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Inovação nas organizações - final

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CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALMAS – TO 
2013
 
1 
 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
 
ALUNOS: 
 
Adriano Berger Ferreira 
Helmuth Perleberg Neto 
Katiuscia Abreu 
Larissa Macedo 
Rosângela Carreiro Leite 
Silma Pereira de Sousa Oster 
Carolyne 
 
 
 
Trabalho apresentado para avaliação na 
disciplina de Introdução a Economia, do curso de 
Direito, 2° Período, noturno, da Faculdade Serra do 
Carmo, ministrado pela Professora Msc. 
Economista Jarmonielle de Oliveira. 
 
 
 
PALMAS – TO 
2013
 
2 
 
INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
 
1 – Introdução: 
 
O estudo da inovação nas organizações converge as teorias de administração 
e de economia, que no passar dos anos tornaram-se disciplina, ou ciência, desde o 
período do mercantilismo, passando pelas fases marcantes da fisiocracia, marxismo e o 
período keynesiano. 
Após a recuperação econômica norte-americana decorrente da teoria de 
Keynes, o mundo conheceu por volta de 1965 um novo fenômeno: a inflação. 
Principalmente após o primeiro choque do petróleo, em 1973, iniciou ela 
uma fase ascendente em quase todos os países, o que levou os economistas a porem em 
dúvida a eficácia do keynesianismo. Ato contínuo, a teoria neoclássica, com as novas 
roupagens do monetarismo, começou a se sobressair, já que abordava a inflação 
diretamente, ao contrário de Keynes, que não se preocupava com ela. 
Os remédios monetaristas e neoclássicos eram amargos, pois propunham a 
recessão e o desemprego como terapia, lembrando 1929. Assim, com o segundo choque 
do petróleo em 1979 e a ampliação de uma nova e grave crise no capitalismo, o 
monetarismo entrou de vez em ação. Mas, para a decepção geral, não surtiu os efeitos 
desejados, embora tivesse funcionado em alguns países, como nos EUA. 
Já no Brasil e nos países subdesenvolvidos em geral, o monetarismo apenas 
ajudou a acirrar a inflação que, junto com a recessão, deram origem a mais um novo e 
inesperado fenômeno econômico: a Estagflação (estagnação com inflação 
simultaneamente), para a qual nenhuma teoria convencional estava preparada. 
As conseqüências da estagflação para as sociedade e para as organizações 
decorre do fato de que as grandes empresas multinacionais e estatais 
haviam submetido o mercado aos seus interesses. Os preços haviam sido por 
elas tabelados e a livre competição substituída pelas colaborações, acordos e cartéis. 
Isso explicava a estagflação: a recessão diminuía os lucros, que eram restaurados pelo 
aumento dos preços. Se as vendas caíssem ainda mais, novo aumento haveria. Como o 
consumidor não poderia procurar um preço menor pelo mesmo produto, pois estavam 
todos tabelados pelos cartéis, acabava por ter que pagar o preço estabelecido. 
 
3 
 
O remédio era o governo contra-tabelar os preços e as rendas (impostos, 
juros, salários, lucros e aluguéis), através de uma Política de Rendas, ação que os 
cientistas nomearam de Economia Institucionalista. 
O estudo da economia institucionalista é o primeiro passo para se abordar a 
inovação nas organizações, pois inaugura uma era onde a livre concorrência a nível 
mundial torna a competitividade e suas conseqüências nas contas da empresas o maior 
desafio das organizações privadas e econômicas. 
 
2 – A Economia Institucionalista 
 
Os estudos da economia institucionalista já estavam há algum tempo em 
gestação desde os primórdios da crise, em 1967, quando surge uma obra que iria 
revolucionar outra vez o pensamento econômico: "O Novo Estado Industrial", de John 
Kenneth Galbraith, economista de Harvard e um dos criadores da Escola 
Institucionalista. 
 
A publicação de Berle & Means, denominada "A Moderna Sociedade 
Anônima e a Propriedade Privada", de 1929, foi retomada por Galbraith e 
enriquecido com as análises de Veblen († 1929) e Schumpeter († 1950), acabando por 
abalar profundamente os alicerces nos quais se sustentavam as teorias tradicionais. 
 
Galbraith defendia idéias revolucionárias, dentre as quais, conceitos 
inovadores como: 
- O que define um sistema econômico é a tecnologia e não a ideologia; 
- O ensino da micro e da macroeconomia deve ser abolido das escolas, por 
estarem ultrapassadas; 
- A causa básica da inflação é a espiral inflacionária, a luta entre as 
empresas e os empregados pela distribuição da renda; 
- A tecnologia e o conhecimento são o quarto fator de produção (além da 
"terra, trabalho e capital"), que separa os subdesenvolvidos - que não os possuem - dos 
desenvolvidos; 
- O poder saiu das mãos dos capitalistas e foi para as 
dos tecnocratas (executivos e especialistas), devido à dispersão da propriedade privada 
através de milhares de acionistas inexpressivos; 
 
4 
 
- As pequenas e médias empresas ou desaparecem ou são absorvidas pelas 
grandes; 
- A maximização dos lucros é substituída pela consecução de um complexo 
de interesses da organização, tais como expansão dos mercados, controle dos governos e 
dos consumidores, liderança na inovação tecnológica etc. Os lucros, ao invés de 
maximizados, são mantidos apenas em níveis satisfatórios para os acionistas; 
- O consumidor deixa de ser o "soberano dos mercados" e passa a ser 
controlado pela propaganda; 
- Os grandes avanços tecnológicos só são viáveis em 
empresas multinacionais; 
- As grandes empresas têm a sua própria fonte de capital, não dependendo 
dos Bancos e das Políticas Monetárias; 
- Nos setores onde o capitalismo funciona bem e eficientemente, não se 
mexe. Os demais setores - educação, transportes, saúde e habitação - devem ser 
socializados; 
- O uso da matemática na economia é praticamente dispensável (Galbraith 
chama os modelos matemáticos de "aeromodelismos"). O mundo real é complexo 
demais para ser reduzido a algumas equações apenas; 
- O complexo industrial-militar é o resultado da simbiose entre as 
multinacionais e as forças armadas e, por ser incentivado por ambas - pois gera grandes 
receitas e ajuda a ampliar e conservar os mercados para as multinacionais - põe o 
mundo em constante perigo de uma guerra; 
- O planejamento urbano, saúde pública e defesa do meio ambiente não 
devem ser relegados a segundo plano; 
- Os sistemas socialista e capitalista convergem para um terceiro sistema (o 
Brasil tem sua economia socializada em mais de 50% devido às estatais; a China 
socialista adotou recentes reformas capitalistas); 
- As multinacionais se constituem em repúblicas independentes com 
administração própria. 
 
A revolucionária análise de Galbraith, como era de se esperar, desagradou 
tanto à direita conservadora quanto à esquerda marxista. De fato, ao constatar o fim dos 
mercados competitivos e sua substituição pelo "Sistema de Planejamento" 
(multinacionais e estatais), atacou de frente o monetarismo, o neoclassicismo e o 
 
5 
 
keynesianismo. Ao negar a substituição do capitalismo pelo socialismo e prever a 
interpenetração ou convergência dos dois em um terceiro tipo, abalou as bases dos 
marxistas, que defendiam - e lutavam - justamente por essa substituição (neste aspecto, 
um dos grandes críticos de Galbraith tem sido o neomarxista P. Sweezy, em 
"Capitalismo Monopolista", Zahar Ed.). 
 
3 – A Economia Virtual, ou a “Nova Economia” 
 
 O mundo real, sempre caminhando à frente do conhecimento cientifico, 
sofreu uma enorme mudança a partir de 1995, com a criação da Internet e a grande 
expansão da Globalização, num processo simbiótico quase perfeito. Neste século21, 
uma empresa como a Google, quase sem ativos ou propriedades, vale mais de 100 
bilhões de dólares. A Amazon, que nasceu em uma sala com alguns computadores, vale 
US$ 18 bilhões e a eBay, com leilões virtuais, vale US$ 60 bilhões. 
A Teoria Econômica novamente foi pega de surpresa com essa nova 
realidade, e nada no momento sugere haver uma nova explicação e um novo modo de se 
lidar com esse mundo globalizado. 
Como sempre, os empregos, a fome, o desenvolvimento e as ansiedades 
individuais continuarão a ser administrados por crenças, tentativas e erros. E com as 
velhas ferramentas disponíveis. 
Chamamos de Economia Virtual, incluindo neste conceito o trabalho 
imaterial e o poder do conhecimento que lhe serve de base, ao modo de produzir 
permeado pela informação, porque é ela que determina o que, quanto e quando será 
produzido. 
Produzir just-in-time, ou em tempo real, tem por base o consumidor. Pois é 
na demanda que se localiza o crescente potencial produtivo. O raciocínio que Marx 
fazia ao prever o deslocamento da importância histórica do trabalhador para o 
consumidor está subjacente à aplicação da informática no mundo do trabalho e do 
emprego. 
E não apenas Marx, este pensamento existe dentro de uma linha de 
economistas e pensadores atentos sempre ao progresso da técnica. Fourastié, seguindo 
Colin Clark, para quem o aumento da produtividade do trabalho constituía o fator 
essencial do progresso econômico, considerava o progresso técnico como o motor 
 
6 
 
exclusivo da história, e este progresso se baseava no fato de que é preciso cada vez mais 
trabalho passado para colocar em atividade o trabalho vivo, o que, na dinâmica do 
desenvolvimento, poderia derivar num desequilíbrio entre a estrutura produtiva e o 
consumo. 
Esta discordância entre as duas estruturas constitui o fenômeno central do 
crescimento econômico, isto é, o consumidor não absorve tudo o que o progresso lhes 
estaria proporcionando. Daí conclui: "a longo prazo a produção deve se submeter ao 
consumo". Apareceria então uma sociedade terciária, compatibilizando produtores e 
consumidores. 
Esta nova civilização, Fourastié descreve como isenta de crises, 
desemprego, inflação, falências, etc... e prevê o fim do trabalho desumano e o aumento 
das especializações e qualificações (trabalhos de conhecimento); prevê a melhoria do 
aspecto estético do maquinário; prevê novos métodos de trabalho que permitem a cada 
trabalhador a iniciativa das atividades para as quais seja mais dotado; e prevê a redução 
da jornada de trabalho. 
 
4 - Conclusão 
 
O processo de inovação nas organizações é, portanto, o desenvolvimento de 
novo método organizacional ou de gestão nas práticas de negócio das empresas, na 
organização do trabalho ou em suas relações externas. Tudo isso, visando a viabilidade 
econômica de cada entidade produtiva e comercial, bem como o aumento de eficiência 
do processo de gestão pública na economia. 
Inovações organizacionais podem visar a melhora do desempenho de uma 
empresa por meio da redução de custos administrativos ou de custos de transação, 
estimulando a satisfação no local de trabalho (e assim a produtividade do 
trabalho), ganhando acesso a ativos não transacionáveis (como o conhecimento) ou 
reduzindo os custos de suprimentos. 
As inovações organizacionais em práticas de negócio compreendem novos 
métodos para a organização de rotinas e procedimentos para a condução do trabalho. 
Isso inclui, por exemplo, o desenvolvimento de novas práticas para melhorar o 
compartilhamento do aprendizado e do conhecimento. Um exemplo é a introdução de 
 
7 
 
práticas para a codificação do conhecimento, pelo estabelecimento de bancos de dados 
com as melhores práticas. 
Outros exemplos são a adoção de práticas para desenvolvimento e retenção 
dos colaboradores, a introdução de sistemas de gerenciamento da produção, as 
operações de logística, reengenharia de negócios, produção enxuta e sistemas de gestão 
da qualidade. 
As inovações organizacionais modernas também abrangem 
o desenvolvimento de novos métodos de trabalho, redistribuição de responsabilidades e 
poder de decisão entre os colaboradores, por meio da descentralização das atividades e 
do controle gerencial ou pelo estabelecimento de equipes de trabalho. 
Novos métodos organizacionais nas relações externas de uma empresa 
compreendem o desenvolvimento de meios para organizar as relações com outras 
empresas ou instituições, tais como o estabelecimento de tipos de colaboração com 
organizações de pesquisa ou consumidores, novos métodos de integração com 
fornecedores, o uso de outsourcing ou a subcontratação de empresas, no armazenamento 
e na distribuição. 
Por fim, a inovação é a lei da sobrevivência tanto das organizações públicas 
quanto das privadas, sendo construída através do implemento de técnicas de gestão 
administrativa, do capital, do conhecimento e da tecnologia. 
 
5 – REFERÊNCIAS 
 
CAVAGNOLI, Irani. Inovação organizacional: 26 Ago. 2009. Disponível em: 
<http://gestaoeinovacao.com/?p=1300>. Acesso em: 21/05/2013. 
 
A INOVAÇÃO: Definição, conceitos e exemplo: 26 Ago. 2009. Disponível em: < 
http://inventta.net/radar-inovacao/a-inovacao/>. Acesso em: 21/05/2013. 
 
SHERER, Felipe. Como os líderes podem ajudar a inovar?: 03 Mai. 2013. Disponível 
em: < http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/inovacao-na-pratica/>. Acesso em: 
21/05/2013. 
 
METODOLOGIA de inovação das empresas. Disponível em: < http://tecno-
consulte.com.br/tecno/index.php?option=com_content&view=article&id=1:metodologi
a-de-inovacao-nas-empresas&catid=7:metodologias&Itemid=7>. Acesso em: 
21/05/2013. 
 
MATTOS, Antonio Carlos. Breve histórico do pensamento econômico. Disponível em: 
<http://www.amattos.eng.br/Leituras/Historia/historia_economia.htm>. Acesso em 
02/06/2013 
 
8 
 
 
TRABALHO, uma paixão inútil: Março de 2000. Disponível em: 
<http://www.painet.com.br/joubert/artigo1.html>. Acesso em: 02/06/2013.

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