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SOCIEDADE CAPITALISTA INDUSTRIAL E PÓS-INDUSTRIAL(1)

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL 
FACULDADES UNIFICADAS DE LEOPOLDINA 
 
 
 
 
‘’SOCIEDADE CAPITALISTA INDUSTRIAL E PÓS-INDUSTRIAL’’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEOPOLDINA 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
INSTITUTO ENSINAR BRASIL 
FACULDADES UNIFICADAS DE LEOPOLDINA 
 
 
 
 
 
 
 
CAIO FREITAS ZAQUINE 
IAN DUARTE LUCAS 
JOÃO VITOR RODRIGUES PEREIRA 
LIVIA ANDRADE GOUVEA 
TAYNARA ANDRADE AVELAR 
THAYNA SOUZA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 ‘’SOCIEDADE CAPITALISTA INDUSTRIAL E PÓS-INDUSTRIAL’’ 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de 
Administração, das Faculdades 
Unificadas de Leopoldina, como requisito 
para aprovação na disciplina O 
empreendedor e a Sociedade orientada 
pelo Prof. Esp. Newton Barreto de Araújo. 
 
 Área de Concentração: Sociedade 
 capitalista e pós-industrial 
 
 
LEOPOLDINA 
2020 
 
SUMARIO: 
 
 
 
 
 
1. Introdução a Sociedade Capitalista Industrial __________1 
2. Fases do Capitalismo ____________________________2 
3. Características do Capitalismo Industrial _____________2 
4. Fordismo ______________________________________3 
5. Taylorismo ____________________________________4 
6. Introdução a Sociedade Capitalista Pós-industrial ______6 
7. Keynesianismo _________________________________8 
8. Toyotismo _____________________________________10 
9. Industria 4.0 ___________________________________10 
10. Conclusão _____________________________________11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução a Sociedade Capitalista Industrial 
 A ascensão do Capitalismo se deu no período histórico das Revoluções 
Industriais dos séculos XVIII e XIX, de modo que o sistema econômico da época 
é chamado de Capitalismo Industrial, que surgiu porque Feudalismo e 
Mercantilismo não haviam atendido a demanda por bens de consumo e 
empregabilidade que só crescia. 
 O capitalismo industrial surge com o novo panorama determinado pelo 
processo de industrialização. Antes do Capitalismo Industrial, o número de 
empregos era extremamente limitado, tanto na agricultura como nas artes e 
demais trabalhos manuais. Para piorar, existiam corporações que arrochavam 
ainda mais a oferta de emprego, as quais eram compostas pelos profissionais 
ativos que impunham uma série de restrições para o exercício do trabalho. O 
Capitalismo Industrial mudou as relações de poder econômico dominantes. 
Enquanto os reis, duques e lordes eram poderosos pelo governo hereditário de 
sua origem nobre, aqueles que ficaram conhecidos como reis da indústria 
precisavam servir para obterem e manterem suas posições. “O rei do chocolate 
– ou do aço, ou do automóvel, ou qualquer outro rei da indústria contemporânea 
– depende da indústria que administra e dos clientes a quem presta serviços. 
Esse “rei” precisa se conservar nas boas graças dos seus súditos, os 
consumidores: perderá seu “reino” assim que já não tiver condições de prestar 
aos seus clientes um serviço melhor e de mais baixo custo que o oferecido por 
seus concorrentes”, explica o economista Ludwig von Mises. 
 Mas como esses “reis” da indústria se estabeleceram? Aqui encontramos 
outro traço do Capitalismo Industrial: A mobilidade social. Em geral, os grandes 
donos das indústrias eram originários da mesma classe social que seus 
operários. Eles costumavam ser plebeus e de classes baixas, e acumularam 
riqueza quando empreenderam quebrando os padrões da época. No 
Mercantilismo, as pessoas tinham o preconceito de que máquinas 
desempregavam trabalhadores. Preconceito este que era intensificado pelas 
políticas dos governos. 
 Como já é mundialmente conhecido, o uso de máquinas é uma das marcas 
da estruturação econômica da época. O que nem sempre é enfatizado é que a 
Europa estava infestada de párias na sociedade: pessoas muito pobres que 
viviam da caridade alheia, se tornavam prostitutas, moradoras de ruas, ou 
ganhavam algum trocado “aqui e ali” trabalhando nas fazendas, mas essas 
oportunidades eram raras e os fazendeiros costumavam pagar pouco. Outras 
ainda ingressavam no serviço militar, mas acabavam morrendo em combates ou 
voltando inválidas ou doentes. Os indivíduos que investiram na produção 
maquinariam empregaram esses pobres que outrora eram párias. Deste modo, 
o preconceito contra a industrialização foi diminuindo, e os governantes foram 
reduzindo as burocracias que atrapalhavam os negócios. 
 Esses pobres deixaram de ser párias e passaram a ter pouco a pouco a 
sua dignidade econômica, tornando-se cidadãos empregados. A 
empregabilidade no Capitalismo Industrial foi amplamente criticada por causa da 
insalubridade das fábricas. De fato, as circunstâncias de trabalho não eram das 
melhores, mas sem elas a condição dos trabalhadores seria ainda pior, ainda 
mais degradante situação de vulnerabilidade social. 
 Outro ponto crítico da empregabilidade da época foi a presença de 
mulheres e crianças nas fábricas. O trabalho nas fábricas para essas famílias 
representava melhora para viverem, mais comida na mesa e bens de consumo 
proporcionou maiores possibilidades de sobrevivência para adultos e crianças, e 
só na Inglaterra, que em 1770 o número de habitantes correspondia 8,5 milhões, 
em 1830 a população chegou a 16 milhões. Melhores condições de trabalho 
vieram após a melhora das condições de vida. As indústrias vendiam para os 
seus próprios trabalhadores. Essas fábricas produziam em massa, o que tornava 
os preços dos produtos mais baixos. 
 
Fases do Capitalismo 
 Desde o surgimento do sistema econômico capitalista no século XV, ele 
sofreu algumas transformações que acompanharam o desenvolvimento da 
sociedade, o qual está dividido em três fases: 
 
● Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) – do século XV ao 
XVIII. 
● Capitalismo Industrial ou Industrialismo – séculos XVIII e XIX. 
● Capitalismo Financeiro ou Monopolista – a partir do século XX. 
 
Características do Capitalismo Industrial 
 
 As principais características do Capitalismo Industrial são: 
 
● Industrialização e desenvolvimento dos transportes. 
● Nova forma de divisão social do trabalho 
● Trabalho assalariado. 
● Liberalismo e livre-concorrência. 
● Intensificação das relações comerciais internacionais. 
● Surgimento da classe operária (proletariado) e dos sindicatos. 
● Supremacia da burguesia industrial. 
● Crescimento urbano e o desenvolvimento tecnológico. 
● Transformação das manufaturas em produtos industrializados. 
● Produção em larga escala. 
● Aumento da produção de mercadorias e diminuição dos preços. 
● Imperialismo e Globalização. 
● Aumento da desigualdade social. 
 
Em 1914 Henry Ford, o maquinista estadunidense de Michigan, criou um 
modo de produção em massa chamado Fordismo. Revolucionando o mercado 
automobilístico e industrial, essa linha de montagem tinha o foco de produzir em 
grande escale e reduzir ao máximo o custo de produção das fabricas de 
automóveis, assim reduzindo também o valor dos veículos e possibilitando que 
cada vez mais consumidores comprasse seus carros. 
O fordismo baseava-se em três princípios: 
• Intensificação: Produzir em grande escala e em pouco tempo. 
• Economia: Equilibrando sempre a produção do estoque, 
trabalhando sempre com o estoque reduzido. 
• Produtividade: Extraindo sempre o máximo de mão de obra de 
cada trabalhador. 
 
Fordismo 
 
Ford teve que investirbastante para implementar o parque industrial, 
comprar maquinas pesadas e instalações adequadas para implantar seu sistema 
de produção em massa. Investimento que deu lucros e fez sua empresa 
prospera, expandindo e levando suas fabricas para o resto do mundo. Assim nos 
lugares em que as fabricas eram instaladas havia prosperidade e 
desenvolvimento social. Depois de todo esse sucesso várias fabricas também 
decidiram implantar esse sistema, como fabricas têxtil e siderúrgicas. 
 
Apesar de tudo, o Fordismo entrou em decadência na década de 1970. O 
sistema tinha extrema vantagem para os empresários, já para os trabalhadores 
era muito desvantajoso. Exploravam o máximo de mão de obra dos funcionários, 
desgastando ao máximo os funcionários com trabalho repetitivo, tinha também a 
questão dos salários mais baixos por conta do objetivo de baixar o preço da 
produção. Com isso, as leis trabalhistas acabaram entrando em conflito com as 
fabricas. 
 
Não bastava isso tudo, os japoneses trouxeram outro sistema chamado 
taylorismo, esse sistema acabou fazendo muito sucesso pelo uso de robores e 
modernos computadores na linha de fabricação de automóveis, assim mais uma 
vez revolucionando o sistema de produção daquela época. Com o sistema 
Toyota tomando a liderança no ramo de fabricas automotivas, o sistema 
Fordismo entrou em colapso. 
 
 
Taylorismo 
 Taylorismo, também conhecido como Administração Científica, é um modo 
de organização do processo produtivo criado por Frederick Winslow Taylor no 
final do século XIX, em meio aos acontecimentos da Revolução Industrial. Com 
o objetivo de maximizar a produção, Taylor segmentou o processo produtivo, 
dando origem a uma forma de administração científica nas empresas, com uma 
nova organização do trabalho, focada na especialização dos trabalhadores e na 
função da gerência, criando então a chamada gerência científica. 
Características do taylorismo 
• A principal ideia do taylorismo era a racionalização do trabalho. Ao 
perceber que os trabalhadores perdiam muito tempo durante a produção 
por não dominar a sua função, Taylor observou que era necessário 
aperfeiçoar as funções de cada um para evitar lentidão na produção e 
esforço físico desnecessário. 
• Para isso, era necessário que os funcionários recebessem instruções 
quanto à função exercida para que pudessem aperfeiçoar sua capacidade 
produtiva e permitir o máximo aproveitamento de suas habilidades. Assim, 
os trabalhadores passaram a ser selecionados segundo as suas 
aptidões e a receber treinamentos pautados em métodos científicos com 
atividades planejadas, otimizando o trabalho e o tempo. Cada funcionário 
exerceria uma função específica, ficando então alheio ao resultado final. 
• Taylor também defendia que a administração deveria estar atenta à 
questão da melhoria dos salários, redução da jornada de trabalho, 
bonificações mediante o que foi produzido por cada trabalhador e 
também utilização de métodos para diminuir o cansaço dos funcionários, 
evitando movimentos desnecessários, o que levaria tanto à prosperidade 
do empregado como também do empregador. 
• Nesse contexto, tornou-se fundamental a eficácia da gerência. Para 
Taylor, os trabalhadores deveriam ser supervisionados a fim de evitar 
tempo ocioso, bem como tempo perdido com execuções desnecessárias 
às funções exercidas. O papel da gerência era indispensável ao bom 
funcionamento do processo produtivo, deixando evidente a hierarquia e 
os papéis de cada um dentro do modelo de organização. � A gerência 
deveria administrar e supervisionar a execução dos trabalhos por meio 
de regras estabelecidas e métodos padronizados, bem como planejar a 
produção, buscando sempre a melhor produtividade possível em menor 
tempo e com menos gastos. Com isso, estabeleceu-se uma divisão nos 
processos de produção: aqueles que executam o trabalho, mas que não 
estudam os processos realizados, e aqueles que analisam o trabalho 
segundo estudos e métodos científicos. 
• Cabia ao gestor também propiciar ao trabalhador os meios 
necessários para que o trabalho pudesse ser realizado, assim como 
os aperfeiçoamentos de cada função e também os incentivos para que o 
trabalho fosse executado da melhor forma. Ao longo da jornada, ficava a 
cargo da gerência fixar prazos para a entrega dos bens produzidos, 
horários de descanso, cronometrar a realização de cada atividade e 
também manter a ordem, buscando sempre a otimização da mão de obra. 
 
Inovações do Taylorismo: 
 Taylor desenvolveu algumas obras voltadas à administração de empresas 
buscando a eficiência do sistema produtivo. Um de seus maiores legados foi 
“Princípios da Administração Científica”, livro que basicamente expõe a crença 
de Taylor na racionalização do trabalho. Nessa obra, publicada em 1911, Taylor 
apresentou princípios fundamentais à Administração Científica, os quais devem 
orientar o modelo de administração industrial. São quatro os princípios 
fundamentais: 
1. Princípio do planejamento: Era necessário substituir métodos de 
improviso que consideravam julgamentos individuais dos trabalhadores 
por métodos científicos e planejados, visando à melhor organização do 
trabalho. 
2. Princípio da preparação dos trabalhadores: Era preciso selecionar os 
operários segundo suas aptidões e, assim, aperfeiçoá-los por meio de 
treinamentos, buscando uma execução de tarefas mais eficiente. 
3. Princípio do controle: Cabia aos gestores controlar o trabalho executado 
pelos operários, atendo-se ao tempo, evitando o desperdício e ociosidade. 
4. Princípio da execução: Distribuição das responsabilidades e funções de 
cada operário a fim de manter a produção sob controle e os trabalhadores 
disciplinados. 
 
Introdução a Sociedade Capitalista Pós-industrial 
 
 Para falarmos da filosofia e sociologia na sociedade pós-industrial, temos 
que ressaltar que o conceito de sociedade pós-industrial adquire significado 
quando se comparam os seus atributos aos das sociedades industrial e pré-
industrial. A sociedade pré-industrial é do tipo agrário, estruturada em moldes 
tradicionais, onde o poder está em regra associado à propriedade da terra. A 
sociedade industrial apoia-se na produção de bens industriais e o poder nela 
instituído pertence aos capitalistas. Já a sociedade pós-industrial tem por base 
os serviços e a fonte do poder nela existente radica na informação. 
 O Mundo Industrial, entre os anos de 1900 e 1945, tinha no seu processo 
produtivo o trabalho manual racional, conhecido como Fordismo/Taylorismo. 
Com isso, nas linhas de produção e montagem, o trabalho intelectual era 
separado do trabalho braçal e os operários com suas atuações extremamente 
especializadas, não podiam desenvolver criatividade ou mesmo, ter ações 
participativas no desenvolvimento da empresa, uma vez que era interessante a 
padronização e o local de produção das mercadorias. Nesta época, o homem 
tinha validade por sua força física. 
 No entanto, com a expansão da comunicação, a informação e o 
conhecimento foram se tornando necessários e aos poucos, o homem em vez 
de utilizar sua força física, passou a usar seu intelecto para o trabalho. Assim, a 
importância da criatividade foi substituindo a muscular; As atividades mentais 
foram aprimoradas, quando, para se produzir, acionaram-se os mecanismos de 
processamentos de dados e a inteligência artificial dos computadores em 
variados locais de produção. 
 A sociedade pós-industrial provém de um conjunto de situações 
provocadas pelo advento da indústria, tais como o aumento da vida média da 
população, o desenvolvimento tecnológico, a difusão da escolarização e difusão 
da mídia. Todos esses fatores exigiram uma mudança brusca na ideologia, na 
sociologia e na filosofia na sociedade. Herbert Marcuse, em seu famoso livro “A 
ideologia da sociedade industrial”, expõe que a sociedade industrial moderna 
impõe uma racionalidade tecnológica, de dominaçãoe opressão em massa, de 
controle das consciências humanas. Há uma satisfação das necessidades 
falsas, ocasionando a denominada "mecânica do conformismo" que é a 
submissão ao sistema capitalista de consumo após o indivíduo ter suas 
necessidades atendidas. 
 Com a chegada da automação, a produção se elevou a níveis absurdos, 
como mostra o gráfico abaixo: 
 
 
Transformações na produtividade industrial por operário entre 1992 e 2002 * 
 
 O outro lado dessa história é o principal motivo das frequentes críticas 
direcionadas a esse novo modelo, pois ele gera o agravamento do desemprego 
estrutural, do tipo permanente. Assim, há uma consequente redução do 
consumo, haja vista que a classe trabalhadora perde boa parte de sua 
capacidade de compra. 
 Outra consequência da substituição do homem pela máquina no meio 
industrial – e que também acontece no meio rural – é o fenômeno chamado de 
terceirização da economia, que é a atribuição de funções mínimas e que geram 
gastos elevados, como a seleção de lixo, à outras empresas dedicadas ao tipo 
de serviço requisitado; pois a maior parte dos trabalhadores passa a se 
concentrar no setor terciário (serviços e comércio). 
 Segundo o alemão Klaus Schwab, diretor e fundador do Fórum Econômico 
Mundial, estamos passando pela quarta revolução industrial, criadora das 
famosas indústrias 4.0 que são hoje um grande paradigma de produção 
desenvolvido nas empresas, trazendo como marca um significativo avanço na 
relação entre homem e máquina. 
 Esse processo de modernização da indústria ainda está em estágio inicial 
no Brasil já que as empresas, em grande parte, permanecem associadas aos 
tradicionais modelos de produção, pouco sofisticados e dependentes de 
processos manuais e intervenções humanas. Contudo, uma pesquisa da Fiesp 
indica que o grau de conhecimento das empresas com foco industrial sobre o 
conceito de indústria 4.0 está em uma crescente. Muitos gestores já enxergam 
esse movimento como uma oportunidade, e não como risco. Ou seja, a tendência 
é que a indústria 4.0 se inclua de maneira gradual nas empresas, conforme elas 
sentem a necessidade de inovar e, principalmente, sentem que estão preparadas 
para investir nesse campo. 
 A Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou um aumento de 
10% do investimento em tecnologias pelas grandes empresas do ano de 2016 
ao ano de 2018. Em estudo realizado pela Deloitte, uma empresa de serviços 
sediada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, 39% dos gestores brasileiros 
consideram o uso de tecnologias mais avançadas como um diferencial 
competitivo. 
Keynesianismo 
 O termo keynesianismo se refere a teorias e políticas econômicas 
associadas ao trabalho do economista britânico John Maynard Keynes (1883-
1946), sua obra ganhou influência durante e após a Segunda Guerra Mundial. 
Keynes defendia a intervenção estatal para manter o bom funcionamento de uma 
economia. Se necessário, o Estado deveria se endividar para que essa 
intervenção ocorresse. 
 A doutrina Keynesiana ficou conhecida como uma “revisão da teoria 
liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse 
necessário, afim de evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego. 
 De acordo com Keynes, a teoria liberal-capitalista não disponibiliza 
mecanismos e ferramentas capazes de garantir a estabilidade empregatícia de 
um país. Segundo Keynes, o poder público deveria investir em áreas em que as 
empresas privadas negligenciavam. 
Principais Características do Keynesianismo: 
 Defesa da intervenção estatal em áreas que as empresas privadas não 
podem ou não desejam atuar; 
• Oposição ao sistema liberal; 
• Redução de taxas de juros; 
• Equilíbrio entre demanda e oferta; 
• Garantia do Pleno Emprego 
• Introdução de benefícios sociais para a população de baixa 
renda, afim de garantir um sustento mínimo; 
A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores 
aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. 
Quanto maior a renda, maior porcentagem desta é poupada. Assim, se a renda 
agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança 
aumenta simultaneamente; e como a taxa de acumulação de capital aumenta, a 
produtividade marginal do capital reduz-se, e o investimento é reduzido, já que o 
lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Então ocorre um 
excesso de poupança, em relação ao investimento, o que faz com que a 
demanda (procura) efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza 
para um ponto de equilíbrio em que a poupança e o investimento fiquem iguais. 
Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário 
em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande 
e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado 
deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de 
imprimir moeda para aumentar a procura efetiva através de déficits do orçamento 
do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes 
nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, 
nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos. 
Deve notar-se que, para o estado aumentar a procura efetiva, deve gastar 
mais do que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a procura 
efetiva, enquanto que os gastos aumentam a procura efetiva. O ciclo de negócios 
segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos animais" 
psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que 
gera desemprego e reduz a demanda efetiva novamente, e por sua vez causa 
uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal 
que aumente a demanda efetiva através do aumento dos gastos públicos. 
Toyotismo 
 
 O Toyotismo foi criado por Taiichi Ohno no início fim dos anos 70 e início 
dos anos 80 e seu objetivo era fazer com que as empresas no Japão se 
desenvolvessem a ponto de serem até melhores que as dos estados unidos. 
Para isso Taiichi desenvolveu alguns quatro objetivos principais e seus objetivos 
eram: 
• Trabalho especifico com sequência, tempo e resultado. 
• Fluxo de trabalho simples e direto para os produtos e serviços. 
• A relação cliente-fornecedor seja ela interna ou externa deve ser direta, 
com canal definido e claro para envio e recebimento de respostas. 
• Qualquer melhoria deve ser feita por método científico e sob orientação. 
 Então podemos entender que no método toyotista as empresas não 
acumulavam estoques nem de matéria prima e nem de produtos finais, já que a 
produção era feita de acordo com a demanda. Suas fabricas começaram a 
investir na automação da produção, assim iniciando a substituição das pessoas 
pelas maquinas. Por conta disso substituição os trabalhadores agora não 
poderiam mais ser alienados pois agora eles iriam lidar com maquinas e 
precisavam saber toda a produção ser flexível. 
 Outro elemento implementado pelo Toyotismo foi a terceirização de 
trabalhadores o que torna a produção mais barata e com possibilidade de 
mudanças de acordo com cada tipo de mercado. Além disso o Toyotismo cria 
sua própria demanda já que ele coloca e tira produtos do mercado de acordo 
com o gosto popular de cada região. Tornando-o globalizado e assim um dos 
mais usados até os dias de hoje. 
Industria 4.0 
 A indústria 4.0 engloba as tecnologias de automação e de troca de dados 
além de utilizar conceitos de sistema ciber-físicos, de internet e armazenamento 
em “nuvem”. A indústria 4.0 torna mais fácil o surgimento de fabricas inteligentes 
com estruturas modulares. 
 A indústria 4.0 é organizada da seguinte forma: o sistema ciber-físicos 
inspeciona os processos físicos e criam copias virtuais deles poisassim podem 
tomar decisões descentralizadas. Com o auxilio da internet, os sistemas ciber-
físicos comunicam e cooperam uns com os outros e também com os humanos 
em tempo real. O armazenamento em nuvem disponibiliza os serviços internos 
e intraorganizacionais para serem utilizados por atuantes na cadeia de valor, 
assim com o uso dessas tecnologias a indústria 4.0 viabiliza o home office e 
também disponibiliza maior tempo livre ao trabalhador. 
Conclusão 
 A sociedade industrial se inicia logo após a revolução industrial e vai até a 
crise de 29. Essa sociedade tinha como princípios o lucro, a propriedade privada, 
a divisão de classes e o trabalho assalariado. seus principais pensadores eram 
Henry Ford e Frederick Taylor que implantaram suas formas organizacionais nas 
fabricas e com a junção dos dois métodos as indústrias acabaram gerando 
problemas que resultaram na crise de 29. 
 
 Após 29 começa a se desenvolver a sociedade pós-industrial, ou seja, 
aquela que vem depois do surgimento das indústrias, onde seus princípios eram 
a flexibilidade a mão de obra qualificada e a diminuição dos estoques. seu 
principal pensador é John Keynes e Taiichi Ohno que com seus métodos de 
organização influenciaram no período pós-industrial. 
 
 Hoje estamos vivendo em um período de mudança passando da terceira 
para a quarta revolução industrial onde na terceira o foco são as informações, o 
sistema de metas e a globalização industrial. Já a quarta era na qual estamos 
entrando tem como foco a indústria 4.0 e o desenvolvimento tecnológico, como 
por exemplo a nano tecnologia. 
 
 Podemos concluir então que desde a revolução industrial até os dias de 
hoje vivemos em constante desenvolvimento, cada dia mais aprendemos coisas 
novas e temos que nos atualizar a todo momento. Pois nos dias de hoje se você 
não tem conhecimento e informação você é deixado para traz assim como os 
métodos industriais antigos que hoje viraram história.

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