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CASO 1.1Descrição 
Questão Discursiva 
Mario ajuizou ação indenizatória em face da L oja FREE MAGAZINE com o 
objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aqui sição de um 
condicionador de ar defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a V ara Cível 
da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter 
indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa 
ré propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os 
prazos processuais para 05 d ias e mod ificando a d istribuição do ônus d a prova, 
o que fo i prontamente aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio proce ssual 
proposto pe las partes sob o f undamento de que viola o princípi o da ampla 
defesa. Diante da situação INDAGA-SE: 
a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento 
comum? 
 O Magistrado não agiu c onforme os ditames do no vo cpc, levando 
em consideração que o novo código de process o civil trouxe consi go a 
possibilidade de convenção processual entre as partes capazes 
presentes em demandas do rito comum , estas, conforme pre leciona, 
podem negociar os prazos, ônus, faculdades e direitos que admitem 
autocomposição (como acontece no caso ora sob análise), antes ou 
durante o processo. Com isso, pode -se entender que a possiblidade da 
calendarização do processo, veio como uma medida de adequação de rito 
por consequências do conflito em que se dão, dispondo, os próprios 
integrantes do feito, sobre o tempo nec essário para produção de prova, 
as fac uldades que cada parte possui, bem como a dis tribuição de ônus, 
quando, claro, o direito discutido aceitar a autocomposição. Nesse 
sentido: 
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam 
autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular 
mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da 
causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades 
e deveres processuais, antes ou durante o processo.
de mérito, determinará que o autor, no pra zo de 15 (quinze) 
dias, a e mende ou a complete, indicando com precisão o que 
deve ser corrigido ou completado. 
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz 
indeferirá a petição inicial. 
 
Xc) Na petição inicial pode h aver indicação de inte resse em realizar au diência 
de conciliação ou mediação. Correto. Art. 319, VII. 
2ª Questão 
Com relação ao pedido no processo civil, marque a opção incorreta: 
a) O pedido deve ser certo e determinado. 
b) É possível pedido alternativo nos casos em que o direito material permite. 
Xc) A cumulação de pedido s diversos contra o mesmo réu só é p ossível 
quando houver conexão. Errado: 
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o 
mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja 
conexão. 
d) A cumulação de pe didos enquanto cumulação de ação gera e conomia 
processual. 
CASO 2.2 Descri ção 
Questão Di scursi va. 
Pe dro i ngressou com uma ação i nde ni zatóri a em fa ce do Estado de Be lo 
Hori zo nte plei tea ndo i nde ni zaçã o no valo r de R$200.000,00, po r te r si do 
i ncl uído , de for ma f raud ule nta, no quad ro soci etário do F ri gor ífico B oi B om. A 
referi da fra ude fo i realiza da na J unta C omercia l do referid o E sta do e causo u 
i números t ra nstor nos ao a uto r. O j ui z da 05ª V ara Fa ze nd ári a, ao receber a 
i ni ci al, co nstato u que e xi stem vá ri os j ulgad os do S TJ co ntrári os a os i nteresses 
do auto r e j ulg o u i mprocede nte li minarme nte o ped id o, a nt e s mes mo de ci tar o 
réu. José, advo gado de P edro, di ante da deci são procurou d oi s especi alistas 
em D irei to P roce ssual Ci vi l para ob te r um parece r sobre o caso. O p ri me iro 
especi alista apresento u p a recer favo rá vel a i nte rpo siçã o d e rec urso, poi s a 
i mp ro cedênci a li minar vi ola o pri nc ípi o da i nafastabi li dade d a tute la jurisd ici onal 
(art. 5 º, X XX V, da C F/88), i nvi abi li za nd o o amplo ace sso à jus tiça . O seg undo 
especi alis ta ap rese nto u parecer no se nti d o de que e mb ora ha ja a gara ntia 
consti t uci o nal da inafastab ilida de da tutela j urisdi ci onal , ad mi te-se a limitação 
dessa g aranti a em a lgu ma s hi póteses d efi ni das em lei sem q ue ha ja vi olaçã o 
do te xto co ns ti t uci ona l. 
a) C onsi de rando a di vergê nci a e ntre os especi alistas, q ual é o parecer mai s 
adeq uado de acordo co m a j urispr ud ê nci a e a do ut ri na? 
 O p rimei ro parece r é o mais adeq uad o ao ca so expo sto, v isto q ue a 
improc edên cia lim ina rmente julg ada pelo mag ist rado não se teve como 
arrimo n enh uma d as h ip óteses do artig o 332 do CP C , cu ja s mesmas são 
taxa tivas, e a inda, a l ide do caso em tela carece d e fase instrutór ia . 
P ortan to, e xis te a po ssibilida de d e en trar co m o recurso de ap ela ção 
ju nto ao tribu nal de justiça. O magistrado p od er á retra ta r-se, e mesmo 
qu e isso n ão faça, d everá cita r o réu p ara a ap resentação d e d efesa. 
N esses termo s o artigo 33 2 do C P C : 
DA IMPROC EDÊN CIA LIM INAR DO PED IDO 
Art. 332 . N as ca usas qu e di spensem a fase i nstrutó ri a, o ju i z, 
i ndepe ndentem en te da ci taçã o d o réu, j ul ga rá li mi narm ente 
i m procedente o pedido que contrariar: 
I - enun cia do d e súm ul a do S uprem o Trib unal Fe deral ou do 
Su perior T ri bunal de Justiça ;
II - acórdão proferi do pel o S upremo Tri buna l F ederal ou pel o 
Su perior T ri bunal de Justiça em j ul gament o d e recursos re peti ti vos; 
III - entendi m en to firm ado e m i nci den te d e resol uçã o de 
dem andas repetitivas ou de assunção de com petênci a; 
IV - en unci ado de súm ul a d e tri bunal d e j usti ça sobre di rei to 
l ocal . 
§ 1o O j ui z tam b ém pod erá j ul gar li minarm ente i m proceden te o 
pedi do se verifica r, desde l ogo , a o corrênci a de deca dênci a ou de 
prescri ção . 
§ 2o Não i nterposta a apel açã o, o ré u será in tim ado do trân sito 
em jul gado da sentença, nos term os do a rt . 241 . 
§ 3 o In te rposta a ap el ação, o j ui z po derá retra tar -se em 5 
(ci nco) di as. 
§ 4o Se houver ret ratação, o j ui z de term i nará o 
prossegui m en to do p ro cesso, com a ci tação do réu, e, se não 
houve r retratação , d eterm i nar á a ci ta ção do réu p ara apresentar 
contrarra zões, no pra zo de 1 5 (qui n ze ) di as. 
b) E xi ste di ferença e ntre Improcedê nci a L imi nar do P e di do e Ind efe rimento da 
Pe ti ção Ini ci al? 
 A principal diferen ça e stá no teor das d ecis ões termina tivas, tend o 
em vista qu e n a d ecisão de imp rocedê ncia l imin ar do p edido, qu and o 
oco rre r a lg uma d as hipóteses d isp ostas no artigo 33 2 d o C PC , se rá com 
efeito d e reso lu ção de mérito , n ão po dend o o autor en trar com a mesma 
cau sa de pe dir em no va açã o. 
Já no indeferimento da p etição inic ial oc orre qu and o h á um algum 
vício n a p eça inicial con stata do p elo magistrado, n os termos d o artigo 
330 do C PC , a qui, via de regra, oju iz pod erá co nced er ao autor a 
op ortu nidade de emen dar a inic ial, salvo se a p eça for flag rantemente 
in epta. A dec isão te rmina t iv a será sem a resolução d o mérito , co m isso , 
po derá o a utor e ntrar no vamente co m a mesma causa de ped ir e p edidos, 
atentando ag ora pa ra os requ isito s da exo rdia l apta . N esse sen ti do: 
 
Art. 330. A petição in ic ial será indeferi da quan do: 
I - for ine pta ; 
II - a pa rte for m ani festam ente i l egíti ma; 
III - o au tor carecer de in teresse p rocessual ; 
IV - não atend id as as prescriçõ es d os a rts. 1 06 e 321 . 
§ 1o Consi de ra -se i nepta a petiçã o i ni ci al quan do: 
I - lhe faltar p edi do ou cau sa d e pe di r; 
II - o p edi do fo r i ndeterm i nado , ressal vadas as h ip óte ses l egai s e m 
que se perm ite o pedi do genérico; 
III - d a n arração d os fa tos nã o d ecorre r l og ica m ente a concl usão; 
IV - con ti ver p edi dos incom pa tíveis entre si . 
§ 2 o N as açõe s que te nham po r obj eto a revi são de ob ri gaçã o 
decorrente de em présti m o, de fi nanciam ento o u d e al ienaçã o de be ns, o 
autor terá de , sob pen a de in épcia, di scrim i nar na petição i ni ci al , d entre 
as o bri gações contra tua is, aque la s que p retende controverte r, al ém de 
quan ti fi car o val or i ncontro verso do d ébi to . 
§ 3o N a h ip ótese do § 2 o, o val or i nco ntroverso deve rá contin uar a 
ser pag o no tem po e m o do contra ta dos. (CP C . 2015) 
 
 
 
Qu estõ es Obje ti vas 
1ª Questão. 
A improc edên cia li min ar do p edido pod e o correr: 
a) apenas q uando ho uver s úm ula vi nc ula nte o u decla raçã o de 
i ncons tit uci ona li dade pe lo S TF e m se nti do co nt rári o. 
b) em casos de e n unci ado de s úm ula do STF ape nas. 
c) em casos de e n unci ado de súm ula do STJ a pena s . 
Xd) na hi pó tese de ente nd ime nto fi r mado e m i nci dente de demand as 
repe ti ti vas. C orre to , art igo 3 32, II I do CP C
2ª Questão 
So bre a aud iên cia de c onc iliação o u me d iação ind iq ue a o pção c orreta . 
a) C aso não ocorra, res ta i nvi ab iliza da uma no va marcaç ã o pa ra não afetar a 
cele ri da de pro cessua l. E rrado: 
(...)§ 2
o Poder á haver m ais de um a sessão de stinada à conciliação 
e à m ediação, não podendo e xceder a 2 (dois) m eses da data de 
realização da prim eira sessão, desde qu e necessárias à 
com posição das partes. (art. 334, par ágrafo 2º do C PC) 
 
b) É optati va , não ha vendo q ualq uer sa nção para a p arte q ue fa ltar a re feri da 
audi ênci a. E rrado, cabe san ção de multa e é co nsiderado ato atentató rio a 
dignidade da justiça, nos te rmos do artigo 3 34 , parág rafo 8 º do C PC 
(...)§ 8
o O não com parecim ento injustificado do autor ou do réu à 
audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade 
da justiça e será sancionado com m ulta de até dois por cento da 
vantagem econôm ica pretendida ou do valor da causa, revertida 
em favor da União ou do Estado. (CPC 2015) 
c) O não comparecimento acarre ta a re ve li a auto má ti c a , além de co nde nação 
por má- fé process ual . 
Xd) Trata-se di sposi tivo q ue tem po r ob je tivo propi cia r ou tros mei os pa ra a 
composi ção dos i nteresses das partes . Correto
caso 3
Questão Discursiva. 
 
O Banco BMD ajuizou aç ão de cobrança em face de Antônio, pelo procedim ento com um, sob o 
fundamento de que o réu não ef etuou o pagam ent o da qua ntia de 15.000,00 ref erentes a um 
emprés timo realizado. Após a realização infrutíf era da audiência de conciliaç ão, Antônio 
pretende, através de seu advogado, alegar que : a) não rec onhece a dívida vez que o empréstim o 
já foi quitado; b) a devoluç ão em dobro do valor pago indevidam ente, v ez q ue o banco cobro u 
número de parce las maior do que o acorda do e c) a in competência territoria l do juízo. Diante d a 
situação acim a indaga-se: 
 
a) Quais as modalida des de resposta do ré u devem ser uti lizadas pelo adv o gado do réu? 
 
O réu utili zou na contestação defesa pr ocessual em virtude da incompetência territorial (art. 337, 
CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a recon venção 
ao pleitear o recebim ento em dobro do valor pa go (art. 343, CPC). 
 
b) Caso o réu pr etenda alegar sua ilegitim idade para a causa, com o deve proceder? 
 
Deverá a legá-la na contestaç ão e in dicar, se tiver c onheci m ento quem deveria fig urar com o réu 
(art. 339, CPC). 
 
c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Im pugnação Específica par a 
fins do mom ento processual dos artigos 3 35 e seguintes do C PC? 
 
O princípio da impugnaçã o especificad a, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos 
indicados pelo aut or na i nicial (art. 342, CPC ), e nquanto que na e ventualidade corolário desse 
princípio o réu de ve aduzir toda a m atéria de defesa ai nda que pareça con tr aditório. 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 
Marque a alternativa correta de ntre as opções aba ixo. 
 
a) O C PC/2015 e liminou a r econvenção, n ão sendo mais possível ao réu dem andar o autor no 
mesmo proces so. 
 
b) A impugnação ao benefício da gratu idade de justiç a a gora é tem a de contestação. (art. 337, 
XIII, CPC) 
 
c) A contestação no C PC/2015 pode ser ora l em qualq uer procedim ento.
d) A incompetência absoluta deve ser arguida através de exceção process ual. 
 
 
2ª Questão 
Quando houver caso de incom petência r elativa d o j uízo e impedimento do jui z, a def esa do r éu 
dever ser por: 
a) contestação e exceção res pectivamente. 
Obs.: (Exceção) – Com o NOVO CP C através de sim ples petição, conf orm e o (art. 146) . 
b) apenas contestação. 
c) apenas uma ún ica exceção de i ncompetência. 
d) duas exceções aut ônomas. 
Caso 4
Marina realizou uma cirurgia de implante de silicone nos seios na Clínica de Estética 
Bem Viver. Após a cirurgia, Marina identificou que um seio ficou visivelmente m aior q ue 
o outro. Frustrada com a situação em que foi submetida, a paciente promoveu uma ação 
indenizatória em face da referida Clínica pleiteando indenização por danos m orais, 
estéticos e materiais. Embora tenha sido devidamente citada a Clínica não ofereceu a 
contestação, o q ue foi devidamente certificado pelo Cartório. O juiz decretou a revelia 
da ré. Diante dessa circunstância indaga-se: 
 
a) A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
R: Não, considerando que a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor na 
inicial é RELATIVA. 
Obs.: Mesmo com a Revelia decretada não acarr eta necessariamente a procedência, 
mas sobre o réu pesa esse ônus de presunção relativa. 
b) Caso a r é apresentasse contestação admitindo o f ato, mas arguindo a prescrição, 
quais seriam as consequências processuais? 
R: Neste caso o juiz determinaria como pr ovidência preliminar que o autor se 
manifestasse no prazo de 15 dias na forma do art. 350, CPC. 
Obs.: Prescrição é matéria de mérito indireta. 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 
João é citado em ação proposta por Pedro e realiza contestação alegando falta de 
pagamento para não cumprir com sua parte em contrato firmado pelas part es. Além 
disso, t ambém aproveitou e está cobrando de Pedro determinada soma em dinheiro,oriundo do m esmo negócio jurídico. Marque a opção que indica as respostas 
apresentadas por João nos autos do processo. 
 
a) contestação e reconvenção em petições distintas. 
 
b) reconvenção e exceção de contrato não cumpr ido. 
 
c) contestação e reconvenção na mesma peça processual. (arts. 341 e 343, CPC) 
 
d) apenas contestação, mas sem reconvenção ou qualquer exceção. 
 
 
Obs.: É a contestação porque ele diz “falta de pagamento”... 
A falta de pag amento para não cumprir com a sua parte, e além disso, ele aproveitou 
a oportunidade e está cobrando de Pedro. 
 
 
2ª Questão 
 
A revelia no processo civil é: 
 
a) ausência de qualquer modalidade de defesa do réu. 
 
b) o mesmo que efeito da revelia, isto é, toda vez que houver revelia o pedido será 
julgado procedente. 
 
c) ausência de contestação. (art. 344, CPC) 
 
d) ausência de comparecimento à audiência de conciliação ou mediação. 
 
 
Obs.: Lembrando que se deve ler esse termo contestação como ausência de resposta. 
 É possível que a parte apresente uma contestação f ormal e ainda assim seja 
revel? 
SIM! Se ela entra com uma contestação e não obedece aos princípios, ela é 
revel.
Caso 5
Questão Discursiva. 
 
André ajuizou uma ação em face de Paulo para obter a rescisão contratual de 
determinado negócio jurídico f irmado entre as partes. Na Petição Inicial André afirma 
que Paulo descumpriu três cláusulas contratuais distintas, causando danos m ateriais e 
morais e por tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, requerendo ainda, 
além de seu desfazimento, o pagamento de multa contratual prevista em cláusula 
específica. Junta apenas documentos comprobatórios e afirma não necessitar de outros 
meios para sustentar o alegado. André devidamente citado oferece Contestação, onde 
reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões e fatos não informados 
por André para tentar justificar seu comportamento contratual em não cumprir o previsto 
em apenas uma das cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas 
na Petição Inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que poderão 
confirmar os f atos por ele narrados. Após a certificação da t empestividade da defesa 
apresentada, os autos vão conclusos ao juiz 
A partir do texto acima responda às seguintes questões: 
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será possível o 
julgamento antecipado do mérito? 
R: Não, considerando que no caso concreto deve ser o autor intimado para se 
manifestar sobre os argumentos aduzidos pelo réu na contestação de acordo com o art. 
350, CPC. 
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento 
antecipado parcial do mérito. 
R: Sim, considerando a hipótese prevista no art. 356, I, CPC. 
 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão 
 
A incompetência absoluta pode ser declarada de ofício pelo Juízo. Tal informação é: 
a) Incorreta, pois deve ser alegada por peça própria de exceção. 
b) Correta, pois são as questões prejudiciais ao julgamento do mérito. 
c) Incorreta, pois deve ser declarada de ofício pelo Juiz
d) Correta, pois se trata de questão preliminar e matéria de ordem pública que 
pode ser alegada pelas partes ou declarada pelo juiz em momento de saneamento 
do processo. 
(art. 337, §5º, CPC) 
 
 
 
2ª Questão 
 
A respeito do direito de se manifestar em réplica no processo civil é correto afirmar que: 
 
a) é um direito constitucional e independe da resposta do réu. 
 
b) depende do teor da resposta do réu e necessita de decisão do juiz. 
 
c) não foi mantido no CPC. 
 
d) ocorre apenas quando existe questão preliminar suscitada na contestação. 
 
(art. 350, CPC) 
 
Ob.: Não é só “APENAS”, pois não é somente na hipótese de e xistência de 
questão preliminar (defesa processual). Então assim além do art. 350, inclui-se o 
art. 351, CPC. 
Caso 6

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