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MERCADO FINANCEIRO

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MERCADO FINANCEIRO 
1808 Banco do Brasil com funções de banco central e banco comercial, foi dissolvido em 1829. 
1906 atual Banco do Brasil. 
1910 o Brasil possuía 16 bancos nacionais e 5 estrangeiros.
1920, Inspetoria Geral dos Bancos. O país possuía 2074 instituições financeiras que não eram suficiente. Criada a Superintendência de Moeda e Crédito 
1952 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,o Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia.
1964 a 1988 
• Lei da Correção Monetária (4357/64);
• Lei do Plano Nacional da Habitação (4380/64);
• Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4595/64);  
• Lei do Mercado de Capitais (4728/65);
• Lei da CVM (6385/76, alterada pela Lei 10411/02);
• Lei das S.A (6404/76, alterada pelas leis 9457/97 e 10303/01).  
1988 a 1994 - As funções monetária pelo Banco Central do Brasil (BCB) e suas atividades atípicas são transferidas para o Tesouro Nacional (TN). Os empréstimos diretos ou indiretos do BCB para o TN, ou qualquer entidade que não fosse uma instituição financeira, ficam proibidos. Surge a Resolução CMN nº 1.524/88, que permite a criação Bancos Múltiplos.
1994 Surge a Resolução CMN nº 2.099/94 sobre a exigência de capital e patrimônio líquido.Houve o enxugamento do sistema financeiro, mediante liquidações, fusões e incorporações, bem como o aumento do interesse de grandes bancos estrangeiros em operar no Brasil.
		LEIS BÁSICAS DE REORDENAMENTO DA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA.
LEI DE CORREÇÃO MONETÁRIA (4357/64):
PROBLEMAS: inflação aos 12% ao ano. Lei da usura 12% ao ano, limitava os juros. Empresas e indivíduos aplicavam no mercado do que pagavam suas contas, o governo não podia se financiar emitindo títulos próprios e emitia moeda 
SOLUÇÕES: normas de indexação de dos débitos fiscais. Generalizou se por todas as exigibilidades, toda economia. Criou títulos públicos federais de crédito com cláusulas de correção monetária e juros: Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN). 
DESTINO: antecipar receitas, cobrir déficit público. Promover investimentos. 
O art. 14 criou incentivos fiscais: o plano cruzado (ORTN deixou de ser reajustada, chama-se OTN), plano Collor II (índices foram extinto e criou-se a TR taxa referencial), plano Real (manteve a TR atual, contratos, reajustes, dissídios, medida provisória 1106, criada tx de juros de longo prazo para financiamento do BNDS, taxa básica de juros, banco central BACEN, e UFIR já extinta. 
SISTEMAS FINANCEIROS: conjuntos de instituições e instrumentos financeiros. Transfere recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais. Cria condições para que os títulos e valores imobiliários tenham liquidez no mercado. Um grande fundo, do qual se pode sacar ou no qual se pode depositar recursos. Nele determina-se a taxa de juros – que representa os termos em que se podem realizar transferências intertemporais de recursos. É composto por 3 subsistemas:
Órgão normativos: (CMN – conselho Monetário Nacional CGPC Conselho de Gestão de previdência Complementar- CNSP_ Conselho Nacional Seguros Privados ) , operadores, 
Sistema financeiro: BACEN - Banco Central do Brasil, PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar – CVM – comissão de valores mobiliários, SUSEP Superintendência de seguros privados, entidades supervisionadas. No grupo das instituições operadoras estão as instituições financeiras que atuam junto ao público em geral. EX: a instituição bancária aceita fundos das unidades superavitárias e os concede em créditos as deficitárias mediante empréstimos e compra de títulos. 
Instituições financeiras são classificadas de duas formas:
Com natureza das obrigações que emitem: classificar as instituições financeiras em:
• Bancárias/Monetárias: os bancos comerciais, por exemplo, podem ser classificados como instituições monetárias, a quem se permite criação de moeda, uma vez que captam depósitos à vista, emprestam esses recursos e mantêm conta de reserva junto ao Banco Central. 
• Não monetárias: não multiplicam a moeda, como as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, Bancos de Investimento, Sociedades de Crédito de Financiamento e Investimento (Financeiras).
Tipos de operações que estão autorizadas a realizar: 
classifica as instituições financeiras em:
• Instituições de crédito/Intermediários financeiros: emitem seus próprios passivos, captando poupança diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto às empresas, através de empréstimos e financiamentos, como é o caso dos bancos comerciais.
• Instituições auxiliares/Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários: colocam em contato os investidores, como as Bolsas de Valores por exemplo, que por intermédio dos corretores de valores encontram quem queira vender ações, quem queira comprá-las 
e vice-versa.
Bancos tem depósitos a vista, livremente por cheques, em função disso podem ser caracterizados por emissão de moedas escritural. 
* banco mantém 100% dos depósitos em reservas monetárias. A oferta monetária na economia não é afetada.
* banco empresta parte dos depósitos. A oferta monetária na economia é afetada. EX:
 
ENTIDADES LIGADAS AOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGURO
Entidades Abertas de Previdência Privada Complementar
• Sociedades Seguradoras
• Sociedades de Capitalização
• Entidades Fechadas de Previdência Complementar
ENTIDADES RELEVANTES 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)
• CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos
• Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC)
• Agentes Autônomos de Investimento
• Investidores qualificados e investidores não residentes
PRINCIPAIS ASSOCIAÇÕES DO MERCADO FINANCEIRO 
ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
• ANCOR - Associação Nacional das Corretoras de Valores Câmbio e Mercadorias 
• APIMEC - Associação dos Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais 
ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS 
• Fundo Monetário Internacional (FMI)
• Banco Mundial
• Banco para Pagamentos Internacionais (BIS)
• Banco  Interamericano de Desenvolvimento (BID) 
AULA 02 
MERCADOS FINANCEIROS 
Mecanismos do qual se produz um intercâmbio de ativos financeiros e se determinam seus preços. Os recursos são transferidos desde unidades superavitárias, tem excesso de fundos, até as deficitárias tem excesso de fundo. Transfere a poupança dos agentes superavitários para os agentes deficitários de uma economia. 
A administração do SELIC e de seus módulos complementares é do Departamento de Operações do Mercado Aberto (DEMAB) do Banco Central do Brasil. Os pagamentos no SELIC são processados por meio de reservas bancárias e as transferências dos títulos entre os investidores somente são autorizadas pelo sistema mediante movimentações nessas reservas.
Certificados de Depósitos interfinanceiros (CDI) – realizados entre instituições financeiras e títulos de emissão privada: Certificado de depósitos Bancários (CDB) e debêntures, as liquidações são realizadas através da CETIP.
CETIP
A CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos - é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão. É, na realidade, uma câmara de compensação e liquidação sistemicamente importante, nos termos definidos pela legislação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) (Lei n º10.214), que efetua a custódia escritural de ativos e contratos, registra operações realizadas no mercado de balcão, processa a liquidação financeira e oferece ao mercado uma Plataforma Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online, tais como leilões e negociação de títulos públicos, privadose valores mobiliários de renda fixa.
Criada pelas instituições financeiras e o Banco Central, iniciou suas operações em 1986, proporcionando mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro. A CETIP, hoje uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas no Novo Mercado, da BM&FBovespa, é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão. 
MERCADO DE CRÉDITO: suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo de vários agentes econômicos por concessão de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamentos a empresas. As operações são realizadas instituições financeiras bancárias (banco comerciais e múltiplos). São inclusas as operações de financiamento de bens e consumos duráveis praticadas pelas sociedades financeiras. 
CENTRAL DE RISCO DE CRÉDITO 
Central de Risco de Crédito A Central de Risco de Crédito (CRC) é uma central de informações de crédito do sistema financeiro nacional, gerenciada pelo Banco Central, englobando informações de todas as instituições financeiras que o compões. O objetivo básico de criação da CRC é o de prever e prevenir eventuais crises no mercado financeiro provenientes de problemas de cobranças nas carteiras de crédito das instituições. Com base nas informações disponibilizadas pela CRC, o Banco Central é capaz de avaliar, com maior precisão, as instituições financeiras que apresentam problemas com os créditos concedidos, e que exijam um acompanhamento especial. As instituições financeiras que participam deste sistema também se beneficiam, na medida em que podem usar informações do CRC para as suas decisões de concessão de crédito. Com base nessas informações, a supervisão bancária pode identificar com maior precisão as instituições financeiras com problemas de crédito e que requeiram um monitoramento especial, atingindo assim sua principal meta. A taxa de juros incidente nas operações de crédito concedidas pelos intermediários financeiros reflete a taxa de captação e os custos operacionais da instituição, acrescidos de uma margem de lucro. A inadimplência é um custo implícito no preço do crédito e, quanto menor a certeza de pagamento, maior a taxa cobrada ao tomador final. Ao conhecer melhor o risco do potencial contratante do crédito, as instituições financeiras podem oferecer taxas menores daqueles tomadores com bom histórico de pagamento. Nesse sentido, a Central funciona como um bureau de crédito e registra informações úteis para a distinção entre bons e maus pagadores, contribuindo para a diminuição do spread bancário. As instituições que participam do sistema também se beneficiam, na medida em que as decisões de concessão de crédito são tomadas utilizando-se dados da Central de Risco, criadas com o propósito de preencher uma lacuna no mercado de informações de crédito no Brasil. Em resumo, a Central de Risco tem atingido seu objetivo prioritário de permitir o desenvolvimento de ferramentas que ajudem a supervisão bancária a identificar instituições com problemas potenciais em suas carteiras de crédito. Além de cumprir esse objetivo, o sistema auxilia as instituições financeiras na gestão de suas carteiras de crédito. Fonte: http://www.bcb.gov.br
 Fundo Garantidor de Crédito O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele associadas, nas hipóteses de: • decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da associada; • reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da associada. Principais características: • O pagamento é realizado por pessoa ou conta. • O limite de Cobertura é de R$ 60.000,00. • Contribuição fixada em 0,0125% ao mês. • Percentual de Depósitos Assegurados fixada em 2% do saldo total dos depósitos garantidos. • Adesão compulsória – são associadas compulsoriamente do FGC as instituições financeiras e as associações de poupança e empréstimo em funcionamento no País – não contemplando as cooperativas de crédito e as seções de crédito das cooperativas. • Proteção Explícita – o FGC possui norma legal que explicita os critérios e limites de proteção ao Sistema Financeiro Nacional – Resolução 3.251, de 16.12.2004. • Sistema Privado – o caráter privado da estrutura do FGC – estabelecido através de uma Resolução do Conselho Monetário Nacional, possuindo, portanto, força de lei – foi importante na sua consolidação como entidade independente. Depósitos Garantidos I. Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio II. Depósitos em contas-correntes de depósito para investimento; III. Depósitos de poupança; IV. Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; V. Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; VI. Letras de câmbio; VII. Letras imobiliárias; VIII. Letras hipotecárias; IX. Letras de crédito imobiliário.
MERCADO CAMBIAL
MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS LIVRES 
Câmbio comercial cobrindo:
• operações de importações e exportações;
• pagamentos internacionais de juros e dividendos;
• empréstimos externos;
• investimentos de capital etc.
MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS FLUTUANTES 
Câmbio turismo que inclui as negociações de moedas estrangeiras para operações de turismo e demais despesas relacionas. 
MERCADO DE CAPITAIS 
* INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS: Bancos múltiplos de investimento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. 
Os principais títulos negociados no mercado de capitais são:
• ações que constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima;
• opções sobre ações que representam um direito de compra (ou venda) de ações a um preço previamente fixado e válido por determinado período;
• debêntures, que representam títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, cujos recursos são destinados ao financiamento de projetos de investimentos ou para alongamento do perfil de endividamento das empresas. Em sua grande parte, as empresas emitentes de debêntures transformam-se em sociedade anônimas de capital aberto;
• Depositary Receipts, os Recibos de Depósitos são títulos negociáveis no mercado e lastreados na existência de ações de uma sociedade instalada em outro país. O recibo pode ser trocado a qualquer momento pelas ações custodiadas no banco depositário;
• Commercial Paper, destinado à subscrição pública, cujos recursos são canalizados para financiar suas necessidades correntes de capital de giro.
Os principais financiamentos no mercado de capitais são:
• financiamento de capital de giro - realizado por bancos comerciais/múltiplos e bancos de investimentos com objetivo de suprir as necessidades de recursos do ativo circulante das empresas;
• operações de repasses - empréstimos contratados por instituições financeiras do mercado de capitais e repassados à empresas carentes de recursos para investimentos de longo prazo. Podem ser de recursos internos e externos;
• arrendamento mercantil – é celebrado um contrato de arrendamento (aluguel) efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil (arrendadora), visando à utilização, por parte do primeiro, de certo bem durante um prazo determinado, cujo pagamento é efetuado em forma de aluguel (arrendamento);
• oferta pública de ações e debêntures – caracteriza-se por emissão de títulos (ações e debêntures) pelas empresas, visando levantamento de recursos para financiamento de suas atividades;
• securitização de recebíveis – caracteriza-se como uma forma de captação de recursos envolvendo a emissão de títulos de crédito pelo tomador, que são garantidos mediante caução de recebíveis.Esta operação permite que a empresa levante recursos sem comprometer seus níveis de endividamento;
• bônus (bonds) - são títulos de renda fixa muito utilizados pelas empresas privadas, governos etc. para levantar recursos no mercado financeiro internacional como fonte de recursos a longo prazo.
Como é a cotação do mercado de ouro no Brasil?
Segundo Assaf Neto, o mercado de ouro no Brasil, assim como em outras economias do mundo, tem suas cotações baseadas nos preços internacionais do metal. 
As principias variáveis que afetam o preço do ouro no Brasil são:
• comportamento das taxas de juros internas;
• paridade cambial da moeda nacional com o dólar;
• risco país.
 
As cotações internacionais do ouro são fornecidas diariamente em dólar por onça-troy, que equivale a 31,1035 gramas. No Brasil, as cotações são estabelecidas em reais por grama de ouro puro. 
Os negócios com ouro no Brasil são realizados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e suas cotações refletem de alguma forma os preços dos mercados internacionais, principalmente de Londres e Nova York.
20170171377957
Caroline Anatel 
fenixrenasceu@bol.
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