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Segurança e medicina do Trabalho

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DIREITO DO TRABALHO II- Profa. Benizete Ramos
AULA IV- (roteiro)– SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
Aula ministrada em __/__/__ turma _______
OBS. Essa aula acompanha um vídeo - palestra (Salvador); fraude nas pericias TEM TB. FOTOS no desktop; tem artigo meu (2010)
Alterei em fev. 012 s. 364 e 349 (cancelada)- mexer no pen
Volia e Amauri falam pouco s\ tema
“Para ser bem sucedido, você tem que colocar o coração nos negócios e ter os negócios no seu coração” (Sir. Thomas Watson)
► CF\88- arts. 7 º, XXII ( redução dos riscos); XXIII; arts. 23,II e 196 e 200, 225;
►CLT -Cap. V, art. 154 e seg.-. Portaria 3.214/78 (NR)
Art. 193 foi alterado em dez\012 e duas sumulas canceladas em 2012
►TST- súm. 39, 47, 80, 132, 139, 191, 228, 248, 349 (cancelada em maio-011) 289, 293 e 361, 364. e OJ SDI,I TST- 4, 47,98,103,278, 324, 347; STF – s. 212 e 460
►Convenções da OIT e Tratado de Versalhes de 1919
I - DENOMINAÇÃO – Com a Lei 6.514/77 passou-se ao termo Segurança e Medicina do Trabalho e que se caracteriza por importante segmento da ciência relacionado ao Direito do Trabalho, e que segundo Sergio P. Martins� “ incumbido de oferecer condições de proteção à saúde do trabalhador no local de trabalho”. Anteriormente utilizava-se Segurança e higiene do Trabalho
II – CONCEITO – Saúde e segurança do trabalho é o segmento do Direito do Trabalho incumbido de oferecer condições de proteção à saúde do trabalhador no local do trabalho e sua recuperação quando não se encontrar em condições de prestar serviços ao empregador.
II.a) Medicina – Compreende o estudo das formas de proteção à saúde do trabalhador, no exercício do trabalho, indicando medidas preventivas e remediando os efeitos através da medicina do trabalho. Saúde, cura das doenças e prevenção, mais abrangente que higiene.
II.b) Segurança do Trabalho – Não pertence à Medicina, mas à engenharia do trabalho, não obstante a sua conexidade.
►Segurança e Medicina – É a denominação que trata a proteção física e mental do homem, com ênfase especial para as modificações que lhe possam advir de seu trabalho profissional. Visa principalmente as doenças profissionais e os acidentes de trabalho.
São fatores vitais na prevenção de acidentes e na defesa da saúde do empregado. 
II-c)- Meio ambiente – Art. 200 VIII CF
► Há grande interdependência com a medicina e segurança do trabalho
► L. 6.938\81 (política de meio ambiente) e define no art. 3º. Como “ o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
III – FUNDAMENTOS DA PROTEÇÃO
►Até o séc. XVII não havia preocupação com saúde. Com a Revolução Industrial e as máquinas, começaram a surgir doenças e acidentes de trabalho.
IV - MEDIDAS PREVENTIVAS
IV. a) Pelo empregador – art. 157 e 166 da CLT- cumprir e fazer cumprir as normas
► exame médico- art. 168 CLT – NR 7 (Portaria 3.214/78)
► Equipamentos de proteção – art 166 CLT; NR 6 da portaria.
► CIPA – art. 163 e 164 e NR 5.
► Manutenção de serviços especializados – art. 162 c\ NRR 4 da portaria 3.214\78
IV. b) Pelo empregado – art 158 e 158 § único c/c art. 482 CLT- observar as normas de segurança; é ato falto punido com justa causa
IV. c) Pela DRT – art. 156 CLT– fiscalizar, interditar, inspecionar.
V – CONDIÇÕES DE SEGURANÇA- MEDIDAS PREVENTIVAS
► EPI -Equipamentos de proteção – 166, CLT e consiste em todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho;
► Edificação (art. 170); Iluminação (art. 175); conforto térmico (art. 176,), Instalações elétricas (art. 180); movimentação e armazenagem (NR11), máquinas e equipamentos (art. 184); caldeiras e fornos (188); ergonomia (art. 199).
- Peso máximo – 60kg (art. 198, CLT); minas e subsolo (art. 301 CLT e NR21); industria e construção (NR18); Trabalho a céu aberto (NR 21); proteção contra incêndio ( NR 23); condições sanitárias (200, II, CLT); sinalização de segurança (art. 200, VIII CLT e NR 26).; prevenção da fadiga (art. 198 CLT c\ art. 390 (mulher) e 405 (menores)
►Exame médico art. 168 CLT e NR 7 da portaria – varia de acordo com o risco da atividade
VI – INSALUBRIDADE - É devido ao trabalhador que estiver exposto a situações nocivas à sua saúde, enquanto executar o serviço. Podem ser causadas por agentes físicos, químicos ou biológicos.
►CLT art. 189; S. 47,80,139,228,248,289 , 349 TST.
VI.a) Conceito – art. 189 CLT e art. 192 (exposição direta)
VI.b) Adicional – S. 228 – atualmente sobre o salário básico (em 08.06.08)
VI.c) EPI – S. 289
VI.d) Classificação e caracterização –Depende de prova técnica-perícia 10%, 20% e 40%; salvo as hipóteses da Lei. Volia Bomfim �, entende que a prova técnica não é obrigatória, mas, apenas recomendável e se o empregado não a produzir, corre o risco da improcedência do pedido e não perda da prova. Mas há correntes que defendem a extinção da ação, em relação a esse pedido, ou ainda extinção de todo feito.
► Há tímida corrente, citada pela Volia Bomfim (mesma página) no sentido de se inverter o ônus da prova, passando para o empregador de provar que o local é ou não insalubre ou perigoso com fundamento no art. 157,I da CLT- que determina a empresa em cumprir e fazer cumprir as normas de segurança.
VI.e) Efeitos pecuniários – art. 196, integra base de cálculo para demais direitos – Há algumas controvérsias sobre o tema.
VII – PERICULOSIDADE –É devido ao empregado que trabalhe diretamente com (I)inflamáveis, explosivos ou energia elétricica (II) roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 
►CLT , art. 193 (alterado em dez\012); TST- S. 39, 132,191,361, 364. e OJ 324 SDI-I; Lei 7.369/85 (energia elétrica); NR 16; portaria 516/2002 – Radiações Ionizantes
► Intermitência s. 364 TST – Não afasta o direito ao adicional
► Não se cumulam os adicionais (§2º, art. 193) – Diverge Volia Bomfim � “ Infelizmente e de forma absurda, o TST vem sustentando que os adicionais não se cumulam caso o empregado esteja exposto a mais de um agente nocivo, baseado na vedação contida no item 15.3 da NR-15, da portaria 3.214\78. Entendemos de forma diversa. Se o adicional visa indenizar a nocividade do trabalho executado pelo empregado, se as nocividades são múltiplas, os adicionais também o deveriam ser. Ademais, não pode uma portaria criar obstáculos não criado por Lei. Da mesma forma Alice Monteiro de Barros” Nesse sentido também Gustavo Filipe Garcia�
► Efeitos pecuniários – 30% sobre o salário básico- art. 193, par. 1º. CLT e S.63, 132,I, 191(- eletricitários sobre o total do salário); A s 364,II TST- autorizou a fixação de adicional em percentuais menores, desde que autorizado em convenção ou acordo coletivo- Há, contudo, julgados em sentido contrário.
► Os empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas telefônicas, expostos a condições de risco fazem jus- entendimento TST – OJ 324- SDI-I TST
► Classificação e caracterização –Depende de prova técnicas alvo as hipóteses da Lei ( frentista s. 39 TST e 212 STF); operador de RX (L. 7.394\85, art. 16 e portaria 3.393\87. Vide entendimento citado acima
►Para os adicionais, tanto de insalubridade qto periculosidade as atividades devem ser desenvolvidas acima dos limites de tolerância fixados pelos MT ou por Lei – (arts. 189 e 190 CLT e quadro de atividades)
► Lixo urbano, pela OJ 4,II SDI-I TST – não é considerado agente nocivo, por não incluído no quadro de atividades nocivas da DRT.
- Cessa com a eliminação dos riscos.
VIII – PENOSIDADE – art. 7º XXIII, CF;
►A L. 8112\90, art. 70, conceitua para o servidor publico, não se aplicando ao celetista.
►era previsto no art. 387 V. L. 8.869, art. 67, II
►Não há norma infraconstitucional que regulamente ou conceitue o adicional, o que traz o entendimento de que a norma constitucionalé de eficácia limitada ou regra não auto-aplicável.
► Sugere-se trabalho emMinas e subsolo, limpeza de caldeiras, chaminés; trabalho com grafite; matadouros, preparo de fertilizantes (proibidos à mulher), professor, telefonista, mas, que podem se confundir com o insalubre.
ANEXO I– Súmulas
SUM-17 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (cancelada) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008 Súmula A-11 
O adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de lei, conven-ção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional será sobre este calculado.
SUM-39 PERICULOSIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955).
SUM-47 INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afas-ta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
SUM-80 INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do res-pectivo adicional.
SUM-132 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002) Súmula A-41 
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
SUM-139 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação Juris-prudencial nº 102 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para to-dos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
SUM-191 ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este a-crescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. 
Histórico:
SUM-228 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (nova re-dação) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008 Súmula A-66 
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
SUM-248 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (manti-da) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
SUM-289 INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARE-LHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
SUM-293 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pe-dido de adicional de insalubridade.
S. 349 foi cancelada em maio de 2011
SÚMULA Nº 349. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO EM ATIVIDADE INSALUBRE, CELEBRADO POR ACORDO COLETIVO. VALIDADE. (cancelada) 
A validade de acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho (art. 7º, XIII, da CF/1988; art. 60 da CLT).
SUM-361 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. EXPOSI-ÇÃO INTERMITENTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de 20.09.1985, não estabeleceu nenhuma proporcionali-dade em relação ao seu pagamento.
SÚMULA Nº 364. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE. (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003); OJS
ANEXO II- artigo da profa. Benizete; imagens e filme
� MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. Ed. Atlas, 22ª.p. 622
� Op cit. P. 850
� BOMFIM, Volia.Direito do Trabalho. Ed. Impetus, 2ª. Ed. P. 844
� GARCIA. Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. Ed. Impetus. P. 624

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