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Profa. Ma. Tatiana Alecrim
UNIDADE I
Políticas de Atenção à 
Saúde do Adulto
 Políticas: construção coletiva do bem comum.
 Políticas públicas: conjunto de disposições, medidas e procedimentos que traduzem e 
regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
 Constituição Federal: direito à moradia, saúde e educação, porém é necessário existir 
políticas públicas concretas que efetivem esses direitos.
Políticas de Saúde no Brasil
Fonte: http://www.dmtemdebate.com.br/desenvolvimento-
direito-fundamental-esquecido-nas-politicas-publicas-
brasileiras/
Saúde: influências políticas, sociais e econômicas, 
internas e externas, desde o descobrimento do 
Brasil até os momentos atuais.
 1837, vacinação obrigatória: as campanhas sanitárias para controle de endemias urbanas e 
rurais, bem como as ações médicas, tinham caráter repressivo, caracterizando, assim, o 
modelo de atenção à saúde denominado “sanitarismo campanhista”.
 O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção 
contra a vontade – protestos nas ruas.
Políticas de Saúde no Brasil
Fonte: 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/
reportagem/historia-revolta-da-vacina.phtml
Fonte: 
https://www.colegioweb.com.br/historia/detalhes
-da-revolta-da-vacina.html
 1900: período de grandes epidemias. 
 Controle de doenças associadas ao comércio.
 Programa Sanitário: Rio de Janeiro – Oswaldo Cruz (Diretor Geral de Saúde Pública).
 Combate à febre amarela: São Paulo – Emílio Ribas.
 1920: Europa; movimentos grevistas devido a condições de trabalho insalubres.
 1923: reivindicações operárias acontecem no Brasil.
Políticas de Saúde no Brasil
 1923: Lei Eloy Chaves; CAPS (Caixas de Aposentadorias e Pensões): % empregado + 
% empresários + consumidores. Ferroviários, comerciários, têxtil, químicos, portuários.
 1930: IAPS (Instituto de Aposentadorias e Pensões). Os trabalhadores eram organizados 
por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa. Estado 
tem controle na gestão dos institutos, sobretudo quanto aos recursos financeiros.
 CAPs + IAPs: início do sistema previdenciário brasileiro médico assistencial privatista.
 1932: houve a revolução e eleição de Getúlio Vargas, a era Vargas foi marcada por 
mudanças trabalhistas importantes.
Sistema previdenciário e a assistência médica
 1943: Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
 1945: aumento considerável da demanda por atendimento em saúde. 
 1953: Ministério da Saúde.
 Crescente especialização médica, foco de atenção na doença e ênfase nas ações curativas.
 1966: a situação se agrava após o golpe militar e é criado o Instituto Nacional de Previdência 
Social (INPS), que unificou todos os IAPs nesse único órgão.
Sistema previdenciário e a assistência médica
CAPS
(1923)
IAPS
(1930)
INPS
(1966)
 1977: INAMPS, uma autarquia federal, novo modelo para o sistema previdenciário 
em uma transição até o atual Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
 Antes de 1988, o direito à saúde pública era exclusivo aos que contribuíam com o Inamps
(incluindo seus dependentes).
Sistema previdenciário e a assistência médica
Constituição de 1988: o direito universal à saúde
“Saúde, direito do cidadão e dever do Estado”.
Fonte: 
https://onclick.com.br/artigos/mudancas-na-lei-
trabalhista-entenda-quais-foram-as-principais/
 País transitou de um sistema de saúde segmentado, voltado principalmente para a prestação 
de serviços médico-hospitalares a clientelas previdenciárias, nos marcos da ideia 
meritocrática de seguro social, para um sistema de saúde desenhado para garantir o acesso 
universal aos serviços e ações de saúde, com base no princípio da seguridade social.
Sistema previdenciário e a assistência médica
 No início do século XX o Brasil era um país agrário e epidemias ameaçavam a política 
agroexportadora. 
 Início do processo de urbanização e de industrialização: grandes aglomerados urbanos, nas 
regiões centrais, das cidades, os cortiços e a pobreza representavam ameaças à saúde 
pública, que buscava controlar as epidemias. 
 Questão social era tratada como caso de polícia!
 Objetivo da política de saúde: melhoria das condições sanitárias, a fim de erradicar ou 
controlar doenças e garantir a circulação de mercadorias nas estradas e nos portos.
 Programa Sanitário: Rio de Janeiro – Oswaldo Cruz (Diretor 
Geral de Saúde Pública); sucedido pelo Dr. Carlos Chagas.
 Combate à febre amarela: São Paulo – Emílio Ribas.
Do sanitarismo campanhista à promoção da saúde
 A vacinação obrigatória contra a varíola.
 No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças 
em 1837 e para adultos em 1846.
 As campanhas sanitárias para controle de endemias urbanas e rurais, bem como as ações 
médicas, tinham caráter repressivo, caracterizando, assim, o modelo de atenção à saúde 
denominado “sanitarismo campanhista”.
 A assistência hospitalar pública destinava-se ao abrigo e o isolamento de portadores de 
hanseníase, tuberculose e psicoses. As Santas Casas de Misericórdia destinavam-se aos 
indigentes.
Do sanitarismo campanhista à promoção da saúde
 Força da autoridade. 
 Intervenção médica. 
 Autoridade da competência. 
 Exclui a consulta ou diálogo, “julgados ignorantes”.
 Superintendências de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) no combate a diversas 
endemias (doença de Chagas, febre amarela, esquistossomose e outras) – incorporado 
à Fundação Nacional de Saúde.
As políticas de saúde podem ser classificadas segundo dois modelos: 
 Sanitarismo campanhista: higienização coletiva;
 Medicina previdenciária: atenção à doença;
 CAPs e IAPs, destinados aos trabalhadores.
Do sanitarismo campanhista à promoção da saúde
Aparelho Clayton utilizado para lançar gás 
sulfuroso nas galerias de águas pluviais e 
esgotos, no combate aos mosquitos da febre 
amarela. Grupo de desinfetadores da Diretoria 
Geral de Saúde Pública 
(Fonte: Acervo COC/Fiocruz. 
Data: 1905, produção provável).
Fonte: http://www.comciencia.br/febre-amarela-
no-brasil-dos-primordios-a-atualidade/
1960 – amplo debate realizado em várias partes do mundo:
 Centrada no controle das doenças X determinação econômica e social da saúde.
Década de 70: ONU, grupo de especialistas da OMS à China Nacionalista para uma missão de 
observação – conhecimento de ações voltadas para a melhoria das condições de saúde, ações 
essas que vinham sendo desenvolvidas desde 1965 com base em atividades de natureza 
comunitária, tais como:
 organização da comunidade local;
 atenção aos idosos;
 ajuda às escolas e serviços em geral;
 organização da população para cuidar da saúde ambiental;
 realização de cuidados preventivos e tratamentos, incluindo 
o uso de ervas medicinais;
 apoio à manutenção da ordem social no tráfego, 
no policiamento e nos incêndios;
 promoção de campanhas de saúde em todos os níveis.
Do sanitarismo campanhista à promoção da saúde
 1978: Organização Mundial da Saúde (OMS) + Fundo das Nações Unidas para a Infância 
(Unicef) realizaram a Primeira Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde 
em Alma-Ata, no Cazaquistão, antiga União Soviética.
 Acordo assinado por 134 países e uma meta entre seus países-membros para atingir 
o maior nível de saúde possível até o ano 2000 através da APS. 
 APS tornou-se uma referência para as reformas sanitárias ocorridas em diversos países nos 
anos 80 e 90 do último século.
 1986: Primeira Conferência Internacional sobre Promoção 
da Saúde: Carta de Ottawa. 
Do sanitarismo campanhista à promoção da saúde
Saúde para Todos 
no Ano 2000
Fonte: 
https://opas.org.br/declaracao-
de-alma-ata/
No período pré-SUS, a assistência médica era desvinculada do restante da política nacional de 
saúde por constituir-se como forma de benefício da Previdência Social que, no Brasil, foiimplementada de acordo com a seguinte ordem cronológica de institucionalização:
a) CAPS, IAPS, INPS.
b) IAPS, CAPS, INAMPS.
c) CAPS, INPS, IAPS.
d) IAPS, INAMPS, CAPS.
e) CAPS, INAMPS, IAPS.
Interatividade
No período pré-SUS, a assistência médica era desvinculada do restante da política nacional de 
saúde por constituir-se como forma de benefício da Previdência Social que, no Brasil, foi 
implementada de acordo com a seguinte ordem cronológica de institucionalização:
a) CAPS, IAPS, INPS.
b) IAPS, CAPS, INAMPS.
c) CAPS, INPS, IAPS.
d) IAPS, INAMPS, CAPS.
e) CAPS, INAMPS, IAPS.
Resposta
 Crise econômica, política e sanitária vivenciada à época, diversos setores da sociedade 
brasileira (das áreas de saúde, educação, assistência social, universidades, estudantes, 
profissionais da saúde e população como um todo), em plena ditadura militar, deram início 
a um movimento em prol dos serviços públicos de saúde – Movimento da Reforma 
Sanitária Brasileira.
 Por quase 10 anos: duras críticas ao modelo hegemônico de cuidado centrado na doença, 
incorporando as propostas defendidas na Conferência de Alma-Ata e, posteriormente, na 
Conferência de Ottawa.
Reforma Sanitária e VIII Conferência Nacional de Saúde
Fonte: http://desacato.info/a-
reforma-sanitaria-brasileira-
parte-2/
 1986: cerca de 5 mil representantes de diversos segmentos de interesse em saúde se 
reuniram em Brasília para a VIII Conferência Nacional de Saúde.
 Todo o ideário da Reforma Sanitária foi incorporado a um relatório final que esboçou o novo 
sistema de saúde brasileiro. 
 A realização da VIII Conferência Nacional de Saúde consagrou uma concepção ampliada de 
saúde e o princípio da saúde como direito universal e como dever do Estado; princípios 
esses que seriam plenamente incorporados na Constituição de 1988.
Reforma Sanitária e VIII Conferência Nacional de Saúde
Fonte: 
https://portal.fiocruz.br/en/
node/57860
 1987: Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS), uma transição entre a 
assistência médica previdenciária e o SUS.
 A nova Constituição Federal, promulgada a 3 de outubro de 1988, instituiu o SUS, cuja 
formatação final e regulamentação ocorreram mais tarde, por meio das Leis n. 8.080 
e n. 8.142, ambas de 1990, Conferência Nacional de Saúde.
Reforma Sanitária e VIII Conferência Nacional de Saúde
“Direito de todos dever do Estado”.
Fonte: http://www.justificando.com/tag/constituicao-federal-de-88/
 SUS Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990.
 O SUS é um sistema público financiado com recursos arrecadados por meio dos 
impostos pagos pela população. O setor privado participa de forma complementar, 
mediante contratos e convênios.
 O Sistema Único de Saúde tem seus serviços administrados pelos governos federal, 
estaduais e municipais. 
 O SUS realiza as ações de promoção, prevenção, proteção e tratamento e recuperação 
da saúde.
Sistema Único de Saúde (SUS)
Fonte: https://cartaodosus.info/
 Universalidade: o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, 
independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais 
ou pessoais.
Princípios Doutrinários do SUS
Fonte: https://outraspalavras.net/outrasaude/sus-alem-da-sigla/
 Equidade: é um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde. 
A rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida.
Princípios Doutrinários do SUS
Fonte: https://soumaissus.blogspot.com/2015/03/principio-
doutrinario-do-sus-equidade.html
“Tratar desigualmente os desiguais”.
 Integralidade: a pessoa deve ser tratada como um todo, isto é, não pode ser dividida. Isso 
quer dizer que as ações de saúde devem estar voltadas, ao mesmo tempo, para o indivíduo 
e para a comunidade; para a prevenção de doenças, a promoção da saúde e para 
o tratamento, sempre respeitando a dignidade humana.
Princípios Doutrinários do SUS
Fonte: 
https://www.i9treinamentos.com/ca
tegory/saude/sus/page/27/
 Regionalização e hierarquização: conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis 
de complexidade do sistema; referência e contrarreferência.
Princípios Organizativos do SUS
Fonte: https://docplayer.com.br/10840071-Randson-soares-de-souza.html
ATENÇÃO 
TERCIÁRIA
ATENÇÃO 
SECUNDÁRIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
UNIDADES DE SAÚDE
Atenção primária a grupos populacionais situados em 
uma área de abrangência delimitada.
SERVIÇOS AMBULATORIAIS
Serviços ambulatoriais com especialidades clínicas e cirúrgicas.
Serviço de apoio diagnóstico e terapêutico.
Serviços de atendimento de urgência e emergência.
HOSPITAIS GERAIS
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
Hospitais terciários e quaternários de caráter regional, estadual ou nacional.
PORTA DE ENTRADA do sistema para os níveis superiores de maior complexidade.
 Descentralização e comando único: devido às significativas diferenças entre as várias
regiões do Brasil, o Ministério da Saúde criou formas de direcionar a prestação dos serviços
públicos de saúde, repassando as responsabilidades (política e administrativa) aos
municípios.
 Consolidada com a municipalização das ações de saúde, tornando o município gestor
administrativo e financeiro do SUS.
Princípios Organizativos do SUS
Fonte: https://www.i9treinamentos.com/category/saude/sus/page/27/
O CAMINHO DAS VERBAS DA SAÚDE
MUNICÍPIOS ESTADOS
UNIÃO
Atenção Básica
 Participação popular: o controle social no SUS é um dos principais instrumentos para 
promover a democratização da saúde.
 Democratização dos processos decisórios é consolidada juntamente com a participação 
dos usuários dos serviços de saúde nos chamados Conselhos Municipais de Saúde.
Princípios Organizativos do SUS
Fonte: 
https://www.prefeitura.sp.g
ov.br/cidade/secretarias/sa
ude/noticias/?p=203134
Representação paritária:
 50% usuários;
 25% participação dos profissionais da saúde; 
 25% participação dos representantes do governo e prestadores de serviço.
Princípios Organizativos do SUS
Saúde como direito = conquista popular.
 Usuários
 Trabalhadores
 Gestores
Fonte: http://www.cresspr.org.br/site/nao-a-pec-358-pela-construcao-da-
saude-publica-de-qualidade/
 A operacionalização do SUS: diferentes portarias do Ministério da Saúde. 
 Organizar o repasse financeiro e a descentralização da gestão do sistema.
 NOBs representam instrumentos que orientam o processo de implantação do SUS, definindo 
as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e 
municípios possam assumir as responsabilidades e as prerrogativas dentro do Sistema. 
 NOB 91 – normalização de mecanismos de financiamento.
 NOB 01/92 – consensos entre diferentes instâncias 
participativas.
 NOB 01/93 – gerenciamento do processo de descentralização 
nos três níveis de governo.
 NOB 96 – modificou e implantou diferentes aspectos da gestão 
do SUS, como o reordenamento do modelo de atenção à 
saúde com base na incorporação do modelo epidemiológico 
ao modelo clínico.
 NOAS 01/2001 e 2002 – ampliou as responsabilidades dos 
municípios na atenção básica.
Normas Operacionais Básicas do SUS (NOB) e Normas Operacionais 
de Assistência à Saúde (NOAS)
 Portaria n. 399/GM de 2006 e a Portaria n. 2.669/GM de 2009.
 Conjunto de reformas institucionais do SUS, pactuado entre as três esferas de gestão 
(União, Estados e Municípios) – promover inovações nos processos e instrumentos de 
gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único 
de Saúde.
O Pacto pela Saúde foi dividido em:
 Pacto pela Vida: compromissos sanitários derivados da análise da situação de saúde 
e das prioridades definidas nacionalmente.
 Pacto de Gestão: responsabilidades explicitadas dos gestores 
das três esferas do governo,segundo as diferenças locais 
e regionais.
 Pacto em Defesa do SUS: ações articuladas que visam 
reforçar o SUS como política de Estado.
Pacto pela Saúde
 Portaria do MS n. 399/2006: compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades 
que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. A definição de 
prioridades deve ser estabelecida através de metas nacionais, estaduais, regionais ou 
municipais.
 Atenção à saúde do idoso.
 Controle do câncer de colo de útero e de mama.
 Redução da mortalidade infantil e materna.
 Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças 
emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, 
tuberculose, malária, influenza, hepatite e AIDS.
 Promoção da saúde.
 Fortalecimento da atenção básica.
Pacto pela Vida
 Complementação da Lei n. 8.080/1990: organização do SUS, o planejamento da saúde, 
a assistência à saúde e a articulação interfederativa.
 Região de saúde.
 Contrato organizativo da ação pública da saúde.
 Mapa da saúde.
 RAS: integralidade da assistência à saúde se 
inicia e se completa na Rede de Atenção à 
Saúde, mediante referenciamento do usuário 
na rede regional e interestadual.
Decreto n. 7.508 – 28 de junho de 2011
Fonte: 
http://redehumanizasus.ne
t/94691-artigo-198-redes-
de-atencao/
UCO – Unidade 
Coronariana
Unidades de 
Terapia Intensiva 
para Pacientes 
Crítícos
Enfermaria de 
Leitos Clínicos
UAVE – Unidade de 
Atenção ao 
Acidente Vascular 
Encefálico
Enfermaria de 
Leitos Crônicos
Promoção/ 
Prevenção
Unidade Básica 
de Saúde
Central de 
Regulação Samu
Unidade de Saúde 
com Sala de 
Estabilização
A universalidade, a equidade, a integralidade, a hierarquização, a participação popular e a 
descentralização compõem os princípios do SUS. Qual dos conceitos a seguir representa o 
princípio da universalidade? 
a) Democratização dos processos decisórios juntamente com a participação dos usuários dos 
serviços de saúde.
b) Considerar a pessoa em sua integralidade, realizando ações de saúde que possam atender 
a todas as suas necessidades.
c) É um princípio de justiça social que garante a igualdade no 
acesso e na assistência à saúde.
d) Consolidação das ações de saúde, tornando o município 
gestor administrativo e financeiro do SUS.
e) O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as 
pessoas, independentemente de gênero, raça, renda, 
ocupação, religião, idade, nacionalidade e demais 
características sociais ou pessoais.
Interatividade
Resposta
A universalidade, a equidade, a integralidade, a hierarquização, a participação popular e a 
descentralização compõem os princípios do SUS. Qual dos conceitos a seguir representa o 
princípio da universalidade? 
a) Democratização dos processos decisórios juntamente com a participação dos usuários dos 
serviços de saúde.
b) Considerar a pessoa em sua integralidade, realizando ações de saúde que possam atender 
a todas as suas necessidades.
c) É um princípio de justiça social que garante a igualdade no 
acesso e na assistência à saúde.
d) Consolidação das ações de saúde, tornando o município 
gestor administrativo e financeiro do SUS.
e) O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as 
pessoas, independentemente de gênero, raça, renda, 
ocupação, religião, idade, nacionalidade e demais 
características sociais ou pessoais.
 1920: O Relatório Dawson 
 Referência para a organização do modelo de saúde na Inglaterra.
Modelo de atenção em centros de saúde:
 primários e secundários; 
 serviços domiciliares; 
 serviços suplementares; 
 hospitais de ensino.
 Os centros de saúde primários e os serviços domiciliares 
deveriam ser regionalizados: resolver a maior parte dos 
problemas.
 Somente os casos não solucionados com os recursos 
disponíveis na atenção primária deveriam ser encaminhados 
para os centros de atenção secundária – hierarquização dos 
níveis de atenção à saúde.
Atenção Primária à Saúde
Fonte: 
http://www.ans.gov.br/images/
Sr_Ligia_Bahia_-
_Seminin%C3%A1rioANSRed
es.pdf
= Primary Health Centers
= Supplementary Services
= Secondary Health Centers
= Teaching Hospital
= Domiciliary Services
Atenção Primária à Saúde
Fonte: https://docplayer.com.br/10840071-Randson-soares-de-souza.html
ATENÇÃO 
TERCIÁRIA
ATENÇÃO 
SECUNDÁRIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
UNIDADES DE SAÚDE
Atenção primária a grupos populacionais situados em 
uma área de abrangência delimitada.
SERVIÇOS AMBULATORIAIS
Serviços ambulatoriais com especialidades clínicas e cirúrgicas.
Serviço de apoio diagnóstico e terapêutico.
Serviços de atendimento de urgência e emergência.
HOSPITAIS GERAIS
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
SERVIÇOS HOSPITALARES DE MAIOR COMPLEXIDADE
Hospitais terciários e quaternários de caráter regional, estadual ou nacional.
PORTA DE ENTRADA do sistema para os níveis superiores de maior complexidade.
 1994: uma das principais estratégias de reorganização da atenção básica e implementação 
do SUS.
 Possibilita a integração entre serviço de saúde e comunidade, promovendo a organização 
das atividades de saúde em um território definido com o propósito de enfrentar e resolver 
os problemas identificados.
 Reorganizar a prática assistencial: centrada no hospital, passando a enfocar a família 
em seu ambiente físico e social.
 Atenção centrada na família e no ambiente em que ela vive.
 Equipes multiprofissionais mais perto dos domicílios, família e comunidade.
 Olhar ampliado do processo saúde-doença.
 Transforma o modelo sanitário brasileiro, médico, 
medicamentoso, curativo e individual, em um modelo de saúde 
coletivo, multi e interprofissional, centrado na família e 
comunidade.
Estratégia Saúde da Família
1. Adscrição de clientela: definição precisa do território de atuação.
2. Territorialização: mapeamento da área, compreendendo segmento populacional 
determinado.
3. Diagnóstico da situação de saúde da população: cadastramento das famílias e dos 
indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território.
4. Planejamento baseado na realidade local: programação das atividades segundo critérios 
de risco à saúde, priorizando solução dos problemas.
Estratégia Saúde da Família
Composição da ESF:
 01 médico;
 01 enfermeiro;
 02 auxiliares de enfermagem ou técnicos de enfermagem;
 06 agentes comunitários de saúde.
 Jornada de trabalho de 40 horas semanais. 
Estratégia Saúde da Família
 01 UBS: para até 30 mil habitantes.
 Máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por ESF.
 Cadastro: máximo de 4.000 pessoas/equipe.
 Área e microárea.
 Território.
Estratégia Saúde da Família
Fonte: 
https://saudefacil.wordpress.c
om/2013/04/19/territorializaca
o-e-o-sus/
Atribuições comuns a todos os profissionais que compõem as equipes de saúde da família:
 Participar do processo de territorialização e mapeamento da área. 
 Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação. 
 Realizar o cuidado da saúde da população adscrita.
 Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde. 
 Garantir a atenção à saúde.
 Participar do acolhimento dos usuários, realizando a escuta qualificada.
 Realizar reuniões de equipes.
 Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações.
 Garantir a qualidade do registro das atividades. 
 Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe. 
 Realizar ações de educação em saúde.
 Promover a mobilização e a participação da comunidade.
 Identificar parceiros e recursos na comunidade.
Estratégia Saúde da Família – PNAB
 Equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, 
que visa aumentar a resolutividade da AB.
Poderão compor os NASF-AB:
 Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; 
Fonoaudiólogo; Ginecologista/Obstetra; Nutricionista; Pediatra;Psicólogo; Psiquiatra; 
Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Veterinário, profissional com formação 
em arte e educação (arte-educador) e profissional de saúde sanitarista.
 Ações coletivas, individuais, matriciamento, preceptorias.
Núcleo de Apoio à Saúde da Família
A Estratégia Saúde da Família é uma das principais estratégias de reorganização da atenção 
Básica e implementação do SUS. Possibilita a integração entre serviço de saúde e 
comunidade, promovendo a organização das atividades de saúde em um território definido com 
o propósito de enfrentar e resolver os problemas identificados. Sobre a ESF, é correto afirmar 
que:
I. A atenção é centrada na família e no ambiente em que ela vive.
II. Atuação de equipes multiprofissionais mais perto dos domicílios, família e comunidade.
III. O cuidado em saúde tem olhar ampliado do processo saúde-doença.
IV. Transforma o modelo sanitário brasileiro, médico, medicamentoso, curativo e individual, em 
um modelo de saúde coletivo, multi e interprofissional, centrado na família e comunidade.
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) F, F, F, V.
d) V, V, V, F.
e) V, V, F, F.
Interatividade
A Estratégia Saúde da Família é uma das principais estratégias de reorganização da atenção 
Básica e implementação do SUS. Possibilita a integração entre serviço de saúde e 
comunidade, promovendo a organização das atividades de saúde em um território definido com 
o propósito de enfrentar e resolver os problemas identificados. Sobre a ESF, é correto afirmar 
que:
I. A atenção é centrada na família e no ambiente em que ela vive.
II. Atuação de equipes multiprofissionais mais perto dos domicílios, família e comunidade.
III. O cuidado em saúde tem olhar ampliado do processo saúde-doença.
IV. Transforma o modelo sanitário brasileiro, médico, medicamentoso, curativo e individual, em 
um modelo de saúde coletivo, multi e interprofissional, centrado na família e comunidade.
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) F, F, F, V.
d) V, V, V, F.
e) V, V, F, F.
Resposta
Modelo flexneriano
Modelo flexneriano
Americano, de cunho 
curativo, fundado 
no reducionismo 
biológico e na atenção 
individual.
Preocupações diante 
dos gastos elevados 
com saúde...
 Positivismo: tem a verdade científica.
 Fragmentação/especialização: ensino com ênfase na anatomia, estudando segmentos 
do humano, dando origem às múltiplas especialidades médicas.
 Mecanicismo: considera o corpo humano como uma máquina.
 Biologicismo: as doenças são causadas sempre por um agente causal (biológico, 
físico ou químico).
 Tecnificação: centraliza os processos de diagnóstico e cura nos procedimentos 
e equipamentos tecnológicos.
 Individualismo: focaliza no indivíduo, negando os grupos sociais e a comunidade.
Características do modelo flexneriano
 Curativismo: dá ênfase à cura das doenças em detrimento da promoção da saúde 
e da prevenção das doenças.
 Hospitalocêntrico: o melhor ambiente para tratar as doenças é o hospital, porque tem todos 
os exames acessíveis e nele a administração dos medicamentos se dá nas horas certas.
Características do modelo flexneriano
 Antiguidade: doença era atribuída a causas externas, cuja explicação se baseava em fatores 
sobrenaturais. A cura era mediada pela fé e pela religiosidade praticada pelos sacerdotes.
 Grécia Antiga: teoria hipocrática dos humores do corpo associados aos quatro elementos 
(ar, água, terra e fogo), atribuindo as causas das doenças a fatores ambientais.
 Idade Média: sob forte influência do cristianismo, a doença toma sentido místico religioso 
(castigo) e a cura é buscada por meio de poderes miraculosos (relíquias, amuletos, água-
benta e exorcismo).
Estrutura social e o processo saúde-doença
 Renascimento: teoria miasmática, que associava a ocorrência de doenças às partículas 
invisíveis, os miasmas. Posteriormente, surge a teoria social da medicina, explicando 
algumas doenças em função das condições de vida e de trabalho.
 Século XIX: bacteriologia revoluciona as descobertas e muda o conceito de doença com 
base nas descobertas de Louis Pasteur e Robert Koch. Teoria da unicausalidade: para 
cada doença, um agente causador.
 Século XX: teoria da multicausalidade advém da insuficiência da teoria unicausal da doença, 
propondo a formulação de explicações multicausais. No entanto, pode-se reconhecer seu 
caráter biologicista e a-histórico, numa concepção reducionista do social.
Estrutura social e o processo saúde-doença
 Os modelos de atenção à saúde refletem diferentes concepções sobre saúde, assim como a 
forma de atender as necessidades da população ou simplesmente a maneira de tratar as 
doenças.
 Após a Segunda Guerra Mundial, as explicações unicausais começam a enfraquecer diante 
da transição epidemiológica, caracterizada pelo aumento da incidência, prevalência e 
mortalidade por doenças crônico-degenerativas.
 O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes etiológicos numa pessoa 
como fator de aparecimento de doenças. Ele vai além e leva em consideração o psicológico 
do paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, nível de instrução, entre 
outros. 
Multicausalidade da doença
Fatores: intrínsecos e extrínsecos. 
 A qualidade de vida e saúde depende de vários setores, além do setor saúde.
 Determinantes distais: condições socioeconômicas, culturais e ambientais em que as 
pessoas, suas famílias e as redes sociais estão inseridas, são o desenvolvimento 
e a riqueza de um país, uma região ou um município, e a forma como essa riqueza 
é distribuída, resultando em distintas condições de vida de uma dada população.
 Determinantes intermediários: condições de vida e de trabalho, o acesso à alimentação, 
à educação, à produção cultural, ao emprego, à habitação, ao saneamento e aos serviços 
de saúde (e a forma como se organizam). 
Determinação social da saúde (DSS)
 Determinantes proximais: características dos 
indivíduos, que
 exercem influência sobre seu potencial, sua 
condição de saúde (idade, sexo, herança 
genética) e suas relações, formais e informais, de 
confiança, de cooperação, de apoio nas famílias, 
na vizinhança e nas redes de apoio, onde 
acontecem as decisões dos comportamentos e 
estilos de vida, determinados socialmente pela 
interação de todos os níveis aqui apresentados
Determinação social da saúde
Fonte: https://saudecoletivaufmg.tumblr.com/page/2
 Os DSS consideram o meio ambiente no qual a pessoa vive e trabalha, além de fatores 
sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais associados 
aos problemas de saúde e fatores de risco, tais como moradia, alimentação, escolaridade, 
renda e emprego. Assinale a alternativa que melhor representa o conceito do enunciado.
a) A qualidade de vida e saúde dos indivíduos depende de fatores biológicos, 
sociais e ambientais.
b) A saúde depende exclusivamente de um bom estado nutricional.
c) Para ter saúde basta ter um sistema imunológico fortalecido.
d) O adoecimento está diretamente relacionado ao fato de não 
seguir corretamente o calendário vacinal.
e) Não há relação entre fatores ambientais e sociais na saúde 
das pessoas.
Interatividade
Resposta
 Os DSS consideram o meio ambiente no qual a pessoa vive e trabalha, além de fatores 
sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais associados 
aos problemas de saúde e fatores de risco, tais como moradia, alimentação, escolaridade, 
renda e emprego. Assinale a alternativa que melhor representa o conceito do enunciado.
a) A qualidade de vida e saúde dos indivíduos depende de fatores biológicos, 
sociais e ambientais.
b) A saúde depende exclusivamente de um bom estado nutricional.
c) Para ter saúde basta ter um sistema imunológico fortalecido.
d) O adoecimento está diretamente relacionado ao fato de não 
seguir corretamente o calendário vacinal.e) Não há relação entre fatores ambientais e sociais na saúde 
das pessoas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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