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7ª Aula glandulas salivares Pitagoras PDF

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Prof. Oto Nunes Coelho 
Especialista em Implantodontia 
Especialista em Periodontia 
Especialista em CTBMF 
Glândulas, o que são? 
 As glândulas são estruturas formadas por tecido epitelial que produzem e 
eliminam secreções que são substâncias essenciais para o funcionamento do 
organismo. 
 De acordo com a forma como a liberação da secreção acontece, as glândulas 
são classificadas em endócrinas e exócrinas. 
As glândulas salivares são glândulas exócrinas responsáveis pela produção 
de saliva, fluído que possui funções digestivas, lubrificantes e protetoras e que 
fazem parte do sistema digestório dos seres humanos. Os seres humanos 
possuem três pares de glândulas salivares. 
 
→ Glândulas exócrinas 
As glândulas exócrinas lançam a secreção na superfície livre (superfície do corpo ou luz 
de órgãos) e apresentam canais ou ductos por onde a secreção passa até atingir o local 
onde será eliminada. Como exemplo, podemos citar as glândulas mamárias, salivares, 
sudoríparas e sebáceas. 
→ Glândulas endócrinas 
As glândulas endócrinas eliminam sua secreção diretamente na corrente sanguínea e, 
diferentemente das exócrinas, não possuem ducto glandular. O produto dessas 
glândulas é denominado de hormônio e o conjunto dessas glândulas forma o sistema 
endócrino. Como exemplo, temos a tireoide, a hipófise, a paratireoide, a adrenal, entre 
outras. 
 
Glândulas Salivares 
As glândulas salivares são glândulas exócrinas responsáveis pela 
produção de saliva (é formada por 99,5% de água e 0,5% de 
solutos), fluído que possui funções: digestiva (primeira fase da 
digestão, através da sua constituição química que possui enzimas 
que desdobram os polissacarídeos), limpeza da cavidade bucal 
(autóclise), lubrificante (facilita os movimentos dos lábios, 
bochechas e língua e ajuda na fala) e protetora (prevenção de 
cárie dental, pois inibem o crescimento e a atividade bacteriana ) 
e que fazem parte do sistema digestório dos seres humanos. 
Classificação 
Fonte: Figun e Garino, 2003. 
Fonte: Sobotta, 2001. 
Glândula Parótida 
 É a maior glândula salivar, 
 Produz 25% de toda a saliva , 
 Puramente serosa 
 Rica em amilase 
 Pesa 14 a 28 g, 
 Limita-se na parte superior com a ATM e inferior com ângulo da mandíbula 
 Localiza-se anteriormente à orelha e lateralmente e atrás do ramo da 
mandíbula. 
Fonte:Sobotta, 2003 
Fonte: Gardner, 1988 
Possui um ducto longo 
denominado ducto 
parotídeo. Emerge na 
margem anterior da 
glândula, corre 
superficialmente ao 
músculo masseter e 
perfura o músculo 
bucinador, abrindo-se no 
vestíbulo da boca ao nível 
do segundo molar superior 
(papila parotídea) 
Patologias da Parótida 
Caxumba (parotidite epidêmica) 
 Uma infecção viral 
 Comum em crianças, 
 Afeta uma das glândulas ou as duas. 
 Transmissão: saliva infectada 
 Inchaço das glândulas salivares e apresenta uma consistência mole 
 
 
Sintomas de Caxumba 
 
 
 
•Febre 
•Dor de cabeça 
•Fadiga e fraqueza 
•Perda de apetite 
•Dor ao mastigar e engolir. 
Fonte:https://static.tuasaude.com 
Glândula Submandibular 
 
 Situada na porção posterior do assoalho da boca. 
Pesa entre 10 e 15 g, 
 Ducto excretor que se abre na boca, abaixo da língua, na 
carúncula lingual, através de um pequeno orifício lateral ao 
frênulo lingual. 
Contém tanto células serosas, quanto células mucosas. 
Produz 60% da saliva. 
Fonte: 
Observação clínica 
 
Pelo aspecto e trajeto tortuoso do ducto, podem ser as 
razões pela qual é a mais comumente envolvida pela 
formação de cálculos (sialolito) salivares; 
Glândula sublingual 
 
 Menor dos três pares de glândulas salivares maiores, 
 Pesando cerca de 2 g 
 situada no assoalho da boca, entre a porção lateral da língua e os dentes, e 
anteriormente às glândulas submandibulares. 
 Sua secreção: número variável de pequenos ductos que se abrem numa 
elevação da prega sublingual. 
 É responsável pela produção de 10% do volume total de saliva; 
 Porções das glândulas sublinguais e submandibulares humanas misturam-se para 
formar um complexo sublingual-submandibular. 
 
Fonte: Natter, 2008 
Fonte: Orban, 1988 
Ácino Mucoso 
 
 
 
 
 
 
Saliva 
Características 
 Consistência viscosa 
 Líquido transparente 
 Líquido levemente alcalino ph 6,9 a 7,2 
 Umedece a boca 
 Amolece a comida (dissolução dos alimentos, possibilitando que estes 
possam ser degustados) 
 Lubrificação 
 Contribui para realizar a digestão (dá início ao processo de digestão dos 
alimentos) 
 O volume de saliva secretada, em condições basais de repouso está em torno 
de 1 ml/min, o que totaliza diariamente um volume de 1000 a 1500 ml/dia 
(em média 1200 ml/dia) 
 
 
Funções da Saliva 
 Auxiliar na mastigação e na deglutição dos alimentos; 
 Lavar a superfície dos dentes; 
 Auxiliar na formação da película; 
 Manter os tecidos bucais úmidos; 
 Enzimas ptialina ou amilase salivar (é responsável por começar o processo de digestão dos 
carboidratos na boca); 
 Promover ação antibacteriana (lisozimas) atuando no combate às bactérias presentes na 
boca, protegendo-a contra infecções. A lisozima também é importante para evitar a 
formação e desenvolvimento de cáries nos dentes, pois hidrolisa a parede de certas 
bactérias; 
 Anticorpos IgA (está relacionada com a defesa imunológica contra patógenos na cavidade 
oral) Parótida; 
 Proteção na neutralização ácida e no tamponamento de ácidos. 
Fatores que aumentam a salivação 
 
 Estímulos gustativos, principalmente ácidos; 
 Estímulos táteis, como objetos lisos da boca (piercing, bala, etc.); 
 Irritação no estômago; 
 Estimulação do sistema nervoso autônomo parassimpático; 
 Aumento da velocidade mastigatória e/ou do bolo alimentar. 
 
Fatores que diminuem a salivação 
 
 Sede 
 Objetos ásperos na boca 
 Estimulação do sistema nervoso autônomo simpático (estresse) 
 
 
 
XEROSTOMIA 
 Manifestação clínica da disfunção das glândulas salivares 
 “Boca seca” que é um sintoma relacionado à falta de saliva 
 Ardência, queimação , sensibilidade e dor na mucosa da língua 
 Pode causar dificuldade em falar e comer e até ocorrer dor e dificuldade na 
deglutição 
 Pode levar à halitose 
 Aumento dramático de cáries dentárias, complicações periodontais e 
a mucosa da boca se torna mais vulnerável a infecções 
 
 
Causas 
 Cálculo salivar 
 Administração de drogas : atropina e diferentes anti-histamínicos 
 Fumo excessivo 
 Ingestão inadequada de líquidos 
 Doenças sistêmicas e metabólicas 
 Desidratação 
 Distúrbios emocionais 
 respiração bucal crônica 
 lesão dos nervos que inervam as glândulas salivares 
 A xerostomia noturna é um fator normal, visto que durante a noite, ocorre uma 
redução do fluxo salivar. 
 
Tratamento 
 O controle da doença depende da natureza da mesma 
 Para a maioria dos pacientes só pode ser oferecido alívio sintomático 
 higiene bucal rígida e um controle na dieta 
 uso de tabletes de fosfato de cálcio e gomas de mascar é recomendado 
 em condições extremas medicamentos que provocam a secreção de saliva 
(sialogogo) 
 caso não seja possível, a única saída é a reabilitação por saliva artificial 
Regulação da salivação 
Fonte: Autor 2016 
MUCOCELE 
Referências 
 Histologia bucal, Desenvolvimento, Estrutura e função; A. R. Ten Cate; 
Quinta edição; Guanabara Koogan; 1998. 
 Bioquímica odontológica; Aranha, Fávio leite ; São Paulo: Savier,2 ed.; 
Revista e ampliada., 2002. 
 Fisiologia Humana; Guyton, Arthur C.; Sexta edição; Guanabara Koogan; 
1988. 
 Histologia e Embriologia Oral de Orban; S. N. Bhaskar; Décima edição; 
Artes Médicas; 1989. 
 
OBRIGADO

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