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MONITORIA DE ANATOMIA – 3ª PROVA NARIZ, CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS Monitor: Matheus Spadeto Aires (Turma LXII) RESUMO As estruturas que eu acho que são mais importantes para a prática estão marcadas em vermelho. 1. NARIZ Inclui a parte externa e a cavidade nasal, que é dividida em duas cavidades (direita e esquerda) pelo septo nasal. Funções: olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais. 1.1. PARTE EXTERNA DO NARIZ Observa-se a raiz do nariz e o ápice (ponta do nariz), assim como o dorso, que se estende entre essas suas estruturas; Superfície inferior é perfurada pelas narinas (aberturas nasais anteriores), que são limitadas lateralmente pelas asas do nariz; 1.1.1. Esqueleto do nariz Parte óssea: ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do frontal e partes ósseas do septo nasal; Parte cartilagínea: 5 cartilagens: duas cartilagens laterais, duas cartilagens alares e uma cartilagem do septo; 1.1.2. Septo nasal Parte óssea e parte cartilagínea; Principais componentes: lâmina perpendicular do etmoide e vômer (óssea); cartilagem do septo (cartilagínea). 2. CAVIDADES NASAIS Entrada é anterior, através das narinas, e abrem-se posteriormente na nasofaringe, através dos cóanos; Revestida por mucosa nasal, com exceção do vestíbulo do nariz, de forma que os dois terços inferiores da mucosa nasal correspondem à área respiratória, enquanto o terço superior corresponde à área olfatória. 2.1. Limites das Cavidades Nasais Teto: dividido em três partes: frontonasal, etmoidal e esfenoidal, nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte; Assoalho: formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino; Parede medial: septo nasal; Paredes laterais: três laminas ósseas (conchas nasais). 2.2. Características da cavidade nasal Três laminas ósseas: conchas nasais (superior, média e inferior), que curvam-se inferiomedialmente. A concha nasal inferior é formada por um osso independente de mesmo nome, enquanto a superior e a média são processos mediais do etmoide; Sob cada concha há um meato nasal (passagem na cavidade), cada um nomeado de acordo com a concha nasal acima dele; Há cinco passagens: meato nasal superior, meato nasal médio, meato nasal inferior, recesso esfenoetmoidal (posterossuperior à concha nasal superior) e o meato nasal comum (no qual os quatro anteriores se abrem); O recesso esfenoetmoidal recebe a abertura do seio esfenoidal; No meato nasal superior se abrem os seios etmoidais posteriores; No meato nasal médio se observam: o Hiato semilunar: sulco semicircular; o Infundíbulo etmoidal: situado na parte anterior do hiato, na qual há a comunicação com o seio frontal; o Óstio maxilar: situado na parte posterior do hiato, pelo qual o seio maxilar é drenado; o Bolha etmoidal: elevação arredondada superior ao hiato; o No meato nasal inferior se observa a prega lacrimal, por onde são drenadas as lágrimas do saco lacrimal. 3. VASCULARIZAÇÃO o Suprimento arterial das paredes lateral e medial da cavidade nasal: o 1. Artéria Etmoidal Anterior (da artéria oftálmica); o 2. Artéria Etmoidal Posterior (da artéria oftálmica); o 3. Artéria Esfenopalatina (da artéria maxilar); o 4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar); o 5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial); o O nariz recebe sangue da primeira e quinta artérias citadas acima, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial; o Plexo venoso submucoso drena para as veias esfenopalatina, facial e oftálmica; o Sangue venoso do nariz drena principalmente para a veia facial através das veias angular a nasal lateral. 4. SEIOS PARANASAIS Extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os ossos do crânio (frontal, etmoide, esfenoide e maxila). 4.1. Seios frontais Direito e esquerdo, estão entre as lâminas interna e externa do osso frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz; Cada um drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal (situado na parte anterior do hiato semilunar); 4.2. Células etmoidais Células (seios) etmoidais são pequenas invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior para o osso etmoide; Células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal; Células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato nasal médio e formam a bolha etmoidal, uma saliência acima do hiato semilunar; Células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato nasal superior. 4.3. Seios esfenoidais Localizados no corpo do esfenoide e podem se estender até as asas deste; Abrem-se no recesso esfenoetmoidal. 4.4. Seios maxilares São os maiores seios paranasais e ocupam o corpo das maxilas; O ápice do seio se estende em direção ao zigomático, muitas vezes chega a ele; sua base forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal; seu teto é formado pelo assoalho da orbita; o assoalho é formado pela parte alveolar da maxila; Drenam através do óstio maxilar (situado na parte posterior do hiato semilunar) para o meato nasal médio. 5. QUESTÕES TEÓRICAS ANTERIORES Desembocadura da Glândula lacrimal: o Secretado através de ductúlos excretores que se abrem na parte lateral do fórnice superior da conjuntiva do saco conjuntival, o líquido lacrimal é empurrado em direção ao ângulo medial do olho, acumulando-se no lago lacrimal. Do lago lacrimal é drenado por ação capilar através dos pontos lacrimais e canalículos lacrimais para o saco lacrimal. A partir desse saco, segue para o meato nasal inferior através do ducto lacrimonasal. Posteriormente, é drenado para a parte nasal da faringe e é deglutido. Desembocadura dos seios da face (seios paranasais): o Seios frontais drenam através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal (situado na parte anterior do hiato semilunar); o Células (seio) etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal; células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato nasal médio; células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato nasal superior; o Seios esfenoidais abrem-se no recesso esfenoetmoidal; o Seios maxilares drenam através do óstio maxilar (situado na parte posterior do hiato semilunar) para o meato nasal médio. Citar os limites da cavidade nasal: o Teto: dividido em três partes: frontonasal, etmoidal e esfenoidal, nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte; o Assoalho: formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino; o Parede medial: septo nasal; o Paredes laterais: três laminas ósseas (conchas nasais). Vasos do septo nasal: o 1. Artéria Etmoidal Anterior (da artéria oftálmica); o 2. Artéria Etmoidal Posterior (da artéria oftálmica); o 3. Ramo da Artéria Esfenopalatina (da artéria maxilar); o 4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar); o 5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial); 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE, KL; DALLEY, AF; AGUR, AMR. Anatomia Orientada para a Clínica. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. PAULSEN, F; WASCHKE, J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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