Buscar

PODER CONSTITUINTE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PODER CONSTITUINTE 
O poder constituinte é a energia (ou força) política que se funda em si mesma, a expressão sublime da vontade de um povo em estabelecer e disciplinar as bases organizacionais da comunidade política. Autoridade suprema do ordenamento jurídico, exatamente por ser anterior a qualquer normatização jurídica, o poder é o responsável pela elaboração da Constituição, esta norma jurídica superior que inicia a ordem jurídica e lhe confere fundamento de validade.
PODER CONST. ORIGINARIO: é o poder constituinte que tem a capacidade de criar uma constituição, documento que organiza juridicamente um Estado.  Ou seja, o exercício desse poder faz surgir, inaugurar, um novo Estado. O Estado nasce do documento editado pelo poder constituinte originário.
CARACTERISTICAS : INICIAL: É o ponto de partida do regramento de um Estado, ou seja, inaugura a existência do ordenamento jurídico e o Estado do ponto de vista jurídico-formal.
SOBERANO: Não reconhece nenhuma força superior a si próprio, nem no âmbito interno ou internacional.
AUTONOMO: Pode estruturar a constituição como bem entender, de forma autônoma.
INCONDICIONADO: Não se vincula à ordem jurídica anterior, por ser um poder político e não jurídico. Não se limita por lei.
ILIMITADO: Não se vincula à ordem jurídica anterior, por ser um poder político e não jurídico. Não se limita por lei.
PODER CONST. DERIVADO: deriva do exercício do poder constituinte originário, que traça suas características na constituição.
CARACTERISTICAS : É UM poder constituído, uma vez que no momento da elaboração da constituição o legislador constituinte irá determinar juridicamente como o poder constituinte derivado será exercido. 
SUBORDINADO: Sujeita-se a uma ordem jurídica implementada, na constituição, justamente porque é instituído, juridicamente, pelo poder constituinte originário. É, portanto, um poder jurídico e não de fato. 
LIMITADO : A constituição impõe limites para a modificação da constituição, que são os limites de seu exercício. Ex.: Limitação de conteúdo (cláusulas pétreas).
CONDICIONADO : Está vinculado a condições para fins de seu exercício. Seu exercício é limitado e possui condições pré-estabelecidas.
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 As normas constitucionais, quanto ao grau de eficácia, são classificadas em:
DE AFICACIA PLENA : As normas constitucionais de eficácia plena têm a possibilidade de produzir efeitos desde o momento em que são editadas e entram em vigor, pois não dependem de outras normas para serem efetivadas. Elas já são completas e estão aptas a serem seguidas de imediato. SÃO NORMAS DE APLICABILIDADE IMEDIATA 
DE EFICACIA CONTIDA: As normas de eficácia contida poderão ser restritas: pelo legislador infraconstitucional, por outras normas constitucionais, por conceitos jurídicos consagrados na doutrina e na jurisprudência. SÃO NORMAS DE APLICABILIDADE IMEDIATA
DE EFICACIA LIMITADA: As normas constitucionais de eficácia limitada são o oposto das normas de eficácia plena, pois, no momento de entrada em vigor do texto constitucional, não possuem a possibilidade de serem aplicadas, por dependerem de regulação específica do legislador ordinário para serem regulamentada
Direito à igualdade
O segundo direito que está previsto no artigo 5o, caput, combinado com o artigo 5o, inciso I, é o direito à igualdade. O caput afirma a igualdade formal, perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e o inciso I afirma que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”19.
A igualdade pode ser vista sob dois aspectos: a igualdade formal e a igualdade material. A igualdade formal é aquela perante a lei, que estabelece que a norma jurídica não pode estabelecer tratamento desigual, sem uma justificativa efetiva.
a igualdade material São as atuações que o Estado deve realizar para efetivar a igualdade entre as pessoas. 
PRINCIPIO DA ISONOMIA
Isonomia significa igualdade de todos perante a lei. Refere-se ao princípio da igualdade previsto no art. 5º, "caput", da Constituição Federal, segundo o qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Assim, de acordo com tal princípio, os méritos iguais devem ser tratados de modo igual, e as situações desiguais, desigualmente, já que não deve haver distinção de classe, grau ou poder econômico entre os homens.
NACIONALIDADE ESTUDAR ART12
Hipóteses de inelegibilidade
Podemos definir as inelegibilidades como sendo uma série de circunstâncias impeditivas do exercício do sufrágio passivo criadas pelo texto constitucional. a finalidade da inelegibilidade é a proteção da normalidade e da legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou do abuso de exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta, conforme expressa previsão constitucional. No entanto, o art. 14, § 9° da própria Carta Magna prevê a possibilidade de lei complementar dispor à respeito.
Ler art 14
configuram-se o como portadores de inelegibilidade absoluta no ordenamento jurídico pátrio, os inalistáveis e os analfabetos. São inalistáveis aqueles que não podem votar: os estrangeiros, os conscritos durante o serviço militar obrigatório, os menores de 16 anos e os presos condenados.
Concepção Sociológica: Proposta por Ferdinand Lassalle no livro "A essência da Constituição ". Enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado. Para Lassalle havia uma Constituiçãoreal (ou efetiva - definição clássica - é a soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada nação) e umaConstituiçãoo escrita (CF/88 - para Lassalle, uma constituição escrita não passa de uma folha de papel). Esta soma poderia ou não coincidir com a Constituição escrita, que sucumbirá se contrária à Constituição real ou efetiva, devendo se coadunar com a Constituição real ou efetiva.
Concepção Política: Prisma que se dá nesta concepção é o político. Defendida por Carl Schmitt no livro "Teoria da Constituição ". Busca-se o fundamento da Constituição na decisão política fundamental que antecede a elaboração da Constituição - aquela decisão sem a qual não se organiza ou funda um Estado. Ex: Estado unitário ou federação, Estado Democrático ou não, parlamentarismo ou presidencialismo, quais serão os direitos fundamentais etc. - podem estar ou não no texto escrito. O autor diferencia Constituição de Lei Constitucional. A 1ª traz as normas que decorrem da decisão política fundamental, normas estruturantes do Estado, que nunca poderão ser reformadas. A 2ª será que estiver no texto escrito, mas não for decisão política fundamental, ex: art. 242, §§ 1º e 2º, CF - é matéria adstrita à lei, mas que está na Constituição, podendo ser reformadas por processo de reforma constitucional.
Concepção Jurídica ou concepção puramente normativa da Constituição: Hans Kelsen - "Teoria Pura do Direito ". A Constituição é puro dever-ser, norma pura, não devendo buscar seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na própria ciência jurídica. Logo, é puro"dever-ser". Constituição deve poder ser entendida no sentido: a) lógico-jurídico: norma fundamental hipotética: fundamental porque é ela que nos dá o fundamento da Constituição; hipotética porque essa norma não é posta pelo Estado é apenas pressuposta. Não está a sua base no direito positivo ou posto, já que ela própria está no topo do ordenamento; e b) jurídico-positivo: é aquela feita pelo poder constituinte, constituição escrita, é a norma que fundamenta todo o ordenamento jurídico. No nosso caso seria a CF/88. É algo que está no direito positivo, no topo na pirâmide. A norma infraconstitucional deve observar a norma superior e a Constituição, por conseqüência. Dessa concepção nasce a idéia de supremacia formal constitucional e controle de constitucionalidade, e de rigidez constitucional, ou seja, necessidade de proteger a norma que dá validade a todo o ordenamento. Para ele nunca se pode entender o direito como fato social, mas sim como norma, um sistema escalonadode normas estruturas e dispostas hierarquicamente, onde a norma fundamental fecha o ordenamento jurídico dando unidade ao direito.
PARTIDOS POLITICOS LER ART17

Continue navegando