Buscar

Feocromocitoma

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Bioquímica II - Caso Clínico 3
Ana Carolina da Silva Quasne
Ana Emanuely Quitério
Daniel de Paula Martins
Isabela Simões Oliveira
Thays Lopes
Profª. Dra. Elisabete Y. S. Ono
Disciplina 6QUI018
Caso cínico 3
O caso em questão se trata do paciente (M.A.S) do sexo masculino, 55 anos que foi admitido no Hospital Universitário de londrina com paroxismos de sudorese, taquicardia, calafrios, palpitações, cefaleia e vômitos há 6 meses.
Os episódios de paroxismos ocorriam de 2 à três vezes ao dia, de inicio súbito, associado a picos hipertensivos ( PA= 200-160 mmHg) e hiperglicêmicos (190-315 mm/dL), conforme registros efetuados pelo paciente.
Durante o internato o paciente foi tratado com anti-glicemiantes e hiperglicemiantes. Seu TSH e T4 foram medidos, assim como a tireoide e se apresentaram normais. Porém quando feito a ressonância magnética do abdômen constatou-se a presença de uma formação expansiva indissociável da glândula adrenal esquerda.
Exames
Exame
Resultado
Valores de Referência
Adrenalina
586pg/ml
< 140pg/ml
Noradrenalina
1275pg/ml
< 1400pg/ml
Dopamina
50pg/ml
< 30pg/ml
Adeterminação de catecolaminas apresentou os seguintes níveis séricos:
Asdosagens urinárias estão demonstradas na tabela a seguir:
Exame
Resultado
Valores de Referência
Adrenalina
189,7mg/24hrs
0,2– 10mg/24hrs
Noradrenalina
312,3mg/24hrs
8 – 65mg/24hrs
Dopamina
20mg/24hrs
65– 400mg/24hrs
Ácidovanilmandélico(VMA)
35,1mmol/24hrs
5,8 – 17,6mmol/24hrs
Feocromocitoma
O que é ?
Quais os sintomas ?
Fonte: Feocromocitoma. Livro de Patologia, Robbins & Cotran
Figura 24-54. Feocromocitoma
Hormônios envolvidos: 
Tecidos-alvo da adrenalina:
Locais de síntese das catecolaminas
Dopamina: sistema nervoso central
Adrenalina: sistema nervoso central e medula adrenal
Noradrenalina: sistema nervoso central e nervos simpáticos
Síntese das catecolaminas
Ação das catecolaminas:
Armazenamento e excreção das catecolaminas:
Armazenadas em vesículas
Trifosfato de adenosina; neuropeptídios; cálcio , magnésio, cromograninas
Transporte Ativo – VMAT 
Gradiente elétrico elevado
1 ATP hidrolizado; 2 H+ (bomba induzida) 
Entrada das catecolaminas nos grânulos
Liberação das Catecolaminas
Estímulos estressantes (hipoglicemia, infarto do miocárdio)
Acetilcolina – 
receptores colinérgicos nicotínicos
Despolarização das células cromafins
Ativação dos canais de Ca+
Noradrenalina 
Ativa receptores α2 
Inibe – retroalimentação
Apresentam meia vida biológica inicial circulante entre 10 a 100 segundos, sendo assim, concentrações plasmáticas das catecolaminas flutuam amplamente.
Sistema Endócrino - Volume 2: Coleção Netter de Ilustrações Médicas
p. 95
Metabolismo das catecolaminas:
Degradação do glicogênio pela adrenalina
Regulação da glicogênio-fosforilase muscular
Fonte: Princípios de Bioquímica de Lehninger - 6° edição
Mecanismo de cascata da ação da adrenalina
Fonte: Princípios de Bioquímica de Lehninger – 6° edição 
Inibição da síntese de glicogênio pela adrenalina
Mecanismo de ação da Adrenalina como inibidor
 Fonte: Princípios de Bioquímica de Lehninger – 6° edição
Metodologia de Análise:
Cromatografia de Alta Eficiência (HPLC)
 Técnica físico-química de separação de compostos;
Amostra é introduzida no equipamento através de um injetor;
Os compostos dessa amostra são arrastados por uma fase móvel (solventes como metanol, água e outros) e passam por uma fase chamada estacionária (colunas cromatográficas);
É um tipo de cromatografia líquida que emprega pequenas colunas, recheadas de materiais especialmente preparados e uma fase móvel que é eluída sobre altas pressões. Ela tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas de uma grande quantidade de compostos presentes em vários tipos de amostras, em escala de tempo de poucos minutos, com alta resolução, eficiência e sensibilidade.
24
Cromatografia de Alta Eficiência (HPLC)
Cromatografia de Alta Eficiência (HPLC)
Vantagens
Desvantagens
Menor tempo de análise
Alto custo da instrumentação
Alta Resolução
Alto custo de operação
Resultados quantitativos
Falta de detector universal sensível
Boa sensibilidade
Necessidade de experiência no seu manuseamento
Versatilidade
Automação
Diagnóstico – Metodologias de Análise 
ÁCIDO VANILMANDÉLICO : 
Principal catabólito urinário da adrenalina e da noradrenalina;
Boa especificidade;
Baixa sensibilidade.
Ácido Vanilmandélico (VMA) 
27
Diagnóstico – Metodologias de Análise 
METANEFRINAS:
Formadas pela normetanefrina e a metanefrina;
São metabólitos da noradrenalina e adrenalina respectivamente;
Alta sensibilidade;
Alta especificidade.
Metanefrina 
CONCLUSÃO
Conclui-se então, que a doença apresentada pelo paciente, trata-se de feocromocitoma. A sintomatologia dessa doença é muito variável, mas a presença de sinais como paroxismos, hipertensão arterial, alterações cardíacas comprovam um diagnóstico clínico desse paciente. Exames bioquímicos de dosagem sérica, urinária e glicêmica foram também necessários para confirmar um diagnóstico laboratorial. A ressonância magnética do abdômen, foi imprescindível, pois constatou a presença do tumor na glândula adrenal esquerda, medindo cerca de 5,1 x 6,0 cm, reforçando assim o diagnóstico.
Obrigada pela atenção!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando