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Serviços Auxiliares Marcelo Fandi Antonio Carlos Delaiba 1 - Introdução Fontes Normais: - Alimentador Externo em 13,2 kV (exclusivo); - Enrol. Auxiliar de Transf. de Aterramento; - Transf. de Serviços Auxiliares; - Enrolamento Auxiliar de Banco de Transf. Fontes de Emergência: - Grupo Diesel de Geradores 2 - Descrição dos Tipos de Fontes 2.1 - Fontes em Corrente Alternada Carregadores - Retificadores Baterias 2.2 - Fontes de Serviços Auxiliares em Corrente Contínua 3 - Tipos de Esquemas de Manobra para Serviços Auxiliares em Corrente Alternada 3.1.1 - Subestações em níveis de 88 - 13,2 kV 3.1.2 - Subestações em níveis de 230 - 88 kV 3.1.3 - Subestações em níveis de 345 - 88 kV 3.1.4 - Subestações em níveis de 460 - 138 kV 3.2 - Esquemas de Manobra para Serviços Auxiliares em Corrente Contínua Centrais Elétricas / Subestações de Grande Porte 4 - Dimensionamento das Fontes C. A. 4.1 - Dimensionamento dos Trafos 13,2 / 0,22 kV Cargas Essenciais: - Refrigeração dos Transformadores; - Carregadores Retificadores; - Iluminação parcial e tomadas das edificações; - Serviços Auxiliares dos Grupos Geradores Diesel; - Iluminação Externa Suplementar; - Controle dos Comutadores sob Carga; - Motores de Disjuntores e seccionadores; - Sistemas Supervisórios 4 - Dimensionamento das Fontes C. A. 4.1 - Dimensionamento dos Trafos 13,2 / 0,22 kV Cargas não Essenciais: - Ar condicionado; - Iluminação complementar das Edificações; - Iluminação e Aquecimento dos Quadros e Caixas dos equipamentos; - Iluminação Externa Normal; - Tomadas Externas; - Iluminação de Áreas Administrativas; - Tratamento de Óleo; - Água Potável. 4.2 - Fatores de Demanda para Dimensionamento dos Trafos 13,2 / 0,22 kV - Refrigeração - 100 % - Ar Condicionado - 100 % - Iluminação - 100 % - Tomadas - 20 % - Carregadores / Retificadores - 50 % - Controle de Comutador - 100 % - Motor de Disjuntor e Seccionador - 20 % - Serviço Auxiliar de Grupo Diesel - 80 % 4.3 - Memórial de Cálculo Típica (Trafo 13,8 / 0,44 kV) CARGAS ESSENCIAIS DESCRIÇÃO 1a ETAPA ETAPA FINAL C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) Refrigeração Trafo TR1 72 100 72 72 100 72 Refrig. Trafos TR2, TR3 e TR4 - - - 216 100 216 Carreg. Retific. 125 Vcc 70 50 35 70 50 35 Ilum. Suplementar e Tomadas SE 460 kV 40 50 20 60 50 30 Ilum. Suplementar e Tomadas SE 138 kV 30 50 15 50 50 25 Serv. Aux. Grupo Diesel 6 80 5 12 80 10 Ilum. Edifícios de Comando (Área Técnica) 50 50 25 50 50 25 Controle Comutador sob Carga e Med. Fatur. 2 100 2 4 50 2 Total (KVA) 174 Total (KVA) 415 Cargas Não Essenciais Descrição 1a Etapa Etapa Final C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) Ar condicionado EDC 85 100 85 85 100 85 Ar condici. Casa de Relés 108 100 108 108 100 108 Ilum. Externa SE 460 kV 75 100 75 150 100 150 Ilum. Externa SE 138 kV 60 100 60 120 100 120 Tratamento de Óleo 150 50 75 150 50 75 Abastecimento de Água 45 100 45 45 100 45 Ilum. Edifícios de Comando (Área Técnica) 16 100 16 16 100 16 Ilum. Edifícios de Comando (Área Administrativa) 60 50 30 60 50 30 Ilum. Casa Grupo Diesel Ger. 20 50 10 20 50 10 Ilum. Casa de Relés 460 kV 20 60 12 20 60 12 Ilum. Casa de Relés 138 kV 20 60 12 20 60 12 Ilum./Aquec. Seccion. 460 kV 6 50 3 20 50 10 Ilum./Aquec. Seccion. 138 kV 6 50 3 20 50 10 Ilum./Aquec. Quadros 4 50 2 10 50 5 Total (KVA) 536 Total (KVA) 688 4.4 - Quadro Resumo de Demandas Máximas 1a Etapa - Demanda Máxima do Conjunto = Somatório das demandas máximas de refrigeração, carregadores, iluminação, ar condicionado, com 50 % das demais cargas e com o tratamento de óleo desligado, o que resulta em 570 KVA, ou seja, um fator de diversidade igual a 1,25. Etapa Final - Demanda Máxima do Conjunto = Somatório das demandas máximas de refrigeração de 2 Trafos, carregadores, iluminação, ar condicionado, com 50 % das demais cargas e com o tratamento de óleo desligado, o que resulta em 860 KVA, ou seja, um fator de diversidade igual a 1,28. Cargas Essenciais Não Essenciais Total 1a Etapa 174 536 710 Etapa Final 415 688 1103 4.5 - Conclusão Final Deve-se Instalar 02 (dois) Transformadores de 1000 KVA Etapas ( D. M. Fator de Diversidade Demanda Máxima 1a Etapa 710 1,25 570 Etapa Final 1103 1,28 860 5 - Dimensionamento do Grupo Gerador Diesel CARGAS ESSENCIAIS DESCRIÇÃO 1a ETAPA ETAPA FINAL C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) C. I. (KVA) F. D. (%) D. M. (KVA) Refrigeração Trafo TR1 72 100 72 72 100 72 Refrig. Trafos TR2, TR3 e TR4 - - - 216 100 216 Carreg. Retific. 125 Vcc 70 50 35 70 50 35 Ilum. Suplementar e Tomadas SE 460 kV 40 50 20 60 50 30 Ilum. Suplementar e Tomadas SE 138 kV 30 50 15 50 50 25 Serv. Aux. Grupo Diesel 6 80 5 12 80 10 Ilum. Edifícios de Comando (Área Técnica) 50 50 25 50 50 25 Controle Comutador sob Carga e Med. Fatur. 2 100 2 4 50 2 Total (KVA) 174 Total (KVA) 415 Para o Cálculo do Fator de Diversidade, adotou-se o seguinte Critério 1a Etapa - Demanda Máxima do Conjunto = Somatório das demandas máximas de refrigeração, carregadores, iluminação e 50 % das demais cargas, o que resulta em 169 KVA, ou seja, um fator de diversidade igual a 1,03. Etapa Final - Demanda Máxima do Conjunto = Somatório das demandas máximas de refrigeração de 2 Trafos, carregadores, iluminação e 50 % das demais cargas, o que resulta em 337 KVA, ou seja, um fator de diversidade igual a 1,23. 5.2 - Conclusão Final Deve-se Instalar um Grupo Diesel Gerador de 250 KVA, que atenderá até a instalação do 2o banco de transformadores (162 + 72 = 234 KVA). Quando da instalação do 3o banco de transformadores deverá ser instalado um 2o Grupo Diesel Gerador de 250 KVA. Etapas ( D. M. Fator de Diversidade Demanda Máxima 1a Etapa 174 1,03 169 Etapa Final 415 1,23 337 6 - Dimensionamento de Fontes C.C. Acumuladores Elétricos: - Baterias do tipo Alcalina (Ni-Cd); - Baterias chumbo - Ácida As baterias Alcalinas apresentam melhores desempenho nos seguintes itens: Auto descarga (menor); Não há formação de gases corrosivos; Facilidade de Armazenamento; Resistência mecânica; Possibilidade menor de ocorrências de curtos internos; Maior vida útil; Menor peso e volume As baterias do tipo chumbo-ácidos apresentam melhores desempenho nos seguintes itens: Verificação do estado de carga (proporcional à densidade do eletrólito); Menor influência da alta temperatura; Menor necessidade de troca do eletrólito; Maior capacidade para atender o mesmo ciclo de descarga; Maior número de fornecedores. Tensão de Carga Profunda ( Vcp ): Nesta situação poderá ser notada uma intensa gaseificação. Só deve ser usada em caso de emergência. Características Principais: Tensão de Flutuação ( Vfl ): É a tensão utilizada no processo de carga pela qual são compensadas as perdas por auto-descarga de um acumulador, no estado de plena carga. Tensão Final de Descarga ( Vfn ): É a tensão mínima na qual o consumidor pode operar. Tensão de Equalização ( Veq ): É a tensão mínima utilizada no processo de carregar uma bateria com tensão elevada. Número de Elementos da Bateria n1 = Vmáx / Veq n2 = Vmin / Vfn n3 = Vn / Vfl Onde: Vmáx - Tensão máxima admitida pelos equipamentos Vmin - Tensão mínima admitida pelos equipamentos Quando n1 = n2 = n3 , a solução encontrada é a ideal, com aproveitamento máximo da bateria n não deve ser superior à relação Vmáx / Vfl e também não deverá ser inferior à Vmin / Vfn Tempo de recarga da Bateria Para Subestações e Centrais Elétricas o tempo de recarga é de 10 horas. Caso o tempo selecionado para efetuar a recarga da bateria levar a uma tensão de equalização acima da permitida pelo sistema, tem-se duas opções: Dotar o sistema de unidade de diodos de queda (U.D.Q.); Desligar os consumidores quando da aplicação da carga de equalização. Unidade de Diodos de Queda (U. D. Q.) Dimensionamento dos Acumuladores A) Cálculo da Capacidade da bateria, em ampère-hora (Ah) Os valores de I1, I2, .... , In são obtidos do ciclo de descarga A NIFE fornece através de curvas, os valores de K para serem aplicados na equação (1); A EXIDE e C & D Adotam a equação (2) Exemplo de Dimensionamento dos Acumuladores Considerando-se uma bateria NIFE tipo RSP- 3, Vfn = 1,75 V I1 = 10 A I2 = 80 A I3 = 8 A I4 = 25 A T1 = 8 h T2 = 7 h T3 = 5 h T4 = 2 h Exemplo de Dimensionamento dos Acumuladores Valores obtidos através de curvas fornecidas pelo fabricante K1 = 0,12 K2 = 0,14 K3 = 0,18 K4 = 0,32 Consideração sobre o Ciclo de Descarga Cargas Permanentes: - São as que solicitam a bateria durante todo o ciclo de descarga. Ex.: Sinaleiros, Fontes auxiliares de relés, Oscilógrafos, etc. Cargas Não Permanentes: - São as que solicitam a bateria durante um determinado tempo no ciclo de descarga. Ex.: Abertura e fechamento de disjuntores e seccionadores, atuação das proteções, etc. Efeito da Temperatura Baterias Chumbo-ácidos: - Após encontrar o valor da capacidade nominal, deve-se fazer a sua correção para uma temperatura de referência, a qual é dada por: TEMPERATURA [(C] k1 0 0,72 5 0,80 10 0,86 15 0,91 20 0,96 25 1,00 30 1,02 35 1,04 40 1,07 Efeito do Envelhecimento Baterias Alcalinas: - Acréscimo de 10 % Baterias Chumbo-ácidos: - Acréscimo de 20 a 25 % Dimensionamento dos Retificadores A) O valor da capacidade nominal de um retificador é dado por: Onde: I p - Corrente permanente I cb - Corrente de carga da bateria B) Potência de saída Psaída = Vc * In Onde: V c - É a tensão máxima em regime de carga Dimensionamento da Unidade de Diodos de Queda (U.D.Q.) Se Vmáx V1 - Não há necessidade de U.D.Q. Se Vmín < V1 - Há necessidade de U.D.Q. Queda de tensão necessária: V = V1 - Vmáx Se V2 Vmáx - Recomenda-se apenas 01 (um) estágio de U.D.Q. Se V2 > Vmáx - Recomenda-se mais de 01 (um) estágio de U.D.Q. Se (Vmáx - V / n) < Vmín - Recomenda-se aumentar n (número de estágios até que ocorra o inverso). Dimensionamento da Unidade de Diodos de Queda (U.D.Q.) Deve-se ainda ser considerados os seguintes dados: Queda de tensão nos cabos entre bateria-retificador-consumidor; Estabilidade de tensão do retificador ( 1%); Precisão do sensor de tensão da U.D.Q. (1%); Corrente que deve suportar a U.D.Q. Exemplo Simplificado: - Adotando o ciclo de descarga abaixo para um sistema 110 V (+10% e - 15%), calcular a bateria alcalina, bem como o retificador e a U.D.Q., se necessário. A) Cálculo do número de elementos - Exemplo NIFE Vcarga = 1,65 V / elemento = V1 Vflut = 1,4V / elemento = V2 Vfn = 1,1 V / elemento Supondo-se uma tensão exata de 1% no ajuste da tensão CC do retificador, teremos: Vmáx = 1,1*110 = 121 V; Vmáx = 121 - 1,21 = 119,8 V Vmín = 0.85*110 = 93,5 V nmáx = 119,8 / 1,4 = 86 elementos e nmín = 93,5 / 1,1 = 86 elementos B) Cálculo da capacidade da bateria Com os valores de T1 = 5 h, T2 = 4,5 h e T3 = 0,5 h e Vfn = 1,1 V / elem. Encontra-se na tabela fornecida pelo fabricante, os seguintes valores: K1 = 0,22; K2 = 0,24 e K3 = 0,92 I1 = 200 A; I2 = 25 A e I3 = 200 A C) Cálculo do retificador Dados: Consumo permanente em operação normal: 20 A (presença C.A) Corrente de pico máximo em operação normal: 60 A/ 10 minutos Temperatura ambiente: 25 oC Queda de tensão nos cabos entre bateria e retificador: 0,5 V Corrente de carga da bateria: 0,2 C = 90 A Fator de envelhecimento: C = 1,2 * 370 = 444 Ah .: C = 450 Ah I = 20 + 90 = 110 A D) Cálculo da U.D.Q. Como a estabilidade do retificador é de 1%, vamos adotar para o cálculo: V1 = (V1 + 1%) = 143,8 V Vmáx = (110 + 10%) + queda nos cabos = 121 + 0,5 = 121,5 V Vmín = (110 - 15%) + queda nos cabos = 93,5 + 0,5 = 94 V V1 = (86 * 1,65) + queda nos cabos = 141,9 + 0,5 = 142,4 V V2 = (86*1,4) + queda nos cabos = 120,4 + 0,5 = 120,9 V Vmáx = 121,5 V < V1 = 142,4 V .: Há necessidade de U.D.Q. Como a precisão do sensor de tensão da U.D.Q é de 1%, vamos adotar para o cálculo: Vmáx = (Vmáx - 1%) = 120 V Portanto, V = (V1 - Vmáx) = 143,8 - 120,2 = 23,6 V D) Cálculo da U.D.Q. Utilizando-se U.D.Q do tipo 2 Como V2 = 120,9 V Vmáx = 120,2 V .: 1 estágio de U.D.Q. Os diodos produzem, em média, uma queda de tensão de 0,8 V, logo: ndiodos = 23,6 / 0,8 30
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