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ED2 TRADUÇÃO DO DNA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FISIOTERAPIA
GENÉTICA
PROF: DANIEL MATTOS
ALUNA: ÉLLEN LOPES FERNANDES
Faça um breve resumo sobre o processo de tradução citando as principais etapas envolvidas, as principais regiões e sequências que sinalizam inícios e términos e outras envolvidas neste processo e características das enzimas envolvidas. Escreva com as suas palavras (sem cópias) em no máximo 1 página. Se facilitar, pode usar pequenos desenhos para exemplificar algo, mas não ultrapasse 1 página.
O código genético nada mais é do que a forma pelo qual o DNA é estocado no nosso organismo. Tal código fornece uma correspondência entre as sequências de bases nucleotídicas e uma sequência de aminoácidos. O código genético apresenta três características fundamentais que o definem: especificidade, universalidade e redundância, visto que um determinado aminoácido pode ser especificado por mais de um códon, mas cada códon só pode designar um aminoácido. 
Para que o processo de tradução ocorra é necessário um grande número de componentes, os quais incluem todos os aminoácidos encontrados no produto proteico final, o RNAm a ser traduzido, RNAt, ribossomos funcionais, fontes de energias e fatores proteicos necessários à iniciação, alongamento, e terminação. É importante ressaltar que o RNAm não se liga diretamente aos aminoácidos, mas sim, o RNAt, o qual fornece a ligação molecular entre a sequência de bases do RNAm e a sequência de aminoácidos da proteína.
	
A iniciação da síntese proteica envolve a reunião de uma série de componentes, os quais incluem duas subunidades ribossômicas, o RNAm a ser traduzido, o aminoacil-RNAt para metionina que é o primeiro aminoácido a ser incorporado no peptídeo nascente, GTP que fornece energia para que o processo ocorra, e fatores de iniciação que facilitam a montagem desse complexo para síntese proteica. A elongação envolve a adição de aminoácidos à extremidade carboxila da cadeia polipeptídica em formação. A formação das ligações peptídicas entre os aminoácidos é catalisada por enzimas peptidiltransferases. Após a formação da ligação peptídica, o ribossomo avança três nucleotídeos em direção a região 3´ terminal do RNAm. Isto causa a liberação do RNAt descarregado. O término do processo ocorre quando um dos três códons de encerramento move-se para o sítio de síntese. No final da tradução, as duas subunidades dos ribossomos se separam e o peptídeo fica livre no citoplasma. Outro ribossomo pode se ligar ao RNAm, reiniciando o processo, que resultará em um novo peptídeo. 
Depois de concluídas todas as etapas citadas, as proteínas sofrem ainda modificações pós-traducionais, as quais incluem adição de cadeias laterais de carboidratos aos polipeptídeos, modificações químicas, clivagens em unidades polipeptídicas menores, combinação com outros polipeptídeos para formar proteínas maiores, entre outras. Todas essas modificações têm como objetivo tornar a proteína funcional, sendo necessárias, por exemplo, para produzir um dobramento apropriado da proteína final.

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