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Migração Leucocitária e Inflamação Anselmo Souza Migração leucocitária Transporte de neutrófilos e monócitos maduros da medula óssea até os locais de infecção ou de lesão tecidual. Transporte dos linfócitos a partir de seus locais de maturação até or órgãos linfoides secundários e, posteriormente, até os locais de infecção e/ou lesão tecidual. Ativação de leucócitos e células endoteliais. Recrutamento de leucócitos ao sítio da lesão – INFLAMAÇÃO. Moléculas de adesão Processo de adesão entre os leucócitos circulantes e as células endoteliais. Principais moléculas de adesão: selectinas e integrinas. Selectinas expressas por células endoteliais (exceto L-selectina). Integrinas expressas por leucócitos (neutrófilo, monócito, linfócito T). Quimiocinas Citocinas quimiotáticas estimulam o movimento dos leucócitos e regulam sua migração do sangue para os tecidos. Podem ativar um ou vários tipos de leucócitos. Atuam em conjunto com as selectinas e as integrinas Fases da migração leucocitária https://www.youtube.com/watch?v=ce0Xndms1bc Recirculação dos linfócitos Imunidade Inata Imunidade Inata Primeira resposta aos microrganismos que previne, controla ou elimina a infecção. Os mecanismos da imunidade inata reconhecem os produtos de células danificadas e mortas do hospedeiro e servem para eliminar tais células reparo tecidual. Estimula as respostas imunológicas adaptativas. Dois tipos: inflamação e defesa antiviral. Especificidade de reconhecimento Reconhece os Padrões Moleculares Associados aos Patógenos (PAMPs). Reconhece moléculas que são produzidas ou liberadas por células danificadas Padrões Moleculares Associados a Danos (DAMPs). Os PAMPs e os DAMPs são reconhecidos por Receptores de Reconhecimento de Padrões (PRRs) expressos na membrana plasmática ou no citoplasma de diversos tipos celulares. Especificidade da imunidade inata e adaptativa Exemplos de PAMP e DAMP PAMPs Tipo de Microrganismo Ácidos nucleicos ssRNA Vírus dsRNA Vírus CpG Vírus, bactérias Proteínas Pilina Bactéria Flagelina Lipídios LPS Bactéria Gram-negativa Ácido lipoteicoico Bactéria Gram-positiva Carboidratos Manana Fungos, bactérias Dectina Fungos DAMPs Proteínas induzidas por estresse HSP Cristais Urato monossódico Proteínas nucleares HMGB1 Principais PRRs Receptores semelhantes a Toll (TLR) Receptor de manose. Dectinas. Receptor de varredura (scavenger). Componentes da imunidade inata Barreira epitelial: Defensinas e linfócitos intraepiteliais. Células efetoras circulantes: Neutrófilos, macrófagos e células NK. Proteínas efetoras: Complemento, lectina ligadora de manose, proteína C reativa, fatores de coagulação, citocinas e quimiocinas. Barreira epitelial Pele, mucosa dos tratos gastrointestinal e respiratório. Produção de defensinas. Presença de linfócitos intraepiteliais Células efetoras - Fagócitos Células fagocíticas: neutrófilos e macrófagos. Reconhecem os patógenos por meio de receptores de superfície celular: CD14 liga-ao ao lipopolissacarídeo (LPS); Receptor de manose. Receptores de varredura. Fagocitose após o reconhecimento. Células efetoras Processo de fagocitose: Reconhecimento do antígeno microbiano. Ingestão do microrganismo. Formação do fagossomo. Fagossomo + lisossomo = fagolisossomo. Produção de moléculas tóxicas: H2O2, O2- e NO). Produção de citocinas e quimiocinas em resposta a estímulos antigênicos (ex.: LPS). Células NK (natural killers) Função de morte celular sem a necessidade de proliferação e diferenciação. Não possuem receptores antigênicos. Reconhecem células infectadas e sob estresse. Liberação de perforinas e granzimas indução da morte da célula infectada por apoptose. São capazes de ativar macrófagos. Sistema complemento Composto de proteínas plasmáticas com as seguintes funções: Opsonização de microrganismos; Recrutamento de fagócitos para o local da infecção (inflamação); Morte direta de patógenos (poucos casos. Ex.: bactérias da meningite e da gonorreia). A ativação do sistema complemento é baseada em cascata enzimática (semelhante à cascata de coagulação do sangue). Vias de ativação do sistema complemento: clássica, alternativa e da lectina. Vias de ativação do complemento Deficiências do Complemento Angioedema hereditário: Deficiência de C1INH (inibidor da primeira proteína do complemento). Edemas associados à dor em locais de trauma e em períodos menstruais. Associação com procedimentos odontológicos. Infecção por N. meningitidis e N. gonorrhoeae. Hemoglobinúria paroxística noturna CD59 e DAF (moléculas que controlam a ativação do sistema complemento).
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