mal a si e as pessoas que estão ao seu redor. Kant fez da ideia de dever ao centro de uma filosofia moral. Sua liberdade no sentido positivo consiste em fazer o que ele enxerga que é melhor, sendoo mais racional.
 O homem não tem preço, mas dignidade, é membro ou súdito porque obedece aos deveres que a sua própria razão se lhe formula.
Desenvolvimento
 Immanuel Kant (1724-1808) nasceu na Prússia, na cidade de Königsberg. Passou toda sua vida lá. Suas teses éticas são muito influentes em toda história da Filosofia. Elas são apresentadas basicamente em dois grandes livros: a Crítica da Razão Prática e a Fundamentação da Metafísica dos costumes. Iremos nos concentrar na primeira dessas obras para explicar a relação entre duas ideias: a de Dever e a de Liberdade.
 A ideia de Liberdade é uma das mais importantes de toda a filosofia, pois ele funciona como o elemento fundador da moralidade. A análise da liberdade começa com uma aparente dificuldade neste conceito. Kant parte de dois argumentos opostos:
Um argumento que constata algo de determinista em nós. Kant nos problematiza a partir de sermos apenas corpos físicos e, como tais, causados de modo determinístico. Assim, estamos sob efeito da casualidade do mundo natural, do mesmo modo que uma pedra está sujeita à necessidade imperativa da natureza. Essa tese leva ao seguinte ponto: se estamos sujeitos à casualidade nas nossas ações, qualquer ação que realizamos não é dada por vontade própria, mas as ações são causadas por eventos anteriores, o que faz com que tenhamos apenas uma aparência de liberdade.
Um argumento que atestaria nossa liberdade: Kant demonstra que temos consciência de nossas ações e que podemos realmente decidir entre fazer uma coisa e outra. Apesar de estarmos sujeitos à casualidade que parece vedar a escolha, parece que podemos escolher.
 Kant mostrará que essa questão, com estes dois polos opostos, é impossível de ser resolvida. Mas, ao mesmo tempo temos que pensar o que é a liberdade.
 Ele não indica que essa questão é resolvida se separarmos os dois polos. Ele mostra que, enquanto seres empíricos, que possuem corpos e vivem no mundo, estamos sujeitos a casualidades. Uma mitocôndria não pode escolher ou não a fazer sua função, ela é determinada a isso. Mas, ao mesmo tempo, somos seres que pertencem ao inteligível (isso significa, de modo simples, que pensamos), não há a determinação de casualidade e somos livres. Somos livres enquanto seres racionais, apenas isso. Assim, temos um corpo determinado e uma razão livre. 
 Kant mostra, então, que as ações são realizadas por meio da nossa Vontade. Essa vontade pode ser, basicamente, de dois tipos: determinada ou livre. Quando a vontade é determinada por fatores empíricos (p.ex. precisamos pagar contas, responder a autoridades e também reagir de acordo com leis naturais como a gravidade e outras), temos o que Kant chama de “Heteronomia da Vontade”. Esse conceito de heteronomia da vontade indica que nossa vontade é determinada por muitas leis (heteronomia). Quando agimos como uma vontade determinada, nossa ação não é realmente livre, sendo ela determinada. 
 Se nossa vontade não é determinada por fatores empíricos (como aqueles que descrevemos acima) ela é uma “Vontade Pura”. Uma vontade pura é uma vontade sem determinação empírica. Entretanto, alguma coisa precisa mover essa Vontade Pura e não pode ser algo empírico. Quem moverá a Vontade Pura será a Razão. Assim, uma vez que retiramos de nossa mente o que nós somos obrigados a fazer, deixamos nossa mente “limpa”, pura e, assim, teremos a Vontade Pura. Desta feita, podemos decidir por nós mesmos, por nossa própria razão, sem interferência alheia. Temos, assim, a “Autonomia da Razão”. Ou seja, nós determinamos nossa própria Vontade por meio de uma lei que nós mesmos nos damos.
 Uma vez que a Razão determina a nossa Vontade Pura, a razão estabelece uma norma, uma lei, pela qual nossa ação deve se guiar. O ponto fundamental é que essa lei é completamente formal, não dependendo de nenhum fator do mundo, tendo origem apenas na nossa razão pura. Kant formula essa lei como Imperativo Categórico, em que “imperativo” é uma lei que não pode ser transgredida (não porque não podemos transgredi-la, porque efetivamente podemos, mas que não devemos porque ela é originada em nossa razão de modo puro). A formulação clássica dessa lei é:
 “Age de tal modo que a máxima de tua vontade possa valer-te sempre como princípio de uma legislação universal”. 
 Essa lei é estabelecida por meio apenas do uso da razão, sem aspectos empíricos, o que garante a necessidade e a verdade da lei. Toda a nossa ação deve ser baseada nessa lei. E quando agimos de acordo com essa lei. E quando agimos de acordo com essa lei, temos o Dever – que nada mais é do que agir de acordo com a lei, que reside realmente na Razão Pura. 
 Dada essa ideia de lei, Kant faz a seguinte diferenciação entre agir em conformidade com a lei – ou seja, a legalidade – e agir inspirado pela lei- a ação ética. Quando se age apenas em conformidade com a lei, seguindo-a totalmente, não porque ela é boa, mas porque a lei ordena isso, não há realmente ética. Há apenas uma questão legal. Quando se age como que inspirado pela lei, fazendo a lei parte de si mesmo, temos uma ação ética. Para Kant, o mais importante é o dever ético, que é aquele que faz com que o imperativo categórico seja seguido com inspiração.
 Analisando os princípios da consciência moral, Kant usa o conceito de imperativo, que pode ser:
Segundo um tempo verbal, uma ordem: “Faça!”, “Retire-se!”;
Na linguagem comum, o que se impõe como um dever: ”Respeitar as pessoas é um imperativo para mim.”;
Para Kant, o imperativo é um mandamento da razão que serve para orientar a ação e exprime pelo verbo dever. Distingue então dois tipos de imperativos:
O imperativo hipotético ordena uma ação como meio de alcançar qualquer outra coisa que se queira; ou seja, a ação é boa porque me possibilita alcançar outra coisa além dela (por exemplo, um objeto, o prazer, o interesse, a felicidade).
O imperativo categórico é o que visa uma ação como necessária por si mesma, ou seja, a ação é boa em si, e não por ter como objetivo outra coisa; portanto, é assim chamado por ser incondicionado, absoluto, voltado para a realização da ação tendo em vista o dever.
 Pelo imperativo categórico, o agir do ponto de vista moral funda-se exclusivamente na razão. Mais ainda, a lei moral que a razão descobre é universal,pois não se trata de descoberta subjetiva. Ela é necessária, pois toma por base a pessoa como ser racional e preserva a dignidade humana. 
 Conclusão
 Para Kant, a pessoa tem de ser tratada sempre como um fim em si mesma e nunca somente como um meio, porque é o único ser de entre as várias espécies de seres vivos que pode agir moralmente. Se não existissem os seres humanos, não poderia haver bondade moral no mundo e, nesse sentido o valor da pessoa é absoluto.
 Assim, a fórmula da humanidade, também conhecida por fórmula do respeito pelas pessoas, exprime a obrigação moral básica da ética Kantiana.
 Ao distinguir os imperativos, Kant conclui que a vontade humana é verdadeiramente moral. Nesse sentido, rejeita as concepções éticas que predominavam ate então, quer seja da filosofia grega, quer seja da cristã, que norteiam a ação moral a partir de condicionantes como a felicidade, o prazer ou o interesse. Para o sujeito racional a ação não deve ser movida por interesses com o objetivo de ser feliz ou evitar a dor, ou ainda para alcançar o céu ou não sofrer a punição divina.
 
	
Referencias bibliográficas
https://pt.slideshare.net/LRSR1/a-teoria-tica-de-kant-11894791
Livro FILOSOFANDO introdução à Filosofia, volume único

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