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Texto Crítico Ando devagar Almir Sater

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Aluna: Hemili de Jesus Rodrigues Turma: 10ºC
Texto Crítico – Ando devagar (Almir Sater) / Psicologia do Trânsito: definição, objetivo e área de atuação.
A música “Ando devagar” de Almir Sater, traz em sua letra elementos importantes da Psicologia do Trânsito, sendo possível, desta forma, articula-la com a dinâmica do trânsito. Para melhor compreender essa relação, faz-se necessário entender o conceito de trânsito. Definido como “O conjunto de deslocamento de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus participantes” (ROZESTRATEN 1998, p. 4). Rozestraten (1998, p. 4) propõe como definição de trânsito, não só o deslocamento de pessoas, mas considerando o ambiente físico onde ocorre a locomoção, as normas estabelecidas e a segurança dos indivíduos envolvidos neste processo. Rozestraten (1998, p. 5) evidencia ainda que:
O sistema funciona através de uma série bastante extensa de normas e construções e é constituído de vários subsistemas, dentre os quais os três principais são: o homem, a via e o veículo. O homem aqui é o subsistema mais complexo e, portanto, tem maior probabilidade de desorganizar o sistema como um todo. 
Sob esta ótica, Rozestraten (1998, p. 5) retrata que, o homem sofre estímulos da via, que engloba não só a pista, mas o ambiente como um todo sendo este natural e construído, e esses estímulos refletem em respostas ao veículo.
 Na música Ando Devagar de Almir Sater, o trecho “Ando devagar por que já tive pressa”, pode ser relacionada com a norma de velocidade imposta no sistema de trânsito, sendo que, segundo Rozestraten (1998, p. 4), as regulamentações foram introduzidas no século XX, devido a produção e aquisição de veículos em massa, o que gera maiores probabilidade e acidentes, considerado uma arma poderosa nas mãos do homem, este que é o subsistema mais complexo, já que influencia em todos os subsistemas. Outro trecho da música que diz “Pela longa estrada eu vou, estrada eu sou”, confirma este subsistema complexo, dado que é influenciador de toda a dinâmica de trânsito.
Em contra partida, o trecho “Um dia a gente chega, no outro vai embora”, concorda com o que Rozestraten (1998 p. 12) declara:
A participação no trânsito não é vista como um trabalho em si, mas como uma atividade mais ou menos rápida, intermediária e sem muita importância “entre” duas atividades mais importantes. [...] Participar do trânsito não produz nada de concreto. Um datilógrafo vê a quantidade de folhas que bateu em uma hora. O motorista apenas chegou a outro lugar; não vê a distância percorrida. 
Sob esse entendimento, é possível verificar o contraste entre a complexibilidade do sistema de trânsito e como é compreendida pelos envolvidos. Visto que o homem como presente em todo os subsistemas, podendo desempenhar vários papéis, necessita de atenção as normas, aos demais veículos, pedestres e aos meios de comunicação nas vias, seja por sinalizações através de placas e/ou comunicação veicular, sendo esta adquirida com a experiência no trânsito, e que tem a finalidade de garantir segurança em seu deslocamento.

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