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1 14ª AULA • MISSÃO Apresentar a importância e utilidade do Diagrama de Rede no Planejamento de obras: • COTIDIANO E FEEDBACK Os questionamentos/avaliações devem ser feitos no inicio do planejamento. DEFINIÇÃO � O diagrama de rede é a representação gráfica das atividades, levando em conta as de pendências entre elas. � Transformar as informações de duração e sequenciação em um diagrama, uma MALHA DE FLECHAS ou BLOCOS. � Os diagramas PERT/CPM permitem que sejam indicadas as relações lógicas de precedência (inter-rei acionamento) entre as Inúmeras atividades do projeto e que seja determinado o caminho crítico, isto é, a seqüência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de suas componentes, vai transmiti-lo ao término do projeto. O QUE É PERT/CPM ? PERT – Program Evaluation and Review Technique CPM – Critical Path Method � Métodos desenvolvidos em 1950 para Planejamento e Controle de Projetos � Utilização de rede (gráficos) para planejar e visualizar a coordenação de um projeto. � Técnicas complementares frequentemente consideradas uma única técnica – PERT/CPM (Similaridade). �Previsão, programação, coordenação, execução e controle O QUE É PERT/CPM ? � Os diagramas PERT/CPM permitem que sejam indicadas as relações lógicas de precedência (inter-relacionamento) entre as inúmeras atividades do projeto e que seja determinado o CAMINHO CRÍTICO, isto é, a sequência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de suas componentes, vai transmiti-lo ao término do projeto. “Consiste em figurar o projeto numa rede ou grafo, onde se apresentem as ações de acordo com as respectivas relações de correspondência, de modo que o conjunto mostre a sequência em que todas as atividades de empreendimento devam ser executadas”. Procópio Belchior O QUE É PERT/CPM ? � Utilização em qualquer projeto baseado em atividades sequenciadas para atingir um objetivo: � Construção Civil; � Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos; � Construções mecânicas (navios, aeronaves, maquinário industrial…); � Projetos de Tecnologia da Informação (Desenvolvimento e Implantação de Sistemas); � Etc. CONCEITOS BÁSICOS � Nome: Projeto � Conceito: Conjunto de ações e processos envolvendo recursos humanos, materiais, financeiros etc., organizados para realização de um objetivo, concretamente definido, a partir de uma situação inicial conhecida ou convencionada. � Representação Gráfica: Rede, diagrama ou grafo (flechas ou setas, blocos ou precedência). � Exemplo: lançamento de uma rede de abastecimento de águas. � Nome: Atividade � Conceito: é a identificação de uma etapa de um projeto que consome tempo e recursos, estabelecida em nível compatível com as necessidades e possibilidades de sua mensuração. � Representação Gráfica: Em flechas ou setas NOME OU CÓDIGO DAATIVIDADE Em Blocos ou precedência (a seta significa precedência) � Exemplo: Serviço de escavação. CONCEITOS BÁSICOS NOME OU CÓDIGO DA ATIVIDADE � Nome: Evento � Conceito: Início ou término de uma ou mais atividades. (observação não consome recurso) � Representação Gráfica: �Em flechas ou setas (oval ou circular) �Em bloco ou precedências inexiste o conceito. � Exemplo: Início ou término do serviço de escavação. 5 CONCEITOS BÁSICOS � Nome: Atributo � Conceito: É toda característica quantitativa específicada de uma atividade, indicando qualquer recurso necessário à sua efetivação. (tipo: tempo, mão-de-obra, material, equipamento etc.) � Representação Gráfica: Nº � Exemplo: 3 semanas para executar a escavação. 6 CONCEITOS BÁSICOS EXEMPLO Representar a execução de uma atividade A imediantamente antes de uma atividade B: A B Evento início da Atividade A Evento fim de B Pode ser representando também por retângulos ou quadrados. Evento fim de A e início de B. A B EXEMPLO EM FLECHAS Representar a execução de uma atividade A imediantamente antes de uma atividade B: Pode ser representando também por círculos ou ovais. Indica precedência de A em relação a B. A B A B EXEMPLO EM BLOCOS 1 2 3 A B D C Rede composta das atividades A, B, C e D. (1) Evento-início do projeto e evento-início das atividades A, B e C. (2) Evento-fim das atividades B e C, evento-início da atividade D. (3) Evento-fim das atividades A e D. Rede de Flechas, composta das atividades A, B, C e D, representa um projeto dessas quatro atividades. EXEMPLO EM FLECHAS A B D C Os blocos A, B, C e D representam as atividades. As setas indicam precedências (as atividades B e C precedem a atividade D, ou seja, a restrição imposta à execução da atividade D é terminar B e C). Podem ser tiradas dessa rede as mesmas conclusões apresentadas no exemplo anterior. INÍCIO EXEMPLO EM BLOCOS COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS � O CAMINHO CRÍTICO é a sequência de atividades que concorrem para a determinação da duração total. Ele é o conjunto de atividades que define o prazo total da rede. Antes desse prazo, o projeto não pode ser concluído de acordo com os dados informados, CAMINHO CRÍTICO � 0 caminho crítico é a seqüência de atividades que determinam o prazo total do projeto; � caminho crítico é o maior caminho entre o início e o fim do projeto � caminho crítico é composto pelas atividades de menor folga total (atividades críticas) � aumento de uma unidade de tempo na duração de uma atividade crítica aumenta o prazo total do projeto em uma unidade de tempo � A atividade mais longa cio projeto não necessariamente integra o caminho crítico � A atividade mais cara do projeto nâo necessariamente integra o caminho critico CAMINHO CRÍTICO � A atividade de execução mais complexa do projeto nâo necessária mente integra o caminho critico � A atividade que «quer mais recursos do projeto não necessariamente integra o caminho crítico Areduçãodeumaunidadedetemponaduraçâodeumaativídad ecriticarecluzoprazototaldoprojetoemuma unidade de tempo � aumento de uma unidade de tempo na duração de uma atividade não crítica não atrasa o prazo total do projeto — ela pode até entrar no caminho critico, mas não afetará o prazo total � A redução da duração de uma atividade não crítica não afeta o prazo total do projeto CAMINHO CRÍTICO � Atividades criticas têm as datas mais cedo iguais às datas mais tarde (a não ser que haja prazo imposto); � Atividades não críticas têm as datas mais cedo diferentes das datas mais tarde � A folga total representa quanto tempo uma atividade pode atrasar sem impactar no prazo total do projeto � Uma atividade não critica pode atrasar uma quantidade de dias equivalente a sua folga total sem afetar o prazo total do projeto; � Se uma atividade nâo crítica atrasar mais do que sua folga total, o prazo do projeto será aumentado CAMINHO CRÍTICO � Uma atividade não crítica torna-se critica se sua folga for consumida � Quanto menor a folga total, maior a probabilidade de essa atividade se tomar critica (diz-se que ela é sub critica); � A folga livre representa quanto tempo uma atividade pode atrasar sem atrasar o início mais cedo de suas sucessoras � Se a folga livre da atividade for consumida, suas sucessoras não poderão iniciar na data mais cedo CAMINHO CRÍTICO DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO � Identificação dos eventos crítico; � Identificação das atividades críticas; � Caminho crítico. 3 DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO 3 DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO � Segundo a ABNT a data mais cedo do evento ( abreviatura Tc) é a menor data em que o evento pode ocorrer, desde que as atividades anteriores se desenvolvam nas durações previstas.Nº Tc DETERMINAÇÃO DA DATA MAIS CEDO 10 30 20 40 50 60 8070 B 2 A 3 D 1 C 3 E 1 F 3 G 1 I 2 H 5 DETERMINAÇÃO DA DATA MAIS CEDO � O evento 10, ponto de partida do projeto, terá a si uma data 0 (zero) como referência para a contagem dos tempos. 10 0 DETERMINAÇÃO DA DATA MAIS CEDO � Se a atividade B leva dois dias para ser executada, e o evento 20 está amarrado ao seu término, logo ele só ocorrerá ao final do segundo dia. 20 2 � Se a atividade C dura três dias e começa no início do terceiro dia, ela só terminará no fim do quinto dia. DETERMINAÇÃO DA DATA MAIS CEDO 40 5 � E a data do evento 50? � Quando mais de uma atividade convergem para um evento, calcula-se uma data por cada atividade, adotando-se para a data mais cedo daquele evento a maior delas. 50 6 � A data mais cedo do evento-fim da rede define a duração do projeto. No caso, o projeto exemplo tem uma duração possível igual a 14 dias úteis. 80 14 � A data MAIS CEDO de qualquer evento deve ser interpretada como uma data possível de ocorrência do mesmo, sendo determinada em função de condições internas ao projeto que amarram o seu desenvolvimento até aquele evento. DETERMINAÇÃO DA DATA MAIS CEDO � A data mais cedo em que o projeto pode terminar é 14. Mas a data em que o projeto deve acabar nem sempre coincide com aquela que se pode realizar; EXEMPLO EM BLOCOS 1. Montar o diagrama, numerar os eventos e interpretar EXEMPLO EM BLOCOS i. As atividades A, B, C, D e E são facilmente traçadas: EXEMPLO EM BLOCOS ii. Para traçar F, é preciso fazer D e E convergirem para um mesmo evento, do qual nasce F. Em seguida, desenha- se G e H, assim como J (que tem as mesmas predecessoras de F e J EXEMPLO EM BLOCOS iii. Finalmente, para traçar K é necessário fazer com que todas as suas três predecessoras (G, H e J) convirjam para um mesmo evento. EXEMPLO EM BLOCOS iii. Finalmente, para traçar K é necessário fazer com que todas as suas três predecessoras (G, H e J) convirjam para um mesmo evento. INTERPRETAÇÃO DO DIAGRAMA a) Só há uma atividade inicial (A), o que significa que obrigatoriamente o projeto será iniciado com essa tarefa sendo realizada sozinha; b) A atividade A abre caminho para a realização de B e C. As atividades B e C só poderão começar depois, que A tiver sido concluída; c) A atividade F (40-50) ÍÓ poderá começar quando D e E tiverem sido concluídas; d) O evento 40 só é considerado atingido quando 30-40 (D) g 20-40 (E) tiverem sido concluídos; a partir desse instante, 40-50 (F) e 40- 60 (I) poderão começar em série INTERPRETAÇÃO DO DIAGRAMA a) A atividade K só poderá começar quando G, H e J tiverem sido concluídas. Se, durante o desenrolar da obra, G e H já tiverem acabado, mas J ainda estiver em andamento, K não poderá ser iniciada; b) B não depende de C — elas soo paralelas, podem ocorrer simultaneamente. Também são paralelas F-l, D-G etc; c) A-C-E, assim como l-J e outros grupos, representam atividades em série; d) Embora a flecha da atividade G seja a mais comprida, isso não significa que G tenha a maior duração. O comprimento da flecha não é proporcionai à duração DATA MAIS TARDE 10 30 20 40 50 60 8070 B 2 A 3 D 1 C 3 E 1 F 3 G 1 I 2 H 5 DATA MAIS TARDE � Nem sempre o que é possível será permissível. � Generalizando, em qualquer evento a data correspondente a essa permissão, ao que deve ser feito, é o que chamamos de data mais tarde do evento; � A data mais tarde é calculada a partir de uma data mais tarde imposta ao fim do projeto e/ou atividade. � Segundo a ABNT a data mais tarde do evento ( abreviatura Tt ) é a maior data em que o evento pode ocorrer, sem atrasar a conclusão do empreendimento; � Seja 16 a data mais tarde imposta ao evento-fim do projeto � Para não prejudicar essa data (16) e considerando-se que a atividade I tem uma duração de 2 dias úteis, a data mais tarde em que o evento deve ocorrer é: 16 -2 = 14. Nº Tt DATA MAIS TARDE 80 16 70 14 CAMINHO CRÍTICO � Folga de Evento: segundo a ABNT “é a disponibilidade de tempo medida pela diferença entre as datas mais tarde e mais cedo de um evento”. Nº Tti Tci f = Tti – Tci onde i – evento genérico. � É aquele que apresenta a menor folga de evento. No caso limite, quando Tti – Tci vem f = 0. CAMINHO CRÍTICO ATIVIDADE CRÍTICA � Segundo a ABNT, “é a atividade entre eventos críticos e correspondente à maior duração entre eles, limitada pelos valores de datas mais cedo de início e fim. É a atividade de menor folga em um projeto”. � “É todo caminho de maior duração em um projeto, compondo-se, embora não necessariamente, de uma seqüência de atividades críticas”. � Caminho semicrítico: “aquele cuja duração mais se aproxima daquela do caminho crítico”; � “Partindo-se do evento-início do projeto até o seu evento-fim, o caminho crítico define o caminho de maior duração; ou seja, qualquer outro trajeto que ligue o evento-início ao evento-fim tem duração menor que a duração do caminho crítico. � A data mais cedo do evento-fim define a duração do projeto e a duração do caminho crítico. CAMINHO CRÍTICO � Caso não existam folgas nos eventos do caminho crítico, qualquer atraso em uma de suas atividades pode acarretar um atraso do mesmo valor, em tempo, igual ao atraso da atividade. � Uma diminuição na duração do projeto só será possível com a redução correspondente de uma das atividades do caminho crítico. CAMINHO CRÍTICO Nº Tti Tci Evento Evento crítico Atividade Atividade crítica REPRESENTAÇÃO GRÁFICA • QUESTIONAMENTOS • SÍNTESE • PRÓXIMAAULA ATIVIDADE FANTASMA, FOLGA E EXERCÍCIOS Vamos a revisão!
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