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DMEMNEP Maria 15 02 SEI uni I (m) (RF)bb(2)

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Unidade I
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO 
ENSINO MÉDIO: NORMAL E 
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Profa. Maria Ephigênia de A. C. Nogueira
Três objetivos
 Compreender as práticas pedagógicas 
desenvolvidas em variados contextos do 
EM e educação profissional.
 Reconhecer o EM e a educação 
profissional em suas transformações 
político-econômicas, sociais e 
educacionais contemporâneas. 
 Conhecer e analisar os fundamentos e 
práticas da educação no EM, na 
educação profissional e o apoio ao 
escolar.
Para começar a reflexão
“O homem não é nada além daquilo que a 
educação faz dele.” (Kant) 
 Viveu entre 1724/1804. 
 Grande filósofo prussiano. 
 Considerado como o último grande Considerado como o último grande 
filósofo dos princípios da era moderna; 
indiscutivelmente um dos pensadores 
mais influentes.
A educação básica e a educação 
profissional de nível médio
 Entendendo a Educação Básica.
LDB nº 9.394/96, art. 21: 
I. Educação Básica
EI – EF – EM
II. Educação superior
Educação infantil
 Primeira etapa da educação básica: 
0 a 5 anos.
 Creches, ou entidades equivalentes, para 
crianças de até 3 anos de idade e em 
pré-escolas, para crianças de 4 a 5 
anos de idade.
 Promover o desenvolvimento integral da 
criança até 5 anos de idade, em seus 
aspectos físico, psicológico, intelectual e 
social, complementando a ação da 
família e da comunidade. 
Ensino Fundamental
Duração de 9 anos, para crianças e 
adolescentes entre 6 e 14 anos: 
a) 1º. ao 5º. ano - alfabetização e a 
consolidação dos conteúdos básicos 
(Fund. I).
b) 6º. ao 9º. ano (Fund. II).
Art. 5 º. da LDB:
“O acesso ao Ensino Fundamental é direito 
público subjetivo, podendo qualquer 
cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade 
de classe ou outra legalmente constituída, 
e, ainda, o Ministério Público, acionar o 
Poder Público para exigi-lo”.
Ensino Médio
 2º Grau na LDB nº 5692/71.
 Etapa final da Educação Básica.
 Dividido em 3 anos, com duração mínima 
de 2.400 horas.
 Visa a consolidação e o aprimoramento Visa a consolidação e o aprimoramento 
dos conhecimentos adquiridos no EF, 
além da preparação para a vida e para os 
primeiros passos no mercado de 
trabalho.
Educação básica é muito 
importante!
Art. 22 (estabelece seus fins):
 A Educação Básica tem por finalidade 
desenvolver o educando, assegurar-lhe a 
formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania e fornecer-lhe 
meios para progredir no trabalho e em 
estudos posteriores. 
Art. 23 (estabelece sua organização):
 A Educação Básica poderá organizar-se 
em séries anuais, períodos semestrais, 
ciclos, alternância regular de períodos de 
estudos, grupos não seriados, com base 
na idade, na competência e em outros 
critérios, ou por forma diversa de 
organização, sempre que o interesse do 
processo de aprendizagem assim o 
recomendar. 
É durante a educação básica
 Que o estudante toma posse dos 
conhecimentos mínimos necessários 
para exercer plenamente a cidadania.
 Que se espera propiciar o 
desenvolvimento de uma tomada de 
consciência sobre o futuro do 
profissional e sobre a área do 
conhecimento a qual ele melhor se 
adapte, tendo em vista sua formação, por 
exemplo, na graduação.
Educação básica no Brasil: um 
passeio pela história
Para entender o contexto atual da Educação 
Básica no Brasil...
1) Posteriormente à atual Constituição 
Federal - de 1988, o Brasil vem 
apresentando contornos bastante 
complexos, principalmente nos últimos 
anos. 
2) Deste modo, há questões de extrema 
importância a serem levantadas para 
esta análise. 
São elas
 Situação socioeconômica: a distribuição 
de renda e da riqueza no país determina 
o acesso e a permanência dos alunos no 
sistema escolar. 
“Sabemos que o aumento da permanência 
de estudantes na escola depende da 
realização do direito ao saber, sob um 
padrão de qualidade possível de ser 
incrementado. (...) não se deve exigir da 
escola o que não é dela”.
(CURY, 2002, p. 167)
 Conceito de Educação Básica: nova 
significação.
“A educação básica é um conceito, definido 
no art. 21, como um nível da educação 
nacional e que congrega, articuladamente, 
as três etapas que estão sob esse conceito: 
EI, EF, EM.” 
(CURY, 2002, p. 169)
 A ação responsável do Estado e suas 
obrigações correspondentes: a 
educação é um serviço público para 
desenvolvimento e resgate da cidadania, 
com obrigações e ações necessárias ao 
desenvolvimento de processos dedesenvolvimento de processos de 
educação dentro de um sistema 
educacional coerente. 
 A pobreza gerada pela desigualdade 
social extrema vivida no Brasil: a 
exclusão histórica e atual de um número 
significativo de estudantes provindos de 
famílias de baixa renda. 
 No Brasil vivemos uma desigualdade 
gigantesca e extrema, hoje medida por 
vários instrumentos de análise, como o 
IDH, que nos mostra as condições de 
vida em que vivem os habitantes de um 
paíspaís. 
“(...) por isso mesmo não é desprezível o 
impacto desta situação de fato sobre o 
conjunto do sistema educacional. Se 35 
milhões de alunos estão matriculados no 
Ensino Fundamental, só 9 milhões estão no 
Ensino Médio dos quais apenas 1 8 milhãoEnsino Médio, dos quais apenas 1,8 milhão 
concluem essa etapa do ensino, é de se 
perguntar se se pode desconsiderar a 
desigualdade socioeconômica como 
geradora remota das dificuldades próximas 
que afetam o desempenho intraescolar dosque afetam o desempenho intraescolar dos 
alunos.” 
(CURY, 2002, p. 179).
Interatividade 
Do quê a EB (Educação Básica) está 
composta? 
Assinale a alternativa correta:
a) Faz parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e 
EM.
b) Não faz parte da EB a EI.
c) Somente o EM faz parte da EB.
d) EB é composta por EM e graduação.
e) O EM não faz parte da EB, somente EI e 
EF.
Ensino Médio no contexto histórico 
e a formação de professores
 Denominações do EM: colegial, técnico, 
2º. Grau, Normal, clássico.
 Objetivos do EM: formar para a vida, 
para o mundo do trabalho, para ir ao 
nível superior.
 Nosso foco: Ensino Médio Normal, 
habilitação Formação de Professores 
para atuação na EI e no EF I.
Década de 1930 e a Escola Nova
 Primeira tentativa de organização do 
sistema educacional brasileiro (1932).
Anísio Anísio 
TeixeiraTeixeira
1930/1936
 Inicia com a Revolução de 1930 e encerra 
com o Golpe de Getúlio Vargas e a 
instalação do Estado Novo.
 Ocorre a Reforma Francisco Campos 
(1931), primeira reforma educacional de 
caráter nacional: criação do Conselho 
Nacional de Educação e organização do 
ensino secundário e comercial, 
destinado à "formação do homem para 
todos os grandes setores da atividade 
nacional”nacional”.
1937/1946
 As Leis Orgânicas do Ensino e a criação 
do SENAI (Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial) e SENAC 
(Serviço Nacional de Aprendizagem 
Comercial) são os marcos do período.
1947/1963
 Cai o Estado Novo.
 4 meses vigorando a Constituição de 
1946.
 É aprovada, em 1961, a LDBEN nº 4.024.
1964/1982 
 Vivemos os governos militares pós-64.
 É aprovada, em 1971, a LDB nº. 5692/71. 
Também há documentos que a 
complementam: pareceres do Conselho 
Federal de Educação e a lei que acaba 
com a não obrigatoriedade da 
profissionalização no ensino de 2º Grau 
(nº. 7044/82). 
Pós-64
 Período de grandes contradições e 
incertezas, com a esperança totalmente 
voltada à formação em nível de 2º grau.
 Formar profissionais para irem ao 
mercado de trabalho.
 Vagas no nível superior não suficientes 
para a demanda de saída do Ensino 
Médio. 
 Solução: formar profissionais 
preparados para o mercado detrabalho,preparados para o mercado de trabalho, 
desviando-os da universidade.
“No caso específico do ensino de 2º grau, o 
caráter compulsório e universal de 
profissionalização tem a clara finalidade de 
desviar parte da clientela para o mercado 
de trabalho (...), e, ao mesmo tempo, exige-
se do sistema educacional produtividadese do sistema educacional produtividade, 
formação de mão de obra barata qualificada 
tecnicamente, mas disciplinada, dócil e 
ajustada às necessidades do sistema 
econômico vigente.” 
(PIMENTA e GONÇALVES 1992 p 58)(PIMENTA e GONÇALVES, 1992, p. 58) 
 Parecer CFE nº. 349/72: Habilitação 
Específica de 2º. grau para o Magistério 
(Normal).
CFE Nº 349/72 constatou que:
 Os antigos cursos normais não levavam 
suficientemente em conta que, além de 
concorrerem para a cultura geral e a 
formação do professorado, deveriam ter 
caráter profissionalizante. 
 Prejudicava o ensino, formando de modo 
inadequado o professor.
1983/1988
 Eleição indireta para presidente da 
República em 1984.
 Assembleia Nacional Constituinte 
aprova, em 1988, a nova CF.
 A Resolução CFE nº 6/86 reformula oA Resolução CFE n 6/86 reformula o 
núcleo comum do ensino de 1º e 2º 
graus.
1996
 É aprovada, em 20 de dezembro, a 
LDBEN nº 9394.
 Conhecida como Lei Darcy Ribeiro um Conhecida como Lei Darcy Ribeiro, um 
de seus relatores, falecido em 02/97.
2009
 É aprovada, em 06 de agosto, a Lei nº. 
12.014 que altera o art. 61 da LDB nº. 
9394 com a finalidade de discriminar as 
categorias de trabalhadores que se 
devem considerar profissionais da 
educaçãoeducação.
Nesta retrospectiva
 O curso de Formação de Professores 
para atuarem no EF I: cheio de 
deficiências. Tentou-se adequar e 
corrigir para dar qualidade à sua atuação 
melhorar qualidade do 
ensinoensino.
 Expectativas dos estudantes do curso 
Normal 
alguns viam nesta 
formação talvez a única
possibilidade de um 
diploma de 2º grau e uma 
profissão.
conquistar
Curiosidade
A primeira escola Normal brasileira foi 
criada no RJ, pela Lei n° 10, de 1835, que 
determinava: 
“escola Normal para nela serem habilitadas 
as pessoas que se destinarem ao 
magistério da instrução primária e os 
professores atualmente existentes que não 
tiverem adquirido necessária instrução.”
Interatividade 
Qual o principal documento que, nos dias 
atuais, rege a educação brasileira?
a) LDB 4.024.
b) LDB 5.692.
c) LDB 9 394c) LDB 9.394.
d) PCNs.
e) Lei 12.014.
A formação dos professores das 
séries iniciais do Ensino 
Fundamental
 Pós-Lei nº 5692/71: Magistério vinha 
enfraquecido; esvaziado de conteúdo; 
não respondia nem a uma formação 
geral adequada, nem de cunho 
pedagógico consistente.
 Fundamentos da Educação: aspectos 
sociológicos, filosóficos, históricos e 
psicológicos da educação = 
conhecimentos compartimentalizados, 
trabalhados em partes, superficialmente.
 Articulação entre os conteúdos da parte 
comum e da profissionalizante não
acontecia.
 Ideia de preparar o futuro professor para 
lidar com um aluno “ideal”, construído a 
partir do modelo de classe média alta, 
com pré-requisitos e estrutura familiar 
que facilitavam o desenvolvimento do 
processo de aprendizagem.
 O estágio supervisionado: momento em 
que as teorias desenvolvidas na sala de 
aula do curso de formação de 
professores seriam postas em prática.
a) Observação.
b) Participação.
c) Regência.
Com tantas questões a serem 
analisadas 
 Como manter a escola Normal, formar 
professores especialmente para 
trabalhar com EF l, preparando alunos 
que “dialoguem com a realidade, 
inserindo-se nela como sujeitos 
criativos ”? (DEMO 1993 p 21)criativos.”? (DEMO, 1993, p. 21)
Diante de tudo isso, é fundamental
 Uma formação que prepare o futuro 
professor para lidar com as diferenças e 
as mudanças que ocorrem no mundo.
 Trazer para sala de aula as nuances do 
mundo em que se vive, o que exige uma 
formação de boa qualidade, de modo que 
a fundamentação teórica seja sólida, 
real, e permita interpretar e analisar a 
realidade de sua prática.
Diante de tudo isso, é fundamental
 Ainda, não faltar uma instrumentalização 
nas metodologias de ensino que deem, 
ao futuro professor, ferramentas para 
agir diante da dinâmica da sala de aula.
O que diz a LDBEN no. 9394/96 
sobre a formação de professores de 
Ensino Fundamental
Art. 61 
Consideram-se profissionais da educação 
escolar básica os que, nela estando em 
efetivo exercício e tendo sido formados em 
cursos reconhecidos, são:
I. “Professores habilitados em nível médio 
ou superior para a docência na educação 
infantil e nos Ensinos Fundamental e 
Médio.
II. Trabalhadores em educação portadores 
de diploma de pedagogia, com 
habilitação em administração, 
planejamento, supervisão, inspeção e 
orientação educacional, bem como com 
títulos de mestrado ou doutorado nastítulos de mestrado ou doutorado nas 
mesmas áreas.
III. Trabalhadores em educação, portadores 
de diploma de curso técnico ou superior 
em área pedagógica ou afim.
Parágrafo único. A formação dos 
profissionais da educação, de modo a 
atender às especificidades do exercício de 
suas atividades, bem como aos objetivos 
das diferentes etapas e modalidades da 
educação básica, terá como fundamentos:
I. A presença de sólida formação básica, 
que propicie o conhecimento dos 
fundamentos científicos e sociais de 
suas competências de trabalho.
II. A associação entre teorias e práticas, 
mediante estágios supervisionados e 
capacitação em serviço.
III. O aproveitamento da formação e 
experiências anteriores, em instituições 
de ensino e em outras atividades.”
Interatividade 
São objetivos para formar professores 
criativos e que dialoguem com a realidade:
a) Proporcionar instrumentalização técnica, 
pois saber fazer é o mais importante, já que 
será nos livros há respaldo teórico.
b) Mostrar aos alunos que o aluno ideal existe 
e este será seu público. 
c) Proporcionar mínima instrumentalização, 
assim a ação docente será coerente.
d) Proporcionar fundamentação prática, que é 
o suficiente para lidar com alunos carentes.
e) Proporcionar uma adequada 
fundamentação teórica que permita uma 
ação docente eficaz.
Ensino Médio e educação 
profissional 
Educação profissional no Brasil: 
contexto histórico
 Parecer CNE nº 16/99, que trata das 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Profissional de nível técnico.
 E no documento intitulado Centenário da 
Rede Federal de Educação Profissional e 
Tecnológica, do Ministério da Educação.
Até a década de 70
 O processo educacional da formação 
profissional, em sua trajetória, foi 
destinado aos desfavorecidos 
socialmente, visto que seu objetivo era 
formar operários com pouca 
qualificaçãoqualificação.
Década de 80
 Surgiram novas formas de organização e 
de gestão que modificaram 
estruturalmente o mundo do trabalho 
com o desenvolvimento de tecnologias
complexas vinculadas à produção e à 
prestação de serviçosprestação de serviços.
Em consequência
 Passou a ser exigida uma sólida base de 
educação geral para todos os 
trabalhadores; educação profissional 
básica aos não qualificados; qualificação 
profissional de técnicos; e educação 
continuada para atualizaçãocontinuada para atualização, 
aperfeiçoamento, especialização e 
requalificação de trabalhadores. 
(BRASIL, Parecer CNE nº 16/99, p. 3).
Nos tempos
 1861: Organização do Instituto Comercial 
do Rio de Janeiro.
 1934: Com a Constituição desse ano, um 
novo formato para a Educação Nacional 
foi traçado pelo Plano Nacional de 
Educação.
1937: Foi tratada a questão do ensino 
técnicoprofissional, conforme disposto em 
seu artigo 129:
 O ensino pré-vocacional e profissional 
destinado às classes menos favorecidas 
é, em matéria de educação, o primeiro 
dever do Estado. 
 É dever das indústrias e dos sindicatos 
econômicos criar, na esfera de sua 
especialidade, escolas de aprendizes 
destinadas aos filhos de seus operários 
ou de seus associados. 
(BRASIL, Constituição Federal de 1937, 
Art 129)Art. 129)
 1941: O ensino profissional passou a 
contar com exames de admissão, bem 
como foi considerado também de nível 
médio,
 1942: Leis Orgânicas do Ensino 
Secundário (Decreto-Lei nº 4.244/42) e do 
Ensino Industrial (Decreto-Lei nº 
4.073/42).
 1943: Lei Orgânica do Ensino Comercial 
(Decreto-Lei nº 6.141/43).
 1946: Leis Orgânicas do Ensino Primário 
(Decreto-Lei nº 8.529/46), do Ensino 
Normal (Decreto-Lei nº 8.530/46) e do 
Ensino Agrícola (Decreto-Lei nº 
9.613/46); surgem as chamadas Escolas 
de Aprendizes Artífices transformaramde Aprendizes Artífices transformaram-
se em Escolas Técnicas Federais.
 1971: LDB nº 5692 é instituída; generaliza 
a profissionalização no 2º. Grau.
Essa lei instituiu “a profissionalização 
universal e compulsória para o ensino 
secundário”.
 1978: De acordo com o documento 
Centenário da Rede Federal de Educação 
Profissional e Tecnológica, do Ministério 
da Educação, em 1978, com a Lei nº 
6.545, três Escolas Técnicas Federais 
(Paraná Minas Gerais e Rio de Janeiro)(Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro) 
são transformadas em Centros Federais 
de Educação Tecnológica (CEFETs). 
 1996: LDB 9.394: alterações ocorreram 
na educação nacional e o Ensino Médio 
passa a ser considerado como etapapassa a ser considerado como etapa 
final da Educação Básica.
Educação profissional e a LDB 
9394/96
 A educação profissional, desde os 
primórdios, tinha caráter 
assistencialista, entretanto, a partir de 
1996, com a instituição da Lei 9394, um 
capítulo específico trata a educação 
profissionalprofissional. 
 Esse período educacional passou a ser 
tratado separadamente da Educação 
Básica. 
 Portanto, nesta lei, o Capítulo III, do 
Título V – “Dos níveis e das modalidades 
de educação e ensino” — trata da 
educação profissional e tecnológica.
Educação profissional e a LDB
 Nesse novo enfoque, é estabelecida a 
educação profissional e tecnológica em 
seu artigo 39. 
 Já no artigo 40, está prescrito que a 
educação profissional deve ser 
articulada com o ensino regular. 
 A questão do reconhecimento e 
certificação está prevista no artigo 42. 
 Com a necessidade de vagas, criou-se, 
pelo Decreto 2.208/97, o Programa de 
Expansão da Educação Profissional –
Proep. 
 Neste Decreto, também é estabelecida a 
organização do currículo para esse nível 
de ensino, que trouxe a educação 
profissional de nível técnico 
independente ou articulada com o 
Ensino Médio, de tal modo que o alunado 
teria uma formação técnica e a formaçãoteria uma formação técnica e a formação 
da Educação Básica como um todo. 
Referenciais curriculares nacionais 
da educação profissional de nível 
técnico (MEC, 2000) 
I. O ensino profissional está centrado no 
desenvolvimento de competências em 
nosso cotidiano.
II. Os currículos dos cursos de educação 
profissional devem atender às demandas 
do mundo globalizado e do trabalho.
III. A educação profissional, na perspectiva 
de um novo paradigma de interesse 
social, deve capacitar o jovem para 
exercer sua real cidadania como sujeito 
ativo, social e histórico. 
DCNs para a educação profissional 
de nível técnico (instituídas pela 
resolução CEB n.º 4, de 8/12/99)
 Art. 6º: competência profissional é a 
capacidade de mobilizar, articular e 
colocar em ação valores, conhecimentos 
e habilidades necessários para o 
desempenho eficiente e eficaz de 
atividades requeridas pela natureza doatividades requeridas pela natureza do 
trabalho. 
Competências requeridas pela 
educação profissional, considerada 
a natureza do trabalho
I. Competências básicas, constituídas no 
Ensino Fundamental e Médio.
II. Competências profissionais gerais, 
comuns aos técnicos de cada área.
III. Competências profissionais específicasIII. Competências profissionais específicas 
de cada qualificação ou habilitação.
Catálogo nacional de cursos 
técnicos de nível médio: uma nova 
organização por eixos tecnológicos
 Em 2008, institui-se o Catálogo Nacional 
de Cursos Técnicos de Nível Médio, pela 
Resolução do CNE/CEB nº 3, de 09 de 
julho de 2008 que estabelece:
 Art. 3º- os cursos constantes do 
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos 
de Nível Médio serão organizados por 
eixos tecnológicos definidores de um 
projeto pedagógico que contemple as 
trajetórias dos itinerários formativos etrajetórias dos itinerários formativos e 
estabeleça exigências profissionais que 
direcionem a ação educativa das 
instituições e dos sistemas de ensino na 
oferta da Educação Profissional Técnica. 
(BRASIL, Resolução CNE/CEB , nº 3 , de(BRASIL, Resolução CNE/CEB , n 3 , de 
09 de julho de 2008)
Catálogo nacional de cursos 
técnicos de nível médio
Há 12 eixos para agrupar os cursos que 
agregam, ao todo, 185 possibilidades: 
 Ambiente, Saúde e Segurança.
 Apoio Educacional.
 Controle e Processos Industriais Controle e Processos Industriais.
 Gestão e Negócios.
 Hospitalidade e Lazer.
 Informação e Comunicação.
 Infraestrutura.
 Militar.
 Produção Alimentícia.
 Produção Cultural e Design.
 Produção Industrial.
 Recursos Naturais.
Interatividade 
Sobre a educação profissional é correto 
afirmar que:
a) A educação profissional nunca teve 
caráter assistencialista.
b) A partir de 1996, com a LDB nº 9394, umb) A partir de 1996, com a LDB n 9394, um 
capítulo específico passou a tratar a 
educação profissional. 
c) Já em 1934 a educação profissional fazia 
parte da educação formal.
d) Até hoje a educação profissional não éd) Até hoje a educação profissional não é 
considerada educação formal.
e) Nenhuma legislação trata da educação 
profissional. Ela só acontece em 
cursos livres.
ATÉ A PRÓXIMA!

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