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O conceito de administração representa uma governabilidade, gestão de uma empresa ou organização de forma que as atividades sejam administradas com planejamento, organização, direção e controle. Montana e Carnot em 2003 asseveraram que o ato de administrar é trabalhar com e por intermédio de outras pessoas na busca de realizar objetivos da organização bem como de seus membros.
 A administração tem uma série de características entre elas: um circuito de atividades interligadas, buscar de obtenção de resultados, proporcionar a utilização dos recursos físicos e materiais disponíveis, envolver atividades de planejamento, organização, direção e controle.
 O planejamento consiste em definir objetivos para traçar metas, assim identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Interpretam-se dados, analisam-se recursos. O planejamento ocorre com base em muito estudo, muita pesquisa, antes da implantação de qualquer coisa, ele pode durar meses ou até anos.
 Organizar significa preparar processos a fim de obter os resultados planejados.
 Direção, neste procedimento decisões são necessárias, para que os objetivos relacionados no planejamento continuem alinhados.
 Controle, aqui é possível vislumbrar todo o processo de planejar, organizar e direcionar. Liderar e discernir se o resultado foi o almejado. Assim é possível recomeçar um novo ciclo com mais planejamento e suas etapas subsequentes.
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 Para administrar nos mais variados níveis de organização é necessário ter habilidades, estas são divididas em três grupos: as Habilidades Técnicas são habilidades que necessitam de conhecimento especializado e procedimentos específicos e pode ser obtida através de instrução. As Habilidades Humanas envolvem também aptidão, pois interage com as pessoas e suas atitudes, exige compreensão para liderar com eficiência. As Habilidades Conceituais englobam um conhecimento geral das organizações, o gestor precisa conhecer cada setor, como ele trabalha e para que ele existe.
 De acordo com Chiavenato a estrutura garante a totalidade de um sistema e permite sua integridade, assim são as organizações, diversos órgãos agrupados hierarquicamente, os sistemas de responsabilidade, sistemas de autoridade e os sistemas de comunicações são componentes estruturais.
 Existem vários modelos de organização, Organização Empresarial, Organização Máquina, Organização Política entre outras. As organizações possuem seus níveis de influência. O nível estratégico é representado pelos gestores e o nível tático, representado pelos gerentes. Eles são importantes para manter tudo sob controle. O gerente tem uma visão global, ele coordena, define, formula, estabelece uma autoridade de forma construtiva, competente, enérgica e única. Fayol nomeia 16 diferentes atribuições dos gerentes. Os gerentes são responsáveis pelo elo entre o nível operacional, onde os colaboradores desenvolvem os produtos e serviços da organização.
 As Organizações formais possuem uma estrutura hierárquica com suas regras e seus padrões. Os Organogramas com sua estrutura bem dimensionada podem facilitar a autonomia interna, agilizando o processo de desenvolvimento de produtos e serviços. O mundo empresarial cada vez mais competitivo e os clientes a cada dia mais exigentes levam as organizações a pensar na sua estrutura, para se adequar ao que o mercado procura. Com os órgãos bem-dispostos nessa representação gráfica, fica mais bem objetivada a hierarquia bem como o entrosamento entre os cargos.
 As organizações fazem uso do organograma que melhor representa a realidade da empresa, vale lembrar que o modelo piramidal ficou obsoleto, hoje o que vale é a contribuição, são muitas pessoas empenhadas no desenvolvimento da empresa, todos contribuem com ideias na tomada de decisão.
 Com vistas às diversidades de informações, é preciso estar atento para sua relevância, nas organizações as informações são importantes, mesmo em tomada de decisões. É necessário avaliar a qualidade da informação e saber aplicar em momentos oportunos.
 Para o desenvolvimento de sistemas de informação, há que se definir qual informação e como ela vai ser mantida no sistema, deve haver um estudo no organograma da empresa verificando assim quais os dados e quais os campos vão ser necessários para essa implantação. Cada empresa tem suas características e suas necessidades, e o sistema de informação se adéqua a organização e aos seus propósitos.
 Para as organizações as pessoas são as mais importantes, por isso tantos estudos a fim de sanar interrogações a respeito da complexidade do ser humano. Maslow diz que em primeiro na base da pirâmide vem às necessidades fisiológicas, como: fome, sede sono, sexo, depois ele nomeia segurança como o segundo item mais importante, estabilidade no trabalho, por exemplo, logo depois necessidades afetivo sociais, como pertencer a um grupo, ter amigos, família; necessidades de status e estima, aqui podemos dar como exemplo a necessidade das pessoas em ter reconhecimento, por seu trabalho por seu empenho, no topo Maslow colocou as necessidades de autorrealização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades.
 O raciocínio de Viktor Frank " vontade de sentido" também é coerente, ele nos atenta para o fato de que nem sempre a pirâmide de Maslow ocorre em todas as escalas de uma forma sequencial, de acordo com ele, o que nos move é aquilo que faz com que nossa vida tenha sentido, nossas necessidades aparecem de forma aleatória, são nossas motivações que nos levam a agir. Os colaboradores são estimulados, fazendo o que gostam, as pessoas alocam mais tempo nas atividades em que estão motivados. Sendo assim um funcionário trabalhando em uma determinada tarefa, pode sentir autorrealização sem necessariamente ter passado por todas as escalas da pirâmide. Mas o que é realização para um, não é realização para todas as pessoas. O ser humano é insaciável, quando realiza algo que desejou intensamente, logo cobiçara outras coisas.
 Os comportamentos das pessoas nas organizações afetam diretamente na imagem, no sucesso ou insucesso da mesma, o comportamento dos colaboradores refletem seu desempenho. Há uma necessidade das pessoas de ter incentivos para que o trabalho flua, a motivação é intrínseca, mas os estímulos são imprescindíveis para que a motivação pelo trabalho continue gerando resultados para a empresa.
 Os líderes são importantes no processo de sobrevivência no mercado, Lacombe descreveu que o líder tem condição de exercer, função, tarefa ou responsabilidade quando é responsável pelo grupo. Um líder precisa ser motivado, competente, conseguir conquistar e conhecer as pessoas, ter habilidades e intercalar objetivos pessoais e organizacionais. O estilo do líder Democrático contribui na condução das organizações, ele delega não só tarefas, mas poderes, isso é importante para estimular os mais diversos profissionais dentro da organização.
 No processo de centralização a tomada de decisões é unilateral, deixando os colaboradores travados, sem poder de opinião. Já no processo de descentralização existe maior estimulo por parte dos funcionários, podendo opinar eles se sentem parte ativa da empresa.
 Existem benefícios assegurados por leis e benefícios espontâneos. Uns bons planos de benefícios motivam os colaboradores. O funcionário hoje com todo seu conhecimento adquirido na empresa tem sido tratado como ativo não mais como recurso. Dar estímulos como os benefícios contribuem para a permanência do funcionário na organização. São inúmeras vantagens tanto para o empregado quanto para o empregador. Reduzindo insatisfações e aumentando a produção, gerando assim resultados satisfatórios.
Influências Históricas na Administração
Publicado: 20 de maio de 2012 em Influências Históricas	
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Filosofia
Inicialmente a administração recebeu as influências das teorias de diversos filósofos.O Filósofo grego Sócrates expõe que a administração seja uma habilidade pessoal sem interferência, conhecimentos ou experiência. Platão também era grego e discípulo de Sócrates, este analisou os problemas políticos, sociais e culturais do povo grego daquela época, expondo seu ponto de vista sobre a forma democrática de governo e de administração pública. Aristóteles foi discípulo de Platão, porém seu ponto de vista divergia deste, estudando a organização do Estado distinguiu três formas de comando: a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia.
Francis Bacon, filósofo e estadista inglês, fundador da Lógica Moderna que se baseia no método experimental e indutivo, influenciou o princípio Administrativo que conhecemos como “principio da prevalência do principal sobre o acessório”.
René Descartes era francês, filósofo, matemático e físico considerado fundador da Filosofia Moderna. Desenvolveu o que hoje conhecemos como método cartesiano. Sua influência está diretamente ligada aos princípios da administração, como a divisão do trabalho, da ordem, do controle etc.
Jean-Jacques Rousseau desenvolveu a teoria do Contrato Social onde O Estado surge por acordo de vontades.
Karl Marx, em parceria com Friedrich Engels, propõe uma teoria de intervenção direta do Estado na Economia. Afirmava que o Capitalismo beneficia apenas uma pequena parcela da sociedade, onde os trabalhadores eram explorados para que apenas uma minoria da Sociedade se beneficiasse.
A Filosofia Moderna, afastando-se dos problemas organizacionais deixa de contribuir e influenciar a Administração.
Igreja Católica
A Igreja Católica estruturou-se de tal forma que hoje possuem uma Organização Hierárquica simples e eficiente, operando mundialmente sob uma hierarquia de autoridade maior.
A organização está fundamentada numa hierarquia de autoridade, possui um estado-maior (assessoria/ staff) e uma coordenação funcional.
Essa forma de Organização passou a influenciar muitas organizações que incorporaram os princípios e normas administrativas utilizadas na Igreja Católica.
Militares
As organizações militares da antiguidade e medievais deram origem à organização linear. Portanto, há muito tempo as teorias administrativas sofrem influências das Organizações Militares, onde há uma única unidade de comando e cada subordinado só pode ter apenas um superior.
Existe uma escala hierárquica, ou seja, níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente. Também encontramos na organização militar o princípio da direção, onde o soldado sabe o que se espera dele e o que ele deve fazer. Quando é dada a ordem, explica-se o seu objetivo e certificar-se de que foi compreendido corretamente.
Carl von Clausewitz, general prussiano, escreveu um Tratado sobre a Guerra e os Princípios de Guerra, inspirando muitos teóricos da Administração no que diz respeito a organização e estratégia militares, que foram adaptadas à organização e estratégia industriais. Para Clausewitz a disciplina era um requisito básico para uma boa organização que também necessitava de um planejamento cuidadoso. As decisões deveriam basear-se na probabilidade e não apenas na necessidade lógica, sendo o planejamento essencial para minimizar as incertezas.
Revolução Industrial
A partir da invenção da máquina a vapor aplicada à produção, a estrutura social e comercial foi substituída por uma nova concepção do trabalho. As ordens econômicas, políticas e sociais sofreram mudanças profundas. Esse período ficou conhecido como Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra alastrando-se por todo o mundo civilizado.
Suas principais contribuições foram:
O domínio da industrial pela ciência;
Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista como as instituições bancárias, financeiras e de crédito;
O acúmulo de capital;
A expansão industrial.
Economistas
A economia nasce para sanar a dificuldade encontrada por uma população crescente com a dificuldade da escassez, evoluindo de forma lenta, gradual e contínua. Surge, então, diversas divisões de pensamentos que contribuem para a formação e explicam as diferentes fases do pensamento econômico.
A partir do século XVIII, surge um grupo de economistas franceses com o objetivo de combater as Ideias do Mercantilismo. Esse grupo, denominado de fisiocratas, formulou, pela primeira vez, uma Teoria do Liberalismo Econômico. Era de interesse dos fisiocratas que se estabelecesse a chamada “ordem natural”, onde a natureza resolve os problemas e não há necessidade de regulamentação governamental. Nela a terra é quem produz a riqueza da nação pelo comercio do que ela produz.
A escola clássica, fundada por Adam Smith e David Ricardo tinha como principal conceito a busca do equilíbrio do mercado, pelo ajuste de preços e pela não intervenção do Estado na atividade econômica. O conceito de Escola Clássica foi influenciado pela Revolução Industrial.
Opondo-se à Escola Clássica, nasce o Pensamento Socialista que critica duramente o Sistema Capitalista, propondo uma Participação Direta do Estado. Karl Heinrich Marx, filósofo e economista, principal idealizador do Pensamento Socialista, criticou duramente o capitalismo, teve sua principal obra, O capital, publicada pela primeira vez em 1867.
A Escola Neoclássica surge para combater as críticas à Escola Clássica, fazendo uma releitura da mesma. Nela há uma aceitação ao sistema capitalista, uma vez que este possibilita a livre concorrência.
Paralelamente ao Pensamento Socialista, surge o Pensamento Keynesiano, apesar de criticar a Escola Clássica, não se opõe ao capitalismo. Propõe que o Estado intervenha na Economia de forma moderada e oportuna.
VARIÁVEIS BÁSICAS DA ADMINISTRAÇÃO
A Teoria Geral da Administração (TGA) atravessou diversas fases diferentes e que se superpõem. Cada fase realça e enfatiza um aspecto importante da administração, chamado de variável da administração.
Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada uma valorize uma ou algumas das cinco variáveis básicas da teoria geral da administração. Na verdade, cada teoria surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época, mas todas são ainda aplicáveis às situações atuais, e o administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição uma série de alternativas adequadas para a situação.
Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da administração nas organizações das empresas. O comportamento das variáveis é sistêmico e complexo: cada um influi e é influenciado pelos outros. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentos de cada componente separado. Na realidade, a adequação e integração dessas cinco variáveis constituem o desafio da administração.
Devido à crescente importância da Administração e devido aos novos e complexos desafios com que ela se defronta, os autores e pesquisadores têm se concentrado em algumas partes ou em algumas variáveis isoladas do enorme contexto de variáveis que intervêm cada qual com sua natureza, seu impacto, sua duração, sua importância
Imagine a seguinte situação: os gestores e diretores se reúnem e tomam decisões importantes, porém nem todos os colaboradores ficam sabendo destas decisões e continuam seguindo regras passadas. Alguns colaboradores são notificados sobre estas mudanças e repassam de forma distorcida, enquanto outros simplesmente ignoram o que foi decidido. Outra situação: um erro foi identificado e, quando vão investigar, diversos outros erros surgem — seja na comunicação ou na execução da tarefa.
Embora essas situações pareçam absurdas, elas podem acontecer facilmente quando não há organização empresarial. Este tipo de problema reflete a existência de gaps em diversas áreas e setores da empresa. Com isso, a gestão não é eficiente e os resultados não são positivos, trazendo consequências negativas para o clima organizacional e para a produtividade das equipes.
De formabásica e sucinta, organização empresarial é um composto de funções e cargos hierárquicos aos quais todos os membros da empresa estão sujeitos. A organização empresarial deve ser pautada pela lógica e pela racionalidade, garantindo que os processos de gestão ocorram com clareza e transparência.
Tipos de organização empresarial
Cada empresa tem necessidades e particularidades próprias. Por isso, não há um modelo único de organização empresarial que atenda todas as empresas. Confira, a seguir, três tipos de organização e analise com cautela e precisão qual se adequá melhor à sua empresa.
Organização linear
Este é o tipo mais antigo de organização, além de ser o mais simples. Boa parte das empresas adotam esta organização na fase inicial, justamente pela facilidade de implantação. Seu formato é piramidal, já que as linhas de responsabilidades entre gestores e equipes tem sentido único e direto.
Neste tipo de organização, colaboradores recebem ordens e orientações somente de um único gestor que, por sua vez, recebe ordens de outro superior. A comunicação neste tipo de organização começa do alto escalão para a base da pirâmide e as decisões são centralizadas, pois existe apenas uma autoridade na organização.
Organização funcional
Neste tipo de organização, a base é a especialização e distinção das funções. Isso significa que um colaborador não terá somente um gestor para se reportar, mas vários — cada um de uma
especialidade. Na organização funcional, uma especialidade não interfere na outra e as tomadas de decisão não são pautadas pela hierarquia.
Um gestor especialista em comunicação, por exemplo, não poderá tomar decisões sobre o financeiro, mesmo que este gestor de comunicação esteja há mais tempo na empresa.
Organização linha-staff
Esta organização é uma junção da organização linear e funcional, eliminando possíveis desvantagens e potencializando as características positivas dessas organizações. Na organização linha-staff, a hierarquia está presente ao mesmo tempo em que existem órgãos e setores especializados. De modo geral, esses setores podem ser divididos em dois tipos:
Órgãos de Linha: são aqueles que estão ligados à execução de tarefas e trazem características da organização linear;
Órgãos de Staff: são responsáveis por prestar assessoria e serviços especializados. Traz características da organização funcional.
Na Organização Linha-Staff existe uma combinação eficiente da hierarquia, autoridade e especialidades. Este tipo de organização permite que haja uma integração entre os colaboradores das mais diversas áreas.
Estes são os três tipos mais utilizados nas empresas brasileiras e multinacionais. A sua empresa utiliza alguns dos modelos citados? Qual destes tipos de organização é o ideal para a sua empresa? Use o espaço abaixo para nos contar a sua experiência e a sua opinião sobre o tema. Se este conteúdo te ajudou de forma positiva, compartilhe-o em suas redes sociais.
O que é Paradigma
Paradigma é um padrão a ser seguido. Um modelo de ação a ser adotado em determinadas situações. É uma reunião de princípios, originários de uma teoria ou estudo científico que forma padrões ou modelos a serem seguidos servindo de exemplos para pesquisas futuras.
O termo Paradigma tem origem grega e significa “modelo ou padrão a seguir”. Originalmente, segundo as definições de Merriam-Webster, nos paradigmas seriam especificamente utilizadas as questões gramaticais e se refeririam apenas a uma parábola ou fábula.
No geral, um paradigma serve de orientação para uma pessoa ou um grupo seguindo normas e estabelecendo limites para as ações do indivíduo.
Foi utilizado pela primeira vez pelo estudioso Ferdinand de Saussure, na área da Linguística como princípio da teoria do signo linguístico. A teoria de Saussare fazia relação dos elementos da linguística com os signos.
Os paradigmas seriam considerados como o conjunto de elementos relacionados a língua e que compõem ações que podem ser adotadas em um determinado ambiente e diante de um determinado contexto.
Segundo o físico Tomas Kuhn, que muito contribuiu para o desenvolvimento cientifico principalmente nas áreas da filosofia e da história, em seu livro “Estrutura das Revoluções Científicas”, o paradigma é um modelo em que os membros de uma comunidade científica podem compartilhar e servirão de orientação para futuras pesquisas.
Já o físico Hoisel relacionava o paradigma aos valores, crenças, conceitos, pressupostos e técnicas partilhadas por membros de uma comunidade científica.
Em sua obra Anais de Um Simpósio Imaginário, Hoisel afirma que dada a adoção de um paradigma, se estabeleceria uma forma única de questionamentos. Isso reforçaria a concepção do físico Heisenberg que tentava provar que os experimentos científicos tinham como base não as coisas da natureza, mas que os conceitos seriam reflexos do modo particular de cada cientista.
 
Paradigmas Educacionais
Se refere a uma prática pedagógica que dá ênfase a aprendizagem crítica, em que o desenvolvimento do conhecimento está relacionado a forma como os conteúdos são aplicados.
O método de ensino adotado pelo professor influencia positiva ou negativamente na absorção dos conteúdos por parte dos alunos. Ou seja, um paradigma educacional significa um padrão ou modelo pedagógico a ser seguido por um professor ou instituição de ensino.
Deve-se sempre considerar que a inovação dos paradigmas constituem novos modelos de ensino/aprendizagem que priorizam uma aprendizagem crítica na qual deve ocorrer uma mudança positivamente significativa do aluno.
Partindo do principio de que a forma que os alunos aprendiam antigamente em nada se compara aos novos métodos e um paradigma de cunho muito tradicional e com estilo conservador não denotará o grande progresso ou a eficácia do processo.
 
Paradigma Cartesiano
O paradigma cartesiano defende a necessidade da divisão de um processo em partes e que seja feito um estudo individual de cada seguimento.
Como, por exemplo, para operar uma máquina, o indivíduo precisa conhecê-la por partes e entender suas características e as funções de cala componente.
 
Paradigma de Programação
Define a forma como um programador encara os problemas e os métodos que ele utiliza para resolvê-los. Seguindo modelos pré-estabelecidos para a estruturação de um determinado programa.
Os paradigmas de programação estão divididos em quatro grupos e são definidos de acordo com a complexidade das técnicas permitidas ou proibidas de cada programa.
Os principais grupos de paradigmas de programação são: paradigma imperativo, paradigma funcional, paradigma declarativo e o paradigma orientado a objetos.
 
Outros Paradigmas:
Paradigma Holístico, que defende os fenômenos como um todo e que estes devem ser estudados em sua totalidade para que possam assim ser compreendidos.
Paradigma da Complexidade: também conhecido como pensamento complexo, visa definir a complexidade ou desafio das formas de ciências e as disciplinas.
O termo é usado na filosofia, linguística e pedagogia, epistemologia, na economia, na matemática e na estatística, economia, na sociologia e na psicologia, na biologia e na medicina, na meteorologia, na física e na química e ainda na ciência da computação e em na área de informática.
 
Paradigma social: ou paradigma da sociedade está relacionada a teoria de que afirma que as diversas áreas de conhecimento possuem certezas e incertezas que abrem novos rumos e possibilita o desenvolvimento do sem travas, o chamado pensamento crítico.
Paradigma Trabalhista: está relacionado a prática laboral. Se refere principalmente ao valor de um funcionário com relação ao seu conhecimento em relação a determinada tarefa.
Isso influencia na equiparação salarial dos indivíduos que exercem a mesma função ou ocupam determinados cargos.
As normas estabelecidas pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) no artigo 461 reúne os paradigmas a serem seguidos peloempregador em relação as questões de remuneração dos funcionários que desempenham a mesma função.
A lei determina que em se tratando do exercício de mesma função em mesmo local de trabalho, a remuneração deve ser exatamente igualada, sem haver distinções de idade, sexo ou nacionalidade.
 
A influência que o gerente exerce no processo de mudança organizacional é fundamental em construir espaços nas organizações, sejam estes para facilitar as discussões e questionamentos do grupo. Este estudo busca levantar algumas reflexões sobre o papel da liderança tendo em vista as novas formas de organização do trabalho, suas habilidades, competências e a respectiva gestão da informação. A revisão da literatura centra-se nos tipos de gerenciamento, nas habilidades e nas competências do indivíduo na organização. Entrelaça-se considerações sobre a liderança e a informação como instrumentos que possibilitam o diferencial competitivo. Palavras-chave: Gerenciamento, Gerentes; Habilidades e Competências, Papéis de gerenciamento; Organização. Introdução: Neste mundo competitivo, a importância de ser um diferencial é essencial para os gerentes que quer se atuar no mercado de trabalho. Este artigo mostra a importância do desenvolvimento e a necessidade de mudanças para um gerenciamento onde a aptidão por competências é o essencial em uma organização. Ter competências e habilidades são elementos essenciais para o bom desenvolvimento gerencial dentro de uma organização. Com isso é importante que o gerente ao gerenciar uma organização conheça a cultura e desenvolva em si suas habilidades e as devidas competências exigidas, para um bom gerenciamento. Pensando nestas questões, o objetivo deste artigo consiste em realizar uma reflexão referente ao papel do gerente na organização e principalmente reconhecer quais são as habilidades, competências que o indivíduo necessita para atuar qualitativamente no gerenciamento empresarial. A seguir são delineadas algumas características deste perfil. Os Papéis do Gerente Os gerentes desempenha papeis essenciais dentro das organizações. Suas atividades são diversas e não são estabelecidas através de padrões exigidos, podem ser realizadas individualmente ou em equipes mas todas iniciadas e incentivadas a partir do gerente, ou seja são pensantes e inovadores. Um papel importantíssimo do gerente na organização e ser o representante da mesma dentro e fora dela. São os responsáveis pela a tomada de decisão e resolve os diversos problemas da empresa; são processadores de informações, analisa variados relatórios e as atividades dos colaboradores da organização; é responsável pela apresentação de resultados à seus superiores. Os gerentes gerais e executivos de topo devem ter desenvolvidas suas habilidades pessoais. Uma mente analítica capaz de avaliar grandes números de informação e dados rapidamente é muito importante, como é a habilidade para considerar e avaliar o inter-relação de numerosos fatores. Os gerentes também devem-se comunicar claramente e persuadirem. Outras qualidades críticas para sucesso administrativo incluem liderança, auto-confiança, motivação, capacidade de decisão, flexibilidade, julgamento empresarial e determinação. Na obra de Maximiano (2000) ele descreve o estudo que Mintzberg (1973), realizou sobre os variados papéis que os gerentes desempenha, divididos em três categorias que são: Interpessoais: deve atuar como figura de proa que compreende todas as atividades nas quais o gerente represente; como líder, permeia todas as atividades gerenciais e não é uma atividade isolada, estão estritamente relacionadas com a condição da equipe de trabalho; ligações entre os diversos grupos existentes na empresa e fora dela, isso permite fazer o intercâmbio de recursos e informações necessárias para trabalhar. Processamento de informações: deve monitorar as informações coletadas no mercado e na empresa, deve atuar como porta voz.. Decisões: deve ser empreendedor o gerente atua como iniciador e planejador, controlador de distúrbios, administrador de recursos e negociador. Habilidades e competências gerenciais Nesse contexto podemos relacionar o pensamento de Maximiano (2000, p.41), segundo o qual: “Habilidades e competências são as qualificações que uma pessoa deve ter para ocupar um cargo e desempenha-lo eficazmente. As competências específicas que são necessárias para ocupar um cargo de gerente depende do nível hierárquico, das tarefas do gerente, do tipo de organização e de outros fatores. De forma geral, as competências gerenciais são classificadas em três categorias: conhecimentos, habilidades e atitudes.” Desse modo compreende-se que competências são influenciadas a partir da cultura organizacional para a qual o gerente trabalha, obedecendo os níveis hierárquicos da organização. Segundo as três categorias que Maximiano relacionou podemos classifica-las da seguinte forma: Conhecimentos - abrange as variadas técnicas e informações que o gerente domina e que são essenciais para o desenvolvimento de seu cargo, através da visão dispersa que identifica os limites que os responsáveis pela empresa entrever dentro de um período de tempo. Um dos principais tipos de conhecimento é a competência técnica sobre o que se trata, realizando a análise ambiental e a monitoração do seu ambiente de negócios identificando as ameaças e as oportunidades de mercado através dos pontos fortes e fracos da organização. Identifica também as variáveis que influenciam no negócio, nas metas e objetivos da organização, isto é o resultado para o qual a empresa direciona seus esforços. Para Maximiano (2000, p.41), “ os conhecimentos funcionam como pontos de referência para a compreensão da realidade e como base para o desenvolvimento de habilidades.” Habilidades – Para que um gerenciamento eficaz, os bons gerentes fazem uso podem ser classificadas em quatro tipos: Conceitual, Técnica, Administrativa, De relações humanas. Conceitual: São as habilidades mentais necessárias para se obter, analisar e interpretar informações de varias fontes e a partir daí tomar decisões complexas. Isso envolve as relações da partes com o todo, chegando a um significado através de dados conflitantes e inadequados. Técnica: São as habilidades do conhecimento, instrumentos e técnicas de um campo específico. Ou seja a execução mecânica de um determinado trabalho. ex.: a elaboração de declarações financeiras. As habilidades técnicas são apenas parte do necessário para se tornar um gerente eficiente. Administrativa: São as capacidades associadas as funções de planejamento, organização, contratação de pessoas e controle. Essas habilidades fazem com que os gerentes se adapta ao conjunto de procedimentos. De relações humanas: São as capacidades para compreender outras pessoas e interagir-se com elas eficazmente. Essa habilidade exige do gerente uma rede de relacionamento humanos e de outras habilidades comportamentais para o relacionamento com pessoas dentro e fora da organização. Considerações Finais Com base nos conceitos mencionados no decorrer deste artigo conclui-se que para um gerenciamento eficiente é exigido do gerente competências e habilidades, para interligar-se com os departamentos da organização, ou uma depende da outra. Isso faz com que os departamentos da empresa se interagem-se , trazendo resultados positivos para a organização. Com a competição no mundo globalizado que vivemos atualmente compete ao gerente se manter atualizado e preparado para o mercado de trabalho.

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