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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIENCIAS LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA RELATÓRIO DE EXPERIMENTO 03 GRAMPEADOR DE TENSÃO E MULTIPLICADOR DE TENSÃO SANTARÉM/PA 2017 Trabalho realizado pelos alunos: Adebraldo Medeiros Maia Junior, Joedson Pimentel Pereira, Leonam Cordeiro, Marcello Franklin Figueiredo de Sousa. Apesentado ao curso de engenharia Física na UFOPA, da disciplina de laboratório de eletrônica básica, orientado pelo Professor Luciano Colares. SUMÁRIO • INTRODUÇÃO ...............................................................................................03 • OBJETIVO........................................................................................................03 • MATERIAIS.....................................................................................................04 • PROCEDIMENTO...........................................................................................04 • DISCUSSÕES...................................................................................................05 • CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11 • REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................11 • INTRODUÇÃO De acordo com Boylestad (2013) um grampeador é um circuito constituído de um diodo, um resistor e um capacitor que desloca uma forma de onda para um nível CC diferente, sem alterar a aparência do sinal aplicado. Figura 1 Podemos citar como exemplo o mais simples dos circuitos grampeadores que é fornecido na Figura 1. É importante notar que o capacitor está conectado diretamente entre os sinais de entrada e saída, enquanto o resistor e o diodo estão conectados em paralelo com o sinal de saída. Circuitos grampeadores têm um capacitor conectado diretamente da entrada para a saída com um elemento resistivo em paralelo com o sinal de saída. O diodo também está em paralelo com o sinal de saída, mas pode ou não ter uma fonte CC em série como um elemento adicional. Com isso, pode-se afirmar que os circuitos grampeadores são circuitos com diodos e capacitores que têm por função fixar um novo valor médio à tensão de saída sem, contudo, alterar o valor pico a pico da tensão da entrada. Já o diz respeito aos circuitos dobradores de tensão eles utilizam grampeadores de tensão para se obter tensões contínuas de valores elevados. A tensão de entrada é multiplicada pelo número de grampeadores existentes no circuito, podendo assim obter -se elevadas tensões de saída, exemplo na Figura 2. Figura 2 • OBJETIVO Verificar dois circuitos empregando diodos. • MATERIAIS • 2 diodos 1N5819; • 1 resistor de 4,7K; • Capacitor Eletrônico: 100μ-16V • 1 protoboard; • 1 cabo para o gerador de funções; • 2 cabos de Osciloscópio; • PROCEDIMENTO Para a realização primeiro experimento dividido em duas partes, utilizou-se o osciloscópio XSC 1, o gerador de funções XFG 1. Para montagem do circuito, foi utilizado um diodo 1N5819 e um capacitor de 100µF, todos colocados em uma placa protoboard. Onde a parte negativa do capacitor estava em serie com a parte negativa do diodo isso, para o circuito negativo. Para a parte positiva houve a inversão, a parte positiva do capacitor estava em serie com a parte positiva do diodo. Com o circuito montado, preparou-se experimento com o osciloscópio e o gerador de funções, conforme o esquema na figura. Figura 3: Esquema do circuito experimento 1 e 2. Para a realização do segundo experimento do circuito dobrador de funções, utilizou-se o osciloscópio XSC 1, o gerador de funções XFG 1. Para montagem do circuito, foi utilizado um diodo 1N5819 e dois capacitores de 100µF, todos colocados em uma placa protoboard. Com o circuito montado, preparou-se experimento com o osciloscópio e o gerador de funções, conforme o esquema na figura. Figura 4: Esquema do circuito experimento 3. • DISCUSSÕES Circuito Grampeador de Tensão Vamos analisar os gráficos obtidos a partir do procedimento em laboratório. Figura 5: Gráfico de Circuito Grampeador de Tensão 1. A Figura 5 apresenta o gráfico do primeiro circuito grampeador montado para o procedimento. Esse gráfico e os posteriores foram obtidos utilizando o osciloscópio XSC1 e o gerador de funções XFG1, e com ele podemos analisar o comportamento da onda gerada pelo circuito grampeador. A forma de onda na saída apresenta-se igual à onda da entrada, com o mesmo sinal. Figura 6: Curva Característica do Circuito Grampeador 1 A Figura 6 apresenta a curva característica do primeiro circuito grampeador de tensão montado para o procedimento. Observando o gráfico da Figura 5, é possível perceber que, na entrada (Canal 1), a tensão inicial começa na parte em 1 volt, na parte positiva do eixo y e desce até -1 volt, na parte negativa, depois de um determinado período de tempo, enquanto que na saída (Canal 2), a tensão inicial está no zero do eixo y e desce até -2 volts. Essa característica se dá devido ao fato do circuito grampeador ser capaz de “grampear” o sinal em um nível DC diferente. Nesse circuito, o sinal é grampeado em 0 volt. Percebemos também que a excursão total na saída é igual a excursão total do sinal de entrada. Figura 7: Gráfico de Circuito Grampeador de Tensão 2. A Figura 7 apresenta o gráfico do segundo circuito grampeador montado para o procedimento. Figura 8: Curva Característica do Circuito Grampeador 2. A Figura 8 apresenta a curva característica obtida com o segundo grampeador de tensão montado para o procedimento. No gráfico da Figura 7, podemos perceber que a onda se comporta da mesma maneira que a onda do primeiro circuito, como era esperado. Porém, a tensão na entrada desse circuito está em 2 volts e a tensão na saída está em 1 volt, ou seja, o circuito “grampeou” o sinal em 1 volt. É possível observar que a excursão total de saída é igual à excursão total do sinal de entrada, assim como no primeiro circuito. Podemos, então, concluir que ambos os circuitos montados em laboratório foram capazes de atingir o que era esperado e, consequentemente, atingir o objetivo de nosso experimento. Circuito dobrador de tensão Para o caso do circuito dobrador de tensão, onde foi utilizado o mesmo tipo de diodo utilizado nos procedimentos acima citados, no caso, o modelo 1N5819, que para esta etapa foram necessários dois diodos deste modelo. A principal aplicação desta configuração de circuito, que é quando precisamos de uma tensão mais alta, porém, com uma corrente mais baixa e assim economizamos em componentes, visto que não há a necessidade de projetar uma fonte de maior tensão para esta aplicação. Lembrando que energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada, assim, se houver um aumento de tensão na tensão de saída de um circuito dobrador de tensão, o que acontece normalmente é que houve uma divisão da corrente que passa por este circuito. Logo, daí vem a principal funcionalidade dos capacitores para esta etapa do experimento, que é justamente armazenar a energia fornecida pela fonte de alimentação, a qual será dobrada na saída do circuito. Portanto, deixamos a mesma configuração no gerador de sinais que foi utilizada anteriormente, conforme orienta o roteiro do experimento, ou seja, o canal 1irá registrar a entrada do sinal e o canal 2 registrará a saída do sinal. Onde a montagem do circuito utiliza-se de dois capacitores eletrolíticos de 100µF, junto com uma resistência de 4,7KΩ. Sendo assim, com respectivos componentes conectados ao protoboard, e devidamente aterrados, efetuamos os ajustes no gerador de sinais, assim como no osciloscópio, inserindo a tensão para os dois canais com 5V cada, conforme mostrado na figura abaixo. E por vez, obtivemos a forma de onda ilustrada na imagem, sendo que o canal 2 permaneceu constante nesta etapa do processo, isto para o ajuste de “modo normal” efetuado no osciloscópio. Figura 9: Forma de onda gerada pelo circuito dobrador. Entretanto, não poderíamos deixar de mencionar como fizemos em procedimentos anteriores de circuitos que envolviam diodos, que no caso, seria a curva característica, onde conforme imagem ilustrada abaixo obtida do osciloscópio, apresentando um aspecto um tanto peculiar, como se os dois pontos no plano se “magnetizassem” deixando um rastro aparente na imagem, lembrando que, a tensão nesta etapa foi mantida em 5V, e apenas foi mudado para o modo de exibição “XY” no osciloscópio. Figura 10: Curva característica gerada pelo circuito dobrador. • CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste relatório podemos, então, concluir que ambos os circuitos montados em laboratório foram capazes de atingir o que era esperado e, consequentemente, atingir o objetivo de nosso experimento • REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS • Boylestad, Robert L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos / Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky; tradução Sônia Midori Yamamoto; revisão técnica Alceu Ferreira Alves. – 11. ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
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