CONTABILIDADE FINANCEIRA 12

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GST0035 – CONTABILIDADE COMERCIAL E FINANCEIRA
Aula 12: Operações com ativo imobilizado
CONTABILIDADE COMERCIAL E FINANCEIRA
AULA 12: OPERAÇÕES COM O IMOBILIZADO 
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Compreender as operações com Ativo 
Imobilizado;
• Identificar os critérios de avaliação do Ativo 
Imobilizado.
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Conteúdo desta aula
Ativo Imobilizado
1
Gastos com reparos, 
conservação ou substituição
3
PRÓXIMOS 
PASSOS
Custo de aquisição ou 
produção do imobilizado
2
Critérios de avaliação 
do ativo imobilizado
4
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Ativo Imobilizado
 
CONCEITO
• Representa os bens corpóreos utilizados na atividade da companhia, mas que não se destinam 
à comercialização ou à incorporação a produtos fabricados na companhia.
• São destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia benefícios, riscos e controle 
desses bens (leasing financeiro).
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Ativo Imobilizado
 
De acordo com o CPC 27, o ativo imobilizado é o item tangível que:
1. É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos;
2. Espera-se utilizar por mais de um período.
Não integram o imobilizado os bens que estejam em uso pela empresa a título de simples 
locação. Esses bens destinados para auferir aluguel, valorizar o capital ou para ambas as 
atividades são considerados PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO.
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Ativo Imobilizado
 
Os bens recebíveis pela companhia em compra e venda com reserva de domínio ou alienação 
fiduciária em garantia devem ser registrados no Imobilizado.
Nessas operações, enquanto não há a quitação do financiamento, os bens comprados não são de 
propriedade da companhia, muito embora estejam em sua posse direta.
Contudo, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
Os bens, as peças e partes de reposição de ativos de uso permanente também integram o 
imobilizado, em subconta separada, mas não sofrem depreciação pelo uso (se a entidade esperar 
utilizar por mais de um exercício).
Obras de arte podem ser registradas no imobilizado, desde que destinadas à manutenção das 
atividades da companhia. Logo, em geral, as obras de arte (fora de uso) são registradas no subgrupo 
investimentos.
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Custo de aquisição ou Produção do Imobilizado
 
Integram o custo de aquisição ou produção dos bens do imobilizado todos os gastos realizados até o 
momento em que eles possam ser utilizados nas atividades às quais se destinam, inclusive gastos 
com instalações. Exceção a esta regra são os tributos recuperáveis.
O ICMS incidente na operação de aquisição de bens para o imobilizado passou a ser recuperável a 
partir de 1996. 
O IPI incidente na operação de aquisição de bens para o imobilizado não é recuperável. Quando 
incluídos no regime não cumulativo de apuração, o PIS e a COFINS são tributos recuperáveis 
também em relação a bens do ativo imobilizado.
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Custo de aquisição ou Produção do Imobilizado
 
EXEMPLO 1:
• Uma companhia adquiriu equipamento para uso no valor de R$ 100.000, com 20% de ICMS e 
10% de IPI e pagou R$ 500 a um prestador de serviços para instalação.
• RESSALTA-SE QUE O VALOR DO ICMS INCIDE TAMBÉM SOBRE O IPI, PORQUE O BEM NÃO É 
DESTINADO À COMERCIALIZAÇÃO OU INDUSTRIALIZAÇÃO.
• Qual o valor a ser lançado como custo de aquisição desse imobilizado?
Valor da NF = 100.000 + 10.000 = 110.000
Total gasto com a aquisição do equipamento = 
= 110.000(NF) + 500 (Instalação) – 22.000 (ICMS recuperável) = 88.500
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Custo de aquisição ou Produção do Imobilizado
 
No caso da construção da edificação, são computados todos os gastos necessários para que o 
imóvel possa ser ocupado, vale dizer, até a obtenção do habite-se.
O custo de um item do imobilizado compreende os seguintes valores:
1. Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
2. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração 
(gastos com a instalação de um equipamento industrial, por exemplo);
3. A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local 
no qual ele está localizado.
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Custo de aquisição ou Produção do Imobilizado
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis:
1. Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição 
de item do ativo imobilizado;
2. Custos de preparação do local;
3. Custos de frete e manuseio (para recebimento e instalação);
4. Custos de instalação e montagem;
5. Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca 
o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o 
equipamento);
6. Honorários profissionais.
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Gastos com reparo, conservação ou substituição
 
Segundo a legislação do IR, os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de partes 
ou peças de bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento de vida útil superior a um ano, 
devem ser incorporados ao valor do bem para fins de depreciação do novo valor contábil.
Contudo, de acordo com o CPC 27 – Imobilizado, a entidade não pode reconhecer como 
imobilizado os custos de manutenção periódica (devem ser reconhecidos no resultado).
Ao contrário da substituição, normalmente os gastos com reparos e conservação não afetam de 
forma relevante a vida útil do bem.
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Gastos com reparo, conservação ou substituição
 
EXEMPLO 2:
Uma empresa apresentava uma máquina, no ativo imobilizado, com as seguintes características: 
Máquina – R$ 10.000, Depreciação Acumulada de R$ 6.000. Logo, o valor contábil dessa máquina é 
de R$ 4.000. A máquina ainda tinha 4 anos de vida útil.
A substituição de peças no valor de R$ 3.000 provocou aumento na vida útil da máquina em cinco 
anos.
1º passo: Adicionar o valor gasto com a substituição das peças à conta que registra a máquina: (D – 
Máquinas; C – Caixa ou Contas a pagar – R$ 3.000). Valor contábil da máquina agora é de R$ 7.000.
2º passo: Recalcular o valor da depreciação com base na nova vida útil (9 anos).
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Critérios de Avaliação do Ativo Imobilizado
 
A Lei das Sociedades por Ações somente admite o ajuste por depreciação e exaustão, além do teste 
de recuperabilidade.
A depreciação deve ser registrada pela pessoa que suportar o encargo econômico da perda de valor. 
No caso da simples locação, por exemplo, a depreciação é registrada pelo locador, cabendo ao 
locatário registrar a despesa de aluguel. Já o arrendamento financeiro, a depreciação é registrada 
pelo arrendatário.
O valor da depreciação acumulada não pode ultrapassaro custo de aquisição ou produção do bem.
O valor não depreciável dos bens sujeitos à depreciação que se tornarem imprestáveis ou caírem em 
desuso de ser reduzido do ativo imobilizado, baixando-se os bens. 
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Exercício 1
 
De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, assinale a opção que apresenta os custos 
diretamente atribuíveis a um ativo imobilizado.
a) Custos administrativos e custos de abertura de uma nova instalação.
b) Custos de transferência das atividades para um novo local ou para nova categoria de clientes.
c) Custos de instalação e montagem e custos de preparação do local.
d) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço.
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Exercício 2
 
Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, devem ser classificados no 
grupo de contas:
a) Ativo imobilizado
b) Disponível
c) Ativo intangível
d) Investimentos
e) Estoques
Assuntos da próxima aula:
ü Depreciação;
ü Método das Cotas Constantes;
ü Método da Soma dos dígitos;
ü Depreciação acelerada;
ü Alienação do Ativo Imobilizado.
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