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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA DE INTERNAÇÃO PARA MENORES INFRATORES: UMA REVISÃO DE LITERATURA Acadêmicos: Alexandre Coelho, Ayenn Silva e Fernando Bentes Orientador: Dr. Joselito Abrantes INTRODUÇÃO PROBLEMA DA PESQUISA: De acordo com o levantamento nacional realizado pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, houve um crescente envolvimento de menores em atos infracionais. Desta forma, levanta-se o seguinte questionamento: Será que a aplicação da medida sócio-educativa de internação ao menor infrator é eficaz, visando o retorno deste para a sociedade? HIPÓTESE: Acredita-se que a aplicação da medida sócio-educativa de internação ao menor infrator, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é eficaz, desde que sua aplicação seja feita na forma da lei, resguardando os direitos e garantias mais básicos dos indivíduos. INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL: analisar a medida sócio-educativa de internação, fazendo referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: descrever o papel ressocializador dos centros educacionais; identificar a reincidência e ineficácia das medidas de internação; 3 INTRODUÇÃO METODOLOGIA: O recurso metodológico aplicado no presente artigo foi a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise minuciosa de materiais publicados na literatura e artigos científicos disponíveis no meio eletrônico que continham informações referentes ao tema proposto para este artigo. REFERENCIAL TEÓRICO ASPECTOS GERAIS ACERCA DO MENOR INFRATOR: A cada ano nota-se um aumento nas estatísticas em relação à jovens infratores, sendo estes cada vez mais novos (JOLY, 2007). É inegável que os fatores que levam crianças, adolescentes e jovens a cometerem atos infracionais são muitos, tais como: influência do meio e necessidade (D’ AGOSTINI, 2003). REFERENCIAL TEÓRICO ASPECTOS GERAIS ACERCA DO MENOR INFRATOR: A discussão sobre a maioridade penal aflora em nossa sociedade sempre que atos infracionais cometidos por infanto-juvenis têm repercussões nacionais (JESUS, 2006). Cabe à sociedade, Estado e família se preocuparem em garantir a perfeita aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente, resguardando a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento através de meios preventivos, educacionais e sociais (SARAIVA, 2002). REFERENCIAL TEÓRICO A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO: A medida sócio-educativa de internação constitui medida privativa de liberdade, de acordo com o caput do artigo 121 do ECA, estabelecendo o recolhimento do menor infrator em centros sócio-educativos, por tempo a ser determinado pelo Juiz. REFERENCIAL TEÓRICO A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO: É de absoluta importância ressaltar que as instituições onde infratores infanto-juvenis cumprem medida sócio-educativa, contribuem para o contínuo e em alguns casos um declínio ainda maior do desvio social dos mesmos (HARGER, 2012). REFERENCIAL TEÓRICO A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO: A medida sócio-educativa de internação apresenta-se muitas vezes ineficaz, diante do alto número de reincidências que se observa. Como relata Costa (2008, p.8) “a situação atual é que o sistema de internação além de privar os adolescentes em conflito com a lei de sua liberdade (direito de ir e vir), acaba privando-os também dos direitos ao respeito, à dignidade, à privacidade, à identidade e à integridade física, psicológica e moral.” CONCLUSÃO Foi possível verificar, com esta revisão de literatura, que existem algumas falhas que estão ocorrendo no sistema e que, de alguma forma, compromete a aplicação das medidas de internação, fazendo com que, em parte dos casos, não surtem os efeitos esperados, resultando na reincidência de atos infracionais por jovens que já cumpriram medidas sócio-educativas. Este artigo evidenciou que os índices de reincidências entre os menores infratores ainda encontram-se elevados. Agradecimentos Aos nossos familiares pelo apoio incondicional Ao nosso orientador Prof. Dr. Joselito Abrantes pela dedicação na elaboração deste trabalho. Obrigado pela atenção!
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