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Segurança jurídica
O que é segurança jurídica?
		É o conjunto de qualidades necessárias a ordem jurídica e já previamente definidas pelo ordenamento jurídico, e que traz ausência de dúvida ou temor aos indivíduos quanto à proteção jurídica.
Comentário:
	Se vivêssemos em um estado onde o julgamento fosse feito individualmente, com base no livre arbítrio do julgador nós viveríamos em um completo caos, que em outras palavras significa a ausência de ordem. Vale lembrar que, quem cria a ordem é o ordenamento jurídico que traz proteção jurídica para as pessoas.
	Todos nós vivemos em estado democrático de direito, uma vez que o poder emana do povo. Todos estão submissos à lei, todos são iguais perante a lei, caracterizando assim a segurança jurídica. O estado cria o ordenamento jurídico para que a ordem seja estabelecida e que não cheguemos ao caos.
	A segurança jurídica é nada mais que a qualidade que o ordenamento jurídico nos proporciona, trazendo proteção, tirando as dúvidas ou temor, (muito em bora nos dias atuais, ficamos todos perplexos com as atrocidades que são cometidas no nosso cotidiano). Boa ou ruim, a segurança jurídica é a proteção que o estado nos concede.
Elementos da segurança jurídica:
Objetivo: Qualidades definidas pelo ordenamento jurídico.
Comentário: “Todas as leis compõem o elemento objetivo da segurança jurídica. Tudo aquilo que está escrito, disciplinado, regulamentado é algo que é objetivamente imposto a todos e é considerado um direito objetivo”. 
Subjetivo: Ausência de dúvida ou de temor.
Comentário: “Toda conduta desperta a atenção do legislador. O elemento subjetivo da segurança jurídica tem por objetivo fazer com que as pessoas tenham a sensação de proteção jurídica, porque há uma necessidade de segurança”.
Necessidades de segurança: O legislador precisa harmonizar segurança e justiça. Só podemos pensar em um estado que promova segurança se tivermos a justiça ao lado dela.
Princípios relativos à organização do estado:
	Irretroatividade da lei: A lei deve reger apenas os atos praticados durante a sua vigência. 
“A lei jamais pode retroagir para prejudicar o réu. A analogia é cabível em todos os outros ramos, menos no direito penal. Pois no direito penal predomina o princípio da legalidade (não há crime sem lei anterior nem pena previa cominação legal. Só é crime aquilo que o legislador já disse no direito penal como crime) ”.
	Prévia calculabilidade da sentença: As partes poderão deduzir, com base nas regras de experiencia as consequências do processo. 
	Em outras palavras, significa que já se tem uma ideia do resultado de um determinado processo com base em outros que já foram julgados.
Coisa julgada: tem-se a coisa julgada quando a decisão se torna irrecorrível. 
“A segurança jurídica precisa de alguns postulados e um deles é o princípio da irretroatividade da lei”.
Para ter segurança jurídica é preciso ter padrões de organização. O estado é dividido em três poderes porque o estado em um só poder não conseguiria desempenhar as suas funções de modo adequado. 
Positividade do direito: o direito positivo é o direito criado pelo estado e imposto à sociedade, podendo ser escrito ou não escrito. O direito positivo sempre vai contribuir para a realização da segurança jurídica.
Para ter uma noção de segurança jurídica é preciso de uma orientação que requer que as leis sejam claras, simples, puras e de fácil entendimento, que sejam suficientes ou seja, que elas sejam capazes de regular todas as condutas em sociedade.
Leis unívocas: no mesmo sentido (para evitar que tenhamos dupla interpretação de uma lei).
	Entende-se que a segurança jurídica nos dá a sensação de segurança, pois sabemos quais são os resultados das nossas condutas.
 Por: Jean Batatinha

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