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REVISÃO SOBRE SAÚDE COLETIVA

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Revisão 
Caroline Antero Machado
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Revisão 1ª avaliação
Caroline Antero Machado
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Saúde Coletiva: Introdução e alguns conceitos básicos
Caroline Antero Machado
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Saúde
Organização Mundial de Saúde (OMS) 
“saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”
Ausência de doença 
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Saúde
Qualidade de vida 
Padrão adequado de alimentação e nutrição
Padrão adequado de habitação e saneamento; 
Boas condições de trabalho; 
Oportunidades de educação ao longo de toda a vida; 
Ambiente físico limpo; 
Apoio social para famílias e indivíduos; 
Estilo de vida responsável.
BUSS (2000)
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Objeto de estudo
Saúde Pública	
Em saúde pública, o homem é tomado como um ser “em geral”, e o coletivo um conjunto homogêneo de pessoas; 
O homem é visto como corpo biológico;
Saúde Coletiva
Na saúde coletiva, o coletivo é visto sob o aspecto de algo exterior ao indivíduo, ou seja, coletividade é referida enquanto uma coleção de indivíduos (Merhy, 1985);
O homem é visto como ser social.
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Toda Saúde Pública é coletiva… nem toda Saúde Coletiva é pública. Instituições privadas também tem medidas de saúde coletiva.
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Processo saúde-doença
Caroline Antero Machado
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 Processo saúde-doença
Assírios, caldeus e hebreus
Privados de recursos da ciência e tecnologia, os povos antigos explicavam a doença dentro de uma visão mágica do mundo;
Os demônios e espíritos malignos;
A cura do doente caberia ao feiticeiro ou xamã, que tem o poder de convocar espíritos capazes de erradicar o mal.
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 Processo saúde-doença
Hindus e chineses
Doença era causada pelo desequilíbrio entre os elementos do organismo humano;
Desequilíbrio entre os princípios yin e yang;
O restabelecimento da saúde se daria através do reequilíbrio da energia interna,
	Ex.: acupuntura.
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 Processo saúde-doença
Idade Média (séc. V ao XV)
Era das trevas do ponto de vista da saúde. Sob influência do cristianismo, têm-se a volta da prática religiosa;
As epidemias eram o castigo divino para os pecadores (numerosos judeus foram jogados na fogueira sob a acusação de terem provocado a peste negra);
Surgem os primeiros hospitais, hospícios ou asilos – pacientes recebiam mais conforto espiritual que tratamento adequado;
Com o crescente número de epidemias na Europa, retornam as preocupações com a causalidade das doenças infecciosas;
São retomados os experimentos e as observações anatômicas.
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 Processo saúde-doença
Renascença (séc. XV e XVI)
A explicação da disseminação das doenças epidêmicas se dá pela existência de partículas invisíveis;
A teoria do contágio desenvolvida por Fracastoro:
- direta: de pessoa para pessoa;
- através de fômites: roupas, objetos, resíduos etc;
- contagio a distância.
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 Processo saúde-doença
Séc. XVIII
Estudos se voltam para a compreensão do corpo humano e das alterações anatômicas decorrentes da doença, centrando-se no desvelamento de seus sinais e sintomas, consolidando a prática clínica, que por sua vez propicia a abordagem do particular e do individual;
No final deste século, após a Revolução Francesa (1789), a explicação social na causalidade das doenças aparece.
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 Processo saúde-doença
1848
Emerge a idéia de Medicina Social;
Propostas surgidas na França;
Tanto na Alemanha como havia sido na França, a revolução foi derrotada, e o movimento médico teve seu desenvolvimento retardado. O amplo programa de reforma da saúde transformou-se em um programa mais de medidas sanitárias e de legislação trabalhista.
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 Processo saúde-doença
Séc. XIX
Descobertas bacteriológicas na metade do século XIX;
As concepções sociais dão lugar ao agente etiológico, que deverá ser identificado e combatido, por meio de agentes químicos;
Produção de fármacos e imunizantes;
As explicações multicausais não 
 encontram eco e a determinação 
 social é completamente descartada.
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 Processo saúde-doença
Séc. XX
A teoria unicausal, onde a doença tem o seu agente etiológico e a cura se dá a partir de sua descoberta e combate clínico, torna-se insuficiente no início do séc. XX;
Abre-se espaço para as concepções multicausais, sem contudo recuperar a idéia de causação social;
A teoria ecológica de doença infecciosas assume importância, demonstrando a intereção do agente com o hospedeiro que ocorre em ambiente composto de elementos diversos (físicos, biológicos e sociais);
As redes multicausais suplantam a unicausalidade;
Consolida-se, então, o modelo ecológico multicausal.
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 Processo saúde-doença
	Na abordagem multicausal a doença é vista sob uma causalidade múltipla, incorporando os aspetos sociais ou psicossociais no processo de adoecer. Busca explicar o aparecimento e a manutenção da doença na coletividade como um resultado da interação do homem com os fatores biológicos, químicos e físicos. Uma única doença é proveniente de diversos fatores determinantes, inter-relacionados e dinâmicos. A intervenção é baseada em múltipla direção de modo a abranger os fatores multicausais.
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 História Natural da Doença
Prevenção
Em saúde pública é a arte antecipada, tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução de uma doença;
Primária: conjunto de medidas dirigidas à população sadia, para evitar a ocorrência de novos casos. Visa a reduzir a incidência;
Secundária: dirigida à população doente, com intuito de detectar os casos, clínicos ou subclínicos, e tratá-los. Visa diminuir a duração da doença (e consequentemente sua prevalência);
Terciária: conjunto de medidas para desenvolver a capacidade residual e potencial do indivíduo, após a passagem da doença. 
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 História Natural da Doença
Prevenção Primária
Promoção da Saúde
Educação em todos os níveis;
Escolas;
Lazer;
Educação sanitária;
Alimentação e nutrição adequadas;
Habitação adequada;
Emprego.
Proteção específica
Vacinação;
Saúde ocupacional;
Higiene pessoal e do lar;
Proteção contra acidentes;
Exame pré-natal;
Fluoretação das águas.
 NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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 História Natural da Doença
Prevenção Secundária
Diagnóstico Precoce
Rastreamento (comunidade);
Exame periódico de saúde;
Auto-exame;
Intervenção médicas ou cirúrgicas precoces;
Isolamento para evitar a propagação de doenças.
Limitação da Incapacidade
Acesso facilitado a serviços de saúde;
Tratamento médico ou cirúrgico adequados;
Hospitalização em função das necessidades.
 NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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 História Natural da Doença
Prevenção Terciária
Reabilitação
Fisioterapia;
Terapia Ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
 NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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 História Natural da Doença
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 História Natural da Doença
Níveis de prevenção
1. Promoção da Saúde
2. Proteção específica
3. Diagnóstico e tratamento precoce
4. Limitação do dano
5. Reabilitação
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 História Natural da Doença
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Determinantes e Condicionantes de Saúde
Caroline Antero Machado
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 Det. e Cond. de Saúde
	As diversas definições de determinantes sociais de saúde (DSS) expressam, com maior ou menor nível de detalhe, o conceito atualmente bastante generalizado de que as condições de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com sua situação de saúde
PAULO BUSS (2007)
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 Determinantes em Saúde
Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde da OMS (CSDH)
Composta de 20 membros, destacados líderes mundiais do mundo político, de governos, da sociedade civil e da academia;
Lidera iniciativa mundial para criar Comissões Nacionais em todo o mundo;
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 Determinantes em Saúde
Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde da OMS (CSDH)
Criada pela Assembléia Mundial da Saúde de 2004
Implantada em março de 2005, com mandato até março de 2008
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 Determinantes em Saúde
Processo de Constituição da CNDSS
Decreto presidencial
de 13/3/2006 cria a CNDSS;
Grupo de dezessete especialistas e personalidades da vida social, econômica, cultural e científica do país, nomeado pelo Ministro da Saúde;
Mobilização da sociedade brasileira e do Governo para entender e enfrentar de forma mais efetiva as causas sociais das doenças e mortes que acometem a população;
Constituição da CNDSS expressa o reconhecimento de que a saúde é um bem público a ser construído com a participação solidária de todos os setores da sociedade brasileira.
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Três compromissos vêm orientando a atuação da CNDSS
 Compromisso com a ação;
 Compromisso com a eqüidade; 
 Compromisso com a evidência.
 Determinantes em Saúde
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Os principais objetivos da CNDSS
Produzir conhecimentos e informações sobre os DSS no Brasil;
Apoiar o desenvolvimento de políticas e programas para a promoção da eqüidade em saúde;
Promover atividades de mobilização da sociedade civil para tomada de consciência e atuação sobre os DSS.
 Determinantes em Saúde
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 Determinantes em Saúde
CNDSS – Linhas de Atuação
Produção e Disseminação de conhecimentos e informações;
Políticas e Programas;
Mobilização Social;
Página WEB: http://www.determinantes.fiocruz.br/
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Políticas de Saúde no Brasil
Caroline Antero Machado
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Políticas de Saúde
Eixo Norteador
Necessidades da População
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Políticas de Saúde
No mundo
Mudança de enfoque da atenção curativa para preventiva;
Informe Lalonde (1974);
30ª Assembleia Mundial de Saúde
		“Saúde para todos no ano 2000” – OMS (1977);
1ª Conferência Internacional sobre Cuidados Primários com a saúde – Alma Ata (1978) – URSS
		Saúde como direito humano fundamental;
 
 
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Políticas de Saúde
No mundo
I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (1986) – Ottawa - Canadá
		Carta de Ottawa
	“Processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo”
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Políticas de Saúde
No mundo
Carta de Ottawa
	5 campos de ação da Promoção da Saúde:
construção de políticas públicas saudáveis;
criação de ambientes favoráveis à saúde;
desenvolvimento de habilidades;
reforço da ação comunitária;
reorientação dos serviços de saúde.
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Políticas de Saúde
No mundo
Adelaide (1988) – Austrália “Políticas Públicas Saudáveis”
Sundsvall (1991) – Suécia “Ambientes Favoráveis à Saúde”
Santafé de Bogotá (1992) – Colômbia
	“Promoção da saúde na América Latina e princípios, estratégias e compromissos relacionados com o sucesso da saúde da população da região”
Jacarta (1997) – Indonésia
	“Inclusão do setor privado no apoio à Promoção da Saúde” 
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Políticas Públicas de Saúde no Brasil
Período Colonial (1500 – 1889)
País agrário extrativista 
Doenças pestilentas
Precária organização dos serviços de saúde: não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde
Curandeiros
Medicina liberal
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Sanitarismo Campanhista (Início do sec. XX – 1965)
Déc. 20 - Nascimento da saúde pública brasileira
Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública
Modelo etiológico monocausal
Baseado em campanhas 
Controle de vetores, vacinas
Ações dirigidas aos portos
Polícia Sanitária
Revolta da Vacina
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Sanitarismo Campanhista – Período de 23 a 30
Lei Eloy Chaves
Organização das CAP’s (Caixas de Aposentadorias e Pensões)
	“definia os benefícios concedidos [...] aposentadorias e pensões, a prestação de serviços médicos e farmacêuticos. Estes eram estendidos a todas as 'pessoas de sua família que habitem sob o mesmo teto e sob a mesma economia” 
Marco inicial da Previdência Social no Brasil;
Primeiro CAP´s – Ferroviários.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Sanitarismo Campanhista - 1933
	Criação dos IAP’s - Institutos de Aposentadorias e Pensões
Por categorias: industriários, marítimos, comerciários, bancários, transportes e cargas, servidores do estado
Financiamento: 3 entes (Estado, empregado e empregadores)  Gerência: indicado pelo Estado
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Sanitarismo Campanhista – Período de 45 a 66
Marcado por um acelerado processo de urbanização e industrialização;
Intenso processo de construção e 
 compra de hospitais, ambulatórios 
 e equipamentos e de celebração 
 de convênios para prestação 
 de assistência médico-hospitalar.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Sanitarismo Campanhista
Ministério da Educação e Saúde Pública (1930)
Ministério da Saúde (1953)
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Assistencial Privatista – 1966 até 1980
1966 – 1973
O Estado amplia a cobertura da Previdência aos trabalhadores domésticos e rurais;
O direito à assistência à saúde não era uma condição de cidadania, mas uma prerrogativa dos trabalhadores que tinham carteira assinada;
O modelo de prestação de serviços de saúde privilegiava a forma conveniada;
As ações de saúde coletiva estavam dispersas num conjunto de ministérios.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Assistencial Privatista
INPS - Instituto Nacional de Previdência Social
	Unificação dos IAP’s em 1966  INPS
	Governo militar se viu na obrigação de incorporar os benefícios já instituídos: além das aposentadorias e pensões a assistência médica já era oferecido pelos vários IAPs.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Assistencial Privatista
Incentivo à iniciativa privada;
Convênios e contratos com a maioria dos médicos e hospitais existentes no país;
Aumento no consumo de medicamentos e de equipamentos médico-hospitalares;
Pagamento por quantidade de atos médico;
Inexistia controle ou regulação.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Assistencial Privatista
Ministério da Previdência e Assistência Social – 1974;
	 “Ao Ministério da Saúde as ações coletivas, ao Ministério da Previdência e Assistência Social as ações de caráter individual” 
- 1975 - A Lei 6229 criou o Sistema Nacional de Saúde (SNA);
Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1978;
	
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Crise
Crise do capitalismo mundial;
Diminuição do ritmo de crescimento econômico do país;
Desemprego;
Exclusão social;
Medicina curativa 
	Incapaz de solucionar os principais problemas de saúde coletiva, como as endemias, as epidemias, e os indicadores de saúde;
	Custos da medicina curativa.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Crise
Diminuição na arrecadação do sistema previdenciário;
Incapacidade do sistema em atender os excluídos do sistema;
Desvios de verba do sistema previdenciário 
Cobrir despesas de outros setores; 
Insatisfação com regime militar; 
Reivindicação por melhoria nas condições de saúde;
Movimento sanitário.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Foram implantadas as AIS (Ações Integradas de saúde) – 1983;
Eleição da Assembléia Nacional Constituinte em 1986 – onde a população participou com direito a vez e voto;
Promulgação da nova Constituição em 1988.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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O nascimento do SUS
	“A saúde é direito de todos e dever do estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” 
			Art. 196 Capítulo VIII da Ordem social Secção II 
						Constituição 1988 
Políticas Públicas de Saúde no Brasil
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Sistema Único de Saúde
Caroline Antero Machado
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SUS
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SUS
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SUS
Universalidade
Inciso I do artigo 7º da lei 8.080
	“Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência”;
Todas as pessoas tem o direito de usar os serviços de
saúde, basta precisar;
No mundo..;
Transformação do modelo – traumas;
Universalização excludente.
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
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SUS
Integralidade
Inciso II do artigo 7º da lei 8.080
	“Integralidade da assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade dos sistema”;
O homem é um ser integral, bio-psico-social e deverá ser atendido por um sistema também integral;
INAMPS / Ministério da Saúde.
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
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SUS
Equidade
≠ Igualdade Direitos iguais às ações e serviços de saúde;
Sociedade: mesmas condições de vida/ mesmos riscos de adoecer e morrer;
Não é real;
Diferenças de qualidade de vida;
Dar mais a quem precisa mais.
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS
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SUS
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SUS
Resolutividade
Inciso XII do artigo 7º da lei 8.080
	“Capacidade de resolução em todos os níveis de assistência”;
O sistema deve ser capaz de resolver os problemas de saúde das pessoas que o procuram, qualquer que seja o grau de complexidade;
Perfeita sintonia entre as unidades mais especializadas e as básicas.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Descentralização
Inciso XI do artigo 7º da lei 8.080
	“Descentralização político administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
	a) Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
	b) Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde.”
Decisões fortemente centralizadas – programas verticais;
Municipalização da saúde;
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Descentralização
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Hierarquização
Hierarquização – organização do sistema por níveis de complexidade;
Atenção primária à saúde – porta de entrada do sistema;
Nível secundário – profissionais especializados e maior tecnologia. Centros de saúde, policlínicas e peq. Hospitais;
Atenção terciária – profissionais bastante especializados e muitos equipamentos de alta tecnologia. Grandes hospitais;
Atenção primária bem estruturada;
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Hierarquização
Referência e contra-referência;
A organização do sistema em atenção primária, secundária e terciária, a partir dos níveis mais básicos, com bons mecanismos de referência e contra-referência, tudo isso confere hierarquização ao sistema de saúde.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Regionalização
Macrorregiões do Ceará
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Regionalização
Microrregiões do Ceará
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
1 - FORTALEZA
2 - CAUCAIA
3 - MARACANAÚ
4 - BATURITÉ
5 - CANINDÉ
6 - ITAPIPOCA
7 - ARACATI
8 - QUIXADÁ
9 - RUSSAS
10 - LIMOEIRO DO NORTE
11 - SOBRAL
12 - ACARAÚ
13 - TIANGUÁ
14 - TAUÁ
15 - CRATEÚS
16 - CAMOCIM
17 - ICÓ
18 - IGUATU
19 - BREJO SANTO
20 - CRATO
21 - JUAZEIRO DO NORTE
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SUS
Participação Popular
Tomar parte no processo de decidir, de apontar problemas, de eleger prioridades, de definir modelos, de avaliar..
Conselhos de saúde e Conferências de saúde
Vetados da Lei 8.080;
Lei 8.142.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Autonomia
Inciso III do art. 7º da lei 8.080
	“Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral”;
Admitir que o corpo pertence ao sujeito e cabe a ele decidir, se aceita ou não a intervenção que lhe é proposta.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Intersetorialidade
Inciso X do art. 7º da lei 8.080
	“Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico”
Políticas saudáveis.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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SUS
Racionalidade
Inciso XIII do art. 7º da lei 8.080
	“Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos”;
Inciso XI do art. 7º da lei 8.080
	“Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população”.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
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Revisão 2ª Avaliação
Caroline Antero Machado
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Pacto pela Saúde
Caroline Antero Machado
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Pacto pela Saúde
Na perspectiva de superar as dificuldades, os gestores do SUS assumem o compromisso público da construção do PACTO PELA SAÚDE 2006, que será anualmente revisado, com base nos princípios constitucionais do SUS, ênfase nas necessidades de saúde da população; 
Três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS.
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Pacto pela Saúde
O PACTO PELA SAÚDE 2006 foi aprovado pelos gestores do SUS na reunião da Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006;
Ministro da Saúde, o Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS e o Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS;
Operacionalizado por meio do documento de Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde 2006.
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Pacto pela Saúde
Pacto pela Vida
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.
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Pacto pela Saúde
As prioridades e seus objetivos para 2006 são:
Saúde do idoso;
Câncer de colo de útero e de mama;
Mortalidade infantil e materna;
Doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;
Promoção da saúde;
Atenção básica à saúde.
	
PACTO PELA VIDA
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Pacto pela Saúde
Pacto em Defesa do SUS
O Pacto em Defesa do SUS objetiva discutir o sistema a partir dos seus princípios fundamentais;
Repolitizar o debate em torno do SUS, para reafirmar seu significado e sua importância para a cidadania brasileira, retomando seus princípios declarados na Constituição Federal.
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Pacto pela Saúde
As prioridades:
Implementar um projeto permanente de mobilização Social com a finalidade de:
Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal garantidor desses direitos;
Alcançar, no curto prazo, a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, pelo Congresso Nacional;
Garantir, no longo prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde;
Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas.
Elaborar e divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS.
PACTO EM DEFESA DO SUS
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 Emenda Constitucional nº 29
 A regulamentação da EC nº 29 permitirá que os recursos aplicados nas ações e serviços de saúde não sofram "desvio de finalidade", visto que a lei definirá o que poderá ser considerado como tal, tendo a Resolução 322/2003 do CNS como referência nesse quesito. 
Financiamento do SUS
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Pacto pela Saúde
Pacto de Gestão
O Pacto de Gestão do SUS definiu melhor as responsabilidades de cada esfera de governo, torna mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS;
Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais;
Mais do que definir diretrizes nacionais é necessário avançar na regionalização e descentralização do SUS.
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Pacto pela Saúde
As prioridades:
Definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada instância gestora do SUS
	Federal, estadual e municipal;
Estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS
	Com ênfase na Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.
PACTO DE GESTÃO
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Lei Orgânica
Caroline Antero Machado
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Lei Orgânica
	Após a promulgação da Constituição de 1988, a regulamentação do SUS se deu através de duas leis orgânicas
- LOS:
 
			Lei de 19 de setembro de 1990
 
 Lei de 28 de dezembro de 1990
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Lei Orgânica
A lei 8.080/90
 	Disciplina a descentralização político administrativa do SUS, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços.
 
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Lei Orgânica
Disposições Gerais
A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício;
O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Disposições Gerais
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Constituição 1988
	
	Para uma pessoa ter saúde ela precisa de alimentação adequada e suficiente, moradia digna, saneamento básico, transporte, educação, acesso e posse da terra, acesso aos serviços de saúde, trabalho, renda e lazer. 
	
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Constituição 1988
	Além desses fatores o estado de saúde das pessoas pode ser influenciado pelo Grau de participação delas nas decisões da comunidade, pela afetividade, espiritualidade, sexualidade, gênero, violência, discriminação, dominação, drogas, falta de proteção no trabalho e a diversidade cultural.
	
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Disposição Preliminar
Constitui o Sistema Único de Saúde (SUS)
	O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público
	
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Disposição Preliminar
	
A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar ou minoritária. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Objetivos do SUS
A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a redução do risco de doenças e outros agravos;
A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Estão incluídas no campo de atuação SUS: 
1. Execução de ações: 
de vigilância sanitária; 
de vigilância epidemiológica; 
de saúde do trabalhador; e 
de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
2. Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; 
3. Ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
4. Vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
5. Colaboração na proteção do meio ambiente;
 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Estão incluídas no campo de atuação do SUS: 
6. Formulação da política de medicamentos, equipamentos, e outros insumos de interesse para a saúde;
7. Controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 
8. Fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; 
9. Participação no controle e na fiscalização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
10. Incremento do desenvolvimento científico e tecnológico; 
11. Formulação e execução da política de sangue.
 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
	As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram SUS, são desenvolvidos obedecendo aos seguintes princípios: 
1. Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
2. Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 
3. Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
4. Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
5. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
6. Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; 
7. Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; 
8. Participação da comunidade; 
9. Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo; 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
*
Lei Orgânica
	
10. Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
11. Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
12. Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
13. Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
Organização, da Direção e da Gestão 
	A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: 
1. No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
2. No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e 
3. No âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
A lei 8.142/90 
	Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do sistema único de saúde (SUS) e sobre transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
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Lei Orgânica
	O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas
 
 Conferência de Saúde Conselho de Saúde
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
	
	A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
O Conselho de Saúde 
Caráter permanente e deliberativo;
Representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários; 
Formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
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Lei Orgânica
O Conass e o Conasems terão representação no Conselho Nacional de Saúde;
A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos; 
As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
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Organização dos Serviços de Saúde
Caroline Antero Machado
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 Organização dos Serviços de Saúde
Atenção Primária
	Porta de entrada do sistema;
Atenção Secundária
	Profissionais especializados e maior tecnologia. Centros de saúde, policlínicas e peq. Hospitais;
Atenção Terciária
	Profissionais bastante especializados e muitos equipamentos
de alta tecnologia. Grandes hospitais.
Atenção primária bem estruturada
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 Organização dos Serviços de Saúde
Referência e contra-referência;
A organização do sistema em atenção primária, secundária e terciária, a partir dos níveis mais básicos, com bons mecanismos de referência e contra-referência, tudo isso confere hierarquização ao sistema de saúde.
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 Organização dos Serviços de Saúde
Política Nacional de Atenção Básica;
2006;
O documento Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) orientado pelos valores da ética, do profissionalismo e da participação, expressa o acerto na definição pelo Ministério da Saúde de revitalizar a Atenção Básica à Saúde no Brasil;
José Gomes Temporão - Secretário de Atenção à Saúde.
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 Organização dos Serviços de Saúde
eliminação da hanseníase;
controle da tuberculose;
controle da hipertensão arterial;
controle do diabetes mellitus;
eliminação da desnutrição infantil;
saúde da criança;
saúde da mulher;
saúde do idoso;
saúde bucal;
promoção da saúde.
POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BÁSICA
Áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional
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 Organização dos Serviços de Saúde
Política de Média e Alta Complexidade (2007) 
 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
ATENÇÃO TERCIÁRIA
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 Organização dos Serviços de Saúde
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população;
Cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.
POLITICA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
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 Organização dos Serviços de Saúde
	A alta com­plexidade é o conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade).
POLITICA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
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Saúde da Família
Caroline Antero Machado
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Saúde da Família
Programa Agente Comunitário de Saúde (1991);
Ministério da Saúde (1994);
Estratégia de Atenção Básica dentro do SUS;
Estratégia Saúde da Família (2005);
Comunidade Equipe de Saúde da Família:
Identificação das causas dos problemas de saúde;
Na definição de prioridades;
No acompanhamento da avaliação de todo trabalho.
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Saúde da Família
	A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.
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Saúde da Família
Princípios gerais:
Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional;
Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, mantendo sempre postura pró-ativa frente aos problemas de saúde doença da população;
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Saúde da Família
Princípios gerais:
Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade;
Buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias; 
Ser um espaço de construção de cidadania.
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Saúde da Família
Equipe de Saúde da Família
Equipe mínima:
Médico de família ou generalista;
Enfermeiro;
Auxiliar de enfermagem;
Quatro a seis agentes comunitários de saúde.
Equipe de Saúde Bucal (ESB):
Modalidade I: Cirurgião-dentista (CD), Auxiliar em Saúde Bucal (ASB);
Modalidade II: CD, ASB e Técnico em Saúde Bucal (TSB).
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Saúde da Família
Equipe de Saúde da Família
	Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de 3 mil a 4 mil e 500 pessoas ou de mil famílias de uma determinada área.
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Núcleo de Apoio à Saúde da Família
NASF
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Saúde da Família
NASF
Necessidade de ampliar o atendimento á população;
Portaria 154 – 24/01/2008 – implementação dos NASF;
Não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários, mas sim, apoio as EqSF;
Vincula-se a um número definidos de EqSF em territórios definidos;
Trabalham em horário coincidente com os das equipes da ESF;
A equipe do Nasf e a EqSF criam espaço de discussão para a gestão do cuidado.
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Saúde da Família
NASF
	Os NASFs se propõe a favorecer a integralidade do cuidado ao usuário do SUS, na medida em que qualifica e complementa o trabalho das Equipes de Saúde da Família.
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Saúde da Família
NASF
Equipes compostas por profissionais de diferentes áreas;
Parceria com os profissionais das ESF;
Compartilhando as práticas em Saúde nos territórios sob responsabilidade dessas equipes.
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Saúde da Família
NASF - Profissionais de nível superior 13 diferentes ocupações:
Assistente social; 
Educador físico;
Farmacêutico;
Fisioterapeuta;
Fonoaudiólogo; 
Nutricionista; 
Psicólogo;
Terapeuta ocupacional; 
Médicos das áreas de Acupuntura, Ginecologista, Homeopatia, Pediatria e Psiquiatria.
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Saúde da Família
NASF
Número de equipes de saúde da família atuantes em cada estado; 
Duas modalidades:
NASF 1: cinco profissionais de nível superior de ocupações não-coincidentes / Mínimo (8 EqSF) Máximo (20 EqSF)
NASF 2: a equipe deverá ser composta por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não-coincidentes / Mínimo (3 EqSF)
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Saúde da Família
NASF – Áreas Estratégicas 
Saúde Mental
Reabilitação e Saúde Integral da pessoal idosa
Alimentação e Nutrição
Assistência Farmacêutica
Serviço social
Atenção integral da criança e adolescente
Atenção integral à saúde da mulher
Práticas integrativas e complementares
Práticas corporais e atividades físicas
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Saúde Coletiva: Território
Caroline Antero Machado
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 Saúde Coletiva: Território
Base Territorial
	Significa que a distribuição dos serviços de saúde segue a uma lógica de delimitação de áreas de abrangência
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 Saúde Coletiva: Território
Área
	O conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma Equipe de Saúde da Família.
Microárea
	Espaço geográfico delimitado que corresponde a área de atuação de um agente comunitário de saúde.
(se inspirou na Sífilis para defender a idéia de contagiosidade: 
ou devemos dizer reaparece?)
Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública:
“ (Andrade, 2001)
Os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

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