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FACULDADE PITÁGORAS IMPERATRIZ CURSO DE ODONTOLOGIA ESTUDO DA CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS Prof. Oto Nunes Coelho Especialista em Implantodontia Especialista em Periodontia Especialista em CTBMF Estudo da Cavidade Nasal e Seios Paranasais Cavidade Nasal Seio Maxilar Seio Frontal Seio Etimoidal Seio Esfeinodal O Nariz Funções do nariz e cavidades nasais: Respiração; Olfação Filtração de poeira; Umidificação do ar inspirado; Recepção de secreções dos seios paranasais e ductos nasolacrimais. O Nariz Varia de tamanho e formato. Projeta-se para frente e para baixo a partir da face. As aberturas posteriores ou cóanas abrem-se na parte nasal da faringe. Plano mediano da face. Pirâmide triangular: • Raiz – extremidade superior • Base (narinas) – extremidade inferior – duas aberturas – as narinas, que são separadas pelo septo – comunicam o meio externo com as fossas nasais. O nariz externo ANATOMIA DO NARIZ Fonte: Sobotta, 2006. CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS Fonte: Netter, 2008 A parte superior da via respiratória, contém o órgão periférico do olfato; É dividido em narina direita e esquerda pelo septo nasal; Divide-se em: (3) região olfatória; (2) região respiratória; (1) vestibular. CAVIDADE NASAL INTRODUÇÃO Tem como entrada as narinas, abrem-se na parte nasal da faringe através das cóanas. Revestida pela túnica mucosa exceto o vestíbulo, que é por pele tanto do lado do septo quanto na parede lateral recoberta por vibrissas (pêlos). Mucosa nasal se liga firmemente ao periósteo e pericôndrio das estruturas de sustentação do nariz. É contínua com o revestimento de todas as câmaras que se comunicam. As cavidades nasais A área dos 2/3 inferiores da mucosa nasal região respiratória; Terço superior região olfatória *O ar passa na região respiratória é aquecido antes de atravessar o restante da via respiratória superior até os pulmões. As cavidades nasais Região olfatória da mucosa nasal Calcula-se que existam 25 milhões de células olfatórias em cada metade da mucosa de adultos jovens. Ocorre uma redução em idosos. A “Anosmia” (perda do sentido do olfato) e Hiposmia (perda parcial) perda de 1% de células por ano. Região olfatória da mucosa nasal DELIMITAÇÕES ANATÔMICAS Cavidade Nasal Fonte: Sobotta,2006 Fonte: Sobotta, 2006 *Epistaxe (hemorragia nasal) O que é epistaxe? É o nome dado a qualquer tipo de perda de sangue pelo nariz, freqüentemente pelas narinas, ou através do nariz pela boca. Existem dois tipos de epistaxe: 1 - anterior (90% casos aproximadamente), ou seja, mais próxima da parte externa do nariz. 2 - posterior (10% casos aproximadamente), ou seja, mais no interior: menos comum, mas com efeitos mais graves. SEIOS PARANASAIS SÃO ESPAÇOS PREENCHIDOS DE AR LOCALIZADOS NO INTERIOR DOS OSSOS DO CRÂNIO E FACE, QUE SE COMUNICAM COM A CAVIDADE NASAL. Fonte: Netter, 2008 SEIOS PARANASAIS São cavidades pneumáticas pares formadas por mucosa localizadas nos ossos frontal, esfenóide, etimóide e maxila. Se comunicam com a cavidade do nariz através de pequenas aberturas em sua parede. Diminuem o peso do crânio. Caixas de ressonância acústica do som emitido pela laringe. A inflamação dos seios paranasais é chamada de sinusite. INTRODUÇÃO Fonte: Sobotta,2006 Fonte:Gray, 1988 Fonte: Sobotta, 2006 Localizado no osso frontal, acima da cavidade do nariz. Assimétricos (2 a 3 cm de diâmentro). Cada seio comunica com a cavidade do nariz através de um canal estreito que se abre no meato médio, ducto frontonasal. SEIOS FRONTAIS Localizados no corpo do osso esfenóide. Assimétricos (cerca de 1,5 a 2,5 cm de diâmetro). Comunica-se com a cavidade do nariz através de uma abertura situada superiormente à concha nasal superior. SEIOS ESFENOIDAIS Formados por pequenas células etmoidias variáveis em números e situadas nas massas laterais do osso etmóides. Essas células são denominadas células anteriores, médias e posteriores. As posteriores abrem no meato superior. E as médias e anteriores no meato médio. SEIOS ETMOIDAIS Fonte: Figum e Garino,2003 Maior dos seios paranasais Localizado no corpo da maxila imediatamente posterior aos caninos e pré- molares Forma piramidal - Base na parede lateral da fossa nasal - Ápice em direção ao osso zigomático Óstio Sinusal Maxilar - Comunicação Seio Maxilar à Fossa Nasal Seu tamanho varia de acordo com o individuo e a idade. SEIOS MAXILARES SEIO MAXILAR Cavidade no corpo da maxila Forma piramidal quadrangular 30 X 30 X 25mm média Volume aproximado de 15ml Fonte: Figum e Garino, 2003. Page 39 DESENVOLVIMENTO DO SEIO MAXILAR Nascimento Tubular Infância Ovóide Dentição permanente (12 anos) Piramidal Regiões edêntulas Extensão Alveolar FONTE: TESTUT,1983 Page 41 Primeiro dos seios da face a se desenvolver Crescimento por pneumatização (2-3mm/ano) Atinge o nível do assoalho da cavidade nasal por volta dos 12 anos Ápice osso zigomático Base forma parte da parede lateral da cavidade nasal O teto assoalho da órbita Assoalho estreito processo alveolar da maxila Íntimo contato dos dentes posteriores infecções SEIOS MAXILARES Ressonância da voz Diminuição do peso do crânio Secreta muco para umedecer cavidade nasal Remove bactérias e corpos estranhos pelo epitélio ciliado Funções do Seio Maxilar Sinusite primária – processo alérgico ou infeciosos. Dôr de cabeça próximo ao seio envolvido. Perda do olfato, febre, fraqueza generalizada. Congestão do seio – em casos graves, cirurgia. Infecção no seio paranasal seio maxilar Dentes. Sua drenagem é complicada, pois drena no meato médio, a sua abertura natural estar situada num nível mais alto que o seu assoalho. IMPORTÂNCIA CLÍNICA Page 46 REABSORÇÃO REABSORÇÃO ANATOMIA SEIO MAXILAR 100% dos casos foram observadas as artérias por dissecção 47% dos casos de tomografias as artérias foram observadas (Artéria Antral Alveolar) RESULTADOS Distância média do canal ósseo ao rebordo alveolar foi de 11,25mm (AAA) Espessura do canal 1mm (55,3%) 1-2mm (40,4%) 2-3mm (4,3%) 100% AAA foi encontrada parcialmente intra-óssea entre a membrana do seio e a parede lateral óssea do seio. Page 53 Comunicações Buco-sinusais (Fístula Oroantral) Page 54 PROFILAXIA DAS COMUNICAÇÕES BUCO-SINUSAIS “Planejamento Cirúrgico Adequado” - Radiografias de qualidade - Instrumentos adequados Controle dos movimentos e forças Radiografias trans-operatórias quando necessário Page 55 DIAGNÓSTICOObservação trans-cirúrgica Teste (manobra) de “Valsalva“ Sondagem delicada com instrumento rombo Page 56 TRATAMENTO Fechamento imediato da comunicação bordo-a-bordo Incisão do perióstio para ganhar elasticidade Divulsão Suturas bem ancoradas e sem tensão Page 57 TRATAMENTO Antibioticoterapia Descongestionantes de mucosa do seio Recomendações Pós-operatórias Page 63 RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS Atenção com esquema terapêutico Evitar qualquer tipo de pressão de líquidos ou ar na boca ou nariz Evitar tossir, espirrar ou assoar o nariz e quando necessário, fazê-lo de boca e narinas abertas ELEVAÇAO DO SEIO MAXILAR: ENXERTO ÓSSEO FONTE: ABO IMPERATRIZ ANTES DA CIRURGIA CASO FINAL 6mm Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO São Luis Fonte: ABO São Luis Fonte: ABO São Luis Fonte: ABO São Luis Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz Fonte: ABO Imperatriz NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 9ª ed. São Paulo:Artes Médicas, 2008 SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2006 TORTORA E GRABOWSKI. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2008 MADEIRA MC, IZZOLO RJC. Anatomia Facial com Fundamentos de Anatomia Sistêmica Geral. 2ª edição São Paulo: Sarvier, 2006. REFERÊNCIAS OBRIGADO!
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