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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGIAS E DA SAÚDE BACHARELADO EM FRAMÁCIA BARRA DO GARÇAS – MT JUNHO DE 2017 AGENTES CORRETIVOS AGENTES CORRETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGIAS E DA SAÚDE BACHARELADO EM FRAMÁCIA Discentes: Ana Cláudia Sales, Dhyéssica Thome, Gabrielle Tavares, Rebecca Ferreira. Docente: Dr. Fernando Boldrini. BARRA DO GARÇAS – MT JUNHO DE 2017 2 INTRODUÇÃO Adjuvantes: estabelecem as características principais do produto e contribuem para a forma física, textura, a estabilidade, o sabor e a aparência global (ANSEL, 2007). Incluem materiais como diluentes, espessantes, solventes, agentes suspensores, materiais de revestimentos, desintegrantes, promotores de permeação, agentes estabilizantes, conservantes, flavorizantes, corantes e edulcorantes (AULTON, 2005). 3 INTRODUÇÃO 4 • A administração dos fármacos se dá por formulações ou medicamento, raramente a forma química pura é utilizada, por isso o uso de adjuvantes e excipientes. • Os corretivos de sabor, odor e cor contribuem para a aceitabilidade ao paladar das formas farmacêuticas. •A idade do paciente também influência no delineamento de novas fórmulas farmacêuticas. •As crianças - tem afinidade por cores e sabores, o que ressalta a importância dos adjuvantes. CONCEITOS Corantes Qualquer composto orgânico ou inorgânico, natural ou sintético que, independente de possuir ou não atividade farmacológica, é adicionado às formas farmacêuticas com a finalidade única de corá-las ou de alterar a sua cor original (FARMACOPEIA, 2005). O corante escolhido deve ser aceito para uso no país onde o produto será vendido. 5 Deve-se ter cuidado para que o corante não seja afetado pelo pH, pela radiação ultravioleta ou pela inclusão de agentes redutores, oxidantes ou tensoativos (AUTON, 2005). CONCEITOS Edulcorantes A introdução de bebidas dietéticas na década de 1950 desencadeou a disseminação do uso de adoçantes artificiais. É usado para conferir sabor doce a uma preparação (ANSEL, 2007). Desvantagem: Confere sabor residual amargo ou metálico, por isso formulados em associações com açúcares (AULTON, 2005). 6 CONCEITOS Flavorizantes Medicamentos na forma liquida entram em contato direto com as papilas gustativas; Aplicados principalmente ás preparações líquidas destinadas a administração oral; Utilizado para fornecer sabor e odor agradável à preparação; A cor do medicamento deve ter um balanço proporcional com o sabor, e o dor também deve realçar este sabor; Nos compostos orgânicos, um aumento no número de grupos hidroxilas parece aumentar o sabor doce do composto; Flavorizantes sabor de côco são efetivos para mascarar o gosto amargo, os cítricos ou de frutas usados para combater os azedos ou com sabor ácido; canela, laranja e framboesa tem sido usado para fármacos salgados mais palatáveis; (ANSEL, 2007) 7 OBJETIVOS Oferecer administração eficiente e possuir características atrativas de odor, sabor, cor e textura, que aumentam a aceitação pelo paciente (ANSEL, 2007). Promover a dissolução do princípio ativo (agentes solubilizantes). Evitar o desenvolvimento de microrganismos (conservantes). Assegurar a estabilidade do princípio ativo, retardando ou impedindo a hidrólise e oxidação (WILKEN, 2014). 8 TIPOS Edulcorantes Carboidratos de pequena massa molecular, especialmente a sacarose. Álcoois poliidrícos podem ser incluídos em preparações para diabéticos, nas quais a sacarose seja indesejada. Edulcorantes artificiais (intensos) podem ser usados associados a açúcares e álcoois, para intensificar o efeito edulcorante, ou isolados em formulações destinadas a pacientes com restrições dietéticas. (AULTON, 2005) 9 TIPOS Corantes naturais: Classificados em carotenoides, clorofila, antocianinas e um grupo variado, no qual são incluídos riboflavinas, caramelo e extrato de raiz de beterraba. Podem apresentar variações de disponibilidade e de composição química – dificuldades na formulação. Corantes sintéticos e o alcatrão de hulha: cores mais brilhantes. São mais estáveis (ANSEL, 2007). • Corantes designados como FD&C podem ser empregados em alimentos, medicamentos e cosméticos. • Corantes designados como D&C são autorizados para uso em medicamentos e cosméticos. • Corantes D&C de uso externo apresentam emprego restrito aos medicamentos e cosméticos aplicados externamente. 10 TIPOS Flavorizantes Naturais: óleos essenciais, oleorresinas, essências ou extratos, hidrolisados proteicos, destilados, ou qualquer produto de torrefação, aquecimento ou enzimólise que contenha constituintes derivados de um condimento, fruta ou suco, vegetal ou suco de vegetal, etc. Artificiais: qualquer substância usada para conferir sabor que não é derivada de um condimento, fruta, vegetal, leveduras comestíveis, ervas, cascas, brotos, raízes, folhas, carne, peixe, aves, ovos, produtos lácteos ou produtos de fermentação. Condimento: qualquer substância vegetal aromática em partes ou inteira, exceto as substâncias tradicionalmente consideradas como alimentos. 11 EXEMPLOS Flavorizantes: Anetol, baunilha, óleo de hortelã, óleo de laranja, coco. 12 Canela Manitol EXEMPLOS Corantes: FD&C Vermelho n. 3, FD&C Amarelo n. 6, D&C Verde n. 5, caramelo, óxido férrico, D&C Laranja nº 5. 13 FD&C Azul n. 2 D&C Vermelho n. 8 EXEMPLOS Edulcorantes: Sacarose glicerina, manitol e sorbitol, frutose, xilitol, aspartame, dextrose, sacarina sódica. 14 XilitolSacarose REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2ª Ed., São Paulo: Artmed, 2005. ALLEN Jr., L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos; Tradução SENNA, E.L. et al. 8ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 776p. ALIMENTOS SAUDÁVEIS. Os perigos de consumir alimentos com corantes alimentícios. Disponível em: <http://alimentossaudaveis.net/os-perigos-de-consumir-alimentos-com-corantes- alimenticios/> Acesso em 21 jun. 2017. ARAUJO, KARLA. Xarope para tosse: usar ou não usar? Disponível em: <http://saudenainfancia.com/xarope-para-tosse-usar-ou-nao-usar/> Acesso em 21 jun. 2017. CONCEITO DE. Conceito de adjuvante. Disponível em: <http://conceito.de/adjuvante> Acesso em 21 jun. 2017. WILKEN, Paulo Roberto C. Prática de farmacotécnica : Aspectos gerais. Disponível em: <http://farmaciabrasileira.blogspot.com.br/2014/02/pratica-de-farmacotecnica-aspectos.html> Acesso em 21 jun. 2017. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, Mayara. Sacarose. Disponível: <http://www.infoescola.com/quimica/sacarose/> Acesso em 21 jun. 2017. QUÍMICA NAS TAIPAS. Química numa clínica dentária. Disponível em:< https://quimicanastaipas.wordpress.com/quimica-numa-clinica-dentaria/>. Acesso em 22 jun. 2017. ITS BAD FOR YOU. FD&C BLUE. Disponível em: < https://www.isitbadforyou.com/questions/is- blue-2-bad-for-you>. Acesso em 22 jun. 2017. DUARTE, Gustavo. Manitol. Disponível: < http://quimicamanitol.blogspot.com.br/> Acesso em 22 jun. 2017. ÓLEOS ESSENCIAIS. Óleo essencial de canela. Disponível em: < http://www.oleosessenciais.org/oleo-essencial-de-canela/> . Acesso em: 22 jun. 2017. ÓLEOS ESSENCIAIS. Mentol. Disponível: <http://www.oleosessenciais.org/mentol/> . Acesso em 22 jun. 2017. 16
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