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FILME OUTUBRO 28 (relatorio)

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Ficha técnica
Título em Português/BRA: Outubro - Dez Dias que Abalaram o Mundo
Titulo Original: Oktiabr - Dessiat Dnei Kotoye Potriasli Mir 
Direção: Grigori Aleksandrov e Sergei Eisentein
Roteiro: Grigori Aleksandrov e Sergei Eisentein
Elenco: Vladimir Popov; Vasili Nikandrov e Layschenko
Ano de lançamento: 1928
Tempo de Duração: 104 min
[...]
Sinopse
O intenso processo revolucionário da Rússia desde 1917 até a tomado do poder pelos bolcheviques. O país passou do governo provisório de Kerensky, instaurado depois do regime czarista, para as primeiras vitórias de Lênin e seus seguidores, até quando ele foi preso em julho. No final de outubro, os bolcheviques entraram em cena, em dez dias que abalaram o mundo. [...] Disponível em: < http://www.adorocinema.com/filmes/filme-202963/ >. Acesso em: 12 out. 2017.
Sergei Eisenstein foi um dos mais importantes cineastas soviéticos, que participou ativamente da Revolução Russa. 
A película adapta o ano que antecede e inclui os eventos em Outubro, que culminaram com o Partido Bolchevique, tomando o controle político e militar da Rússia e criando a União Soviética. Eisenstein teve de concluir as filmagens antes do tempo previsto, posto que a linha política do Partido alterara-se, dando ênfase à agricultura, o que fez com que Eisenstein largasse Outubro a fim de rodar outro filme. 
Em “Outubro”, o cineasta utilizou a montagem intelectual, que é caracterizada pela inserção de assuntos em uma sequência de grande carga emocional, com cinco atos e cada um deles começa com uma tese, antítese e no final uma síntese.
Em 1927, o filme inacabado seria exibido pela primeira vez no Teatro Bolshoi. No mesmo dia veio uma diretriz, exigindo que Trotsky fosse eliminado do longa. Um ponto é nítido, é que Eisenstein pretendia representar dois líderes revolucionários, Lenin e Trótsky. O último ficou reduzido a poucas aparições e chegou até mesmo a ser colocado como inimigo da revolução.
Trotsky foi presidente do soviete de Petrogrado a partir de 25 de setembro de 1917 e foi uma personalidade importantíssima para a Revolução.
Eisenstein usa de grande habilidade para retratar Alexander Kerensky, chefe do governo provisório.
O diretor o caracteriza como um democrata, que se sente parte da aristocracia. Em uma cena aparece o quarto do czar e Kerensky olhando um pavão mecânico, que simboliza ele mesmo: Um boneco de ventríloquo.
De maneira humorística, o diretor, utiliza várias estátuas de Napoleão para demonstrar o parentesco mental de Kerensky com o general Kornilov, que liderava a contra revolução.
Uma parte importante do filme é o destaque para a participação feminina, com as cenas do “Batalhão Feminino” e a legenda de que elas iriam até a última gota de sangue, em contrapartida no início da obra aparecem, as mulheres burguesas, batendo nos revolucionários com guarda-chuva.
Os mencheviques são retratados de maneira sinistra e o Exército Branco como pessoas más, que tiram uma espada em que está escrito: “Deus está conosco”. Uma crítica direta ao apoio da Igreja Ortodoxa ao czar.

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