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FISIOLOGIA DA SECREÇÃO SALIVAR

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FISIOLOGIA DA SECREÇÃO SALIVAR
Glândulas salivares: As glândulas salivares consistem em uma série de ductos ramificados, acabando na porção secretora terminal, conhecida como ácino, de formato esférico ou tubular. O ducto excretor principal, que desemboca dentro da cavidade oral, divide-se progressivamente em ductos excretores menores interlobulares, que adentram nos lóbulos das glândulas. Diversos ácinos são ligados por ductos intercalados, e a saliva secretada é drenada para a cavidade oral através de ductos estriados e excretores. 
Saliva: A saliva é um fluido aquoso encontrado na cavidade oral, composto por uma mistura complexa de produtos secretórios orgânicos e inorgânicos; 
Cerca de 90% desse fluido oral originam-se de três pares de glândulas salivares maiores, as glândulas parótidas, as submandibulares e as sublinguais. 
 Os 10% restantes compreendem o sulco gengival, além de inúmeras glândulas salivares menores presentes na língua, mucosas labial, bucal e palatina, além de secreções da nasorofaringe, compostos derivados do sangue e de refluxo gastrointestinal.
A saliva inicial é produzida nos ácinos das glândulas salivares, e estocada nos grânulos desses ácinos. 
 As células acinares são amplamente divididas em dois tipos: células serosas e mucosas. 
 A glândula parótida produz um líquido seroso; a submandibular produz secreção mucoserosa, enquanto que as glândulas sublinguais secretam apenas saliva mucosa. 
Saliva serosa: rica em amilase (ptialina, digestão de amidos) Saliva mucosa: rica em mucina (lubrificação)
Em condições basais, ocorre secreção de cerca de 0,5 ml de saliva por minuto, variando de 0,5 a 1 litro de saliva por dia, sendo predominantemente do tipo mucoso;
 A secreção salivar é importante para a manutenção da saúde dos tecidos orais, uma vez que o fluxo salivar contribui para a higiene desses tecidos, e também por que a saliva contém vários fatores capazes de destruir micro-organismos;
Em situações de desidratação a produção salivar pode até ser suprimida.
Papel do Sistema Nervoso Autônomo
O sistema autônomo é involuntário, regula as necessidades diárias e as exigências das funções corporais vitais sem a participação consciente do cérebro. Ele é composto de neurônios eferentes que inervam os músculos lisos das vísceras, músculo cardíaco, vascular e glândulas exócrinas, controlando assim, a digestão, o débito cardíaco, fluxo sanguíneo e as secreções glandulares. 
2 divisões: Simpático e Parassimpático
O sistema nervoso autônomo simpático é continuamente ativo, porém de maneira controlada, ajudando na manutenção do tônus vascular. O simpático tem função de adequar o organismo a situações estressantes como trauma, medo, frio, exercícios físicos. Esta resposta também é chamada resposta de “fuga ou luta”. 
 Sinalizadores que ativam: adrenalina e noradrenalina 
 Receptores: alfa e beta
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático 
O sistema nervoso parasimpático mantém funções corporais essenciais como processos digestivos e a eliminação de resíduos. Em geral atua para equilibrar as ações do simpático e é dominante sobre o simpático nas situações de “repouse e digira”. 
 Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach). 
 Receptor: Muscarínico (M1, M2, M3, M4, M5).
Autônomo x Salivação 
 A presença de alimento na boca geralmente estimula as glândulas salivares à secreção 
 Porém, quase que toda salivação é controlada pelo sistema nervoso autônomo 
 Tanto parassimpático quanto simpático poderão produzir secreções a partir das glândulas parótidas e submandibulares. 
 O parassimpático é o que promove a salivação mais abundante.
Diferenças na saliva – Parassimpático x Simpático
A inervação parassimpática, via receptores colinérgicos acinares, é a responsável principal pela secreção de água e eletrólitos (saliva abundante e aquosa) 
inervação simpática é responsável principalmente pela secreção de proteínas, acompanhadas por exocitose nas células acinares (saliva mais espessa)

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