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DIREITO PENAL IV casos

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DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 1
Descrição
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às
questões formuladas:
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de
fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da
condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o
fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado
processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de
laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar
qualquer montante a RONALDO ESPERTO.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração
Pública, responda às questões formuladas:
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais?
Responda de forma objetiva e fundamentada.
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou
tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer
montante ao agente.
Questão objetiva.
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta.
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de
configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada,
ou, ao menos, determinável.
b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o
sujeito ativo,funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a
guarda da Administração pública.
c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público,
assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador.
d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do
CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do
CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado.
e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como
delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034 
SEMANA 2
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio
público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão
disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material
que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para garantir
sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu fuga, não
vindo a ser alcançado.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração
Pública, responda às questões formuladas:
a) Diferencie as condutas de desacato, resistência e desobediência. Responda
de forma objetiva e fundamentada.
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda
de forma objetiva e fundamentada.
Questão objetiva.
Em relação aos crimes praticados por particulares e funcionários públicos contra a
Administração Pública, analise as assertivas e assinale a alternativa correta:
I – Pode-se afirmar que o crime de prevaricação tipifica-se por retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
II – O descumprimento, por autoridade administrativa, de sentença proferida em
Mandado de Segurança, pode configurar, em tese, o crime de prevaricação.
III – Para configuração do crime de corrupção passiva, na modalidade solicitar vantagem
indevida, é necessário que a solicitação do funcionário seja correspondida pelo particular.
IV – Se o funcionário deixa de praticar ato de ofício, com infração de dever funcional,
cedendo a pedido ou influência de outrem, comete o delito de condescendência
criminosa.
V – No crime de concussão, como o particular é ameaçado, caso ceda à exigência do
funcionário, não incorre em corrupção ativa.
a) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as assertivas I, II e V são verdadeiras.
c) Apenas as assertivas II, IV e V são verdadeiras.
d) Apenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras.
e) Apenas as alternativas II, III e V são verdadeiras.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 3
Caso concreto.
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor,
procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por
um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com
a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a
Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos,
ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo
LAURO, considerado partícipe do delito.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e
Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes
questões:
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e
fundamentada.
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de
LAURO?
Questão objetiva.
Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de
vingar-se do seu desafeto Tácito, também Vereador do mesmo município, faz uma
denúncia escrita de crime eleitoral perante a Autoridade Policial contra Tácito, sabendo
da inocência deste, apresentando-se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito
Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de
a) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos, aumentada de um terço.
b) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa,
aumentada de um terço.
c) denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte.
d) comunicação falsa de crime, com pena de 1 a 6 meses de detenção e multa, sem
qualquer majoração.
e) denunciação caluniosa, com pena de 2 a 8 anos, sem qualquer majoração
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 4
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
CASO CONCRETO
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Tentativa de roubo de tênis termina com morte de uma adolescente em SP
O criminoso queria roubar o tênis do namorado da vítima. Gabriela dos Santos tinha 17
anos, chegou com vida ao hospital, mas não resistiu.
Disponível em: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/11/tentativa-de-roubo-de-tenistermina-com-morte-de-uma-adolescente-em-sp.html
(Atualizado em 16/11/2016 08h44)
A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na
capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O
crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança
gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do
Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de
capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrou assim
que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria
caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o
ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o tênis.
Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um disparo que
atingiu a cabeça da namorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem levar nada. Os
namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam voltando quando
foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito rápido e quando ele
pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos
parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas depoisos médicos
constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o dia tentando acalmar
a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não quiseram falar sobre o
crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o suspeito aparenta ter menos de
20 anos e cerca de um 1,80m de altura.
Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos,
responda às questões formuladas:
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou
tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada.
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito
praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual
será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? Responda de
forma objetiva e fundamentada.
Questão objetiva
A respeito do que dispõe a Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º
8.072/1990, assinale a opção correta.
a) O agente que pratica homicídio simples, consumado ou tentado, não
comete crime hediondo.
b) A prática de racismo constitui crime hediondo, inafiançável e
imprescritível.
c) A tortura é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça
ou anistia.
d) O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo
quando praticado contra parente consanguíneo até o quarto grau de agente
da segurança pública, em razão dessa condição.
e) A lei penal e a processual penal retroagem para beneficiar o réu.
DIREITO PENAL IV - CCJ003
SEMANA 5
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
CASO CONCRETO
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
ROMOALDO, padrasto de L.T, de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por
ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao
agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois esta estava brincando na
sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato
estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos
fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus-tratos, previsto no
art.136,§1º, do Código Penal.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes
hediondos e equiparados, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação da
conduta de ROMOALDO está correta.
QUESTÃO OBJETIVA
Crisóstomo, policial militar, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de
esforços e desígnios, buscando a confissão de um crime, provocaram intenso sofrimento
físico a Nicanor. Posteriormente, Vitorino, delegado de polícia, ao saber do ocorrido,
mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o caso, visando a abafá-lo.
Nesse contexto é correto afirmar que:
a) todos praticaram crimes da Lei nº 9.455, contudo a conduta do delegado não é
equiparada a crime hediondo.
b) o policial militar cometeu crime militar, equiparado a hediondo; o agente cometeu
crime previsto na Lei n° 9.455, também equiparado a hediondo; e o delegado cometeu
crime de prevaricação, não hediondo.
c) O policial militar e o agente cometeram crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a
hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
d) todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.455.
e) o policial militar cometeu crime militar, não hediondo; o agente cometeu crime
previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de
prevaricação, não hediondo
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 6
CASO CONCRETO
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro
de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo
consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele
estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou
denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput,da Lei
n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade
material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de
porte de drogas para uso.
Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam
qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de
aplicação das teses defensivas. Responda de forma objetiva e fundamentada.
QUESTÃO OBJETIVA
Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para
consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela
a) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for reincidente por este mesmo fato.
b) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for condenada a prestar serviços à
comunidade e, injustificadamente, recusar a cumprir a referida medida educativa.
c) estará sujeita à pena, imprescritível, de comparecimento a programa ou curso
educativo.
d) poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de
serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso
educativo.
e) deverá ser presa em flagrante pela autoridade policial.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 7
CASO CONCRETO
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às
questões formuladas:
Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer envolvimento pretérito com o
aparato judicial, no dia 22 de março de 2014, estava em sua casa, um barraco na
comunidade conhecida como Favela da Zebra, localizada em Goiânia/GO, quando foi
visitado pelo chefe do tráfico da comunidade, conhecido pelo vulgo de Russo. Russo, que
estava armado, exigiu que Astolfo transportasse 50 g de cocaína para outro traficante, que
o aguardaria em um Posto de Gasolina, sob pena de Astolfo ser expulso de sua residência
e não mais poder morar na Favela da Zebra. Astolfo, então, se viu obrigado a aceitar a
determinação, mas quando estava em seu automóvel, na direção do Posto de Gasolina, foi
abordado por policiais militares, sendo a droga encontrada e apreendida. Astolfo foi
denunciado perante o juízo competente pela prática do crime previsto no Art. 33, caput,
da Lei nº 11.343/06. Em que pese tenha sido preso em flagrante, foi concedida liberdade
provisória ao agente, respondendo ele ao processo em liberdade. Astolfo, em suas
alegações finais, confirmou que fazia o transporte da droga, mas alegou que somente agiu
dessa forma porque foi obrigado pelo chefe do tráfico local a adotar tal conduta, ainda
destacando que residia há mais de 50 anos na comunidade da Favela da Zebra e que, se
fosse de lá expulso, não teria outro lugar para morar, pois sequer possuía familiares e
amigos fora do local. (XX Exame OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Aplicada em 18/09/2016. MODIFICADA).
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei
n.11343/2006, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente
as possíveis teses defensivas.
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crimes
hediondos?
c) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade?
QUESTÃO OBJETIVA
Jeremias integra de forma estável e permanente a estrutura da facção criminosa instalada
em determinada comunidade, exercendo dupla função: é responsável por manter droga
em depósito para revenda e, em outras oportunidades, serve como “fogueteiro”, em razão
do que aciona fogos de artifício toda vez que percebe a ação de policiais ou de grupos
rivais naquela localidade, a fim de alertar os demais integrantes de sua facção. Nesse
contexto, é correto afirmar que Jeremias pratica o(s) crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s):
a) 33, da Lei n° 11.343. de 2006.
b) 33. 35 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006c) 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006.
d) 33 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006.
e) 35, da Lei n° 11.343. de 2006
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 8
CASO CONCRETO
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE.
Acusado foi preso com maconha, crack e uma escopeta calibre 12.
Justiça negou habeas corpus a outro membro de uma quadrilha.
Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/12/membro-de-organizacaocriminosa-e-condenado-16-anos-de-prisao-no-ce.html
(atualizado em 15/12/2016)
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa
preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de
tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani
Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza,
estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado
negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao
réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente nocividade à saúde pública,
justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar novos atentados à ordem
pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o
juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em
flagrante no dia 18 de abril de 2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram
uma movimentação suspeita em frente a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi
apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12,
munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por
receber, guardar e distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da
Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para
Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo,
tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante
de uma outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados
brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no
parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da
operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por
policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da
organização criminosa no Ceará.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e
fundamentada às seguintes questões:
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e
associação criminosa para fins de tráfico de drogas.
b) Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo
Albuquerque.
QUESTÃO OBJETIVA.
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização
criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura
inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No
curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público,
acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de
colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para
tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa
colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as
previsões da Lei nº 12.850/13, que:
a) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com
fundamento, apenas, nas declarações do agente colaborador;
b) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o
Ministério Público requeira ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador,
apesar de ser possível o requerimento pelo reconhecimento de causa de diminuição de
pena;
c) a colaboração premiada somente pode ser realizada até a publicação da sentença, de
modo que qualquer auxílio após poderá apenas ser considerado como atenuante
inominada;
d) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização do acordo de
colaboração contarão com a participação do magistrado, do Ministério Público e do
acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver contribuição do delegado de polícia;
e) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará,
na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal
de dizer a verdade.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 9
CASO CONCRETO
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua
residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros
vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras
estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de utilizá-
las, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta
permitida por lei.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento,
responda de forma objetiva e fundamentada às questões:
a) Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO?
b) Uma vez denunciado, quais teses defensivas a serem apresentadas?
QUESTÃO OBJETIVA.
Sobre os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, assinale a resposta correta.
a) O crime previsto no art. 14 do Estatuto (porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido) versa sobre armas de fogo e munições, não contem plando os acessórios entre
suas elementares.
b) Entende-se como posse de arma de fogo a conduta de possuir ou manter arma em
casa ou local de trabalho, qualquer que seja ele, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.
c) Comete o crime do art. 14 do Estatuto o praticante de tiro esportivo que transporta
arma de fogo municiada, quando a guia de tráfego autoriza apenas o transporte de arma
desmuniciada.
d) Para a consumação da infração penal prevista no art. 13 do Estatuto, basta que o
sujeito ativo omita as cautelas necessárias para impedir que pessoas menores de 18 anos
ou portadores de deficiência mental se apoderem de munições.
e) O porte de simulacro de arma de fogo de uso restrito caracteriza o crime previsto no
art. 16 do Estatuto.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 10
CASO CONCRETO
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada
Velha de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o
veículo automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas
mesmas condições de tempo e lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de
veículo automotor, obrando com imperícia e causando lesões em FERDINANDO,
descritas no Boletim de Atendimento Médico e no Auto de Exame de Corpo de Delito.
Momentos após, no mesmo local, NORBERTO, também de forma livre e consciente,
desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na ocasião dos fatos, a
vítima FERDINANDO estava trafegando na mesma Estrada quando, ao reduzir a
velocidade para passar por quebra-molas, sentiu um forte impacto na traseira do seu
veículo, qual seja, um FIAT UNO, cor vermelha, placa KYY- 1111, sendo arrastado por
cerca de 200m, vindo a parar na outra pista, quase colidindo com uma motocicleta que
trafegava no sentido contrário. A colisão, que gerou lesões corporais na vítima, foi
provocada pelo denunciado, que dirigia embriagado e de maneira imprudente. Pouco
depois, os policiais militares ora arrolados como testemunhas chegaram ao local dos
fatos, momento em que foram desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados",
"policiais de merda", "ladrões", incitando-osa "cair na porrada". Em sede policial, o
denunciado assumiu a prática do fato delituoso afirmando, para tanto, que, no dia dos
fatos, estava embriagado e, conduzindo um caminhão, colidiu na traseira de um veículo e
que não lembrava de ter ofendido os policiais."
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a Teoria Geral do Delito e nos
delitos previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de
NORBERTO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
QUESTÃO OBJETIVA.
Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto,
descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre
lesões corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que
Felisberto não possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores.
Contudo, logo depois, a vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da
representação anteriormente oferecida. Passados seis meses, é correto afirmar que
Felisberto:
a) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de
veículo automotor (art. 303 da Lei n° 9.503).
b) não poderá ser criminalmente responsabilizado.
c) poderá ser criminalmente responsabilizado por contravenção penal de dirigir veículo
sem habilitação (art. 32 do Decreto-Lei n° 3.688).
d) poderá ser criminalmente responsabilizado por dirigir veículo automotor sem
permissão ou habilitação, ou quando cassado o direito de dirigir (art. 309 da Lei n°
9.503).
e) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de
veículo automotor majorada (art. 303, parágrafo único, da Lei n° 9.503).
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 11
CASO CONCRETO
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em
face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de
sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo
que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do
inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com
vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados
sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se:
a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na
Legislação Penal Especial?
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal?
QUESTÃO OBJETIVA.
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada
a) entre dez e trezentos e sessenta dias-multa, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime.
b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias-multa, conforme seja
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.
c) entre dez e trezentos e setenta dias-multa, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime.
d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias-multa, conforme seja necessário e
suficiente para reprovação e prevenção do crime.
e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do
ilícito tributário.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 12
CASO CONCRETO
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e
explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por
ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que a
referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de
Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime
apresentada por NAYARA, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a
escola contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação fundamental
e no momento que optou por rescindir o referido contrato descobriu a inexistência da
referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento de Ação de Reparação de
Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de
consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da
conduta de CELSO?
QUESTÃO OBJETIVA
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de televisão.
Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, dolosamente, peças de
reposição usadas na reparação do aparelho.
Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada
a) crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
b) crime previsto no CP.
c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária,
econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências.
d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime.
e) contravenção penal.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 13
CASO CONCRETO
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25).
Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA.
(disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocabajundiai/noticia/2016/11/operacao-investiga-empresa-suspeita-de-lavagem-de-dinheiroem-jundiai.html;
atualizado em: 25/11/2016)
A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG),
cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma megaoperação
que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação e lavagem de
dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí,
que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de
juros muito superior ao que é determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta
empresa tentam recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. Durante a manhã,
foram apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos contratos, extratos
bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O objetivo
da operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a quantidade de vítimas, o
prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o levantamento de provas para
saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o
delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a
empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é
que pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem várias
empresas dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira apurada pelo setor
em São Paulo onde foi descoberto que era tirado o dinheiro de algumas empresas e
colocadas em outras, o que não é permitido. Estamos apurando para saber se tem mais
locais que temos que levantar.” Durante o cumprimento dos mandados de busca e
apreensão, os policiais estranharam que os suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de
renda, ostentavam moradias e carros de alto padrão. “Das 12 residências que visitamos,
algumas eram de alto padrão, condomínios de luxo. Alguns veículos caros e é isso que
estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não teriam condições de
manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A Polícia Civil já ouviu os
envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou os inquéritos à Polícia Federal.
Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação
criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da empresa foi encontrado para
comentar a operação da DIG.
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação
do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas.QUESTÃO OBJETIVA.
Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta:
a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é incabível a
tentativa.
b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do crime
anterior por este, em virtude do concurso aparente de normas.
c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime
antecedente.
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do
investigado , restando , para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas
processuais.
e) A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se
busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de
integração (integration).
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 14
Caso concreto
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas:
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e
consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com
emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar
castigo pessoal, prevalecendo-se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva
alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na
vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más
companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ,
razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando
no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura
artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a
desclassificação para o delito de lesões corporais.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se:
a) Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de
JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica.
Questão objetiva
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato contra sua sogra Carmelita,
com quem coabitava, razão pela qual foram deferidas pelo juízo competente medidas
protetivas que obrigaram o agressor a afastar-se do lar e a manter certa distância em
relação à ofendida. Adamastor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente,
pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos: (I) a Lei n°
11.340 não se aplicaria às relações de parentesco por afinidade; (II) igualmente, o
diploma não teria incidência sobre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e
(III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar situação de desigualdade entre os
gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos
tribunais superiores, a irresignação de Adamastor:
a) não merece prosperar.
b) merece prosperar, com esteio no terceiro argumento.
c) merece prosperas com esteio nos dois primeiros argumentos.
d) merece prosperar, com esteio no primeiro argumento.
e) merece prosperas com esteio no segundo argumento
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 15
CASO CONCRETO
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP
(disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-condenadopor-um-dos-maiores-crimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml;
atualizado em
22/01/2016)
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das
maiores contaminações ambientais do Pará, foi preso em São Paulo na última quarta-feira
(20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira da Silva estava
foragido desde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisão preventiva.
Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos
em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses
de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe
do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo
no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso pela
Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, recebeu os
rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –entre elas, Pepsi, Vale,
Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar um destino
final adequado aos resíduos tóxicos, que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em
dezembro, o MPE ajuizou denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos
para a CBB, por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro
Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi "um dos
mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com repercussões
gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde da população do
Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as substâncias, "em sua maioria de
alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde e à vida" daqueles que as
manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam,
após perícias do governo do Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde
humana e ao ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores
danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na tramitação do
processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio
Pereira da Silva pela sociedade e pela justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua
inércia processual" e "pela utilização de várias artimanhas para atrasar a marcha do
processo", ressaltaram os promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação
da sentença, segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a
aplicação da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de
renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF".
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e
fundamentada:
a) Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais?
b) Qual a correta capitulação da conduta do dono da empresa CBB face aos ditames da
Lei n.9065/1998?
c) A empresa CBB poderá ser responsabilizada criminalmente pelo delito ambiental?
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre o tema Criminalidade Ambiental, assinale a opção correta:
a) As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas
jurídicas são: multa, restritivas de direitos, contudo não se aplica a pena de
prestação de serviços à comunidade.
b) No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada
de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
c) Nos crimes contra a flora não se admite a modalidade culposa.
d) A conduta culposa de causar poluição de qualquer natureza em níveis tais
que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora não é considerada
crime, mas apenas infração administrativa.
e) Para os delitos ambientais não se admite a substituição de penas por penas
restritivas de direitos.
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
SEMANA 16
1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do
crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins
terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base
na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta: (Exame
OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa
de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostentebom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão
fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor.
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa
de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional.
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena
privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os
demais requisitos legais.
2) Assinale a alternativa correta. É correto afirmar que, exceto:
a) É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente,
sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a
intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de
caráter preventivo.
b) No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária.
c) O regime cumprimento da pena no crime de tortura será inicialmente fechado.
d) Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de
morte.
3) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do
crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins
terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base
na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.: (Exame
OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa
de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão
fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor.
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa
de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional.
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena
privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os
demais requisitos legais.
4)Acerca dos crimes hediondos, assinale a opção correta. ( Exame OAB/CESPE-UnB
20073).
a) O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo.
b) É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo.
c) O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um
homicídio simples.
d) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade,
independentemente de fundamentação do juiz.
5)Assinale a opção correta com base na legislação penal. (Exame OAB/CESPE
?UnB.2008.2)
a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a
pessoa, em face da qual resulta morte da vítima.
b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta
provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da legítima defesa.
c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de provocar alarme,
afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado prédio.
d) Pratica o crime de seqüestro em concurso formal com furto o agente que, no intuito de
obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, obtendo êxito, a liberta.
6) Considerando a Lei de Tortura. Assinale a opção incorreta: (Cespe/UnB. Exame de
Ordem 2007.2).
a) o condenado por crime de tortura, por constranger com violência alguém,
causando-lhe intenso sofrimento físico, com o fim de obter confissão, inicia o
cumprimento da pena em regime fechado, com posterior possibilidade de
progressão de regime, se atendidos os critérios legais.
b) o crime de tortura é inafiançável
c) o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia
d) não cabe como forma de extinção da punibilidade o instituto do indulto no
crime de tortura.
7) Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: (Defensor Público DPE/SP -2009)
a) Passou a ser previsto como crime autônomo a partir da entrada em vigor da
Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o, inciso III afirma que ninguém será
submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e que a prática de tortura
será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
b) É praticado por qualquer pessoa que causa constrangimento físico ou mental à pessoa
presa ou em medida de segurança, pelo uso de instrumentos cortantes, perfurantes,
queimantes ou que produzam stress, angústia, como prisão em cela escura, solitária,
submissão a regime de fome etc.
c) É cometido por quem constrange outrem, por meio de violência física, com o fim de
obter informação ou confissão da vítima ou de terceira pessoa, desde que do emprego da
violência resulte lesão corporal.
d) Os bens jurídicos protegidos pela ?tortura discriminatória? são a dignidade da pessoa
humana, a igualdade, a liberdade política e de crença.
e) É praticado por quem se omite diante do dever de evitar a ocorrência ou continuidade
da ação ou de apurar a responsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento
ou submissão levadas a efeito mediante violência ou grave ameaça.
8) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime de
abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio
de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança da sala de aula. No momento
da invasão, afirmou que a professora não poderia retirar o filho de um juiz e, portanto, de
uma autoridade da sala de aula. A professora, então, tentou explicar os procedimentos da
escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena
de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses
após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo
com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a
legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta. .
(CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário).
a) O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato ? a professora
? e o sujeito passivo mediato ? o Estado, titular da administração pública.
b) O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os institutos
despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal benefício deve ser oferecido
ao juiz antes do recebimento da denúncia.
c) Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa referência ao
prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do Código Penal, estando,
portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado.
d) É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade.
9) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma operação
comercial envolvendo drogas. As condutas dos agentes são exercidas da seguinte
maneira: Ezequiel é o responsável pelo transporte da ?carga? e pela venda posterior aos
distribuidores; Marques sequer tem contato com a substância entorpecente, e não mantém
nenhum contato com fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos
em dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade
criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que:
a) O crime praticado é o de tráfico de drogas e os agentes são co-autores na forma do
artigo 29 do Código Penal;
b) Ezequiel é apenas partícipe (artigo 29 §1º e 31 do CP) do crime de tráfico de drogas
cometido Souza.
c) A conduta de Ezequiel é atípica, por não realizar o tráfico de drogas em sentido estrito.
d)Trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal.
10) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas)dispõe que o crime de tráfico ilícito de
entorpecentes é insuscetível de anistia, graça, indulto e que ao condenado pela prática
desse crime dar-se-á livramento condicional, após o cumprimento de 2/3 da pena, vedada
a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio desta lei quanto à possibilidade de
progressão de regime de cumprimento de pena para o crime de tráfico, assinale a
alternativa correta: (DPE/SP ? 2009)
a) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena já que,
por ser o crime de tráfico assemelhado a hediondo, a pena deve ser cumprida
integralmente em regime fechado.
b) A lei de drogas não permite a progressão de regime de cumprimento de pena, pois, por
ser lei especial, prevalece o silêncio sobre determinação de lei geral.
c) Após ter o STF declarado a inconstitucionalidade e a consequente invalidade da
vedação de progressão de regime de cumprimento de pena contida na lei de crimes
hediondos, a única norma existente, vigente e válida, no que tange à progressão de
regime de cumprimento de pena, é a contida no art. 112 da Lei de Execução Penal,
aplicando-se, portanto, o lapso de 1/6 para progressão de regime de cumprimento de
pena, também ao crime de tráfico.
d) A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de
cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem
progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, se reincidente.
e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que fere o princípio da
individualização da pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico
podem progredir de regime de cumprimento de pena nos termos da Lei de Execução
Penal, ou seja, após o cumprimento de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.
11) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a opção correta.
(Exame OAB/CESPE ?UnB 20083)
a) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à preparação de
pequena quantidade de substância capaz de causar dependência psíquica pode ser
submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
b) O agente que tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização poderá
ser submetido à pena de reclusão.
c) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em desacordo com
determinação legal poderá ser submetido à pena de detenção.
d) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em desacordo com
determinação legal, pode ser submetido à pena de advertência sobre os efeitos das drogas.
12) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidas pela Lei n.
11.343/2006 ? Lei de Tóxicos ? com relação à figura do usuário de drogas, assinale a
opção correta. (Exame OAB/CESPE ?UnB.2007.3)
a) A conduta daquele que, para consumo pessoal, cultiva plantas destinadas à preparação
de substância capaz de causar dependência física ou psíquica permanece sem tipificação.
b) É possível, além das penas de advertência, prestação de serviços à comunidade ou
medida educativa, a imposição de pena privativa de liberdade ao usuário de drogas.
c) O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando sujeito ao
procedimento da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais criminais.
d) Poderá ser imposta ao usuário de drogas prisão em flagrante, devendo o autuado ser
encaminhado ao juízo competente para que este se manifeste sobre a manutenção da
prisão, após a lavratura do termo circunstanciado.
13) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, durante
uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha
para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, Júlio (EXAME OAB/CESPE-UNB
2009.3.)
a) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em vigor, a pena
abstratamente cominada será a mesma do traficante regular de drogas.
b) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda que a
prevista abstratamente para o traficante de drogas.
c) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância entorpecente.
d) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a conduta, ele
deve ser apenas submetido a admoestação verbal.
14) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97,
mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no
artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e
estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse
condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado
definitivamente como incurso no preceito revogado: (178º Concurso de Ingresso na
Magistratura/SP)
a) a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a lei rege
os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regit actum).
b) a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica
mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via
própria.
c) a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos
concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em
julgado.
d) tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a circunstância mais
gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada.
15)- João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes
em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde
a)por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado
ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela.
b)exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez
que a contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é atípica.
c)pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de
outrem).
d)por tentativa de lesões corporais culposas.
16) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial aposentado.
Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua numeração e entregou a seu
segurança Wagner, que não possui permissão para porte de arma de fogo. Dias após,
durante uma ?blitz? policial, Wagner é preso por portar a arma de fogo com o registro
suprimido. Diante do exposto é correto afirmar que:
a) Maicon responderá pelo crime de supressão de registro de arma de fogo e
Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido.
b) Somente Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito
com sinal suprimido.
c) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal
suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 69 do Código
Penal.
d) Wagner responderá pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal
suprimido e supressão de registro de arma de fogo na forma do artigo 70 do Código
Penal.
17) Com base na Lei Maria da Penha, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE
?UnB. 2008.3)
a) Para os efeitos da lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher a ação
que, baseada no gênero, lhe cause morte, lesão, sofrimento físico ou sexual, não estando
inserido em tal conceito o dano moral, que deverá ser pleiteado, caso existente, na vara
cível comum.
b) É desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, que o agressor coabite ou
tenha coabitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica
e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto.
c) A competência para o processo e julgamento dos crimes decorrentes de violência
doméstica é determinada pelo domicílio ou pela residênciada ofendida.
d) Para a concessão de medida protetiva de urgência prevista na lei, o juiz deverá colher
prévia manifestação do MP, sob pena de nulidade absoluta do ato.
18) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha,
constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá
aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: (Exame
OAB/CESPE ?UnB. 2008.2)
a) arbitramento do valor a ser prestado a título de alimentos definitivos à ofendida e aos
filhos menores.
b) proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando
limite mínimo de distância entre estes e o agressor.
c) decretação da prisão temporária do agressor.
d) proibição de contato direto com a ofendida, seus familiares e testemunhas, salvo
indiretamente, por telefone ou carta.
 19) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para
que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus
funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações
sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia de
cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta
bancária no sistema, atribuindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua
conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha,
Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de
acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é
correto afirmar que Abelardo praticou crime de: (OAB ? Exame de Ordem Unificado
2010.2/FGV)
a) estelionato.
b) peculato.
c) concussão.
d) inserção de dados falsos em sistema de informações.
20) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente (Exame
OAB/CESPE-UnB. 2007.2).
a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no
processo em que foi prestado o falso testemunho.
b) não é causa de extinção de punibilidade.
c) é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do
processo criminal relativo ao crime de falso testemunho.
d) feita a qualquer momento é causa extintiva de punibilidade.
21) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem
indevida comete o crime de: (Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.2).
a) corrupção passiva.
b) corrupção ativa.
c) prevaricação.
d) concussão.
22) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em
razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição
social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a: (136.o Exame OAB/SP)
a) fato atípico.
b) crime de concussão.
c) crime de corrupção passiva.
d) crime contra a ordem tributária.
23) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas,
chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração
do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de
síndico, é Promotor de Justiça. Assinale a alternativa correta. (133° Exame OAB/SP
Cespe- UnB, 1ª Fase)
a) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como
síndico do prédio.
b) Marlindo praticou crime de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como
síndico do prédio e Promotor de Justiça.
c) Marlindo não praticou crime algum. Como morador do prédio, tem o direito de
criticar a gestão de Merlindo.
d) Marlindo praticou crime de desacato à autoridade, uma vez que Merlindo é
Promotor de Justiça.
24) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou indiretamente,
interesse privado perante a administração pública,valendo-se da qualidade de
funcionário público, pratica o crime de: (137º Exame de Ordem OAB/SP. CespeUnB).
a) prevaricação.
b) condescendência criminosa.
c) tráfico de influência.
d) advocacia administrativa.
25)Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber de Maria
quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. Nessa situação,
(Exame OAB/CESPE-UnB. 2007.1).
a) João não cometeu crime.
b) João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões.
c) João cometeu crime de estelionato.
d) João cometeu crime de furto qualificado pela fraude.
26) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: (Exame
OAB/CESPE-UnB. 2007.1).
a) concussão.
b) prevaricação.
c) corrupção ativa.
d) corrupção passiva.
27) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à
previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a
segurado.Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta:
(Exame OAB/CESPE-UnB. 2008.1).
a) Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das
contribuições à previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à
suspensão condicional da pena.
b) O juiz deve conceder o perdão judicial ou aplicar somente a pena de multa, caso
Júlio seja primário e tenha bons antecedentes.
c) O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser
processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada.
d) O crime, consumado no momento em que Júlio decidiu deixar de recolher as
contribuições, depois de ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalidade
culposa.

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