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AP3_PCA_FISCAL_E_OPERACOES

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Ana Carolina Xavier Frias
Gessica de Freitas Pereira 
Hosana Rodrigues Martins
 Jacqueline Matias da Silva Cararine
Zuleika Nunes Ferreira Borges
CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EMPRÉSTIMOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Duque de Caxias, 2020
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
Ana Carolina Xavier Frias, 2110633
Gessica de Freitas Pereira, 2110636
Hosana Rodrigues Martins, 2110678
Jacqueline Matias da Silva Cararine, 2110437
Zuleika Nunes Ferreira Borges, 2110711
CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EMPRÉSTIMOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório Técnico apresentado à Universidade do Grande Rio - “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Projeto Curricular Articulador – Fiscal e Operações.
Orientador: Joebeo Ramos de Oliveira
Duque de Caxias, 2020
2
Sumário
Intrudução…	5
Desenvolvimento	7
Empréstimo…	7
Tipos de Empréstimos	8
Lançamentos Contábeis de empréstimos	10
Aplicação Financeira	11
Fundamentos sobre aplicação financeira…	11
Lançamentos de uma aplicação financeira…	15
Controle de crédito dos Bens do Ativo permanente…	17
Fundamentação de acordo com a legislação vigente…	17
Aquisição de matéria prima…	19
Industrialização da matéria-prima…	19
Registro da Venda de mercadorias e também do custo…	20
Apuração e contabilização do ICMS…	20
Planilha de controle do CIAP…	20
Resultados na venda do imobilizado…	21
Fundamentação sobre ganhos e perdas na alienação do imobilizado…	23
Adequação do CFOP sobre a emissão da Nota Fiscal na Venda do Imobilizado…	24
Lançamentos de vendas do Imobilizado…	26
Imobilizado…	27
Condições para reconhecimento de ativo imobilizado…	27
Como devem ser tratados os custos subsequentes à aquisição?............... 27
O que é Teste de Recuperação? …	28
Quando realizar o Teste de Impairmente?…	29
Divulgação de notas explicativas sobre o ativo imobilizado? ..................... 30
Lançamentos contábeis ............................................................................. 30
 Depreciação 	33
Métodos de Depreciação	33
Lançamento contábeis…	34
Balancete de Verificação 	35
Relação ntre método das partidas dobradas e balancete de verificação.... 35
Erros identificáveis e não identificáveis do balancete de verificação 	36
Lançamentos do Balante de Verificação	36
Conclusão 	38
Referencias…	39 
INTRODUÇÃO
Os empréstimos e aplicações financeiras em renda fixa são ferramentas voltadas para o posicionamento mercadológico que atua, inclusive na atribuição de valor. Atribuir valor depende diretamente do mercado, visto que o valor percebido estará ligado ao investimento sendo a melhor forma de poupar e investir com segurança, tanto que, as aplicações além de atribuir valor, exerce a função de satisfazer necessidades dos consumidores.
Dentro deste cenário de aplicação financeira, as entidades têm dúvidas quanto aos investimentos viáveis e mais seguros das alterações de economia no mercado, entre os principais tipos de aplicação financeira estão o Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário (CDB). Um dos fatos é que as aplicações financeiras oferecem alguns riscos, com isso qualquer aplicação deve ser estudada para suprir o objetivo da entidade, que pode permitir o ganho de tempo e produtividade significativos e, acredita-se, poder alcançar o resultado esperado.
O CIAP é um documento obrigatório para legalizar o crédito de ICMS decorrente das aquisições de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado que está ligado a sua utilização na produção e/ou comercialização de mercadorias ou prestação de serviços tributadas pelo ICMS. Inicialmente o crédito era tomado na proporção de 1/60 por mês e modificado a partir de 01/01/2001 pela LC 102/00 para 1/ 48 por mês.
O ativo imobilizado são todos os bens destinados à manutenção das atividades ou exercidos da entidade, esperando que este seja utilizado por mais de um período. O conhecimento e controle do imobilizado possibilita que a empresa cumpra corretamente sua obrigação fiscal, além de potencializar a gestão, tornando-a mais competitiva.
A depreciação pode ser definida como a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência. Ela tem grande destaque na contabilidade das empresas, sendo registrada como um percentual do valor contábil do bem que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil.
O PIS e a COFINS são siglas de dois tributos que incidem sobre a receita bruta das empresas (pessoas jurídicas), com exceção aos microempreendedores e empresas de pequeno porte, que contribuem pelo Simples Nacional. O PIS e o COFINS possuem dois sistemas de tributação: regimes cumulativo e não cumulativo.
Este trabalho, portanto, orientar-se-á no sentido de medir a qualidade da aplicação financeira na adoção do rendimento e quantificá-lo de maneira a servir de base para avaliação e expectativa de obter um retorno financeiro.
DESENVOLVIMENTO
1 - Empréstimos:
Um empréstimo bancário é definido como um acordo feito entre o banco e o cliente, onde a pessoa física ou jurídica pega uma determinada quantia de dinheiro com a promessa de pagar no futuro, acrescido juros e, muitas vezes, em parcelas pré-definidas. O acordo da quantia liberada para cada cliente, assim como a taxa de juros, é diferente entre um banco e outro e negociado nos termos do contrato de empréstimo feito. É importante ressaltar que os bancos não são obrigados a emprestar dinheiro, isso dependerá da política de crédito de cada instituição.
De acordo com normas e regulações do Banco Central, o empréstimo é uma forma de conceder crédito, e nas operações de créditos dos bancos há várias formas de oferecer crédito ao cliente, como por exemplo, o crédito consignado, que é um tipo de empréstimo em que o desconto da prestação ocorre em folha de pagamento. Existem diversas modalidades de empréstimos, as mais conhecidas são o crédito pessoal e o cheque especial que são tipos de empréstimos que os clientes utilizam quando disponível em sua conta bancária. Vale destacar que é feito uma análise de risco no perfil de cada cliente.
O registro contábil de empréstimo deve ser registrado quando a empresa recebe o recurso, que pode ser na mesma data do contrato ou em parcelas que serão registradas nas datas de seus respectivos recebimentos.
Os empréstimos podem ser de curto ou longo prazo, que deverão ser contabilizados em seu Passivo. Quando é inferior a doze meses deverá ser registrado no Passivo Circulante e se for superior a doze meses, no Passivo Não Circulante. Já as variações monetárias serão registradas contabilmente na própria conta que registra o empréstimo, tendo como contrapartida uma conta de despesa operacional ou do Ativo Diferido, quando se tratar de empreendimento em fase pré-operacional.
Os juros, comissões e outros eventuais encargos financeiros serão também registrados pelo regime de competência, ou seja, pelo tempo transcorrido, independente da data de pagamento. No caso dos juros e demais encargos
incorridos, que serão pagáveis após a data do balanço, serão também provisionados. O valor relativo aos juros e outros encargos financeiros serão registrados contabilmente na própria conta que registra o empréstimo ou financiamento, tendo como contrapartida uma conta de despesas financeiras, exceto no caso dos juros e encargos incorridos durante a fase pré-operacional, que devem ser registrados no Ativo Diferido.
Quando os encargos financeiros são descontados antecipadamente, sendo recebido somente o valor líquido do empréstimo, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o valor total do empréstimo na conta de Passivo, e os encargos financeiros antecipados serão debitados em uma conta Encargos Financeiros a Transcorrer, que é redutora da conta Empréstimos.
1.1 Tipos de Empréstimos
Empréstimo Consignado
O empréstimo consignado é uma modalidadede empréstimo em que o desconto da prestação é feito diretamente da folha de pagamento ou de benefícios previdenciários daquele que contrata o empréstimo. A instituição financeira precisa da autorização do cliente por escrito e anterior aos descontos. Não é necessário ter um avalista, isto é, alguém que garanta a dívida a ser paga.
A única vedação específica neste tipo de empréstimo, imposta pelo Banco Central, é o impedimento das instituições financeiras impossibilitando que o seu cliente realize uma nova operação de crédito com outras instituições financeiras. Quando se é aposentado ou pensionista pelo INSS, pode-se tirar dúvidas em relação a este tipo de empréstimo no próprio site do Instituto Nacional do Seguro Social ou da Previdência Social
Empréstimo em Cheque Especial
É um tipo de empréstimo em que há um crédito pré-aprovado pelo banco do cliente e, caso este ultrapasse o limite de recursos em dinheiro que existe em sua conta, poderá utilizar o crédito pré-aprovado como um empréstimo em cheque
especial. Os recursos são disponibilizados automaticamente, conforme o cliente ultrapasse os limites de sua conta. O valor da linha de crédito dependerá das negociações entre o banco e o cliente, sendo um dos critérios de maior peso a renda deste último.
Uma das vantagens desta modalidade de empréstimo é ter dinheiro rápido para cobrir eventuais débitos. Entretanto, sempre quando o empréstimo em cheque especial é utilizado, a instituição financeira cobra juros geralmente elevados e encargos sobre o valor utilizado.
Empréstimo Rotativo
Empréstimo utilizado quando não é possível pagar a fatura do cartão de crédito em sua data de vencimento. Nessas situações, a instituição financeira oferece ao cliente a opção de pagar o valor mínimo da fatura e com isso parcelar o que não foi pago. Apesar das vantagens de postergar o valor completo da fatura para outra data futura, as taxas e encargos cobrados pela instituição financeira são, em geral, muito altos.
Empréstimo Direto ao Consumidor
É aquele fornecido com o objetivo de incentivar o consumo através do parcelamento do valor a ser pago. São empréstimos fornecidos na hora da compra do produto ou serviço, para pessoas físicas ou jurídicas. Quando é utilizado, o consumidor passa a desfrutar imediatamente de um bem que será pago com renda futura.
Esta modalidade de empréstimo pode ser realizada junto a bancos, outras instituições financeiras ou lojas de departamento, com diversos instrumentos financeiros para o seu acesso, como cartões de crédito, formas de pagamento diferenciado, empréstimos pessoais, pagamento em prestações e outros.
Empréstimo com Penhor
Este tipo de empréstimo possibilita o acesso a crédito rápido, normalmente sem a análise de cadastro de crédito e outros tipos de burocracia, uma vez que só se faz necessário apresentar documentos pessoais e comprovante de residência. Para isso, faz-se crucial dar como garantia joias, metais nobres, utensílios e outros objetos não perecíveis de valor. Para a negociação são exigidos os juros pré-fixados, a Tarifa de Avaliação e Renovação (TAR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No Brasil, é realizado pela Caixa Econômica Federal.
Empréstimo On-line
É uma modalidade de empréstimo de grande expansão nos últimos anos, caracterizado por todas as suas fases de negociação serem feitas através da internet desde o pedido inicial do empréstimo até o ato final de disponibilização do dinheiro. Dentre os documentos necessários para a concessão de tal modalidade estão os documentos de identidade, a declaração de renda e folhas de pagamento mais recentes.
Além de o pedido de linha de empréstimo poder ser feito diretamente de casa, há a possibilidade de simular o empréstimo e seus custos futuros nas várias instituições financeiras simultaneamente. Ainda há a possibilidade de simular um empréstimo em plataformas que agregam toda a oferta bancária, disponibilizando informações de comparação entre os produtos, como TAEG - taxa anual de encargos efetiva global e TAN - taxas de juros anual nominal.
Empréstimo Pessoal
É o tipo de crédito mais comum hoje em dia. Basicamente, a pessoa vai até um banco ou financeira e assina um contrato, recebendo o dinheiro emprestado por eles. Para que o negócio seja aprovado, é preciso comprovar a capacidade de devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros.
1.2 Lançamentos Contábeis de empréstimos
Valor do empréstimo: R$ 6.000.000,00. Juros simples 2% a.m: R$ 120.000,00. Valor total de Juros: R$ 720.000,00.
Valor total do empréstimo com juros: R$ 6.720.000,000. IOF: R$ 60.000,00.
Tarifas e Comissões Bancárias: R$ 25.000,00. Valor creditado em conta: R$ 5.915.000,00.
Valor da parcela com Juros: R$ 1.120.000,00.
	Balancete Mensal de Verificação - Cia Estudando Ltda - Dez/17
	CONTAS
	NATUREZA
	DÉBITO
	CRÉDITO
	Banco Conta Movimento
	AC
	R$ 5.915.000,00
	
	IOF
	PL
	R$
	60.000,00
	
	Tarifas e Comissões Bancárias
	PL
	R$
	25.000,00
	
	Juros à Transcorrer
	PL
	R$
	720.000,00
	
	Empréstimo à Pagar
	PC
	
	R$ 6.720.000,00
	Capital Social
	PL
	
	R$ 1.000.000,00
	TOTAL
	
	R$ 6.720.000,00
	R$ 6.720.000,00
	
	
	
	
	Pagamento da Parcela com Aplicação de Juros - Dez/17
	CONTAS
	NATUREZA
	DÉBITO
	CRÉDITO
	Banco Conta Movimento
	AC
	
	R$ 1.120.000,00
	Juros a Pagar
	PL
	R$
	120.000,00
	
	Empréstimo à Pagar
	PC
	R$
	1.000.000,00
	
	TOTAL
	
	R$ 1.120.000,00
	
10
2 - Aplicações financeiras
São investimentos com rentabilidade fixa ou variável, que tem o objetivo de obter uma rentabilidade depois de certo período que o capital é aplicado.
Tipos de investimentos em Renda fixa:
São todos os investimentos onde é possível ter uma boa previsibilidade do retorno. Assim, todos os investimentos enquadrados nesta categoria são considerados mais seguros. Dentro investimento renda fixa, existem outros dois tipos, são eles: os prefixados e os pós-fixados
Os prefixados possuem uma taxa de rentabilidade fixa, no momento do investimento, já é possível saber exatamente quanto irá render e os pós-fixados normalmente são ligados ao CDI, á Selic ou ao IPCA (inflação).
2.1 Fundamentos sobre aplicações financeiras
Renda Fixa mais populares são:
· Tesouro Direto: Investimento com taxas, segurança e valores baixos para investimentos bastante atrativos.
· CDB (Certificado de Depósito Bancário): Empréstimo do investidor a uma Instituição Financeira, que será paga com juros.
· LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): Captação de Recursos por Instituições Bancárias para oferecer empréstimos para o setor Imobiliário e do Agronegócio, devolvidos com rendimentos do período e isentos de IR.
· LF (Letra Financeira): Captação de Recursos por Instituições Financeiras de Longo Prazo, por no mínimo 2 anos e a alíquota utilizada é de 15%.
Tributação em Investimentos em Renda fixa
Alguns investimentos como LCI e LCA estão isentos. Os demais incidem impostos sobre aplicações financeiras, que são: Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre operações financeiras (IOF).
· Imposto de Renda (IR): É um imposto aplicado sobre investimentos, no qual é cobrado em alíquotas e o percentual incide sobre o lucro de seu investimento.
Quanto mais tempo aplicado, menor será o valor de IR cobrado. A tributação é feita sobre tabela regressiva de acordo com o tempo do seu investimento.
· Imposto sobre operações Financeiras (IOF): É o imposto criado pela Receita Federal para alguns fundos de investimentos, que incidem sobre rendimentos. Ele passa a ser cobrado para saques com menos de 30 dias de aplicação, conforme tabela de IOF regressivo.
Segundo o DECRETO Nº 6.306, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007, o Impostos sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF é regulamentado como segue:
Art. 2o O IOF incide sobre:
I - Operações de crédito realizadas:
a) por instituições financeiras (Lei no 5.143, de 20 de outubro de 1966, art. 1o);
b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoriacreditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) (Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 15, § 1o, inciso III, alínea “d”, e Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 58);
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 13);
II - operações de câmbio (Lei no 8.894, de 21 de junho de 1994, art. 5o);
III - operações de seguro realizadas por seguradoras (Lei no 5.143, de 1966, art. 1o); IV - operações relativas a títulos ou valores mobiliários (Lei no 8.894, de 1994, art. 1o);
V - operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial (Lei no 7.766, de 11 de maio de 1989, art. 4o).
Tipos de investimentos em Renda Variável:
São investimentos como ativos financeiros que possuem retornos não previsíveis. Com esse tipo de investimento, não é possível ter certeza de quanto o dinheiro irá render ao longo do tempo.
Os Variáveis mais populares são:
· Ações: É o investimento feito em uma fração do capital social de uma companhia, com investimento em uma destas frações fazem o investidor tornar-se sócios.
· Opções: São contratos onde negociam-se direto, por um determinado período de comprar ou vender um lote de ações por um preço fixado, ou preço de exercício ou strike.
· ETF: É um fundo de ações que têm como referência a bolsa de valores.
· COMMODITIES: São insumos, matérias primas que podem passar por um pequeno processo industrial para aumentar sua duração. O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities.
· Câmbio: É o contrato de compra ou venda da moeda norte americana por preços e datas definidas no ato da compra.
· Contratos Futuros: É o compromisso assumido entre duas partes, compromisso de comprar ou vender determinado ativo, numa determinada data a um determinado preço.
Tributação em Investimentos de Renda Variável
Imposto de Renda: O investidor não pagará imposto de renda sobre operações que envolva quantias, inferior a R$20 mil reais. Caso ultrapasse esse valor, a tributação será de 15% sobre o valor da rentabilidade líquida.
IOF: O IOF não incide em operações relacionadas a ativos de renda variável ou negociados em bolsas. Comprando ou vendendo ações, não haverá tributação de IOF, mesmo que tudo isso tenha ocorrido em menos de 30 dias.
O único imposto que incide sobre a renda variável é o imposto de renda. 
2.2 Lançamentos de uma aplicação financeira
Aplicação de fundo de investimento da renda Fixa
CÁLCULOS / 2017
	IPCA:
	2,95% a.a.
	Selic:
	9,94% a.a.
	CDI:
	9,92% a.a.
	Poupança:
	6,93% a.a.
CDB (certificado de depósito bancário) 100% Período: 01/12/2017 a 30/12/2017
CDI 30 dias: R$ 260.000,00
Resultado Estimado:
Receitas S /Aplicação: R$ 3.000,00 IR Alíquota (22,5%): R$ 675,00 Receita Líquida: R$ 2.325,00
Fundo de investimento de renda fixa em 01/12/2017
	D
	Aplicação Financeira (Ativo Circulante)
	R$ 260.000,00
	C
	Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
	R$ 260.000,00
Resgate em aplicação financeira de renda fixa em 30/12/2017
	D
	Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
	R$ 262.325,00
	C
	Aplicação Financeira (Ativo Circulante)
	R$ 262.325,00
	D
	Retenção de imposto de renda retido na fonte (IRRF)
	R$ 675,00
	D
	Aplicação Financeira (Ativo Circulante)
	R$ 675,00
Apropriação da receita financeira em 31/12/2017
	D
	Aplicação Financeira (Ativo Circulante)
	R$ 2.325,00
	C
	Juros	S/Aplicação
Receitas Financeiras
	Financeira
	(Contas
	de
	Resultado
	–
	R$ 2.235,00
Aplicação variável:
Valor da Cotação R$ 10,00 Quantidade Cotas R$ 50.000,00 Valor de Aplicação R$ 500.000,00
Valor da Cotação R$ financiada R$ 10,35 Rendimentos R$ 17.500,00
Valor financiado R$ 517.500,00
Aplicação em fundo de Investimento de renda variável em 01/12/2017
	D
	Fundo de investimento - Renda variável
	R$ 500.000,00
	C
	Banco Cotas - ativo circulante ou ativo não circulante
	R$ 500.000,00
(50.000,00 x 10,00 = 500.000,00)
Aplicação em fundo de investimento de Renda variável em 31/12/2017
	D
	Aplicação financeira renda variável (Ativo circulante ou não
circulante)
	R$ 17.500,00
	C
	Rendimento de Renda variável
	R$ 17.500,00
3. Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente. (CIAP)
3.1 Fundamentação de acordo com a legislação vigente
O CIAP (Ativo Imobilizado) foi instituído pela LC87/96, que reconhece o direito de apropriar os créditos de ICMS na aquisição dos bens do ativo imobilizado utilizados diretamente na atividade industrial ou comercial. O CIAP é responsável pela restituição do crédito fiscal de bens do ativo permanente, e também recupera crédito a partir de bens e direitos adquiridos para a atividade fim da empresa.
O contribuinte que adquirir bem para compor o ativo permanente deve utilizar o CIAP para fins de controle de crédito do ICMS do Ativo Permanente. Referido controle foi instituído pelo SINEIEF 08/97, com alterações posteriores pelo ajuste de SINIEF N°03/01.
É obrigatório para legalizar o crédito de ICMS decorrentes das aquisições de mercados que são destinadas ao ativo imobilizado que está diretamente ligado a produção ou comercialização de produtos ou prestação de serviços que são tributadas pelo ICMS.
Inicialmente o crédito era tomado na proporção de 1/60 por mês e modificado a partir de 01/01/2001 pela LC 102/00 para 1/48 por mês.
A partir de 2001, a LC 102/00 institui que o crédito é tomado na proporção de 1/48 por mês e desde 2011 o CIAP é feito de forma eletrônica, incorporando no Bloco G do Sped Fiscal de acordo com Projeto Sped Nacional, e sua entrega mensal é obrigatória e deve ser elaborado para determinar o valor da apropriação do crédito fiscal decorrente das entradas dos ativos em um dos modelos abaixo:
1. Modelo C: apropriação dos créditos do ICMS é feita englobadamente em relação à totalidade dos bens.
2. Modelo D: apropriação dos créditos do ICMS é feita considerando os bens individualmente.
Tais modelos devem ser utilizados de acordo com cada unidade federada e grande parte exige que com base no CIAP, ao final de cada período de apuração o
contribuinte emita uma nota fiscal relativa ao total da apropriação de crédito fiscal no período.
Ao final dos 48 meses o valor acumulado dos créditos não apropriados ou em caso de baixas ocorridas devem ser cancelados fiscalmente, através de um lançamento contábil específico.
O livro de CIAP, antes era em papel com pequena possibilidade de cruzamento de dados e identificação de divergências, nesta nova realidade, desde janeiro de 2011, passou a fazer parte integrante da estrutura do SPED Fiscal com forte relacionamento entre as informações, maior facilidade de rastreabilidade com as Notas Fiscais escrituradas, além da evidência do imposto apropriado com a apuração de ICMS.
Obrigações relativas ao CIAP modelo C e D
· O CIAP deverá ser mantido à disposição do Fisco pelo prazo de 05 anos.
· Poderá ser escriturado por sistema eletrônico de processamento de dados, hipóteses em que os registros serão mantidos em arquivos magnéticos, devendo o contribuinte fornecer ao Fisco, quando exigido, mediante intimação escrita, no prazo de 05 dias úteis, contado da data da exigência, sem prejuízo do acesso imediato às instalações, aos equipamentos e às informações contidas em meio magnético dos documentos fiscais, ou livros fiscais, ainda que não autenticados por meio de emissão específica do formulário autônomo, o arquivo magnético dos registros fiscais ou documentação minuciosa, completa e atualizada no sistema, contendo descrição, gabarito de registro, leiaute dos arquivos, listagem dos programas e alterações ocorridas no exercício de apuração.
· As folhas do CIAP relativas a cada exercício serão enfeixadas, encadernadas e autenticadas até o último dia do mês de fevereiro do ano subsequente, salvo quando a legislação da unidade federada permitir a manutenção em dados em meio magnético.
· A autenticação será feita em seguida ao termode abertura lavrado e assinado pelo contribuinte e, não se tratando de início de atividade, será exigida a apresentação do livro anterior a ser encerrado.
Controle de crédito dos bens do ativo permanente (CIAP):
Informações para os lançamentos/controles contábeis (ignorar demais tributos):
01.12.2017 – Aquisição de matéria-prima para industrialização por R$50.000,00, a prazo. Neste valor está incluído Imposto sobre Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS recuperável, no valor de R$8.500,00.
01.12.2017 – Toda a matéria-prima foi industrializada no mês de dezembro, se transformando em produto acabado (ignore demais custos de produção).
29.12.2017 – Venda de todas as mercadorias produzidas no mês, por R$100.000,00, a prazo. Sobre a receita obtida na operação, há incidência apenas do ICMS na alíquota de 12%. Obs.: As saídas de mercadorias não tributadas no mês de dezembro totalizaram R$ 25.000,00.
Lançamentos contábeis:
3.2 Aquisição da matéria-prima
D - produtos acabados
C - produtos em elaboração
D Estoque de Produtos em Elaboração- R$ 41.500 C Estoque de Matéria Prima- R$ 41 500
3.3 Industrialização da matéria-prima
D - produtos acabados
C - produtos em elaboração
D Estoque de Produtos em Elaboração- R$ 41.500 C Estoque de Matéria Prima- R$ 41 500
3.4 Registro da Venda de mercadorias e também do custo.
DRE
Venda - R$100.000 Despesa ICMS - R$ 9.000 Venda líquida- R$88.000 CPV - R$41.500
Lucro bruto- R$ 46.500
3.5 Apuração e contabilização do ICMS
Apuração do icms
ICMS a recuperar. Saldo: R$ 8.500 ICMS a recolher. Saldo: R$ 9.000
Aproveitamento do crédito no caso de apuração. D - ICMS a recolher R$ 9.000
C - ICMS a recuperar R$ 8.500
Apuração: Saldo de ICMS a recolher.. Saldo credor de R$ 500,00
3.6 Planilha de controle do CIAP
20
4. Resultados na venda do imobilizado
O que é Ativo Imobilizado?
É o conjunto de bens e direitos tangíveis usados na aquisição das atividades-fins da Entidade. No imobilizado de uso são contabilizados os bens indispensáveis ao desenvolvimento do objeto social da empresa, como por exemplo: imóveis, móveis e utensílios, instalações máquinas e equipamentos, veículos, entre outros. Todo mês do Ativo Imobilizado deve haver a contabilização de depreciação desses bens, excetuando-se os terrenos.
Depreciação, Amortização e Exaustão
Com ressalva a terrenos e de alguns poucos itens, os elementos que fazem parte do imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica, consequentemente, os bens materiais sofrem depreciação por seu desgaste normal, os bens imateriais (programas de computador) sofrem amortização pela perda de valor de capital e os recursos minerais sofrem exaustão decorrente de sua exploração.
As taxas de depreciação utilizadas que existem no sistema de controle de Ativo Imobilizado ou planilhas alternativas cálculo da depreciação acumulada, devem estar compatíveis com os procedimentos contábeis e fiscais adotados.
Como ocorre a depreciação?
A depreciação sempre acontece nos casos de bens que foram adquiridos para serem utilizados por mais de um ano na empresa ou organização. Desse modo, esses bens garantem as atividades da empresa com o objetivo de ter vantagens econômicas.
Taxa de depreciação dos principais bens
A Receita Federal estipula a vida útil de cada bem. Abaixo, temos uma tabela de alguns bens e suas devidas depreciações anuais. Veja:
	
	BENS	TAXA
	
	Edificações	4%
	Instalações
	10%
	
	Máquinas e equipamentos
	10%
	Móveis e utensílios
	10%
	
	Ferramentas
	15%
	Veículos com capacidade de até 10 passageiros
	20%
	
	Computadores e equipamentos de informática e
comunicação
	
20%
	Veículos de mercadorias, incluindo boa parte dos
	
	
caminhões
	25%
	
	
	Tratores
	25%
Como funciona a venda de um ativo imobilizado?
Para a venda do ativo imobilizado observamos duas esferas governamentais: a estadual e a federal. Para cada uma existe um fundamento tributário diferente.
Iniciando pela esfera estadual, o decreto 37.699, de 1997 diz que não existe incidência de ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços) ou IPI (Imposto sobre Produtos Importados) na venda do ativo imobilizado. Mas isso não vale para todos os estados. É necessário pesquisar para saber quais os estados possuem ou não essa exceção.
Já na esfera federal, a principal preocupação é com relação ao regime de lucro da empresa. Veja abaixo como fica a venda em cada categoria.
Simples Nacional - Só haverá ganho de capital se existe lucro na venda. Isto é, se o valor da venda superar o preço de compra mais os custos com manutenção, depreciação, exaustão acumulada e amortização. Nesse caso, se a empresa não tiver uma escrituração contábil, deve comprovar os valores mediante algum outro documento hábil.
No Simples Nacional, a tributação do Imposto de Renda segue uma tabela progressiva, variando a taxa conforme o ganho de capital. Você pode agendar o pagamento para até o último dia útil do mês seguinte ao recebimento da venda. Isso está previsto na Lei número 13.259 de 2016.
Além disso, se a venda do ativo ocorrer antes do prazo de 12 meses de sua imobilização, haverá tributação no PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório).
Lucro Presumido - No Lucro Presumido, as regras são as mesmas do Simples Nacional. A diferença é que você será tributado também pela CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) em 9%. Além disso, quando houver apuração de IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) da CSLL, haverá um adicional de 10%, que deve ser pago no fim de cada trimestre.
Lucro Real - Por fim, no Lucro Real, se existe o ganho de capital na venda deverá ser adicionado ao resultado do período. Se o resultado for negativo, não há tributação exigida. Caso contrário, terá que pagar os tributos referentes ao IRPJ e CSLL.
Por se tratar de uma operação com alto risco de equívocos tributários, o ideal é que conte com o apoio de uma empresa especializada na gestão e controle patrimonial.
4.1 Fundamentação sobre ganhos e perdas na alienação do imobilizado
Ao transferir bens do ativo imobilizado, a organização ou empresa pode ter um resultado não operacional positivo ou negativo. No momento que este resultado for positivo, obtém-se um ganho de capital. Caso o resultado seja negativo, haverá uma perda de capital.
O resultado não operacional condiz à diferença entre os valores de venda e líquido contábil do bem objeto de alienação. O valor líquido, contudo, representa ao valor corrigido do bem menos a depreciação.
· Resultado não operacional = valor de venda do bem – valor líquido contábil do bem
· Valor líquido contábil = custo corrigido do bem – depreciação
	Valor corrigido do bem
	R$ 28.750,00
	(-) Depreciação acumulada
	R$ 13.800,00
	(=) Valor líquido contábil
	R$ 14.950,00
	Valor da venda
	R$ 20.700,00
	(-) Valor líquido contábil
	R$ 14.950,00
	(=) Ganho de capital
	R$ 5.750,00
Registros contábeis:
D - Ganho ou Perda de Capital (Conta de Resultado)
C - Veículos (Ativo Permanente) R$ 28.750,00
D - Depreciação acumulada de veículos (Ativo Permanente)
C - Ganho ou Perda de Capital (Conta de Resultado) R$ 13.800,00
D - Bancos Conta Movimento (ativo circulante)
C - Ganho ou Perda de Capital (Conta de Resultado) R$ 20.700,00
4.2 Adequação do CFOP sobre a emissão da Nota Fiscal na Venda do Imobilizado
O procedimento da baixa de um bem do ativo imobilizado deve estar lastreado em documentação hábil e idônea. Isto é, embora a lei não imponha formalidade especial para a eliminação do ativo, em qualquer caso fica o contribuinte sujeito a comprovar, pela forma estabelecida nas leis comerciais e fiscais, o ato ou fato econômico que serviu de base aos lançamentos contábeis efetuados (PN CST nº 146/75).
“Art. 923 (RIR/1999) – A escrituração mantida com observância das disposições legais faz prova a favor do contribuinte dos fatos nela registrados e comprovados por documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim definidos em preceitos legais.”
Fonte: Decreto 3000/99
Portanto, que todabaixa deve ser lastreada em documento hábil de baixa como B.O., NF de Venda, NF de Doação, Sucata, Dação em Pagamento, etc. No caso de obsolescência, sucateamento (quando não existir um documento de saída) deve estar suportado por laudo interno com aprovações por pessoas competentes e se possível com fotos para prova posterior junto ao Fisco se necessário.
Quando não ocorrer incidência de ICMS nas vendas de bens do Ativo Imobilizado e o contribuinte deverá emitir nota fiscal, conforme abaixo:
CFOP: 5.551 ou 6.551 – dependendo do destinatário
NATUREZA DA OPERAÇÃO: Venda do Bem do Ativo Imobilizado
DADOS DO PRODUTOS: A descrição dos produtos compreende: nome, marca, tipo, modelo, série, espécie, qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação conforme previsto no Livro II, artigo 29 do Decreto 37699/97.
DADOS ADICIONAIS DA NOTA FISCAL: ICMS não incidência conforme Livro I, artigo 11, inciso XV do Decreto 37699/97.
Fundamentação sobre ganhos e perdas na Alienação do imobilizado
Em 01/12/2017: Aquisição de um veículo usado, de uma pessoa física do RJ,no valor de R$108.000,00 à vista, para uso pessoal e exclusivo do diretor financeiro (ignorar qualquer eventual tributo sobre a aquisição do bem)
	D - Veículos (ativo imobilizado)
	R$ 108.000,00
	C - Fornecedores (PC)
	R$ 108.000,00
Adequação do CFOP sobre a emissão da Nota Fiscal na Venda do Imobilizado
Em 31/12/2017: Após apresentar diversos problemas mecânicos, a empresa decidiu vender o veículo por R$ 106.000,00 à vista, para outra pessoa física do RJ. A depreciação apurada no mês de dezembro deste veículo foi de R$ 3.000,00 (ignorar qualquer eventual tributo sobre a venda do veículo).
4.3 Lançamento de venda do imobilizado
	LANÇAMENTO DEPRECIAÇÃO DO VEÍCULO
	
	
	
	D - Despesas de Depreciações de Veículos (Conta Resultado)
	R$ 3.000,00
	C - Depreciação Acumulada de Veículos (ativo permanente)
	R$ 3.000,00
	LANÇAMENTO DEPRECIAÇÃO DO VEÍCULO
	D - Caixa (AC)
	R$ 106.000,00
	C - Alienação de Bens do AP (Rec. Não Operacionais)
	R$ 106.000,00
	LANÇAMENTO DA BAIXA DO VEÍCULO ( VR.CONTAB.DEPRECIADO)
	D - Bens do Ativo Permanente Alienados (Desp.Não Oper.)
	R$ 103.000,00
	C: Veículos (Ativo Permanente)
	R$ 103.000,00
	LANÇAMENTO DA BAIXA DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
	D - Depreciação Acumulda de Veiculos (Ativo Permanente)
	R$ 3.000,00
	C - Veículos (Ativo Permanente)
	R$ 3.000,00
LANÇAMENTOS PARA APURAÇÃO RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
	D - Alienação de Bens do Ativo Perm.( Rec. Não Oper.)
	R$ 103.000,00
	C - Apuração de Resultados Não Operacionais
	R$ 103.000,00
5 . Imobilizado
5.1 Condições para reconhecimento de um ativo imobilizado
Para um bem ser enquadrado como imobilizado, ele precisa atender aos seguintes requisitos, conforme o CPC 27:
· Deve ser tangível;
· Deve ser destinado para uso de produção ou fornecimento de mercadorias e serviços, para aluguel a outros ou fins administrativos; e
· Deve ser utilizado por mais de um período.
Trocando em miúdos: o ativo imobilizado deve ser um item palpável. Marcas e patentes, por exemplo, embora tenham valor agregado e sejam largamente utilizadas pela entidade, não constituem essa conta (para tanto, há o grupo dos intangíveis).
Além disso, o bem tem que possuir o objetivo de alocação dos itens destinados para produção e/ou venda de mercadorias e serviços, inclusive de ordem administrativa. Ou seja, todo item que seja utilizado tanto para produzir quanto para vender um bem, ou que seja utilizado para serviços internos da entidade que gerem benefícios econômicos à mesma, deve ser enquadrado no imobilizado. A mesma regra vale na hipótese de locação desse bem a outrem.
Por último, o imobilizado deve ter perspectiva de uso por mais de um período. Entende-se como período o exercício social da empresa, que pode ser variável dependendo de como a sociedade é constituída (se é limitada ou de capital aberto). Entretanto, convencionou-se o exercício social como sendo de 12 meses, que é o lapso temporal utilizado para divulgação do balanço e demonstrações contábeis.
5.2 Como devem ser tratados os custos subsequentes à aquisição?
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. 
A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado; partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos regulares. Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou o interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir substituição diversas vezes durante a vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também podem ser adquiridos para efetuar substituição recorrente menos frequente, tal como a substituição das paredes interiores de edifício, ou para efetuar substituição não recorrente. 
Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem atendidos.
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não substituídas.
Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na transação em que o item foi adquirido ou construído.
Se necessário, o custo estimado de futura inspeção semelhante pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de inspeção existente, quando o item foi adquirido ou construído.
5.3 O que é teste de recuperabilidade ou impairment?
Ao realizar o Teste de Impairment (também conhecido por Teste de Recuperabilidade) busca-se assegurar que o valor contábil registrado de um ativo seja recuperável pela capacidade de gerar receita (dinheiro) pela sua venda ou pelo uso. Em outras palavras, mede se um item do Balanço Patrimonial (BP) vale o montante indicado no próprio BP.
Tecnicamente, Teste de Impairment trata da redução do valor recuperável de ativos. Na prática, significa que empresas deverão periodicamente avaliar os ativos que geram resultados antes de contabilizá-los no BP. O teste atende às Normas Contábeis Brasileiras (CPC 01).
 A introdução deste artigo comentamos também sobre a Gestão Patrimonial, certo? Já abordamos as diversas vantagens da Gestão do Patrimônio. Dentre elas, temos que: ao ter qualificado e quantificado o patrimônio da empresa (lembrando aqui que ele está ligado aos bens, direitos e obrigações), investimentos futuros passam a ser baseados em necessidades reais. 
Somado a isso, possibilita a previsão de custos, redução de gastos e de depreciação.
Pois bem, no processo de realização da Gestão Patrimonial estão as etapas:
· Inventário dos bens da empresa
· Avaliação dos ativos
· Revisão das vidas úteis dos ativos
· Conciliação físico contábil
É após todas essas etapas que, na maioria das empresas, o Teste de Impairment é realizado.
5.4 Quando realizar o Teste de Impairment?
Segundo a Lei Nº. 11.638/07, enfrentam a obrigatoriedade de realizar o Teste de Impairment Sociedades de Grande Porte que no exercício anterior tiveram ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Além de ser previsto em Lei, a verificação do valor recuperável ativos deve ser efetuada quando:
· Houver obsolescência, reestruturaçãoou venda parcial de ativos;
· O desempenho econômico da empresa for pior do que esperado, ou seja, não atingindo as metas definidas no planejamento estratégico e orçamento empresarial. Para esse caso, o Teste de Impairment terá o objetivo de estimar o valor recuperável da perda;
· Houver liquidação da empresa;
· For verificada a depreciação acelerada de bens;
· A empresa precisar verificar uma redução no valor recuperável de ativos para realizar ajustes no Balanço Patrimonial.
Perceba que o Teste de Recuperabilidade está atrelado ao controle patrimonial. Realizá-lo significa colocar a empresa em um aparelho de raio X. 
Assim, por meio do Balanço Patrimonial é possível entender como o negócio se encontra nos aspectos financeiro e patrimonial, bem como onde foram aplicados os recursos gerados, sua capacidade de gerar caixa, de liquidação, de rotação de estoques, de endividamento, de lucratividade sobre o patrimônio, sobre as receitas etc.
5.5 O que deve ser divulgado nas notas explicativas sobre o ativo imobilizado?
Os ativos imobilizados são registrados pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação calculada pelo método linear com base nas taxas e leva em consideração vida útil e utilização dos bens (Resolução CFC No. 1.177/09 (NBC – TG 27). Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado.
Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa quando incorrido.
5.6 Lançamentos contábeis
a) Contabilização das aquisições de bens:
D – Terreno (Ativo Imobilizado) R$ 600.000,00
C – Caixa / Bancos (AC): R$ 600.000,00
D – Veículos (Ativo Imobilizado) R$ 80.000,00
D – ICMS sobre bens do ativo imobilizado a recuperar (AC): R$ 14.400,00
D – Veículos (Ativo Imobilizado) R$ 80.000,00
D – ICMS sobre bens do ativo imobilizado a recuperar (AC): R$ 14.400,00.
D – Máquinas (Ativo Imobilizado) R$ 100.000,00
C – Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 100.000,00
D – ICMS sobre bens do ativo imobilizado a recuperar (AC): R$ 18.000,00.
D – Equipamentos (Ativo Imobilizado) R$ 50.000,00
C – Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 50.000,00
D – ICMS sobre bens do ativo imobilizado a recuperar (AC): R$ 9.000,00.
b) Calculo e contabilização das perdas impairment dos ativos, em 31.12.2017, com base nas informações apresentadas:
	Máquinas
	
	Valor original (custo de aquisição)
	 R$   100.000,00
	(-) Depreciação acumulada
	 R$     833,33
	(=) Valor contábil
	 R$     99.166,67
	
	
	Equipamentos
	
	Valor original (custo de aquisição)
	 R$   50.000,00
	(-) Depreciação acumulada
	 R$     416,67
	(=) Valor contábil
	 R$     49.583,33
	Veículos
	
	Valor original (custo de aquisição)
	 R$   80.000,00
	(-) Depreciação acumulada
	 R$     1.333,33
	(=) Valor contábil
	 R$     78.666,67
Não será necessário nenhum registro do maquinário pois o valor recuperável do ativo é maior do que o valor contábil.
Impairment = Valor recuperável – Valor contábil
Equipamentos
	Valor recuperável
	R$   30.000,00
	Valor contábil
	R$   49.583,33
	Perda por desvalorização (impairment)
	- R$   19.583,33
Veículos
	Valor recuperável
	R$   80.000,00
	Valor contábil
	R$   1.333,33
	Perda por desvalorização (impairment)
	- R$   12.666,67
	Contas contábeis
	Débito
	Crédito
	Despesa com perda por desvalorização da máquina (conta de resultado)
	R$   19.583,33
	
	Perda por desvalorização da máquina (conta redutora do ativo imobilizado)
	
	R$ 19.583,33
CONTABILIZAÇÃO
Equipamentos
	Equipamentos
	
	Valor original (custo de aquisição)
	R$   50.000,00
	(-) Depreciação acumulada
	R$     416,67
	(-) Perda por desvalorização da máquina (impairment)
	R$        19.583,33
	(=) Valor recuperável do ativo
	R$     30.000,00
Veículos
	Contas contábeis
	Débito
	Crédito
	Despesa com perda por desvalorização da máquina (conta de resultado)
	R$   12.666,67
	
	Perda por desvalorização da máquina (conta redutora do ativo imobilizado)
	
	R$ 12.666,67
	Veículos
	
	Valor original (custo de aquisição)
	R$   80.000,00
	(-) Depreciação acumulada
	R$     1.333,33
	(-) Perda por desvalorização da máquina (impairment)
	 R$        12.666,67
	(=) Valor recuperável do ativo
	 R$     66.000,00
c) Notas Explicativas:
Nota explicativa - Imobilizado
Custo Saldo em 01/12/2017 Saldo em 01/12/2018
Terrenos R$ 600.000,00 R$ 600.000,00
Máquinas R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
Equipamentos R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
Veículos R$ 80.000,00 R$ 80.000,00
 R$ 830.000,00
R$ kkkk830.000,00
 
Depreciação Saldo em 01/12/2017 Saldo em 01/12/2018 
Máquinas R$ 833,33 R$ 9.999,97
Equipamentos R$ 416,67 R$ 5.000,04
Veículos R$ 1.333,33 R$ 15.999,96
R$ 30.999,97
R$ 2.583,33
6. Depreciação
A depreciação é a perda do valor de um bem resultante de seu uso, que vai perdendo sua vida útil no decorrer do tempo. 
A depreciação utiliza no caso de todos os bens que a empresa possui, são aqueles que foram adquiridos para serem usados por alguns anos, em geral, até a sua desvalorização, ou seja, vai sofrendo seu desgaste com o tempo. 
A depreciação e a diminuição do valor do bem , resultante de um envelhecimento ou desgaste. 
6.1 Métodos de depreciação 
6.1.1 Depreciação Linear
A depreciação linear é o jeito mais simples de calcular e utilizar. É um método que concede uma taxa idêntica de depreciação para todos os períodos.
É simples o cálculo, basta dividir o valor total do ativo por seu período de vida útil, com isso conseguimos saber qual a sua depreciação mensal. para calcular a perda anual em porcentagem, basta dividir por 100% pela total de vida útil. 
6.1.2 Depreciação Unidades produzidas
Da mesma forma e usada por empresas industriais, constitui-se em achar o número total de unidades que precisam ser produzidas pelo bens ao longo de sua vida útil. 
A parcela de depreciação de cada período será obtida separadamente pelo números de unidades produzidas no período pelo número de unidades consideradas a serem produzidas ao longo de sua vida útil. 
6.1.3 Depreciação Soma dos dígitos 
Esse método consiste em determinar taxas variáveis, no decorrer do tempo de vida útil do bem.
6.2 Lançamentos contábeis
	Bem
	Terrenos
	Maquinas 
	Equipamentos
	Veículos
	Método de depreciação
	NA
	unidade produzidas
	Linear
	Soma dos dígitos 
	Custo de Aquisição
	R$ 600.000,00
	R$ 100.000,00
	R$ 50.000,00
	R$ 80.000,00
	ICMS recuperável 
	---
	R$ 18.000,00
	R$ 9.000,00
	R$ 14.400,00
	Valor Residual 
	NA
	R$ 1.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 15.200,00
	Valor Depreciável 
	--
	R$ 81.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 50.400,00
	depreciação do período
	
	R$ 9.720,00
	R$ 9.000,00
	 R$ 16.800,00
	Vida Útil 
	Ilimitada
	10 anos 
	4 anos 
	5 anos
	Capacidade produtiva Total 
	--
	1.000 unid.
	--
	--
	Quantidade produzida
	--
	120 unid.
	--
	--
 
7. Balancete de Verificação
O balancete de verificação é um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito/saldos devedores e saldos de crédito/saldos credores.
Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial(BP).
É a relação de contas extraídas do livro razão (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de todas as contas (patrimoniais e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence.
Ou seja, para elaborar um balancete, cada conta será transferida do razonete para ele, com seu respectivo saldo. Assim, se a conta no razonete apontar saldo final devedor (lado esquerdo), este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a conta apresentar no razonete saldo final credor (lado direito), este saldo será transportado para a coluna do saldo credor do balancete, a soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se houver desigualdade, é sinal de que há erros na contabilidade da empresa.
Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. Em todos eles deve existir o cabeçalho onde se indica o nome da empresa e a data do balancete. É possível representá-lo com os saldos iniciais de cada conta (devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período (débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor).
7.1 Relação entre o método das partidas dobradas e o balancete
Dentro da contabilidade, a função do balancete de verificação é verificar se o Método das Partidas Dobradas está sendo verificado pela empresa. O Método das Partidas Dobradas, também conhecido como Método Veneziano, determina que para cada débito haja um crédito correspondente no mesmo valor.
O balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas: não há crédito sem débito correspondente. Portanto, se de um lado for somado todos os débitos, do outro a soma dos créditos tem que somar um valor igual. Desse modo é verificado se os lançamentos a débito e a crédito foram realizados corretamente.
O método das partidas dobradas tornou-se mundialmente conhecido a partir da sua difusão pela Itália renascentista. Basicamente, o método consiste na ideia de que para cada operação contábil realizada, deve-se escriturar dois registros: um débito e um crédito correspondente.
Tanto o Balanço Patrimonial quanto o Balancete de Verificação utilizam-se do método das partidas dobradas em suas operações, mas são documentos distintos.
7.2 Erros identificáveis e não identificáveis do balancete de verificação
 O balancete de verificação não identifica todos os erros cometidos na escrituração, mas apenas os provenientes da incorreta aplicação do método das partidas dobradas ou de erro na transposição de contas do Livro Razão. Por exemplo, se no lugar de debitar a conta clientes, o contabilista debitar a conta caixa, o balancete de verificação não identificará o erro no uso dessas contas. Além disso, ele também não evidencia as omissões de lançamentos, os lançamentos feitos em duplicidades e as inversões de lançamentos.
· Exemplos de alguns erros identificáveis no balancete de verificação:
· Registro só a débito, sem o crédito correspondente;
· Debitar ou creditar as duas contas, ao invés de debitar uma conta e creditar outra;
· Registro de um débito, sendo que o crédito foi lançado por um valor duas vezes igual ao crédito; e
· Registrar em uma conta de natureza devedora, um valor que a torne com saldo credor (por exemplo, saldo credor de caixa que não pode existir).
7.3 Lançamentos no Balancente de Verificação 
	Balancete Mensal de Verificação - Cia Estudando Ltda
	CONTAS
	NATUREZA
	 DÉBITO 
	 CRÉDITO 
	Banco Conta Movimento
	AC
	 R$ 5.215.325,00 
	 - 
	Capital Social
	PL
	 - 
	 R$ 1.000.000,00 
	Empréstimo à Pagar
	PC
	 - 
	 R$ 5.600.000,00 
	IOF
	AC
	 R$ 60.000,00 
	 - 
	Tarifas e Cont. Bancárias
	AC
	 R$ 25.000,00 
	 - 
	Juros à Transcorrer
	PC
	 R$ 600.000,00 
	 - 
	Despesas Com Juros
	PC
	 R$ 120.000,00 
	 
	IRRF à Recuperar
	PC
	 R$ 675,00 
	 - 
	Aplicação de Renda Fixa
	ANC
	 - 
	 - 
	Aplicação de Renda Variável
	ANC
	 R$ 517.500,00 
	 - 
	Receita de Aplicações
	ANC
	 - 
	 R$ 20.500,00 
	ICMS à Recuperar (Curto Prazo)
	AC
	 R$ 11.212,50 
	 - 
	ICMS à Recuperar (Longo Prazo)
	ANC
	 R$ 36.562,50 
	 - 
	Clientes
	ANC
	 R$ 100.000,00 
	 - 
	Mercadorias
	PL
	 R$ 41.500,00 
	 - 
	Receitas S/ Mercadorias Vendidas
	PL
	 - 
	 R$ 100.000,00 
	Fornecedores
	PC
	 - 
	 R$ 800.000,00 
	ICMS à Recolher
	PC
	 - 
	 R$ 7.406,25 
	ICMS Sem Vendas
	PC
	 R$ 9.000,00 
	 - 
	ICMS Não Recuperável
	PC
	 R$ 531,25 
	 - 
	Depreciação de Veículos
	ANC
	 R$ 2.720,00 
	 - 
	Veículos
	ANC
	 R$ 65.600,00 
	 - 
	Resultado Imobilizado
	ANC
	 - 
	 R$ 1.000,00 
	Despesas Depreciação
	PL
	 R$ 10.750,00 
	 - 
	Terrenos
	ANC
	 R$ 600.000,00 
	 - 
	Máquinas
	ANC
	 R$ 82.000,00 
	 - 
	Equipamentos
	ANC
	 R$ 41.000,00 
	 - 
	Depreciação Acumulada - Máquinas
	ANC
	 - 
	 R$ 9.720,00 
	Depreciação Acumulada - Equipamentos
	ANC
	 - 
	 R$ 750,00 
	Depreciação Acumulada - Impairment
	ANC
	 R$ 50.000,00 
	 R$ 50.000,00 
	Total
	 R$ 7.589.376,25 
	 R$ 7.589.376,25 
CONCLUSÃO
É notório que tanto os empréstimos quanto as aplicações financeiras são utilizadas pelas pessoas físicas e jurídicas com frequência, para algum objetivo pessoal ou não. Percebe-se também que o CIAP e o Resultado na Venda de Imobilizado devem ser feito de forma clara e correta. Então em relação à área contábil é importante sabermos realizar os lançamentos e registros contábeis desses fatos.
É necessário saber que quando uma empresa adquire um ativo imobilizado, o registro contábil é feito ao valor que foi comprado, conhecido como o custo de aquisição. Reconhecer a depreciação de seus bens traz benefícios para a entidade, como, por exemplo, ao ser contabilizada como despesa irá reduzir o lucro contábil. É notório que o PIS e o COFINS são dois tributos importantes em que é obrigatória a contabilização do crédito dos mesmos. 
Por isso, precisamos buscar sempre informações atualizadas e cumprir tudo de acordo com as normas e leis. 
REFERÊNCIAS
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TUDO SOBRE A	BAIXA	DE	ATIVO	IMOBILIZADO:	CONCEITO,	TIPOS E
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O que é depreciação?. 2020. Disponível em: https://www.dicionariofinanceiro.com/depreciacao. Acesso dia 15/06/2020.
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