AULA M ANEJO DA PASTAGEM 2011 [Modo de Compatibilidade]

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05/12/2011
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MANEJO DE 
Faculdades Integradas de 
Ourinhos-FIO
Faculdade de Medicina Veterinária
MANEJO DE 
PASTAGENS
Profa Dra Marcia Regina Coalho.
O QUE SIGNIFICA MANEJO ?
DEFINIÇÃO:
Manejo é a execução do processo produtivo,
mediante a administração racional dos recursos
disponíveis, para a elaboração de alimentos
superiores e matérias primas de origem animal.
RECURSOS DISPONÍVEIS
Básicos: são aqueles recursos necessários para que se possa
atingir certa produtividade.
Ex: Terra, Capital e Trabalho
Mecânicos: Todo o aparato mecânico existente numa
propriedade e necessário para atingir a produtividade que se
pretende.
Ex: Máquinas de esteira, Correntão, Grades, Arados,
Semeadoras, Colhedoras, Escarificador, Subsolador, etc....
Químicos: Seriam os produtos, insumos e medicamentos,
necessários para aumentar a produção. Ex: Calcário,
Fertilizantes, inseticidas, herbicidas,
fungicidas, etc...
Biológicos: São os recursos naturais que podem e devem
ser utilizados no sistema produtivo Ex: Vegetais: plantas
forrageiras e madeiras Animais: Categorias que envolvem:forrageiras e madeiras Animais: Categorias que envolvem:
Ruminantes e Não ruminantes
Intelectuais: Envolvem a capacidade, principalmente, sócio-
econômica do empresário rural, além de sua observação de
campo e conhecimentos técnicos
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Conhecimentos adicionais:
Clima: é importante saber o clima da região que se pretende
fazer a exploração agropecuária.
Topografia: é importante conhecer o relevo da propriedade Ex:
Ondulado, plano ou misto.
Solos: é importante conhecer se o solo é rico ou pobre argilosoSolos: é importante conhecer se o solo é rico ou pobre, argiloso
ou arenoso, profundo ou raso, etc....
Plantas Forrageiras: quais serão utilizadas em decorrência de
clima, topografia e solos e principalmente do tipo de exploração
a ser realizada.
Análise e considerações sobre as áreas de pasto formado:
Gado de corte: geralmente são áreas maiores
Gado de leite: geralmente são áreas menores
IMPORTANTE:
Animais em pastejo: Consomem, pisoteiam, defecam e
urinam sobre as plantas forrageiras
Manejo das Pastagens tem como objetivos:
-Maximizar o lucro do produtor, evitar riscos, estresses
desnecessários ao animal e manter o equilíbrio do
ecossistema (solo-planta-animal).
-Muitos são os fatores biológicos e econômicos que
controlam esse manejo, e seus efeitos modificam o
crescimento das espécies forrageiras, alterando,
conseqüentemente, a utilização das pastagens (GARDNER
e ALVIM, 1985).
MANEJO DAS PASTAGENS
OBJETIVO: MÁXIMA RESPOSTA
ECOSSISTEMA - DINÂMICO E COMPLEXO
CLIMA
SOLO
PLANTA
ANIMAL
MANEJO
CONCEITOS IMPORTANTES CONCEITOS IMPORTANTES
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` Forragem: Partes aéreas de uma população de plantas herbáceas,
que podem servir na alimentação dos animais em pastejo, ou
colhidas e fornecidas.
` Relvado: Comunidade de plantas.
` Dossel do Relvado: Parte aérea caracterizada pelo arranjo dos
seus componentes: perfilhos, folhas, caules e inflorescência
` Pastagem: Unidade de manejo de pastejo, fechada e
separada de outras áreas por cerca ou barreira. Contém
bebedouro e cocho para sal.
` Pasto: Forrageira que está disponível na
pastagem.
` Piquete: Área de pastejo correspondente a uma
subdivisão da pastagem, fechada e separada de
outras áreas.
` Pastejo: Ato de desfolhar a planta enraizada no campo,
realizada pelo ruminante. Para o animal envolve busca,
apreensão e ingestão.
MASSA VERDE:
- Medida do peso, após a retirada do material morto 
e senescente.
Material Morto
Massa Verde
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a) Folhas expandidas e fotossintetivamente 
ativas;
b) Folhas emergentes e não atingiram a 
capacidade fotossintética total;
) F lh ã i d d d c) Folhas que não emergiram - dependem de 
assimilados
d) Meristema apical
e) Gemas axilares 
RECUPERAÇÃO: DEPENDE
PONTOS DE CRESCIMENTO
E REGIÕES MERISTEMÁTICAS
Â
(Gomide et al.,1979; Vickery, 1981; Davies, 1988; Herling,1995)
RESERVAS ORGÂNICAS: 
BASE DO COLMO E 
SISTEMA RADICULAR 
FOLHAS REMANESCENTES
CORTE OU PASTEJO:
-Desfolhação é a remoção, por corte ou pastejo, das
partes aéreas de uma planta (colmo, folhas, flores e
sementes).
FREQÜÊNCIA DE CORTE OU PASTEJO:
-Refere -se ao intervalo de tempo entre os cortes ou 
pastejos sucessivos.
INTENSIDADE DE CORTE OU PASTEJO:
- A intensidade de corte ou pastejo é determinada pela
altura de corte ou pastejo da planta.
EPOCA DE CORTE OU PASTEJO:
- Relacionada ao estádio de desenvolvimento da planta 
forrageira e ou às condições de meio ambiente (estação 
do ano)
OFERTA DE FORRAGEM:
-Disponibilidade de forragem é a quantidade de forragem 
presente numa pastagem e que está disponível para o animal.
PRESSÃO DE PASTEJO:
- É a relação entre o número ou peso vivo dos animais em
pastejo e a quantidade de forragem disponível na
pastagem.
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CAPACIDADE DE SUPORTE:
- Diz respeito ao número de animais por unidade de área para 
 h P TEJO ÓTIMO
TAXA DE LOTAÇÃO:
- Número de animais de uma classe específica por unidade
de área, ou área por animal num período de tempo
que se tenha o PASTEJO ÓTIMO.
UNIDADE ANIMAL:
- Refere-se a equivalência em peso do animal
Zebuíno: 1 UA - 450 kg
Taurino: 1 UA - 500 kg
PERÍODO DE DESCANSO:
- Refere-se ao tempo de retirada dos animais de um 
pasto para deixá-lo em repouso sem a interferência da 
boca e da pata dos animais
PERÍODO DE OCUPAÇÃO:
- Refere-se ao tempo de permanência dos animais na 
área de pastagem.
boca e da pata dos animais
Superpastejo:
-É a situação em que há excesso de animais por
forragem produzida.
Subpastejo:
-É a situação em que há sobra de forragem
produzida.
a) Folhas expandidas e fotossintetivamente 
ativas;
b) Folhas emergentes e não atingiram a 
capacidade fotossintética total;
) F lh ã i d d d c) Folhas que não emergiram - dependem de 
assimilados
d) Meristema apical
e) Gemas axilares 
RECUPERAÇÃO: DEPENDE
PONTOS DE CRESCIMENTO
E REGIÕES MERISTEMÁTICAS
Â
(Gomide et al.,1979; Vickery, 1981; Davies, 1988; Herling,1995)
RESERVAS ORGÂNICAS: 
BASE DO COLMO E 
SISTEMA RADICULAR 
FOLHAS REMANESCENTES
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Capacidade de emitir folhas de meristemas
remanescentes
` Durante o pastejo, há um conflito de interesses
entre o animal e a planta:
` →O pasto precisa manter área foliar para
ti d f lh ã idcontinuar crescendo, e as folhas são consumidas
pelos animais.
` →Este conflito torna-se mais evidente em
pastagens mantidas sob lotação contínua.
` • DEFINIÇÃO: área da folha/área de solo (m2/m2)
` • IAF teto = máxima área foliar alcançada pela comunidade de
plantas por unidade de solo (100% da luz interceptada).
` • IAF crítico = valor no qual se tem a máxima taxa média de
crescimento (95% de interceptação)crescimento (95% de interceptação)
` • IAF ótimo = IAF onde se maximiza a taxa de crescimento cultural
(FS/respiração) – 90% da luz interceptada.
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MÉTODOS DE PASTEJOMÉTODOS DE PASTEJO
Objetivo:
- manejo da pastagem e de outras fontes de alimentos
para eficiente produção animal
- menor importância frente a utilização da quantidade
e qualidade forragem e a taxa de lotação 
Métodos: inúmeros
Cerca elétrica: revolucionou a implementação
- baixo custo, permite reduzir tamanho da pastagem e 
conservar o excedente
TIPOS GERAIS
Lotação contínua e variações da intermitente
(Ball et al., 1991; Matches e Burns, 1995).
Lotação contínua:
O pastejo continuo, é um sistema no qual os animais
permanecem em um mesmo piquete por uma
temporada, por um ano ou mesmo vários anos.t mpora a, por um ano ou m smo ár os anos.
Dentre os defeitos apontados para este método,
BARRETO (1976) destaca:a) seletividade de espécies e áreas;
b) distribuição irregular de excrementos
c) aumento de invasoras, quando praticado com muita
intensidade (degradação).
Lotação rotacionada:
O sistema de pastejo rotacionado: é feito subdividindo-se a 
área de pastagem em piquetes menores, de modo que cada 
piquete seja pastejado em seqüência, com numero de dias de 
uso e de descanso definido. 
-Para atingir este objetivo o técnico precisa manipular o 
período de descanso (PD) e o período de ocupação (PO) dos 
piquetes pelos animais. piquetes pelos animais. 
-
A formula seguinte é utilizada neste cálculo:
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Lotação rotacionada:
Figura 14. Vista dos piquetes de capim-
Mombaça manejados em lotação rotacionada 
(USP-Pirassununga/SP)
TEMPO DE OCUPAÇÃO:
* mínimo e máximo
*máximo: avaliação da forragem disponível - consumo da 
rebrota
 RR ÁRE NÃ P E D
Lotação rotacionada:
- CASO OCORRA ÁREAS NÃO PASTEJADAS:
* divisão ou aumento do número de divisões
* uso de condicionadores
* aumento do número de animais
* redução do tempo de ocupação
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TEMPO DE DESCANSO:
* recuperação da produção
*depende das condições ambientais
* condições do pastejo anterior
Lotação rotacionada:
* condições do pastejo anterior
* divisão ou aumento do número de divisões
* uso de condicionadores
* aumento do número de animais
* redução do tempo de ocupação
CONDICIONADOR DE PASTEJO:
* recurso adotado para desuniformidade de pastejo
C sist :
Lotação rotacionada:
Consiste em:
- distribuição de cocho de sal, sombra e bebedouros
- localização das cercas - facilitar o deslocamento
COCHOS E BEBEDOUROS
Lotação rotacionada:
Devem ser sem umidade excessiva, pasto degradado (pisoteio)
COCHOS E BEBEDOUROS
Lotação rotacionada:
Ingestão de água
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Creep grazing:
- Pequena abertura na cerca,passagem de bezerros ou
cordeiros 
- Área de forragem de melhor valor nutritivo
- Aumenta o ganho de peso e melhora condição corporal 
da mãe
- Baixo custo 
Creep grazing avançado:
- Pequena abertura na cerca - à frente do pastejo
- Permite aos bezerros ou cordeiros - forragem de 
melhor qualidade
Creep grazing avançado:
- Pequena abertura na cerca - à frente do pastejo
- Permite aos bezerros ou cordeiros - forragem de 
melhor qualidade
Pastejo diferido ou protelado:
- Vedação de piquete (s) no final daVedação de piquete (s) no final da 
estação de 
crescimento
- Acumular forragem para o período 
de escassez
- Piora a qualidade da forragem
- Diminui a necessidade de forragens 
conservadas
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Pastejo em faixa:
- Cerca elétrica - à frente e atrás da área
utilizada diariamente
- Não permite seletividade
- Utilizado na estação fria e com plantas
forrageiras de melhor qualidade
- Apresenta custos adicionais: bebedouro,
sombra e cochos de sal
Pastejo limite:
- Animais são mantidos em pastagens de baixa qualidade
- Acesso temporário em áreas com forragem de inverno
Pastejo zero:
- Corte mecânico e fornecimento no cocho
- Mais animais podem ser alimentados por unidade de área
- Menores perdas e seletividade da forragem
- Ganho animal individual é muitas vezes menor
- Custos com equipamentos são altos
- Problemas de compactação - drenagem deficiente
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` O número de piquetes a serem utilizados deve ser
cuidadosamente calculado, para que o investimento não
se torne antieconômico, ou proporcione retorno menor
que do que o investimento com fertilizantes para a
recuperação ou renovação da pastagem.
OBRIGADA 
PELA ATENÇÃO!