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INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE LEOPOLDINA ‘’SOCIEDADE CAPITALISTA INDUSTRIAL E PÓS-INDUSTRIAL’’ LEOPOLDINA 2020 INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE LEOPOLDINA CAIO FREITAS ZAQUINE IAN DUARTE LUCAS JOÃO VITOR RODRIGUES PEREIRA LIVIA ANDRADE GOUVEA TAYNARA ANDRADE AVELAR THAYNA SOUZA OLIVEIRA ‘’SOCIEDADE CAPITALISTA INDUSTRIAL E PÓS-INDUSTRIAL’’ Trabalho apresentado ao Curso de Administração, das Faculdades Unificadas de Leopoldina, como requisito para aprovação na disciplina O empreendedor e a Sociedade orientada pelo Prof. Esp. Newton Barreto de Araújo. Área de Concentração: Sociedade capitalista e pós-industrial LEOPOLDINA 2020 SUMARIO: 1. Introdução a Sociedade Capitalista Industrial __________1 2. Fases do Capitalismo ____________________________2 3. Características do Capitalismo Industrial _____________2 4. Fordismo ______________________________________3 5. Taylorismo ____________________________________4 6. Introdução a Sociedade Capitalista Pós-industrial ______6 7. Keynesianismo _________________________________8 8. Toyotismo _____________________________________10 9. Industria 4.0 ___________________________________10 10. Conclusão _____________________________________11 Introdução a Sociedade Capitalista Industrial A ascensão do Capitalismo se deu no período histórico das Revoluções Industriais dos séculos XVIII e XIX, de modo que o sistema econômico da época é chamado de Capitalismo Industrial, que surgiu porque Feudalismo e Mercantilismo não haviam atendido a demanda por bens de consumo e empregabilidade que só crescia. O capitalismo industrial surge com o novo panorama determinado pelo processo de industrialização. Antes do Capitalismo Industrial, o número de empregos era extremamente limitado, tanto na agricultura como nas artes e demais trabalhos manuais. Para piorar, existiam corporações que arrochavam ainda mais a oferta de emprego, as quais eram compostas pelos profissionais ativos que impunham uma série de restrições para o exercício do trabalho. O Capitalismo Industrial mudou as relações de poder econômico dominantes. Enquanto os reis, duques e lordes eram poderosos pelo governo hereditário de sua origem nobre, aqueles que ficaram conhecidos como reis da indústria precisavam servir para obterem e manterem suas posições. “O rei do chocolate – ou do aço, ou do automóvel, ou qualquer outro rei da indústria contemporânea – depende da indústria que administra e dos clientes a quem presta serviços. Esse “rei” precisa se conservar nas boas graças dos seus súditos, os consumidores: perderá seu “reino” assim que já não tiver condições de prestar aos seus clientes um serviço melhor e de mais baixo custo que o oferecido por seus concorrentes”, explica o economista Ludwig von Mises. Mas como esses “reis” da indústria se estabeleceram? Aqui encontramos outro traço do Capitalismo Industrial: A mobilidade social. Em geral, os grandes donos das indústrias eram originários da mesma classe social que seus operários. Eles costumavam ser plebeus e de classes baixas, e acumularam riqueza quando empreenderam quebrando os padrões da época. No Mercantilismo, as pessoas tinham o preconceito de que máquinas desempregavam trabalhadores. Preconceito este que era intensificado pelas políticas dos governos. Como já é mundialmente conhecido, o uso de máquinas é uma das marcas da estruturação econômica da época. O que nem sempre é enfatizado é que a Europa estava infestada de párias na sociedade: pessoas muito pobres que viviam da caridade alheia, se tornavam prostitutas, moradoras de ruas, ou ganhavam algum trocado “aqui e ali” trabalhando nas fazendas, mas essas oportunidades eram raras e os fazendeiros costumavam pagar pouco. Outras ainda ingressavam no serviço militar, mas acabavam morrendo em combates ou voltando inválidas ou doentes. Os indivíduos que investiram na produção maquinariam empregaram esses pobres que outrora eram párias. Deste modo, o preconceito contra a industrialização foi diminuindo, e os governantes foram reduzindo as burocracias que atrapalhavam os negócios. Esses pobres deixaram de ser párias e passaram a ter pouco a pouco a sua dignidade econômica, tornando-se cidadãos empregados. A empregabilidade no Capitalismo Industrial foi amplamente criticada por causa da insalubridade das fábricas. De fato, as circunstâncias de trabalho não eram das melhores, mas sem elas a condição dos trabalhadores seria ainda pior, ainda mais degradante situação de vulnerabilidade social. Outro ponto crítico da empregabilidade da época foi a presença de mulheres e crianças nas fábricas. O trabalho nas fábricas para essas famílias representava melhora para viverem, mais comida na mesa e bens de consumo proporcionou maiores possibilidades de sobrevivência para adultos e crianças, e só na Inglaterra, que em 1770 o número de habitantes correspondia 8,5 milhões, em 1830 a população chegou a 16 milhões. Melhores condições de trabalho vieram após a melhora das condições de vida. As indústrias vendiam para os seus próprios trabalhadores. Essas fábricas produziam em massa, o que tornava os preços dos produtos mais baixos. Fases do Capitalismo Desde o surgimento do sistema econômico capitalista no século XV, ele sofreu algumas transformações que acompanharam o desenvolvimento da sociedade, o qual está dividido em três fases: ● Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) – do século XV ao XVIII. ● Capitalismo Industrial ou Industrialismo – séculos XVIII e XIX. ● Capitalismo Financeiro ou Monopolista – a partir do século XX. Características do Capitalismo Industrial As principais características do Capitalismo Industrial são: ● Industrialização e desenvolvimento dos transportes. ● Nova forma de divisão social do trabalho ● Trabalho assalariado. ● Liberalismo e livre-concorrência. ● Intensificação das relações comerciais internacionais. ● Surgimento da classe operária (proletariado) e dos sindicatos. ● Supremacia da burguesia industrial. ● Crescimento urbano e o desenvolvimento tecnológico. ● Transformação das manufaturas em produtos industrializados. ● Produção em larga escala. ● Aumento da produção de mercadorias e diminuição dos preços. ● Imperialismo e Globalização. ● Aumento da desigualdade social. Em 1914 Henry Ford, o maquinista estadunidense de Michigan, criou um modo de produção em massa chamado Fordismo. Revolucionando o mercado automobilístico e industrial, essa linha de montagem tinha o foco de produzir em grande escale e reduzir ao máximo o custo de produção das fabricas de automóveis, assim reduzindo também o valor dos veículos e possibilitando que cada vez mais consumidores comprasse seus carros. O fordismo baseava-se em três princípios: • Intensificação: Produzir em grande escala e em pouco tempo. • Economia: Equilibrando sempre a produção do estoque, trabalhando sempre com o estoque reduzido. • Produtividade: Extraindo sempre o máximo de mão de obra de cada trabalhador. Fordismo Ford teve que investirbastante para implementar o parque industrial, comprar maquinas pesadas e instalações adequadas para implantar seu sistema de produção em massa. Investimento que deu lucros e fez sua empresa prospera, expandindo e levando suas fabricas para o resto do mundo. Assim nos lugares em que as fabricas eram instaladas havia prosperidade e desenvolvimento social. Depois de todo esse sucesso várias fabricas também decidiram implantar esse sistema, como fabricas têxtil e siderúrgicas. Apesar de tudo, o Fordismo entrou em decadência na década de 1970. O sistema tinha extrema vantagem para os empresários, já para os trabalhadores era muito desvantajoso. Exploravam o máximo de mão de obra dos funcionários, desgastando ao máximo os funcionários com trabalho repetitivo, tinha também a questão dos salários mais baixos por conta do objetivo de baixar o preço da produção. Com isso, as leis trabalhistas acabaram entrando em conflito com as fabricas. Não bastava isso tudo, os japoneses trouxeram outro sistema chamado taylorismo, esse sistema acabou fazendo muito sucesso pelo uso de robores e modernos computadores na linha de fabricação de automóveis, assim mais uma vez revolucionando o sistema de produção daquela época. Com o sistema Toyota tomando a liderança no ramo de fabricas automotivas, o sistema Fordismo entrou em colapso. Taylorismo Taylorismo, também conhecido como Administração Científica, é um modo de organização do processo produtivo criado por Frederick Winslow Taylor no final do século XIX, em meio aos acontecimentos da Revolução Industrial. Com o objetivo de maximizar a produção, Taylor segmentou o processo produtivo, dando origem a uma forma de administração científica nas empresas, com uma nova organização do trabalho, focada na especialização dos trabalhadores e na função da gerência, criando então a chamada gerência científica. Características do taylorismo • A principal ideia do taylorismo era a racionalização do trabalho. Ao perceber que os trabalhadores perdiam muito tempo durante a produção por não dominar a sua função, Taylor observou que era necessário aperfeiçoar as funções de cada um para evitar lentidão na produção e esforço físico desnecessário. • Para isso, era necessário que os funcionários recebessem instruções quanto à função exercida para que pudessem aperfeiçoar sua capacidade produtiva e permitir o máximo aproveitamento de suas habilidades. Assim, os trabalhadores passaram a ser selecionados segundo as suas aptidões e a receber treinamentos pautados em métodos científicos com atividades planejadas, otimizando o trabalho e o tempo. Cada funcionário exerceria uma função específica, ficando então alheio ao resultado final. • Taylor também defendia que a administração deveria estar atenta à questão da melhoria dos salários, redução da jornada de trabalho, bonificações mediante o que foi produzido por cada trabalhador e também utilização de métodos para diminuir o cansaço dos funcionários, evitando movimentos desnecessários, o que levaria tanto à prosperidade do empregado como também do empregador. • Nesse contexto, tornou-se fundamental a eficácia da gerência. Para Taylor, os trabalhadores deveriam ser supervisionados a fim de evitar tempo ocioso, bem como tempo perdido com execuções desnecessárias às funções exercidas. O papel da gerência era indispensável ao bom funcionamento do processo produtivo, deixando evidente a hierarquia e os papéis de cada um dentro do modelo de organização. � A gerência deveria administrar e supervisionar a execução dos trabalhos por meio de regras estabelecidas e métodos padronizados, bem como planejar a produção, buscando sempre a melhor produtividade possível em menor tempo e com menos gastos. Com isso, estabeleceu-se uma divisão nos processos de produção: aqueles que executam o trabalho, mas que não estudam os processos realizados, e aqueles que analisam o trabalho segundo estudos e métodos científicos. • Cabia ao gestor também propiciar ao trabalhador os meios necessários para que o trabalho pudesse ser realizado, assim como os aperfeiçoamentos de cada função e também os incentivos para que o trabalho fosse executado da melhor forma. Ao longo da jornada, ficava a cargo da gerência fixar prazos para a entrega dos bens produzidos, horários de descanso, cronometrar a realização de cada atividade e também manter a ordem, buscando sempre a otimização da mão de obra. Inovações do Taylorismo: Taylor desenvolveu algumas obras voltadas à administração de empresas buscando a eficiência do sistema produtivo. Um de seus maiores legados foi “Princípios da Administração Científica”, livro que basicamente expõe a crença de Taylor na racionalização do trabalho. Nessa obra, publicada em 1911, Taylor apresentou princípios fundamentais à Administração Científica, os quais devem orientar o modelo de administração industrial. São quatro os princípios fundamentais: 1. Princípio do planejamento: Era necessário substituir métodos de improviso que consideravam julgamentos individuais dos trabalhadores por métodos científicos e planejados, visando à melhor organização do trabalho. 2. Princípio da preparação dos trabalhadores: Era preciso selecionar os operários segundo suas aptidões e, assim, aperfeiçoá-los por meio de treinamentos, buscando uma execução de tarefas mais eficiente. 3. Princípio do controle: Cabia aos gestores controlar o trabalho executado pelos operários, atendo-se ao tempo, evitando o desperdício e ociosidade. 4. Princípio da execução: Distribuição das responsabilidades e funções de cada operário a fim de manter a produção sob controle e os trabalhadores disciplinados. Introdução a Sociedade Capitalista Pós-industrial Para falarmos da filosofia e sociologia na sociedade pós-industrial, temos que ressaltar que o conceito de sociedade pós-industrial adquire significado quando se comparam os seus atributos aos das sociedades industrial e pré- industrial. A sociedade pré-industrial é do tipo agrário, estruturada em moldes tradicionais, onde o poder está em regra associado à propriedade da terra. A sociedade industrial apoia-se na produção de bens industriais e o poder nela instituído pertence aos capitalistas. Já a sociedade pós-industrial tem por base os serviços e a fonte do poder nela existente radica na informação. O Mundo Industrial, entre os anos de 1900 e 1945, tinha no seu processo produtivo o trabalho manual racional, conhecido como Fordismo/Taylorismo. Com isso, nas linhas de produção e montagem, o trabalho intelectual era separado do trabalho braçal e os operários com suas atuações extremamente especializadas, não podiam desenvolver criatividade ou mesmo, ter ações participativas no desenvolvimento da empresa, uma vez que era interessante a padronização e o local de produção das mercadorias. Nesta época, o homem tinha validade por sua força física. No entanto, com a expansão da comunicação, a informação e o conhecimento foram se tornando necessários e aos poucos, o homem em vez de utilizar sua força física, passou a usar seu intelecto para o trabalho. Assim, a importância da criatividade foi substituindo a muscular; As atividades mentais foram aprimoradas, quando, para se produzir, acionaram-se os mecanismos de processamentos de dados e a inteligência artificial dos computadores em variados locais de produção. A sociedade pós-industrial provém de um conjunto de situações provocadas pelo advento da indústria, tais como o aumento da vida média da população, o desenvolvimento tecnológico, a difusão da escolarização e difusão da mídia. Todos esses fatores exigiram uma mudança brusca na ideologia, na sociologia e na filosofia na sociedade. Herbert Marcuse, em seu famoso livro “A ideologia da sociedade industrial”, expõe que a sociedade industrial moderna impõe uma racionalidade tecnológica, de dominaçãoe opressão em massa, de controle das consciências humanas. Há uma satisfação das necessidades falsas, ocasionando a denominada "mecânica do conformismo" que é a submissão ao sistema capitalista de consumo após o indivíduo ter suas necessidades atendidas. Com a chegada da automação, a produção se elevou a níveis absurdos, como mostra o gráfico abaixo: Transformações na produtividade industrial por operário entre 1992 e 2002 * O outro lado dessa história é o principal motivo das frequentes críticas direcionadas a esse novo modelo, pois ele gera o agravamento do desemprego estrutural, do tipo permanente. Assim, há uma consequente redução do consumo, haja vista que a classe trabalhadora perde boa parte de sua capacidade de compra. Outra consequência da substituição do homem pela máquina no meio industrial – e que também acontece no meio rural – é o fenômeno chamado de terceirização da economia, que é a atribuição de funções mínimas e que geram gastos elevados, como a seleção de lixo, à outras empresas dedicadas ao tipo de serviço requisitado; pois a maior parte dos trabalhadores passa a se concentrar no setor terciário (serviços e comércio). Segundo o alemão Klaus Schwab, diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial, estamos passando pela quarta revolução industrial, criadora das famosas indústrias 4.0 que são hoje um grande paradigma de produção desenvolvido nas empresas, trazendo como marca um significativo avanço na relação entre homem e máquina. Esse processo de modernização da indústria ainda está em estágio inicial no Brasil já que as empresas, em grande parte, permanecem associadas aos tradicionais modelos de produção, pouco sofisticados e dependentes de processos manuais e intervenções humanas. Contudo, uma pesquisa da Fiesp indica que o grau de conhecimento das empresas com foco industrial sobre o conceito de indústria 4.0 está em uma crescente. Muitos gestores já enxergam esse movimento como uma oportunidade, e não como risco. Ou seja, a tendência é que a indústria 4.0 se inclua de maneira gradual nas empresas, conforme elas sentem a necessidade de inovar e, principalmente, sentem que estão preparadas para investir nesse campo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou um aumento de 10% do investimento em tecnologias pelas grandes empresas do ano de 2016 ao ano de 2018. Em estudo realizado pela Deloitte, uma empresa de serviços sediada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, 39% dos gestores brasileiros consideram o uso de tecnologias mais avançadas como um diferencial competitivo. Keynesianismo O termo keynesianismo se refere a teorias e políticas econômicas associadas ao trabalho do economista britânico John Maynard Keynes (1883- 1946), sua obra ganhou influência durante e após a Segunda Guerra Mundial. Keynes defendia a intervenção estatal para manter o bom funcionamento de uma economia. Se necessário, o Estado deveria se endividar para que essa intervenção ocorresse. A doutrina Keynesiana ficou conhecida como uma “revisão da teoria liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse necessário, afim de evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego. De acordo com Keynes, a teoria liberal-capitalista não disponibiliza mecanismos e ferramentas capazes de garantir a estabilidade empregatícia de um país. Segundo Keynes, o poder público deveria investir em áreas em que as empresas privadas negligenciavam. Principais Características do Keynesianismo: Defesa da intervenção estatal em áreas que as empresas privadas não podem ou não desejam atuar; • Oposição ao sistema liberal; • Redução de taxas de juros; • Equilíbrio entre demanda e oferta; • Garantia do Pleno Emprego • Introdução de benefícios sociais para a população de baixa renda, afim de garantir um sustento mínimo; A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior porcentagem desta é poupada. Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente; e como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital reduz-se, e o investimento é reduzido, já que o lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Então ocorre um excesso de poupança, em relação ao investimento, o que faz com que a demanda (procura) efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio em que a poupança e o investimento fiquem iguais. Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar a procura efetiva através de déficits do orçamento do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos. Deve notar-se que, para o estado aumentar a procura efetiva, deve gastar mais do que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a procura efetiva, enquanto que os gastos aumentam a procura efetiva. O ciclo de negócios segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos animais" psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que gera desemprego e reduz a demanda efetiva novamente, e por sua vez causa uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a demanda efetiva através do aumento dos gastos públicos. Toyotismo O Toyotismo foi criado por Taiichi Ohno no início fim dos anos 70 e início dos anos 80 e seu objetivo era fazer com que as empresas no Japão se desenvolvessem a ponto de serem até melhores que as dos estados unidos. Para isso Taiichi desenvolveu alguns quatro objetivos principais e seus objetivos eram: • Trabalho especifico com sequência, tempo e resultado. • Fluxo de trabalho simples e direto para os produtos e serviços. • A relação cliente-fornecedor seja ela interna ou externa deve ser direta, com canal definido e claro para envio e recebimento de respostas. • Qualquer melhoria deve ser feita por método científico e sob orientação. Então podemos entender que no método toyotista as empresas não acumulavam estoques nem de matéria prima e nem de produtos finais, já que a produção era feita de acordo com a demanda. Suas fabricas começaram a investir na automação da produção, assim iniciando a substituição das pessoas pelas maquinas. Por conta disso substituição os trabalhadores agora não poderiam mais ser alienados pois agora eles iriam lidar com maquinas e precisavam saber toda a produção ser flexível. Outro elemento implementado pelo Toyotismo foi a terceirização de trabalhadores o que torna a produção mais barata e com possibilidade de mudanças de acordo com cada tipo de mercado. Além disso o Toyotismo cria sua própria demanda já que ele coloca e tira produtos do mercado de acordo com o gosto popular de cada região. Tornando-o globalizado e assim um dos mais usados até os dias de hoje. Industria 4.0 A indústria 4.0 engloba as tecnologias de automação e de troca de dados além de utilizar conceitos de sistema ciber-físicos, de internet e armazenamento em “nuvem”. A indústria 4.0 torna mais fácil o surgimento de fabricas inteligentes com estruturas modulares. A indústria 4.0 é organizada da seguinte forma: o sistema ciber-físicos inspeciona os processos físicos e criam copias virtuais deles poisassim podem tomar decisões descentralizadas. Com o auxilio da internet, os sistemas ciber- físicos comunicam e cooperam uns com os outros e também com os humanos em tempo real. O armazenamento em nuvem disponibiliza os serviços internos e intraorganizacionais para serem utilizados por atuantes na cadeia de valor, assim com o uso dessas tecnologias a indústria 4.0 viabiliza o home office e também disponibiliza maior tempo livre ao trabalhador. Conclusão A sociedade industrial se inicia logo após a revolução industrial e vai até a crise de 29. Essa sociedade tinha como princípios o lucro, a propriedade privada, a divisão de classes e o trabalho assalariado. seus principais pensadores eram Henry Ford e Frederick Taylor que implantaram suas formas organizacionais nas fabricas e com a junção dos dois métodos as indústrias acabaram gerando problemas que resultaram na crise de 29. Após 29 começa a se desenvolver a sociedade pós-industrial, ou seja, aquela que vem depois do surgimento das indústrias, onde seus princípios eram a flexibilidade a mão de obra qualificada e a diminuição dos estoques. seu principal pensador é John Keynes e Taiichi Ohno que com seus métodos de organização influenciaram no período pós-industrial. Hoje estamos vivendo em um período de mudança passando da terceira para a quarta revolução industrial onde na terceira o foco são as informações, o sistema de metas e a globalização industrial. Já a quarta era na qual estamos entrando tem como foco a indústria 4.0 e o desenvolvimento tecnológico, como por exemplo a nano tecnologia. Podemos concluir então que desde a revolução industrial até os dias de hoje vivemos em constante desenvolvimento, cada dia mais aprendemos coisas novas e temos que nos atualizar a todo momento. Pois nos dias de hoje se você não tem conhecimento e informação você é deixado para traz assim como os métodos industriais antigos que hoje viraram história.
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