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Atividade Estruturada Analise das demostrações financeiras

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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(ATIVIDADE ESTRUTURADA)
ADM 2016.1
Fortaleza, 09 de Junho de 2016.
1º Etapa
INDICADORES ECONÔMICOS - FINANCEIROS
Os indicadores deverão estar de acordo com a visão da alta administração em termos de acompanhamento das atividades, rentabilidade e situação patrimonial e serão por ela escolhidos.
Os indicadores Econômicos - Financeiros são elementos que tradicionalmente representam o conceito de análise de balanço. São cálculos matemáticos efetuados a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, procurando números que ajudem no processo de clarificação do entendimento da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de rentabilidade.
Os indicadores econômicos – financeiros são construídos a partir dos conceitos de inter-relação e interdependência de elementos patrimoniais do ativo, passivo e de resultados.
O objetivo básico dos indicadores econômicos – financeiros é evidenciar a posição atual da empresa, ao mesmo tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, com a empresa, caso aquela situação detectada pelos indicadores tenham sequência.
Caso os indicadores detectem problemas de continuidade, a alta administração terá condições ou informações para deter a deterioração da situação financeira, patrimonial e de rentabilidade da empresa, procurando reverter à situação.
INDICADORES DE RENTABILIDADE, LIQUIDEZ E 
ENDIVIDAMENTO
Podemos obter diversas relações de análise de lucratividade e rentabilidade, objetivando aferir o comportamento da empresa junto ao setor, e mesmo o comportamento frente a alternativas variadas de investimentos.
Os indicadores de lucratividade sobre vendas devem ser analisados em relação aos padrões internos preestabelecidos e aos períodos passados e futuros. Isoladamente não proporcionam conclusões definitivas.
Já os indicadores de rentabilidade tendem a propiciar análises e conclusões de caráter mais generalizante e de comparabilidade com terceiros.
São os seguintes indicadores: Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Líquido.
MARGEM LÍQUIDA
 Lucro Líquido
 Receita Operacional Líquida
Fórmula de Cálculo: x 100
Indica: Quanto à empresa obtêm de Lucro para cada $ 100 vendidos.
Interpretação: Quanto maior, melhor
Objetivo: Esses indicadores são reproduzidos da análise vertical da demonstração de resultados. Representam o quanto à empresa obtém de lucro por cada unidade vendida
Parâmetro de Comparação: Esse indicador é comparável com qualquer outra empresa, em qualquer setor e em qualquer país.
RENTABILIDADE DO ATIVO
 Lucro Líquido
 Ativo
Fórmula de Cálculo: x 100
Indica: Quanto à empresa obtém de Lucro para cada $ 100de investimento total.
Interpretação: Quanto maior, melhor
Objetivo: É um dos indicadores mais enfatizados para a análise da rentabilidade de investimentos. Entretanto, como o ativo total normalmente não é financiado totalmente por capital próprio, essa rentabilidade tem sua análise prejudicada, se for feita de forma direta.
Parâmetro de Comparação: Em princípio esse indicador é comparável com qualquer país, pois a rentabilidade do investimento deveria ser um parâmetro universal. Faremos as observações nesse sentido, que são similares, na análise do próximo indicador.
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Fórmula de Cálculo: x 100 Lucro Líquido
 Patrimônio Líquido
Indica: Quanto à empresa obteve de lucro para cada $ 100 de Capital Próprio investido.
Interpretação: Quanto maior, melhor
Objetivo: Este é o indicador definitivo. Representa o quanto foi à rentabilidade do capital que os sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador definitivo da rentabilidade do investimento próprio.
Esse indicador conjuga todos os demais indicadores de rentabilidade, lucratividade e de atividades, numa expressão final: o quanto ganhamos!
Parâmetro de Comparação: Esse indicador é comparável para qualquer empresa, de qualquer setor, de qualquer país, de qualquer investimento.
Os próximos indicadores de endividamento e liquidez são indicadores buscam evidenciar a condição da empresa de saldar suas dívidas e de sua estrutura de endividamento. São indicadores extraídos apenas do balanço patrimonial, razão por que são considerados indicadores estáticos. Quer dizer que no momento seguinte esses indicadores serão alterados.
ENDIVIDAMENTO
 Capitais de Terceiros
 Patrimônio Líquido
Fórmula de cálculo:
Indica: Quanto à empresa tomou de Capitais de Terceiros para cada $ 1,00 de capital próprio investido.
Interpretação: Quanto menor, melhor.
Objetivo: A finalidade deste indicador é medir a estrutura de obrigações da empresa. É também um indicador entendido como um parâmetro de garantia dos credores. Em outras palavras quanto à empresa tem de Capital Próprio (Patrimônio Líquido) para garantir as dívidas contratadas para o giro e de pagamentos.
Parâmetro de Comparação: Um ponto referencial é que este indicador deva sempre ser inferior a 1,00. Indicadores superiores a 1,00 podem sugerir excesso de endividamento da empresa através dos empréstimos e financiamentos já contratados.
LIQUIDEZ SECA
 Ativo Circulante (-) Estoque
Fórmula de cálculo:Passivo Circulante
Indica: Quanto à empresa possui de Ativo Circulante Líquido para cada $ 1,00 de Passivo Circulante.
Interpretação: Quanto maior, melhor.
Objetivo: Este indicador tem o mesmo objetivo que o anterior, excluindo os estoques do Ativo Circulante. Este é um indicador de Liquidez mais duro que o corrente, no sentido de que a exclusão dos estoques do Ativo Circulante transforma essa parcela do ativo apenas em valores recebíveis, jogando contra os valores a pagar.
Parâmetro de Comparação: Não há referencial claro para este indicador. Entendemos que cada empresa tem suas características operacionais que devem ser estudadas. A questão central está na capacidade de realização dos estoques.
Em uma avaliação particular, sugere-se que para empresas industriais, esse indicador será conveniente superior a 0,70 e para empresas comerciais, esse indicador será conveniente se chegar até 0,50, desde que o índice de Liquidez Corrente apresenta um valor acima de 1,00.
LIQUIDEZ GERAL
 Ativo Circulante + Realizável à Longo prazo
Fórmula de cálculo:Passivo Circulante + Exigível à Longo prazo
Indica: Quanto à empresa possui de Ativo Circulante e Realizável à Longo Prazo para cada $ 1,00 de dívida total.
Interpretação: Quanto maior, melhor.
Objetivo: Este indicador tem como objetivo verificar a capacidade pagamento, agora analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar, considerando tanto os saldos de curto como o de longo prazo.
INDICADORES DE PRAZO MÉDIO
Esses indicadores buscam evidenciar a dinâmica operacional da empresa, em seus principais aspectos refletidos no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultados. Os indicadores são calculados inter-relacionando o produto das transações da companhia e o saldo constante ainda no Balanço Patrimonial, e envolvem os principais elementos formadores do capital de giro próprio da empresa.
De modo geral, os indicadores devem refletir as políticas de administração do fluxo de caixa, bem como da capacidade da companhia de manter um fluxo contínuo de atividades operacionais. São indicadores que buscam também evidenciar a produtividade dos ativos da companhia.
São os seguintes indicadores: Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de Pagamento, Giro do Estoque e Giro do Ativo.
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO
Clientes (Duplicatas a Receber) x 360 dias
 Receita Operacional Bruta
Fórmula de cálculo: 
Indica: Quantotempo em média à empresa demora a receber suas vendas diárias.
Interpretação: Quanto menor, melhor.
Objetivo: Este indicador tem por objetivo dar um parâmetro médio de quanto tempo em média à empresa demora a receber suas vendas diárias. Em outras palavras, as vendas de um dia levarão tantos (?) dias para serem transformadas em caixa. O prazo médio de recebimento da carteira de clientes equivale a tantos (?) dias de vendas.
Parâmetro de Comparação: Não há parâmetro referencial no mercado. Depende muito do tipo de produto e da característica do setor. Mais do que isso, esse indicador depende da política de crédito que a empresa consegue ou pode atribuir a seus clientes. Assim, se como estratégia de vendas, a empresa passa a vender em três ou quatro pagamentos, o prazo médio de recebimento pode chegar a 60 dias. Se a empresa e os clientes já se habituaram a pagamento a vista, o prazo médio de recebimento tende a ser muito próximo de zero.
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO
Fornecedores (Duplicatas a Pagar) x 360 dias
 Compras Brutas de Materiais e Serviços
Fórmula de cálculo: 
Indica: Quanto tempo em média à empresa consegue pagar seus fornecedores.
Interpretação: Não tem
Objetivo: A finalidade deste indicador é mostrar o prazo médio que a empresa consegue pagar seus fornecedores de materiais e serviços. Neste caso, a empresa é dependente da política de crédito que os fornecedores conseguem adotar.
Parâmetro de Comparação: O parâmetro referencial básico é o que se pratica no mercado. De modo geral, temos visto que as transações comerciais e industriais procuram em denominador ao redor de 30 dias, respeitando-se as características do setor e do produto.
GIRO DO ESTOQUE
Custo dos Produtos Vendidos
 Estoque 
Fórmula de cálculo: 
Indica: A velocidade com que o estoque se transforma em produção vendida.
Interpretação: Quanto maior, melhor
Objetivo: Esse é um dos indicadores de produtividade operacional e da eficiência dos valores empatados em estocagem de materiais e produtos.
Parâmetro de Comparação: Normalmente, será o padrão setorial. Com a evolução dos conceitos de administração de produção e estoque, com metas que perseguem estoque zero, podemos dizer que este indicador será melhor quanto maior for a rotatividade. É óbvio que serão respeitadas características setoriais.
GIRO DO ATIVO
Receita Operacional Líquida
 Ativo
Fórmula de cálculo: 
Indica: Quanto à empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.
Interpretação: Quanto maior, melhor
Objetivo: Esse indicador mostra a velocidade com que o investimento total se transforma em volume de vendas. Sabemos que as vendas representam o coração de uma empresa. Quanto mais vendermos, quanto mais rápido for o ciclo operacional, mais possibilidades teremos de incrementar a rentabilidade.
Um dos objetivos básicos de finanças é mostrar a maior produtividade do capital investido. O indicador fundamental da produtividade financeira do capital investido é o giro do Ativo Total
Parâmetro de Comparação: Normalmente, também será o padrão setorial. De qualquer forma, a empresa deve sempre perseguir rotações maiores, independentes de como a concorrência e o setor estão se comportando. Quanto maior for o indicador, maior será a eficiência dos ativos da empresa e, provavelmente, maior a rentabilidade dos proprietários.
2º Etapa
O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômico-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. 
O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista. 
As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho. 
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade. 
No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. 
Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional. 
A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em: 
a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide-se em: 
Análise de estrutura; 
Análise de evolução; 
Análise por quocientes; 
Análise por diferenças absolutas. 
b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos. 
c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. 
d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. 
Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger: 
A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda; 
A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados; 
A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário; 
A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações. 
No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal. 
Entre as dificuldades, estão principalmente: 
A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços; 
A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise; 
A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e 
A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”.É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais. 
3º Etapa
EVA = Resultado Operacional após imposto – (Capital x Custo do Capital) de outra forma, o EVA mais não é do que o resultado operacional após impostos, menos o custo de oportunidade de todo o capital investido na empresa. Visto ainda de outra forma, o EVA é o montante remanescente entre o resultado verificado e a taxa de retorno mínima exigida pelos investidores, face a alternativa de investimento noutros activos de risco semelhante. O EVA é considerado por muitos, como a forma mais perfeita de medir a performance económica num determinado período, traduzindo os resultados verificados numa óptica contabilística numa realidade económica.
EVA = (Rendibilidade do investimento – Custo do Capital) x Capital Investido
O EVA tem a grande vantagem de ser um indicador conceptualmente simples e fácil de compreender, mesmo pelos menos ligados às finanças, pois resume-se a uma relação entre resultado operacional e o custo do capital investido. Para o seu calculo, só temos que encontrar os valores dessas duas variáveis. Para achar o resultado operacional após impostos, haverá que efectuar alguns ajustamentos aos valores obtidos (estes ajustamentos podem variar de empresa para empresa) por forma a corrigir eventuais distorções contabilísticas. Para determinar o montante de capital, haverá que adicionar ao valor contabilístico do capital próprio, todos os diferentes tipos de dívida, efectuando igualmente outros ajustamentos adicionais considerados relevantes e consistentes com os realizados no cálculo do resultado operacional. O passo seguinte é determinar o custo do capital e, finalmente, efectuar a subtracção entre as duas rubricas apuradas.
O custo do capital é o retorno exigido pelos “fornecedores” do mesmo, reflectindo desse modo não só o factor temporal do valor do dinheiro mas também a compensação pelo risco assumido, pelo que quanto maior o risco, maior será o custo do capital. Estando o valor do EVA directamente relacionado com a utilização do capital, significa que os gestores têm de se preocupar, não só com os activos, mas também com os proveitos produzidos pelos mesmos, o que os obriga a deter uma compreensão mais correcta do trade-off entre os mesmos. Se uma empresa gera um resultado operacional após impostos de 900 mil € e o seu custo do capital é de 10%, tendo utilizado um capital de 8.900 mil €, então o resultado económico ou valor acrescentado económico é de 10 mil €.
O EVA, enquanto indicador de performance, pode ser utilizado ao nível de toda a empresa: para medida da performance geral, ou de uma unidade de negócio, departamento, divisão, projecto de investimento, etc. O EVA permite ainda cobrir uma vasta área ao nível das decisões de gestão, que vai desde o planeamento estratégico, à alocação de capital, preços de aquisição ou desinvestimentos, etc. Actualmente, uma das utilizações mais frequentes do EVA é para o estabelecimento de métodos de compensação de executivos.
Em síntese, o EVA tem vindo a ganhar crescente importância para as empresas enquanto medida de avaliação de performance e de controlo de gestão. Face ao ênfase colocado no capital e, especialmente, na correcta alocação dos custos desse capital aos seus devidos utilizadores, o EVA tem-se revelado como um excelente indicador. Importa no entanto ter presente que, para a sua correcta implementação é necessário perceber, não só os conceitos que lhes estão subjacentes, mas também a situação especifica de cada empresa ou unidade de negócio.
Visto não haver qualquer evidência de que a utilização de um método garanta melhores resultados do que todos os outros, recomenda-se o uso simultâneo de vários métodos de avaliação, uma vez que a utilização de um só método de avaliação de performance financeira não garante que apuremos os valores mais correctos. Assim, será importante que o EVA passe a fazer parte das “ferramentas” de todas as empresas, uma vez que este indicador lhes permitirá ver claramente a relação, entre as decisões estratégicas de nível operacional e de investimento, bem como a avaliação retrospectiva da performance alcançada.
Conforme foi referido atrás, o EVA está directamente relacionado com o valor de mercado de uma empresa. Se o resultado económico for superior ao custo do capital existe criação de valor. Para resultados inferiores, temos destruição de valor. O MVA - Market Value Added apura a diferença entre o valor total de mercado da empresa e o capital investido na mesma, ou seja é a diferença entre o “cash-in” (o que foi investido, contemplando todas as formas de financiamento) e o “cash-out” (o que os investidores poderiam obter se vendessem a empresa actualmente).
MVA = Valor Total de Mercado – Capital Investido
MVA = Valor de Mercado do Capital – Valor Contabilístico do Capital
Assumindo que o valor de mercado e contabilístico da dívida são equivalentes, então o MVA é a diferença entre os valores de mercado e contabilístico do capital da empresa. O MVA permite apurar o valor que foi adicionado ou subtraído ao investimento efectuado pelos accionistas. O sucesso de uma empresa na criação de MVA depende da taxa de retorno dos seus investimentos quando comparada com a seu  custo de capital. O mesmo se passa com o EVA, pelo que EVA positivos implicam MVA positivos e vice versa. Deste modo, então podemos redefinir o MVA como o valor actual de todos os EVA futuros.
Conforme se constata, a relação existente entre o EVA e o MVA tem implicações na avaliação da empresa. Rearranjando as equações atrás mencionadas, permite-nos encontrar uma definição para o valor da empresa: 
Valor Mercado Empresa = Valor Capital Investido + Valor Actual EVA Projectos Actuais + Valor Actual EVA Projectos Futuros ou Valor Mercado Capital = Valor Contabilístico Capital + Valor Actual do EVA Futuro.

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