Teorias de inteligência

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Teorias de inteligência
Referência para estudo: SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. Estud. psicol. (Natal),  v. 11,  n. 3, 2006.
O que você entende por inteligência?
O que a Psicologia entende por inteligência? O desafio para superar Boring (1923): 
“A inteligência é aquilo que é testado pelos testes de inteligência”.
História da Psicologia: o primeiro modelo de inteligência moderno é o de Charles Spearman:
Inteligência como o conjunto de uma habilidade geral (Fator G) e várias habilidades específicas (Fatores S).
O modelo de Thorndike: A inviabilidade do Fator G; Inteligência como inter-relação entre diversos fatores.
O modelo fatorial de Thurstone: Sete tipos de inteligência.
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 323-324)
Novos modelos teóricos
O modelo Gf-Gc de Cattell e Horn:
Do Fator G simples para as inteligências fluida e cristalizada.
Inteligência fluida como “inteligência pura” (ou o fator G, de fato);
Inteligência cristalizada como resultante do treino anterior.
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 324)
Como assim?
Inteligência fluida como “inteligência pura”:
Não-verbal, independente de treino anterior;
Ativada em situações novas;
Usos:
Formação e reconhecimento de conceitos;
Identificação de relações entre elementos;
Compreensão de implicações (consequências);
Inferências (conclusões a partir de informação dispersa no ambiente).
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 324)
E a inteligência cristalizada?
A inteligência desenvolvida no treino social e educacional:
A Gc (inteligência cristalizada) é a que explica o desempenho escolar?
Pesquisas mostram que não exatamente...
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 324)
O modelo vai ficando mais complexo
A inclusão de capacidades paralelas a Gf e Gc:
Processamento Visual;
Memória a Curto Prazo;
Armazenamento e Recuperação a Longo Prazo;
Velocidade de Processamento;
Rapidez para a Decisão Correta;
Processamento Auditivo;
Conhecimento Quantitativo;
Leitura-Escrita.
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 325)
O modelo vai ficando (ainda) mais complexo
Dez fatores de inteligência, compostos por capacidades mentais primárias (um total de 40 delas!):
Muitas variáveis, né?
Para entender melhor, a necessidade de ordenar a importância dessas variáveis numa hierarquia!
Com vocês, o modelo de Carroll, proposto em 1993!
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 325)
A teoria das três camadas de John Carroll
A inteligência em níveis de organização (ou complexidade):
Camada I: Capacidades específicas (nível de domínio de uma tarefa ou velocidade para tanto);
Camada II: Capacidades gerais (8 no total; agrupamentos das capacidades da Camada I);
Camada III: Inteligência Geral.
Uma evolução do modelo anterior (Horn-Cattell), apesar de uma diferença importante: a proposição de um Fator G de inteligência.
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 325-326)
Integrando teorias: o modelo Cattell-Horn-Carroll (CHC)
Assim como nos slides anteriores, um modelo derivado da análise fatorial (método estatístico que busca regularidades entre grupos de variáveis):
Algumas revisões conceituais, sem perda do conteúdo original;
Duas camadas de capacidades intelectuais: 10 fatores na camada II e 73 capacidades específicas derivadas destas na Camada I.
SCHELINI, P. W. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. (p. 326-328)
O que fica disso tudo?
A inteligência é um processo complexo e multifacetado!
Existem outras teorias? (Dica: sim! Mais detalhes nas próximas aulas...)
Assim sendo, como é possível avaliar a mesma?
Falta alguma coisa? 
Sim, um slide fofo e sem relação nenhuma com a aula!