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ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA CÍVEL DE ITABUNA – BAHIA. JOANA (SOBRENOME), brasileira, solteira, técnico em contabilidade, inscrita no CPF/MF sob o nº (...), (endereço eletrônico), residente à Rua (...), nº (...), bairro (...), Itabuna – Bahia, CEP: (...), por seu advogado, (NOME DO ADVOGADO), inscrito na OAB sob o nº (...), com endereço profissional (ENDEREÇO COMPLETO COM CEP), (ENDEREÇO ELETRÔNICO), onde receberá notificações/intimações, sob pena de nulidade, vem a este juízo, ajuizar AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, em face de JOAQUIM (SOBRENOME), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF/MF sob o nº (...), (endereço eletrônico), (endereço completo com CEP), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I - DA OPÇÃO DA AUTORA PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A autora já buscou o requerido para a tentativa amigável da resolução do problema. Contudo, não houve a possibilidade de conciliação. Dessa forma, entende a requerente que não há necessidade na realização da audiência de conciliação. Requer, portanto, seja designada apenas a audiência de instrução e julgamento. OU Muito embora a autora tenha procurado o requerido para a tentativa de conciliação extrajudicial, referida tentativa não logrou êxito. Contudo, a conciliação ainda é de interesse da parte autora, razão pela qual pugna pena designação da audiência de conciliação. II - DOS FATOS A autora firmou negócio jurídico com o requerido, sendo este a venda de um automóvel, avaliado em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). O preço do negócio jurídico foi de 20.000,00 (vinte mil reais). O fato é que a negociação somente ocorreu em razão da extrema necessidade que tinha a autora em levantar a quantia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), eis que precisa contratar um advogado para atuar em proteção seu filho, que acabara de ser preso. Da narrativa, resta claro que a autora somente firmou o negócio jurídico em razão de sua necessidade. Tal fato resta claro na medida em que um automóvel avaliado em R$ 50.000,00 foi vendido pelo preço ínfimo de R$ 20.000,00. Posteriormente, a autora tomou ciência de que a avó paterna de seu filho já havia conseguido levantar a quantia necessária à contratação do profissional, razão pela qual buscou o requerido a fim de desfazer o negócio jurídico que, de forma inequívoca, lhe causaria prejuízos. A resposta do réu, no entanto, foi de permanecer com o que fora acordado. Assim sendo, não restou alternativa à autora senão a busca do Poder Judiciário a fim de que pudesse perseguir o direito vindicado. II - DOS FUNDAMENTOS Conforme já exposto, a autora, em razão do seu estado de necessidade, se submeteu a negócio jurídico extremamente desproporcional, fato este que lhe causou um imenso prejuízo material, pois vendeu seu automóvel no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) por apenas R$ 20.000,00 (vinte mil reais), caracterizando a lesão, instituto previsto no art. 157 do Código Civil. O pedido resta fundamento do art. 171, II, do Código Civil, na medida em que, caracterizada a lesão, surge a possibilidade de anulação do negócio jurídico, conforme preleciona o retrocitado dispositivo legal. Portanto, em razão da violação dos dispositivos citados, pugna pela total procedência da presente ação. III - DO PEDIDO Diante do exposto, a autora requer a esse juízo : A – A não designação da audiência de conciliação, conforme causa de pedir do tópico “I”; B- Citação do réu para integrar a relação processual; C- Seja julgada totalmente procedente a presente ação a fim de DECLARAR A ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO e DETERMINAR ao requerido a devolução do automóvel mediante a devolução do pagamento; D - Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. Informa a parte autora que as custas processuais prévias foram quitadas, conforme guias em anexo. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Pede deferimento. (Local e data). (Nome e assinatura do Advogado) OAB/(Sigla do Estado)
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