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* Tripanossomas * Filo Euglenozoa * Classe KINETOPLASTEA: presença do cinetoplasto, uma região especializada da mitocôndria constituída por moléculas de DNA circulares concatenadas cinetoplasto núcleo * Tripanossomatídeos um único flagelo parasitas obrigatórios - Invertebrados - Plantas - Todas as ordens de vertebrados grande distribuição geográfica 9 gêneros False-colour scanning electron micrographs Images courtesy Prof. J. Lukeš and D. Maslov Leptomonas sp. * Subgêneros Subgêneros Schizotrypanum (T. cruzi) Duttonella (T. vivax) Herpetosoma (T. lewisi) Pycnomonas (T. suis) Megatrypanum (T. theileri) Trypanozoon (T. brucei) (T. evansi) (T. equiperdum) Nannomonas (T. congolense) Gênero Trypanosoma Secções: Stercoraria Salivaria Transmissão: contaminativa inoculativa * Morfologia dos tripanossomas intracelular k n f * - patogênicos - não patogênicos GêneroTrypanosoma Tripanossomas Parasitas obrigatórios Vertebrados T.brucei (Fonte: Jürgen Bergere Peter Overath, Max Planck Institute for Developmental Biology, Tübingen.) * –Organela que seqüestra enzimas da via glicolítica para a glicólise, atuando junto com o cinetoplasto. Permite que as formas sanguíneas dos tripanossomas se multipliquem intensamente no sangue. Apenas formas sanguínea do subgenero Trypanozoon não dependem de enzimas mitocondriais, sobrevivendo apenas com as enzimas dos glicossomas. Glicossoma * Variação antigênica Glicoproteína de superfície Fonte: Mike Ferguson Fonte: Bill Wickstead, University of Oxford * – “Variant surface glycoprotein” (VSG), mecanismo de escape do sistema imune utilizado pelos tripanossomas Africanos – capa de glicoproteínas variantes. Controle – estagio-regulado (f. sangüíneas). Cada capa é codificada de um gene de VSG transcrito em um dos mais de 20 sítios de expressão telomérica distribuídos em vários cromossomos e minicromossomos. Variação antigênica * Transmissão cíclica e mecânica Glossina Apenas transporta os tripomastigotas na probóscide Insetos hematófagos Transmissão mecânica Hospedeiro Vertebrado Hospedeiro Invertebrado * Tripanossomas Mamíferos (ungulados) Importância veterinária * Tripanosomas Hospedeiros Vertebrado Invertebrado Restrição aos hospedeiros * Tripanossomíases DOENÇA ESPÉCIE VETOR moscas via transmissão transmissão Nagana T.b.brucei Glossina spp. inoculativa cíclica T.congolense Glossina spp. inoculatica cíclica T.vivax Glossina spp. inoculativa/ cíclica mecânica acíclica Doença T.b.gambiense Do Sono T.b.rhodesiense Glossina spp. Inoculativa cíclica Surra ou Mal de T. evansi Tabanídeos mecânica acíclica Cadeiras Durina “T. equiperdum” - - coito Não T.theileri Tabanídeos contaminativa cíclica patogênico Doença T.cruzi Triatomíneos contaminativa cíclica de Chagas * Tripanosomíase bovina - Nagana ou Secadeira 3 espécies distintas – sintomas muito similares: T. b. brucei T. congolense T. vivax * * T. evansi T. vivax * Morfologia Fonte: Michael Duszenko, University of Tübingen, Germany. * Ciclo de vida T. brucei, T. congolense Mosca tsetsé * Distribuição geográfica T. vivax - único tripanossoma associado à doença em bovinos nestas regiões Amplamente distribuído na África T. vivax * Ciclo de vida - T. vivax Transmissão Cíclica (AF) Apenas transporta os tripomastigotas na probóscide Glossina sistema vascular: desenvolvimento e multiplicação dos tripomastigotas Insetos hematófagos Transmissão Mecânica (AF, Américas) pele Tripomastigota sangüícola Fissão binária vaso sangüíneo * Hospedeiros: animais domésticos (gado, cabra, porco) ruminantes silvestres assintomáticos (reservatórios) T. congolense Broden, 1904 - (Congo /África) ovelha e asno Infecções mistas com T. brucei (Bruce, 1895; Dutton & Todd, 1903) Diversas sinonímias Morfologia * Sintomas clínicos - febre - perda de peso - anemia - síndrome hemorrágica (sistema gastrointestinal e mucosas) efeitos sobre a fertilidade: órgãos reprodutores - aborto * Patogenia Parasitemia = replicação dos tripanossomas Anemia = destruição acidental pelo complemento dos eritrócitos (fígado e baço) Ativação do complemento = causa danos nos endotélios dos vasos e nos rins Alterações nervosas - Edemas e microenfartes no cérebro Produção anticorpos específicos contra a glicoproteína dominante (VSG) * Diagnóstico Esfregaço sanguíneo Sorologia PCR Técnica de WHO - Microhematócrito (Cortesia: Costa-Martins, A.G.) * Epidemiologia Parasita – parasita sanguíneo (multiplicação); VSG Vetores – restrição ao invertebrado / ampla distribuição controle Hospedeiros – resitência; animais silvestres (reservatórios) * Tratamento Sais de Homidium (ruminantes) suspenso por resistência; Diminazeno e Isometamídio. Controle Tratamento do hospedeiro infectado; Controle de vetores; Transporte de animais para regiões endêmicas. * Doença do Sono * Doença endêmica no sub-Saara da África - Agente: Trypanosoma brucei - 2 subspécies idênticas: T. b. rhodesiense (Leste da África) T. b. gambiense (Oeste da África) Transmissão: moscas tsetse Glossina palpalis , T. b. gambiense G. morsitans , T. b. rhodesiense Reservatórios: humanos (Oeste da África); animais (Leste da Áfrican). Doença do Sono - “Human African trypanosomiasis” (HAT) * Ciclo biológico Doença do Sono * Distribuição geográfica * Fatores importantes: contato entre humanos e moscas; aumento da densidade de moscas (mudança de hábitos alimentares); expansão de humanos para áreas infestadas; aumento imunidade inata em áreas endêmicas; Surtos - 1920-1950 Tratamento intensivo (imunidade por 50 anos). Atualmente, a infecção ocorre novamente conforme a população perde sua imunidade. WHO: estima 500 a 1000 casos novos por ano (pouco relato por fala de estrutura) Viajantes: > 40 casos/ano EUA Epidemiologia * Surra ou Mal de Cadeiras T. evansi * Hospedeiros e Distribuição geográfica 1880 (Griffith Evans) - descrição em cavalos e camelos indianos. T. evansi: maior distribuição geográfica entre os tripanossomas Africanos: África, Ásia, Oceania, América do Sul e América Central. No Brasil: T. evansi afeta principalmente eqüinos; Prevalência: varia de região para região; Doença enzoótica em eqüinos do Pantanal (MS): importância econômica; Outros hospedeiros: cães, capivaras, quatis, bovinos, búfalos, pequenos marsupiais (guaiaquicas Monodelphis spp]e tatus Dasypus spp); Surtos em capivaras geralmente precedem a doença em eqüinos. * T. evansi – Ciclo de vida Transmissão: inoculação mecânica Apenas transporta os tripomastigotas na probóscide Insetos hematófagos Hospedeiros mamíferos sistema vascular: desenvolvimento e multiplicação dos tripomastigotas Principais hospedeiros: domésticos: cães, cavalos, camelos silvestres: capivara, quati pele Tripomastigota sangüícola Fissão binária vaso sangüíneo * - caquexia e anemia; - emagrecimento progressivo (apesar de apetite voraz); - letargia, incoordenação e instabilidade dos membros pélvicos; - atrofia das grandes massas musculares dos membros pélvicos; - dificuldade para levantar, fraqueza muscular; - palidez das mucosas; - edema subcutâneo das regiões inferiores do corpo e das patas; - rebaixamento da região traseira; - abortamento; - manifestações no sistema nervoso central. Na doença crônica - emagrecimento progressivo sem recuperação. Sintomas clínicos * “Mal de Cadeiras” (Atrofia acentuada dos músculos da coxa) Rodrigues, A et al., 2005. Surtos de tripanossomíase por Trypanosoma evansi em eqüinos no Rio Grande do Sul: aspectos epidemiológicos, clínicos, hematológicos e patológicos * Tratamento Pode causar morte se não tratados ( cavalo e cão); A infecção pode ficar crônica; África - tripanidium e aceturato de diminazeno (Berenil ), Suramin, óxido de merlasen e cisteamina; Brasil – sulfato de antricida. * Compartilha: hospedeiros ruminantes algumas áreas geográficas Comum em infecção mista Tripanossoma não patogênicos de bovinos T. theileri - Alta restrição ao hospedeiro mamífero - Ampla distribuição geográfica - Transmissão cíclica por tabanídeos via contaminativa - Ausência de patogenicidade???? * T. theileri Formas tripomastigotas sangüícolas – aspirado de linfonodo (Fonte: Carlos Kaneto, UNESP Araçatuba) * Tabanídeos Vetores biológicos T. theileri - Transmissão Epimastigotas (IM) Tripomastigotas metacíclicos (IM) 2º dia 3º dia 7º dia 10º dia Carrapatos ?? Rhipicephalus pulchellus Hyalomma anatolicum Boophilus decoloratus Boophilus micropus (Bose et al., 1993) * T. theileri T. vivax T. evansi T. brucei T. congolense Morfologia de tripomastigotas sangüícolas * * Hospedeiros Vertebrados Invertebrados * Ciclo biológico – Doença de Chagas * * Músculo cardíaco – ninhos amastigota Invasão celular Célula repleta de tripomastigotas (Fonte: FioCruz) (Cortesia: Costa-Martins, A.G.) * Doença de Chagas. Coração de um paciente vítima de "Morte súbita", nota-se abaulamento em correspondência com o ápice do ventrículo esquerdo, devido a lesão vorticilar esquerda (aneurisma de ponta); (b) Coração de um paciente portador de visceromegalias (megaesôfago e/ou megacolon); (c) Coração de paciente falecido na vigência de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Forma Cardíaca – Doença de Chagas * Doença de Chagas FASE AGUDA parasitemia patente (depende da carga parasitária) infecção recente; maioria dos pacientes assintomáticas raramente letal infecção oral (carga parasitária) FASE CRÔNICA todos pacientes assintomáticos (sem parasitemia patente) pode desenvolver a forma cardíaca e forma digestivas (“megas”) * Diagnóstico Clínico Laboratorial Pesquisa direta e MH Biópsia de linfonodos Cultura dos parasitos Xenodiagnóstico Testes imunológicos Hemaglutinação indireta Imunofluoresc6encia indireta Imunoenzimáticos (ELISA) Esfregaço sanguíneo Exame a fresco Benznidazol – Nitroimidazóis Nifurtimox - Nitrofuranos (Cortesia: Costa-Martins, A.G.) Fonte: FioCruz Tratamento * * * * * * * *
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