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Leishmaniose: Ciclo, Sinais Clínicos e Tratamento

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Reino – Protista
Filo – Protozoa
Subfilo – Sarcomastigophora
Classe Mastigophora
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Gênero Leishmania
● Leishmania tropica
leishmaniose cutânea ou
“botão-do-Oriente”.
● Leishmania braziliensis
leishmaniose tegumentar americana,
leishmaniose cutâneo-mucosa,
“úlcera de Bauru”.
● Leishmania chagasi
(L. donovani) leishmaniose visceral
ou “calazar”.
Ciclo heteroxeno - hospedeiro
invertebrado (flebotomíneos, insetos
vetores do gênero Lutzomyia) e os
hospedeiros vertebrados (roedores,
canídeos, edentados, marsupiais,
ungulados e primatas), incluindo o
homem.
As leishmanioses são, portanto, zoonoses
típicas.
Três formas evolutivas básicas:
amastigotas, paramastigotas e
promastigotas.
Imagem 1 - Forma amastigota.
Fonte: Medicina resumida.
Forma esférica ou oval, tem um flagelo
rudimentar;
Somente o núcleo e o cinetoplasto são
visíveis à microscopia óptica;
Multiplica-se por fissão binária;
Geralmente encontrados em grupos no
interior de macrófagos ou livres após
rompimento destas células.
Imagem 2 - Forma promastigota.
Fonte: ABC medicina.
Formas extracelulares encontradas no
intestino dos insetos;
Apresenta flagelo longo (porção anterior
do parasita);
Núcleo arredondado ou oval, na região
mediana ou anterior.
Imagem 3 - Vetor: Lutzomyia
longipalpis
Fonte: Wikipédia.
Transmitido por flebotomíneos
hematófagos (Lutzomyia longipalpis);
São pequenos, vivem em solo úmido em
áreas de matas ou florestas;
A fêmea se alimenta de sangue de animais
silvestres e/ou domésticos e de humanos.
1. Mamíferos são infectados com
promastigotas quando são picados pelo
vetor (fleblotomíneos);
2. Promastigotas fagocitados por
macrófagos → amastigotas;
3. Amastigotas → repetidos ciclos de
fissão binária dentro do macrófago;
4. Amastigotas liberados → novo ciclo
replicativo em outros macrófagos;
5. Quando transferidos para o inseto →
promastigotas → promastigotas
próciclicos;
Promastigotas procíclicos → fissão binária
→ metaciclogênese → promastigotas
metacíclicos;
6. Promastigotas metacíclicos → aderem
ao epitélio intestinal do inseto, para não
serem excretados → fissão binária.
Migram então para o esôfago e faringe do
inseto.
Podem levar meses para surgir, inclusive
podem aparecer quando o cão não está
mais na região endêmica.
Sinais clínicos:
● Descamação cutânea (periocular,
borda dos pavilhões auriculares,
difusa);
● Rarefação pilosa /alopecia;
● Prurido;
● Úlceras cutâneas (saliências ósseas,
face, plano nasal, região
interdigital, coxins).
Imagem 4 - Sinais clínicos.
Fonte: PubVet.
Pode ocorrer longos períodos sem
sintomatologia e depois haver o
ressurgimento do quadro.
Sinais clínicos:
● Sintomatologia variável;
● Altos níveis de anticorpos;
● Ocorrem lesões cutâneas e
viscerais;
● Geralmente é crônica, com baixa
mortalidade;
● Linfoadenomegalia;
● Febre irregular;
● Hepato/esplenomegalia;
● Anemia;
● Emaciação/Caquexia;
● Onicogrifose (crescimento
exagerado das unhas).
Imagem 5 - Sinais clínicos da L. chagasi.
Fonte: Ibap cursos.
Diagnóstico:
Observação direta do parasita:
● PBA (Punção Biópsia Aspirativa):
Linfonodos - Nódulos cutâneos - Aspirado
de medula óssea - Esfregaços sanguíneos -
Impressões citológicas;
● PCR:
Inoculação em animais de laboratório;
● Exames sorológicos:
Pesquisa de anticorpos;
● Imunofluorescência indireta (teste
padrão):
ELISA;
Hemaglutinação.
Tratamento:
● Antimoniais pentavalentes:
Antimoniato de meglumina
(Glucantime®);
Alopurinol: Zyloric®;
Miltefosine: Milteforan®.
● Anti-fúngicos:
Cetoconazol e anfotericina B.
Controle:
● Diagnóstico e tratamento de
humanos;
● Eliminação de cães soltos;
● Identificação e sacrifício de cães
sorologicamente positivos;
● Vacinação dos cães:
Desvantagem inicial: anticorpos não são
distinguidos de infecção natural - sorologia
positiva - cães erroneamente eliminados;
● Controle do vetor (spray inseticida
e uso de colar em cães).

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