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Exames complementares Prof. Dra: Fabiana Sobral Existem vários argumentos para subsidiar a solicitação de exames complementares por fisioterapeutas, como a Resolução nº. 04, do Conselho Nacional de Educação, artigo 5º, inciso VI, que enumera como competência do fisioterapeuta realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares. Diversos Tribunais proferiram decisões favoráveis aos fisioterapeutas no sentido de ser possível a solicitação de exames complementares. O fisioterapeuta pode, inclusive, solicitar exames laboratoriais, desde que sejam para esclarecer diagnóstico e condutas fisioterapêuticas. • EXAMES RESPIRATÓRIOS Manovacuômetro Espirômetro Peak flow REVISANDO....... • Estrutura e função pulmonar Ventila�ao Processo através do qual o ar se movimenta para dentro e para fora dos pulmões. Ventilação Contração dos músculos respiratórios Diferenças de pressão O ar desloca-se das altas pressões para as baixas pressões Músculos inspiratórios e expiratórios FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA- FMR Como avaliar??? MANOVACUÔMETRO FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA- FMR É definida com a pressão máxima mensurada ao nível da boca, atribuída a um esforço muscular necessário para produzir mudança de pressão PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS (LEITH; RADLEY, 1976; SHAFFER; WOLFSON e BHUTANI, 1981). INDICAÇÕES Avaliação pré-operatória da função dos músculos ventilatórios Avaliação de resposta à fisioterapia e à reabilitação respiratória • • • • Doenças respiratórias que afetam a função DPOC, asma Obesidade acentuada Deformidades da caixa torácica Doenças neuromusculares pulmonar • Avaliação da possibilidade de ventilação mecânica desmame de Souza,. Diretrizes para testes de função pulmonar, 2002 CONTRA-INDICAÇÕES- PRM ABSOLUTAS •Problemas agudos de ouvido médio • Glaucoma ou descolamento de retina • Hidrocefalia, meningocele, • Estado geral de deterioração física ou mental que impeça a colaboração do paciente • IAM, angina instável • Hipertensão arterial grave • Aneurisma de aorta • Pneumotórax • Fístulas pleurocutâneas ou pulmonares • Cirurgia ou traumatismo recente sobre as vias aéreas superiores, tórax ou abdome • Hérnias abdominais CONTRA-INDICAÇÕES- RELATIVAS PRM Souza,. Diretrizes para testes de função pulmonar, 2002 Pouca colaboração do paciente Traqueostomia Paralisia facial Hemorróidas sangrantes História de síncope tussígena Doenças da coluna vertebral as mensurações das PRM dependem: Compreensão executadas Cooperação do das manobras a serem indivíduo Realização dos movimentos e esforços realmente máximos Souza,. Diretrizes para testes de função pulmonar, 2002 APARELHOS Manovacuômetro UTILIZADOS Analógico ±300cmH20 Digital PRESSÃO INSPIRATÓRIA NASAL- SNIFF ACESSÓRIOS 1-Adaptador de bucal de plástico rígido: orifício de 2mm que serve de válvula de alívio, objetivando prevenir a elevação da pressão na cavidade 1969). 2- Bucal oral, (BLACK & HYATT, 3- Clip nasal 2 3 1 Procedimento para coleta das prm Para a realização das manobras os pacientes são orientados a a permanecerem sentados com os pés apoiados e usar clip nasal. (Black & Hyatt, 1969). Procedimento para coleta das prm PI max: Pressão Inspiratória Máxima Medida a partir de uma expiração máxima, ou seja, a partir do volume residual. PE max: Pressão Expiratória Máxima Medida a partir de uma inspiração máxima, partir da capacidade pulmonar total ou seja, a SELEÇÃO DOS VALORES • Os indivíduos devem executar de 3 a 5 manobras aceitáveis e reprodutíveis • Contanto que não exceda em 10% do segundo valor mais alto O esforço deve ser sustentado por pelo menos 2 segundos Para a análise dos dados, o valor mais alto é registrado Ex: 50 80 88 95 90 • • (Neder et al. 1999) CÁLCULO DOS VALORES PREDITOS ▪ Existência de várias equações para valores das PRM • Diferença entre as equações de normalidade Equação mais utilizada para • PImáx Mulheres: y= -0,49 (idade) + 110,4 Homens: y= -0,80 (idade) + 155,3 população brasileira • PEmáx Mulheres: y= -0,61 (idade) + 115,6 Homens: y= -0,81 (idade) + 165,3 Neder JA, et al. Braz J Med Biol Res. 1999;32(6):719-27.
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